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domingo, 13 de setembro de 2009

A atual crise econômica está gerando uma diminuição do consumo nos Estados Unidos em todos os níveis. Contudo, parece não estar afetando gasto com a educação privada.


Mientras que el ahorro aumenta, junto con los despidos y el desempleo, los padres están aumentando su consumo en educación privada, como la manera más efectiva de lograr que sus hijos ingresen a las mejores universidades del país. Las escuelas privadas representan aproximadamente un 25 por ciento del total en Estados Unidos, más de 33.000 instituciones, que enrolan mas de 6 millones de estudiantes, un 11 por ciento del total. 

Y no son baratas. La matrícula promedio es de US$ 4.700 por año, y se espera que aumente entre un 2 y 4 por ciento debido a un incremento de la demanda en los próximos meses, a pesar de la caída general del ingreso en Estados Unidos. 

Además de una supuesta mayor calidad educativa, y muchas veces un ambiente más ordenado, los colegios privados en Estados Unidos ofrecen una ventaja comparativa en términos de acceso a las universidades más prestigiosas. Las escuelas privadas cultivan relaciones más estrechas con las oficinas de admisiones de las universidades, y entrenan a los alumnos más enfocadamente en las habilidades que necesitan para preparar sus complicadas solicitudes de ingreso a las casas de educación superior. 

Según un estudio publicado recientemente por el Centro Nacional para Estadísticas de la Educación, con sede en Washington, las escuelas privadas demandan más cursos de matemáticas, ciencias, idiomas y computación. Por ejemplo, señala el reporte, demandan 3,1 años de estudios de matemática, cuando la escuela pública sólo exige 2,7.

No es una sorpresa, entonces, que, en promedio, las evaluaciones educativas de las escuelas privadas sean mejores que las de las públicas, y que el estudiante de estas últimas tenga apenas la mitad de probabilidad de graduarse de la universidad en 4 años. 

¿Pero es justo este sistema? Muchos analistas en Estados Unidos consideran que no, y promueven que se ofrezca la oportunidad de acceso a colegios privados a todos los alumnos, continuando con el financiamiento público.

Esto es exactamente lo que esta haciendo el estado de Ohio. En 2006 el entonces gobernador, el republicano Bob Taft, lanzó el programa EdChoice, que permite a alumnos de bajos ingresos concurrir a escuelas privadas, o a la que sus padres elijan. A través de este programa, que fue ratificado por el actual gobernador, el demócrata Ted Strickland, más de 14.000 estudiantes de escuelas que el Departamento de Educación categorizó como de emergencia por sus malos resultados reciben becas de entre US$ 4.200 y 5.000 para cursar su ingreso en la escuela de su elección. 

La mayoría de los estudiantes proviene de las familias de menores recursos del estado, en promedio, de ingresos de entre US$ 16.000 y 30.000 al año, siendo la media de ingreso en Ohio de US$ 41.000.

Existen muchas críticas a este programa. Por un lado, docentes y administradores se quejan de que de esta manera los fondos públicos invertidos no van a las escuelas que más lo necesitan, sino a las privadas. Por otro lado, otros grupos sostienen que experiencias como éstas no son escalables a nivel estatal o nacional, y que los gobiernos no cuentan con suficientes recursos. 

Sin embargo, diversos estudios muestran que el programa está generando efectos positivos en Ohio, ofreciendo oportunidades de acceso a educación de calidad a familias que no la tendrían de otra manera, y dotando de mayor dinamismo al sistema en general, ya que aumenta la demanda de los padres a todas las escuelas. 

Que la escuela sea pública o privada no define la calidad de la educación, ni el futuro acceso de sus estudiantes, pero ciertamente una mayor diversidad de programas, de tipos de escuelas, y de acceso, contribuye a una mejor educación de los alumnos, en particular los que provienen de familias de menores ingresos. Para Ohio, darles una opción a estos padres es la mejor opción. 

Sánchez Zinny es economista argentino, vicepresidente de Dutko Worldwide (en Washington DC).
 http://bit.ly/LInU2

Presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros diz que a leitura descompromissada, prazerosa, é a chave para criar o hábito entre os jovens


Ponte para o hábito
Presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros diz que a leitura descompromissada, prazerosa, é a chave para criar o hábito entre os jovens
 
Eleita em maio de 2008 presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, Sonia Machado Jardim é vice-presidente de Operações do Grupo Editorial Record, conglomerado que agrega doze diferentes marcas editoriais. Como todos os representantes do setor, está preocupada com o destino do livro e do mercado editorial como um todo, para o qual ainda não vislumbra um modelo de negócios que conjugue circulação livre de títulos na internet e remuneração para o investimento das editoras.

De toda maneira, esta engenheira civil, mestre em administração de empresas, defende que os livros - os impressos - circulem livremente nas escolas e que o conhecimento formal não afaste o interesse dos jovens que querem ler por prazer. "A escola tem um poder irradiador." Leia a seguir a entrevista concedida ao editor Rubem Barros.
O Brasil tem um dos maiores planos governamentais de distribuição de livros, o Plano Nacional do Livro Didático. Como o Snel o avalia?
O Plano tem uma grande vantagem por ser uma política de Estado, e não de governo. Do ponto de vista das editoras, há a garantia de que é uma política consolidada, sem o risco de descontinuidade. Isso é muito bom, porque podemos saber o que vem pela frente e nos programarmos, pois o plano é plurianual.
O que a senhora acha de os apostilados passarem a ser objeto de avaliação do MEC?
 Hoje, os grupos educacionais acabam se transformando em editoras, que foi o que aconteceu com o Positivo. Há uma garantia de mercado, dependendo do tamanho do grupo, que viabiliza uma edição de livro. Percebo um movimento nessas empresas de tentar efetivamente transformar-se em editoras. A partir do momento em que eles têm o material testado, aprovado dentro de suas unidades, a tendência é irem para o mercado. Além de o livro ter benefícios fiscais garantidos que a apostila não tem.
As editoras, inclusive a Record, têm investido em coleções de livro de bolso. É uma boa opção para o público jovem? Existe um acervo voltado a esse público?
A adoção é facilitada quando se entra com livros de literatura com perfil adequado ao jovem a um preço mais competitivo. Não só para adoção pela escola, mas também para a leitura por prazer, sem obrigação. É uma linha de negócios em que não só a Record, mas outras editoras também estão entrando. Há alguns fenômenos interessantes, como o Diário de Anne Frank, da Record. Fizemos a edição pocket e isso alavancou a venda da edição comercial. A percepção que ficou foi a de que, pelo fato de termos a edição de bolso e um trabalho de divulgação em escolas, isso ajudou a venda da edição comercial. Não sei se os pais não encontraram a edição de bolso e compraram a normal, ou acharam que a normal era mais completa por ter um caderno de fotos que a de bolso não tem. O fato é que as duas se beneficiaram dessa iniciativa.
Há outros casos?
No caso de literatura, esse é o mais destacado. Fizemos uma série de outros títulos querendo aproveitar essa questão. Lançamos o Fogo morto, do José Lins do Rego, e as melhores crônicas e contos do Fernando Sabino visando atender esse público estudantil. Mas ainda é precoce.
O perfil  das obras que os jovem leem hoje é parecido com o de 30, 40 anos atrás?
Há duas questões distintas: questão da leitura para a escola e a da leitura por prazer. O grande desafio que a escola tem é fazer com que o jovem desperte para a leitura, se aproxime do livro. É importante fazer com que leiam os clássicos, mas o desafio maior é formar o hábito da leitura. É o primeiro passo, depois isso se aprimora. Nesse ponto, vejo um mérito enorme no Harry Potter, pois se criou uma voz corrente de que ler é uma coisa chata, de nerd, e a série mostrou que, ao contrário, ler pode ser muito legal, abre um universo novo. Esse fenômeno representado pelo Harry Potter e pelo Diário da princesa para as meninas é uma vitória, no sentido do despertar o prazer da leitura. A escola vai inserindo um refinamento na escolha. Um fenômeno que transpassa as gerações é O encontro marcado, do Fernando Sabino, que continua muito atual para os jovens.
As editoras têm investido na oferta de textos por meio de novas mídias? Qual sua avaliação do Kindle e similares?
Estamos observando uma tendência mundial. O livro digital é uma realidade. É preciso encontrar um modelo de negócio para sobreviver, o que no caso do Kindle existe. Acredito que ele vá ser muito prático para obras de referência, livros didáticos, obras em que a condição de ser portátil traz uma série de vantagens, ou seja, vai resolver o problema da mochila do aluno. Agora, até que ele se torne acessível financeiramente para um público maior, estamos observando a direção em que isso vai acontecer nos Estados Unidos. O que acontecer por lá, vai chegar aqui.
Mas nós temos uma dificuldade maior com relação à escala.
E também há a questão do combate à pirataria. Hoje, o que vemos na internet de arquivos digitais, de livros que não são de domínio público e que estão totalmente disponíveis para o acesso... O receio que temos é que isso se perpetue e acabe matando a indústria do mesmo jeito que aconteceu com a música. É preciso encontrar uma fórmula. A grande dificuldade que existe hoje é saber o que ler. O que está na lista dos mais vendidos é o óbvio. Além daquilo que já é muito divulgado, como é que se escolhe? Indo a livrarias, pesquisando. Se você parte do livro digital, como você vai tomar conhecimento disso? Os livros óbvios, os best-sellers, vão se dar bem, mas os outros que existem e que também formam um colchão no mercado é que não sei.
Mas será que essa informação não vai circular de forma diferente? Não é uma questão de hábitos geracionais? 
Não tenho dúvida de que o próprio hábito do livro de papel não está adquirido pelas crianças, que poderão acostumar-se ao livro digital. Mas o que acontece na música, que é diferente, é que o autor e o cantor têm uma outra fonte de remuneração, que é o show. Além disso, a música que você baixa é ouvida várias vezes, o que não acontece com o livro, que raramente é relido. Como é que esse autor sobreviverá neste cenário de conteúdo circulando livremente?  
A relação direta escritor-leitor pode empobrecer a oferta?
Hoje, o editor tem algumas outras funções nessa cadeia, não é meramente um impressor de livros. Tem desde uma função de formulador de coleções e ideias até a função de tornar pública uma obra, que passa pelo marketing, por posicionar o livro, saber fazer chegar ao leitor por meio de uma estratégia. Isso é que eu não sei como estaria contemplado.
Nesse cenário, o próprio marketing deverá mudar bastante. 
Iremos a reboque da experiência americana, onde há um mercado maduro. Nosso mercado ainda tem muito que aprender e que crescer.
Só com as duas edições recentes da pesquisa Retratos da Leitura passamos a ter uma visão mais concreta do leitor brasileiro. O Snel planeja outros estudos obre leitores e leitura?
Tradicionalmente, temos uma pesquisa da indústria editorial, feita pela Fipe, mas não é feita do ponto de vista do leitor, e sim da indústria, com número de exemplares vendidos, número de títulos etc. Dela, temos uma boa série histórica. A ideia, ao fazer a segunda edição da pesquisaRetratos, era de reeditá-la em um intervalo de mais três anos para aferirmos tendências. É uma pesquisa interessante por permitir ver o outro lado, o ponto de vista do leitor, o que o atrai.
Há alguma outra ação prevista, com algum recorte específico?
Ficamos meio indecisos se partiríamos para uma pesquisa por regiões, ou se bastava a pesquisa como feita. Conseguimos fazer algumas segmentações ali dentro, mas é uma pesquisa nacional. Neste primeiro momento, estamos analisando. Há demandas de pesquisas por cidades ou regiões, mas o Brasil é muito grande. Ficaria difícil atender a todas as demandas. A ideia por enquanto é fazer uma nova versão no começo de 2011.
Professores e mães são as pessoas com maior poder de influência sobre o que se lê no Brasil. Quais ações têm sido feitas junto a esses segmentos?
Além desses aspectos, o índice de leitura cresce em função de escolaridade e de renda. Houve um aumento espantoso de pessoas com nível universitário na população brasileira. Em 2000, de acordo com o Censo do IBGE, tínhamos 10 milhões de pessoas com o ensino superior concluído. Em 2006, eram mais de 15 milhões, um aumento de 50% em seis anos. Ou seja, temos outras mães que poderão funcionar como esse agente multiplicador da leitura. Em relação aos professores, um dado interessante nos foi passado pela secretária municipal do Rio de Janeiro, Cláudia Costin, que fez uma pesquisa junto aos docentes para entender o seu hábito de leitura. A informação a que se chegou é a de que 60% dos professores da rede municipal não têm o hábito de leitura. Como conseguir formar o interesse da leitura no aluno sem que se tenha esse hábito? Em decorrência disso, foi montado um programa de incentivo à leitura, com a constituição de uma biblioteca para o professor por meio da distribuição de alguns títulos. A secretaria montou uma lista de 10 títulos de autores nacionais e estrangeiros e os professores votaram. A secretaria comprou os quatro mais votados e distribuiu no mês de julho.
O Brasil tem uma rede de bibliotecas bastante precária e poucos bibliotecários, sobretudo nas escolas. O que fazer para mudar esse quadro?
O que vemos naqueles filmes americanos, em que a biblioteca é sempre o local bonito e agradável que serve de ponto de encontro para os alunos, não existe no Brasil. Aqui, é a pior sala, a mais escura, ou o lugar em que o aluno vai cumprir um castigo, destino do professor cansado ou desmotivado. É difícil reverter isso. A compra de acervos pelo MEC é um avanço. Mas, apesar de crescer, o Programa Nacional de Bibliotecas Escolares fica à mercê de cada governo, não se sabe se vai continuar. Sobre a questão da montagem e organização de acervo, o projeto Sala de Leitura, que a Record patrocina, traz um manual que ensina uma maneira de organizar que talvez não seja a melhor ou mais perfeita, mas é exequível. Há uma outra linha, que é levar o acervo para dentro da sala de aula, torná-lo disponível para que o aluno possa ter acesso a ele, levar para casa a qualquer momento, sem preocupação de controle.
Isso dá resultado?
Na última reunião do CCL foram relatadas duas experiências interessantes. Numa escola, colocaram uma estante móvel na entrada da escola, no local em que as mães esperavam os filhos, sem nenhum controle. Em muitos casos relatados no PNBE, os livros ficam trancados por medo de que sejam roubados ou estragados, e isso afasta o leitor. Nesse caso, as mães também estão pegando os livros. A segunda experiência foi a de deixar a sala de leitura ou biblioteca da escola aberta, mesmo nos dias e horários em que não há um profissional disponível. Há estados e municípios em que, por carência de recursos humanos, se retira o professor que deveria estar na biblioteca, deslocando-o para a sala de aula, e com isso a biblioteca fica fechada. Na primeira experiência, as pessoas que levaram os livros os trouxeram de volta. Até o pipoqueiro da escola pegou livros. Ou seja, a escola tem um poder irradiador.http://bit.ly/16SE6R

sábado, 12 de setembro de 2009

Escritor Antônio Olinto morre de falência múltipla dos órgãos




Morreu na madrugada deste sábado (12) o escritor Antônio Olinto. Segundo a Academia Brasileira de Letras, ele teve falência múltipla dos órgãos, e morreu em casa, por volta de 4h30, em Copacabana, na Zona Sul do Rio. O acadêmico tinha 90 anos.
O corpo do acadêmico será velado no Petit Trianon da ABL a partir das 10h, e às 16h será sepultado no mausoléu acadêmico, no Cemitério de São João Batista, em Botafogo, também na Zona Sul. Olinto, que foi casado com a escritora Zora Seljan, falecida no Rio em 2006, não teve filhos.
Sua obra abrange poesia, romance, ensaio, crítica literária e análise política.
O presidente da ABL, acadêmico Cícero Sandroni, determinou luto oficial por três dias. Na próxima quinta-feira (17), será realizada a sessão de saudade, ao final da qual o presidente declarará aberta a vaga de Olinto, assim como o prazo de 30 dias para o recebimento de candidaturas. Segundo o estatuto da ABL, haverá trinta dias para o registro dessas inscrições. Ao final desse tempo, a direção marcará a data para eleição do novo acadêmico.
“Este é um dia de profunda tristeza para a nossa casa. Perde o Brasil um de seus mais ilustres intelectuais, e a Academia um de seus mais atuantes membros”, declarou Cícero Sandroni.
Carreira
Olinto nasceu em Ubé, Minas Gerais, em 1919. O acadêmico estava na Academia Brasileira de Letras desde 1997.
Foi crítico literário de O Globo por 25 anos e colaborou em jornais de todo o Brasil e de Portugal. Em 1952, a convite do Departamento de Estado dos Estados Unidos, percorreu 36 estados norte-americanos fazendo conferências sobre cultura brasileira.
A Academia diz também que o poeta e ensaísta teve publicados na década de 50 quatro volumes de poesia e dois de crítica literária.
Olinto dirigiu e apresentou os primeiros programas literários de televisão no Brasil, na TV Tupi, e em seguida nas TVs Continental e Rio.
O escritor foi casado com a escritora e jornalista Zora Seljan. Quando Antonio Olinto foi crítico literário de O Globo, Zora assinava a crítica de teatro no mesmo jornal. Zora Seljan faleceu no Rio de Janeiro em 25 de abril de 2006.
Em 31 de julho de 1997 foi eleito para a ABL na Cadeira nº 8, sucedendo o escritor Antonio Callado. Foi eleito para o cargo de diretor-tesoureiro nas gestões de 1998-99 e 2000. Nos últimos anos, segundo a ABL, proferiu ainda conferências em seminários no Brasil e no exterior.
Quando o Jornal de Letras sendo Antonio Olinto o editor-chefe da nova fase. Em setembro, a Embaixada do Brasil na Romênia inaugurou em Bucareste a Biblioteca Antonio Olinto.
Em 2001 foi nomeado pelo então prefeito do Rio, César Maia, para o cargo de Diretor Geral do Departamento de Documentação e Informação Cultural, da Secretaria das Culturas.
Recebeu o Prêmio Machado de Assis, em 1994, pelo conjunto de obras, da Academia Brasileira de Letras.
Do G1 - Rio de Janeiro

    sexta-feira, 11 de setembro de 2009

    A experiência do cinema e do audiovisual brasileiro

    A experiência do cinema e do audiovisual brasileiro hoje


     
    A Universidade Anhembi Morumbi e o Mestrado em Comunicação convidam para o evento Encontros de Comunicação Contemporânea: I Simpósio de Estudos de Cinema e Audiovisual, entre os dias 16 e 18 de setembro.
    As mesas de debate reunirão importantes pesquisadores acadêmicos de São Paulo e de outros estados, assim como especialistas, críticos e realizadores, para debater A experiência do cinema e do audiovisual brasileiro hoje.
    Dentre os convidados, destacam-se as presenças de Jorge Furtado, diretor de filmes e de televisão; Paulo Morelli, realizador da O2 Filmes; e Inácio Araújo, crítico de cinema do jornal Folha de S. Paulo.
    Para conferir a programação completa, clique aqui.
    Inscreva-se gratuitamente e participe!
    Data: 16 a 18 de setembro
    Abertura: 16 de setembro, às 19h
    Local: Auditório Theatro Casa do Ator – Unidade 7
    Endereço: Rua Casa do Ator, 275 – Vila Olímpia

    Belo Horizonte tem novo evento, segundo os organizadores, para entrar no calendário cultural: o Salão Internacional de Humor Gráfico

    O iraniano Massoud Shojai Tabatabai, da revista Iran Cartoon, está em BH para o evento

    A partir de hoje, Belo Horizonte tem novo evento, segundo os organizadores, para entrar no calendário cultural: o Salão Internacional de Humor Gráfico, em cartaz até 18 de outubro, na Casa do Baile. A estreia traz exposições de artistas brasileiros e de outros países, mesas-redondas, projeção de vídeos, oficinas e ações visando estimular o surgimento de novos talentos. A mostra principal, cujos premiados serão anunciados às 20h, traz cerca de 150 obras – de artistas de várias nacionalidades – e tem como tema o lixo, desde o produzido cotidianamente até o espacial, passando pelo atômico, o eletrônico, o gasoso etc. O encontro, avisam os organizadores, supre lacuna significativa: Minas, com forte tradição na área, não tinha um salão dedicado ao humor.

    A primeira atividade paralela será lançada hoje, na abertura, com a presença de Ziraldo: é o prêmio escola, voltado a estudantes do ensino fundamental, matriculados em instituições de Minas, que terão até o dia 30 para enviar suas obras. O melhor trabalho e a escola do autor ganharão um computador. A primeira edição BH Humor recebeu mais de 1 mil trabalhos, de 46 países, inscritos nas categorias de cartum e caricatura. “Foi uma ótima ideia a escolha de tema que atinge o mundo todo e que, até hoje, não tinha sido abordado num salão de humor”, elogiou o iraniano Massoud Shojai Tabatabai, editor-chefe da revista Iran cartoon. “Cartuns, por serem linguagem compreensível em toda parte, podem ajudar na solução do problema”, acrescentou.

    “Vamos apresentar exposição com temática social relevante, que consegue mostrar que a sobrevivência da vida e do planeta está ameaçada por diversas formas de lixo”, conta o mineiro Lor, também chargista, que participou do júri de seleção. Ele elogia a qualidade do material, mas tem críticas à visão, de muitos trabalhos, do ser humano como intrinsecamente sujão – “É algo que vem do modo de vida que levamos,” diz. Conta que a onda do computador está passando e o desenho vem sendo recuperado, e saúda o prêmio escola: “É um apoio à educação, que é meta social importante e valoriza a escola, além de abrir espaço para alunos e novos talentos". Para ele, o salão de humor se soma a outros eventos internacionais da programação cultural da capital, consolidando o nome da cidade inclusive no setor turístico.

    HOMENAGEM Uma penca de nomes históricos do cartum mineiro está reunida na mostra veteranos. “É uma homenagem a quem nos inspirou a ser chargistas e a criar o salão”, explica Lute, que está à frente da organização. Ele está satisfeito com o andamento de todo o processo e explica que a proposta é tornar o evento anual. A única preocupação é com a falta de verba para um catálogo. “Mas estamos na luta”, afirma. “Trata-se de uma grande exposição, que até pelo caráter educativo do tema merecia uma publicação”, explica. A escolha do lixo como tema, ele conta, deve-se inclusive ao caráter internacional do evento, que cobrava proposta de alcance universal.

    BH Humor – Salão Internacional de Humor Gráfico de Belo Horizonte
    Abertura hoje, às 20h, na Casa do Baile, Av. Otacílio Negrão de Lima, 751, Pampulha, (31) 3277-7443. Aberto de terça-feira a domingo, das 9h às 19h. 
    Até 18 de outubro. Informações: www.bhhumor.com.

    Lula quer cultura mais acessível à população



    Tornar a cultura acessível à população é uma das metas de seu governo, disse nessa quinta-feira (10) o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao inaugurar o Centro Urbano de Cultura, Arte, Ciência e Esporte da capital cearense.
    “O povo não quer apenas comer, trabalhar. É preciso que a gente crie soluções para que as pessoas sintam-se bem onde vivem”, disse.
    No centro, serão realizadas apresentações teatrais e de cinema, com preferência para os filmes nacionais e produzidos na região. A iniciativa faz parte do Programa Mais Cultura, do governo federal.
    De acordo com a Presidência da República, mais de R$ 8 milhões serão aplicados para a instalação de mais dois espaços culturais em Fortaleza.
    Fonte: Agência Brasil
    E os outros estados presidente , onde ficam?
    Onde estão os cinemas e teatros de bairros?E o Transorte que leva aestes espaços?
    Paulo A C Vasconcelos