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terça-feira, 23 de março de 2010

Diversidade do Festival Nação Cultural une Nando Reis e caboclinhos em Goiana-PE



Do JC Online
Nando Reis é atração na Terra dos Caboclinhos neste sábado
Nando Reis é atração na Terra dos Caboclinhos neste sábado

Foi anunciada, nesta segunda-feira (22), a programação do Festival Pernambuco Nação Cultural da Mata Norte, que tem na cidade de Goiana o start para um evento que contemplará 11 municípios da Mata, Agreste e Sertão do Estado. Segundo a Fundarpe (Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco), o circuito valoriza não só as manifestações típicas de cada local, mas também o desenvolvimento sustentável e a economia.

A partir desta quarta-feira, a chamada Terra dos Caboclinhos abre as portas para sete dias de diversidade cultural: do tradicional Encontro de Caboclinhos a show pop com o cantor Nando Reis, a agenda contempla cortejos pelas ruas do centro, oficinas, Fórum Regional de Cultura e muitos shows em palcos pela cidade. Tudo com entrada franca.

Durante o festival, a cidade reinaugura seu Cine-teatro Polytheama, que passou dois anos fechado e abre as portas com programação de artes cênicas e de cinema. Foram R$ 2 milhões investidos nas obras do espaço, que passa a oferecer 220 lugares para o público, a partir do dia 26.


CONFIRA A PROGRAMAÇÃO:

»Quarta, 24

FÓRUM REGIONAL DE CULTURA DA MATA NORTE
A partir das 9h
Local: Sesi

»Quinta, 25

OFICINAS
Local: Faculdade Autarquia Municipal de Ensino Superior de Goiana

Oficinas Institucionais

- Gestão e Prestação de Contas – Pontos de Cultura
25 de março
9h às 12h e 14h às 17h

OFICINAS DE FORMAÇÃO CIDADÃ

- Cultura, Direito e Diversidade
25 de março
9h às 12h e 14h às 18h

OFICINAS DE LINGUAGEM

- Pífano
25, 26 e 29 de março
14h às 17h

-Mamulengo
25 a 30 de março
14h às 18h

- Papel Machê
25 a 30 de março
14h às 18h

PALCO PERNAMBUCO NAÇÃO CULTURAL

A partir das 20h

Local: Avenida Nunes Machado
Observa e Toca – Seletiva Mata Norte

»Sexta, 26

OFICINAS

Local: Faculdade Autarquia Municipal de Ensino Superior de Goiana

Oficinas Institucionais
- Birô Pontos de Cultura
9h às 12h e 14h às 17h

Oficina de Formação Cidadã
- Maracatus e Caboclinhos: estratégias de resistência e afirmação do povo negro em Pernambuco
19h às 21h

ENCONTRO REGIONAL DE COMUNICAÇÃO
14h30
Local: Sesi

PALCO PERNAMBUCO NAÇÃO CULTURAL

A partir das 20h
Local: Avenida Nunes Machado
Observa e Toca – Seletiva Mata Norte
Encerramento com show de Josildo Sá

TEATRO
20h
A Chegada da Prostituta no Céu

»Sábado, 27

CORTEJOS

A partir das 7h
Local: Concentração na entrada da cidade
Clube Carnavalesco Misto Lenhadores de Goiana
Filarmônica 28 de Junho
Orquestra de Frevo Revoltosa
Orquestra Popular da Mata Norte

A partir das 16h
Orquestra Euterpina Juvenil Nazareno (CapaBode)
Bloco Caravana Andaluza
Maracatu Carnavalesco Misto Leão Coroado
Maracatu Burras Vencedoras
Pretinhas do Congo de Goiana
Orquestra 22 de Novembro
Associação Musical Euterpina de Timbaúba

Programação do Cine-teatro Polytheama

CINEMA

18h (Classificação: livre)
Curtas-metragens:
- A Cambinda do Cumbe, de Luiz Hélio Barreto
- O Homem da Mata, de Antônio Carrilho
- Fuloresta do Samba, de Marcelo Pinheiro
- CINENAZA - Mais Cultura em Nazaré da Mata, de Cléber Amorim e Waston Ferreira
- O Rei do Coco, de João Marcelo Ferraz

19h30 (Classificação: 18 anos)
- Baixio das Bestas, de Claudio Assis

PALCO PERNAMBUCO NAÇÃO CULTURAL

A partir das 20h
Local: Avenida Nunes Machado
Banda Musical Saboeira
Família Salustiano e a Rabeca Encantada
Ticuqueiros
Nando Reis

»Domingo, 28

CORTEJOS

A partir das 16h
Local: Concentração na entrada da cidade
Maracatu Estrela Brilhante de Recife
Maracatu Leão Dourado
Maracatu Estrela da Tarde
Boi Jardim
Maracatu Leão Vencedor de Chã de Alegria
Maracatu Coração Nazareno
Cavalo Marinho Estrela Brilhante de Condado

PALCO PERNAMBUCO NAÇÃO CULTURAL

A partir das 17h
Local: Avenida Nunes Machado
Palavra Cantada
Sociedade Musical Curica
Sérgio Cassiano
Fim de Feira

TEATRO
17h
Guerreiros da Bagunça

CINEMA

17h (Classificação: livre)
Curtas:
- A Quase Tragédia de Mané, ou O Bode que ia Dando Bode
- A Revolta do Boêmio, de Elthon Taurino
- Coco de Yá, de Charles Wolf
- Maracatu Maracatus, de Marcelo Gomes
- Olé Laurinda, o canto das raspadeiras de mandioca, Everaldo Costa Santana

20h (Classificação: 18 anos)
- Amigos de Risco, de Daniel Bandeira

»Segunda, 29

OFICINAS

Local: Faculdade Autarquia Municipal de Ensino Superior de Goiana

Oficinas Institucionais

- Educação Patrimonial
29 de março
9h às 12h e 14h às 18h

- Elaboração de Projetos
29 e 30 de março
9h às 12h e 14h às 18h

Oficina Formação Cidadã
- Quilombolas Catucá
14h às 17h

PROGRAMAÇÃO DO CINE-TEATRO POLYTHEAMA
Oficina
- Indústrias Criativas
19h às 21h

PALCO PERNAMBUCO NAÇÃO CULTURAL

A partir das 20h
Local: Avenida Nunes Machado
Desafio de Cantadores

»Terça, 30

Oficinas Institucionais

- Elaboração de Projetos
29 e 30 de março
9h às 12h e 14h às 18h

- Funcultura
30 de março
14h às 18h

A partir das 17h
Local: Concentração na entrada da cidade
Encontro de Caboclinhos

Oficinas de formação cidadã
- Heroínas de Tejucupapo
30 de março
19h às 21h

- A Dinâmica da Interculturalidade Popular
30 de março
19h às 21h
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PEC do Trabalho Escravo pode continuar "esquecida" na Câmara

BY REPÓRTER BRASIL

À espera de votação no Plenário há quase 6 anos (após aprovação em 1º turno em 2004), a emenda que prevê o confisco de terras de escravagistas corre sério risco de "perecer" engavetada por mais uma legislatura

Por Rodrigo Rocha e Maurício Hashizume

A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 438/2001, que prevê a expropriação da terra em que ficar comprovada a exploração de trabalho escravo e tem apoio de um abaixo-assinado com mais de 168 mil adesões, se tornou quase um sinônimo do combate à escravidão contemporânea.

À espera de votação no Plenário da Câmara dos Deputados há quase seis anos (após aprovação em primeiro turno em agosto de 2004), a PEC do Trabalho Escravo corre sério risco de "perecer" engavetada por mais uma legislatura caso não seja "ressuscitada" pelas lideranças da Casa até 5 de abril, quando se encerra o prazo acordado até aqui para a escolha (ou descarte completo) de emendas que ainda poderão ser apreciadas em 2010.

Como a definição da agenda de votações está a cargo do Colégio de Líderes, a Repórter Brasil entrou em contato com as principais lideranças na Câmara Federal e com a presidência da Casa legislativa para aferir as chances reais de desbloqueio do andamento da PEC 438/2001.

No ano passado, o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), chegou a anunciar planos para colocar a PEC do Trabalho Escravo em votação. Desta vez, porém, ele prefere a cautela absoluta. Por meio de sua assessoria de imprensa, declarou apenas que decidiu não se manifestar porque essa decisão deverá ser tomada pelo Colégio de Líderes e que, por esse motivo, não emitirá opinião sobre o mérito de PEC alguma antes que isso ocorra.

Outras 62 PECs também aguardam votação pelo pleno. A assessoria de imprensa da Presidência da Câmara reitera ainda que são votadas, em média, três PECs por ano. Estima-se que, se a opção pelas votações prevalecer, serão priorizadas no máximo quatro emendas para 2010.

Líder do governo, Cândido Vacarezza (PT-SP) vem se posicionando contra a votação de PECs em ano eleitoral. À imprensa, ressalvou, contudo, que o governo tende a apoiar a apreciação da PEC do Trabalho Escravo, vez que a mesma já foi votada em primeiro turno. Ocorre que, diante do alvoroço generalizado da Copa do Mundo de futebol em junho, as probabilidades de votação de emendas - que exigem ao menos 308 votos (3/5 do total de 513) favoráveis para aprovação - caem substancialmente.

Já o discurso de Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), líder do bloco PMDB/PTC, dá a medida do real interesse pelo tema na maior bancada (91 deputados). A assessoria do parlamentar informou à reportagem que a PEC 438/2001 não está na pauta de discussão no momento. A matéria só fará parte do rol de pedidos do PMDB junto ao Colégio de Líderes, continua a assessoria, caso a maioria dos membros da bancada decida votar a favor da mesma. Essa súbita preferência, quando matérias mais "populares" - como a emenda dos donos de cartórios e a do aumento para policiais civis e militares - seguem pendentes, dificilmente deve se concretizar.

"A PEC do Trabalho Escravo é um compromisso da bancada do PT. Mas, pragmaticamente, acho bem difícil que a emensa seja votada ainda este ano", coloca Fernando Ferro (PT-PE), atual líder da bancada petista (77 integrantes). De acordo com ele, a última vez que a possibilidade de votação da proposta em plenário foi aventada no Colégio de Líderes se deu em meados de 2009. "Mais recentemente, sequer foi discutida", complementa.

Fernando Ferro atribui a estagnação da PEC em questão diretamente à resistência "muito forte" da bancada ruralista, pautada pelos interesses dos proprietários rurais. Daniel Almeida (PCdoB-BA), que lidera o bloco PSB/PCdoB/PMN/PRB (50 deputados) no Congresso Nacional, também aponta a emenda que intensifica a punição contra quem explora trabalho escravo como prioridade, pois "mexer no patrimônio é sempre eficiente no Brasil". Para o congressista, os ruralistas "relutam em admitir que existem práticas incompatíveis com a legislação nas fazendas brasileiras".

A resposta mais surpreendente encaminhada à Repórter Brasil foi a de João Almeida (PSDB-BA), líder de 57 políticas e políticos tucanos. Perguntado sobre a PEC do Trabalho Escravo, o congressista admitiu que "desconhece" a proposta, até porque, conforme a sua assessoria, a emenda não foi colocada em debate nas reuniões de lideranças das quais participou.

Eleito pela quinta vez seguida como deputado federal, João Almeida é geólogo e ocupa uma das cadeiras da Casa desde 1991. O desconhecimento acerca da PEC surpreende por dois motivos. Nos últimos anos, fiscalizações têm recorrentemente libertado trabalhadores em fazendas na Bahia, que também assiste à migração e ao aliciamento de muita mão de obra para outras regiões. E em 2004, o líder do PSDB fez parte, como suplente, da comissão especial que tratou justamente da PEC 438/2001.

A assessoria de Paulo Bornhausen (DEM-SC), que lidera 55 deputados do partido, afirma que o tema ainda não foi avaliado, pois a PEC do Trabalho Escravo ainda não entrou em pauta de votação. Somente quando isso acontecer, a proposta deve passar por análise técnica da liderança do partido. Ainda segundo a assessoria, o DEM - que abriga contingente significativo de ruralistas - costuma priorizar as pautas de autoria de sua bancada.

Há na oposição, entretanto, quem veja pessoalmente a PEC com bons olhos. Gustavo Fruet (PSDB-PR), que assumiu a liderança da minoria na semana passada, declarou apoiar a matéria, como parlamentar. Na condição de líder, ele ainda averiguará o andamento das negociações acerca da escolha do que poderá ou não ser submetido à votação no Plenário, mas tem frisado que prefere as propostas direcionadas ao interesse geral da sociedade.

Gustavo Fruet, aliás, faz parte da Frente Parlamentar Mista pela Erradicação do Trabalho Escravo, que foi registrada oficialmente no último dia 10 de março e tem atualmente 195 membros da Câmara dos Deputados e 55 integrantes do Senado Federal. Um dos principais objetivos da articulação consiste na aprovação da PEC do Trabalho Escravo - classificada pelo senador José Nery (PSOL-PA), presidente da Frente Parlamentar, como "segunda Lei Áurea".

A aprovação da PEC 438/2001 aparece como uma das metas de curto prazo do I Plano Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo, lançado em 2003, e consta novamente como meta de curto prazo do II Plano Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo, de 2008.

A matéria já passou pelo Senado em 2003. Se for aprovada em segundo turno pela Câmara, a emenda retornará ao Senado por causa das modificações promovidas pelos deputados. A primeira proposição de confisco de terras dos escravagistas é de autoria do deputado Paulo Rocha (PT-PA) e foi apresentada originalmente em 1995, há 15 anos. Ela foi apensada à PEC 438/2001, do senador Ademir Andrade (PSB-PA).

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segunda-feira, 22 de março de 2010

Exploração dos meios digitais na Educação

by INTEWRDIDÁTICA

A importância da reforma dos sistemas educativos é apontada pelas organizações internacionais como uma prioridade na preparação dos cidadãos para a sociedade pós-moderna. Especialistas brasileiros e do exterior estarão no Seminário de Tecnologia da Interdidática.



Vinda de Portugal, a professora doutora Maria João Gomes tratará dos Portifólios Digitais: das Aprendizegens dos Alunos ao Desenvolvimento Profissional dos Professores. No contexto educacional e escolar, os portifólios podem ser utilizados com focos diferenciados: centrados na escola, assumindo-se como meio de apresentação e publicitação da própria escola,; centrados nos alunos, constituindo-se como estratégia de promoção de aprendizagens e/ou de avaliação; e centrados nos professores, constituindo-se como instrumento/processo de desenvolvimento profissional e/ou de avaliação de desempenho.

Será discutido o potencial dos portifólios, particularmente dos digitais, considerando os três focos de análise referidos e reportando-nos a contextos e situações concretas de exploração dos mesmos.

Doutora em Educação, na especialidade de Tecnologia Educativa, Maria João Gomes é Professora e Diretora-Adjunta do Departamento de Estudos Curriculares e Tecnologia Educativa do Instituto de Educação da Universidade do Minho, em Portugal. Tem lecionado no âmbito de diversos cursos de graduação e pós-graduação, nomeadamente as unidades curriculares de “Educação e Tecnologias Multimídia” e “Ensino a Distância e E-Learning”. Autora de mais de sessenta textos na área das tecnologias da informação e comunicação na educação, entre livros, artigos e comunicações em eventos científicos. Atualmente é Diretora da Revista Eletrônica “Educação, Formação & Tecnologias” e membro do conselho de redação da “Revista Portuguesa de Educação”.

domingo, 21 de março de 2010

Por la economía, el arte contemporáneo en la Argentina aún es frágil"


ENTREVISTA ROBERT STORR DECANO DE ARTES DE LA UNIVERSIDAD DE YAL
by REVIST A`N EL CLARIN AR
"








Según el experto estadounidense, el mundo del arte ahora le presta atención a Latinoamérica.
Por: Mercedes Pérez Bergliaffa
ESPECIAL PARA CLARIN
STORR. "El arte hace dos cosas: cristaliza pensamientos y también crea algo nuevo en el mundo."
De ojos claros y mirada oculta, dueño de una enorme estatura, el prestigioso curador Robert Storr engaña: en persona, parece cualquier cosa menos poderoso. Y esto, en el mundo del arte, es señal de inteligencia. Nadie imaginaría, al verlo pasar, que este señor de unos cincuenta y pico de años, de hablar tranquilo y humor calmo, fue el primer norteamericano en dirigir la Bienal de Arte de Venecia, la más prestigiosa del mundo. Y que estuvo situado en el "ránking" del arte (sí, en el arte contemporáneo también hay "top 5") como una de las diez personas más influyentes del mundo.

Luego de pasar una semana en la Argentina invitado por la sede local de la Universidad de Yale (institución donde enseña) y a sólo horas de volver a sus pagos, Storr se entrevistó con Clarín al final de un día ajetreado en el que dictó, al hilo, dos largas conferencias, una en el MALBA y otra en el Museo Nacional de Bellas Artes.

¿Qué es lo que tiene el arte que lo hace tan interesante para usted?

Creo que el arte hace dos cosas: en primer término, cristaliza pensamientos. Es un lugar en el que los pensamientos comienzan a tener forma. Y también crea algo nuevo en el mundo, algo que nunca jamás ha sido visto antes, que nunca jamás antes existió.

¿Dónde encuentra, en el mundo del arte, los mayores prejuicios?

La mayoría, en el mundo académico, más que en la producción de un trabajo curatorial y de exhibición. Pero tanto en un mundo como en el otro hay prejuicios. Y también hay mentiras. Esto pasa porque el arte está conectado con el poder y con el dinero. Y por supuesto que hay gente que miente para poder acceder a algo de eso.

Es la tercera vez que nos visita. ¿Por qué viajó anteriormente?

Vine a principios de los 90 con una beca de la Fundación Antorchas, a conocer el país y su panorama artístico. Y en 2006, a propósito de la Bienal de Venecia que me tocó dirigir (la de 2007). Ese año estuve dos semanas en Argentina, hablando con Guillermo Kuitca (quien fue "el" artista argentino invitado oficialmente a participar de la Bienal). También vi muchos trabajos de artistas que me gustaron, pero no tenía suficiente espacio en Venecia para exhibirlos. Ahora estoy recordando lo que vi y conocí y guardándolo para una futura exhibición.

Ahora estuvo visitando Rosario. ¿Por qué eligió ir a esa ciudad?

Fui para que la artista Graciela Carnevale me hablara sobre "Tucumán arde".

¿Cómo ve el arte contemporáneo local?

Creo que, en algunas áreas, el arte contemporáneo aquí es todavía una estructura frágil, debido a la economía del país y todo lo que se relaciona con ella. Aunque también hay instituciones que hacen acciones fuertes y que están establecidas hace mucho tiempo. Por ejemplo, el Museo Nacional de Bellas Artes. El MALBA también es fantástico. Y los proyectos que se hicieron con las becas Kuitca fueron fuertes en su momento, porque ayudaron al nuevo arte y a los artistas que estaban por venir al sistema. Sé que la comunidad internacional, desde hace un par de décadas, sigue de cerca lo que pasa en Latinoamérica respecto del arte, específicamente en Argentina, Brasil, Venezuela, Uruguay y Chile. Estos son países-claves y hay mucha atención puesta en el arte que se produce. Por eso, cualquier cosa que ocurra aquí de ahora en más no va a ocurrir en una aislamiento tan grande. En síntesis, creo que Argentina es un lugar donde poner el ojo y considerar. Hay mucha historia y muchas cosas buenas, pero creo que en el arte, las piezas todavía no se ensamblaron, no se juntaron. Ahora es el momento, el punto donde podrían y deberían hacerlo. Pero, ya sabe, quizás yo esté equivocado, dado que soy extranjero.

Tamañ

sexta-feira, 19 de março de 2010

Luta por legitimação

Quase sete anos depois da edição da lei que torna obrigatórios os conteúdos de história e cultura africanas e afro-brasileiras, os negros continuam lutando pelo reconhecimento de suas contribuições culturais e por aceitação no espaço escolar

Rachel Cardoso



O Supremo Tribunal Federal será palco, no primeiro semestre deste ano, de debates sobre as cotas raciais em universidades - divisor de opiniões sobre a chaga do racismo no país. O fato de o tema ter chegado a tal instância é um indício de sua efervescência na sociedade. É a primeira vez na história nacional que o assunto marca presença na mais alta corte federal. Mas chega com atraso de pelo menos duas décadas em relação a países de passado igualmente escravista, como os Estados Unidos, onde uma agenda pós-racial, em que a educação tem papel de destaque na promoção da igualdade social, desaguou na eleição do primeiro presidente negro do país, o democrata Barack Obama. Por aqui, o martelo da Corte pode funcionar como um divisor de águas para as políticas públicas na medida em que poderá significar a admissão do racismo e constituir-se no primeiro passo para o reconhecimento dos prejuízos que ele produz, além de afirmar a constitucionalidade ou não das medidas de ações afirmativas.

É nesse cenário que aparece hoje a questão da inserção social do negro, quadro que ganha contornos próprios no ambiente escolar, espaço ora de ratificação de preconceitos, ora de inflexão de costumes e visões. Trata-se de uma situação complexa, cujas raízes estão diretamente relacionadas a uma cultura da ignorância. De modo geral, faltam conhecimento, referência e memória à população em geral, dentro e fora da sala de aula. "Percebemos muitas atrocidades no contato diário com os professores que nos visitam", diz a coordenadora do Núcleo de Educação do Museu AfroBrasil, Renata Felinto. "Muitos educadores tratam as leis que incluem a história afro-brasileira no currículo escolar como modismo. Em função disso, quase nada mudou."
Ainda está presente no imaginário coletivo a imagem do homem negro como indolente, mas ao mesmo tempo mais forte do que os outros, o que teria sido a causa de sua escolha para a escravidão. Confundido com a malandragem no passado, está associado à criminalidade nos dias de hoje, avalia a educadora. "No cotidiano, o senso comum é que o negro é sempre um suspeito em potencial. As mulheres, por sua vez, são vistas como úteis para prestar serviços domésticos como babás, empregadas e cozinheiras, feias, porque fora do padrão de beleza branco", lembra Renata.

Não há percepção coletiva de que o histórico de falta de oportunidades leva ao reforço do estigma. O que explica em parte a ideologia do branqueamento. Vide o caso do escritor Machado de Assis, que, mulato, perdeu, para alguns, contato com seu universo de origem. "Quanto mais erudito menos negro", explica Renata. "Símbolos como a capoeira, a feijoada, o carnaval, o samba e até as mulatas são destacados como diferenciais da cultura brasileira no exterior, mas internamente ninguém assume a própria origem e o que se exalta é sempre a ascendência europeia."

Até quando o assunto é samba há polêmica. É consensual a importância do negro e de seu universo festivo e religioso na formação daquela que viria a ser considerada a música símbolo do país. Nessa linha, o samba é visto como um movimento de continuidade e afirmação dos valores culturais negros, uma cultura não oficial e alternativa, que seria uma forma de resistência cultural ao modo de produção dominante da sociedade do início do século 20. Mas há quem lembre a expropriação cultural do negro, exemplificada na estratégia da sociedade branca dominante, que enfraqueceu o caráter étnico das associações carnavalescas dos negros e do próprio samba como gênero musical, impedindo que se tornassem elementos de construção de uma consciência negra. Como aponta o historiador Marcos Napolitano em A síncope das ideias (Perseu Abramo, 2007), o samba foi objeto de disputa simbólica assim que se constituiu como fenômeno da indústria cultural, ainda nos anos 30 do século passado. De um lado, o governo Vargas buscando apropriar-se dos símbolos populares e associá-los ao trabalho; de outro, os sambistas que transitavam nas margens do sistema e cantavam a vida boêmia....leia mais-MATÉRIA INTEIRA = clicando no título-UOL-

quinta-feira, 18 de março de 2010

Conteúdo digital é tema de palestra PublishNews





Produção de conteúdo digital é tema de palestra
PublishNews é um dos convidados do evento organizado pelo curso de
Produção Editorial da Anhembi Morumbi

Lançamentos
PublishNews - 18/03/2010 - Redação


Neste sábado (20), o curso de Produção Editorial da Universidade Anhembi Morumbi promove, em São Paulo, o debate sobre a produção de conteúdo digital, interativo e personalizado já como uma realidade no mercado editorial. Realizado em parceria com a SBS Internacional, o evento é aberto ao público e acontece no Campus Vila Olímpia (Rua Casa do Ator, 275 - Sala 611 – mezanino - São Paulo/SP), das 10 às 12 h. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo e-mail rosolino@anhembi.br. Para a coordenadora do curso, Maria José Rosolino, o desafio apresentado aos editores e profissionais na produção de conteúdo dentro deste contexto está em repensar a sua forma de atuação em novos meios como as mídias sociais e os e-books e traduzir o conteúdo para uma linguagem mais adequada. O PublishNews estará por lá representado por Ricardo Costa. Além dele, participam: Susanna Florissi, Ednei Procópio, Silvia Abolafio e Claudio Noronha Filho.

Conheça os debatedores:
Susanna Florissi, licenciada em Vernáculo e Francês pela Universidade Católica de Pernambuco, com pós-graduação em Teoria da Literatura na PUC de Campinas. Proprietária da Torre de Babel Idiomas, sócia da Editora Galpão e diretora da SBS Internacional e da Hub Editorial;

Ednei Procópio, membro da Comissão do Livro Digital da Câmara Brasileira do Livro (CBL) e há dez anos especialista em livros eletrônicos. É editor e sócio-fundados da Giz Editorial, selo paulistano que publicou mais de 180 livros em versão impressa e eletrônica;

Silvia Abolafio, designer formada pela Fundação Armando Álvares Penteado, proprietária da Cia. De Desenho Multimeios, empresa especializada em comunicação, web, projeto gráfico de livros para grandes editoras. Criadora da revista digital O Q Design e da Revista Siriguela;

Ricardo Costa, formado em análise de sistemas, foi produtor de legendagem e dublagem da HBO e também gerenciou o departamento editorial e marketing do canal. Editor do Publishnews, também é agitador cultural e organizador de eventos internacionais;

Claudio Noronha Filho, membro do PMI Chapter São Paulo e bacharel em Ciência da Computação pela Unip (SP). Trabalha há 15 anos com Tecnologia da Informação, atuando em projetos de desenvolvimento da área junto às organizações no Brasil, Índia e Estados Unidos como SBS, FIA/USP, SERT-SP, GRUPO IBOPE, entre outra

quarta-feira, 17 de março de 2010

Documentários nacionais sobre os anos 1960 e 70 abrem o É Tudo Verdade em SP e no Rio


estadão








Documentários nacionais sobre os anos 1960 e 70 abrem o É Tudo Verdade em SP e no Rio
Da Redação

Documentário ''Uma Noite em 67" resgata a final do Festival da Música Popular exibido pela TV Record em outubro de 1967
TRAILER DE "UMA NOITE EM 67"
O Festival É Tudo Verdade divulgou nesta quarta-feira (17) os títulos que abrem a programação. Os escolhidos são "Uma Noite em 67", de Renato Terra e Ricardo Calil, que estreia em São Paulo em sessão fechada no dia oito de abril, e "Segredos da Tribo", de José Padilha, exibido no Rio. Ambas as produções transitam em momentos das décadas de 1960 e 1970. Enquanto a primeira resgata a final do Festival da Música Popular exibido pela TV Record em outubro de 1967, a segunda aborda a atuação de antropólogos que pesquisaram a cultura da tribo dos ianomâmis na Venezuela, entre os anos 60 e 70.

A 15ª edição do Festival Internacional de Documentários É Tudo Verdade, sob direção de Amir Labaki, acontece de oito a 18 de abril em SP e de nove a 18 de abril no Rio. As sessões são gratuitas em todas as salas de cinema participantes do festival. Veja aqui alguns dos filmes da programação já divulgados.