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sábado, 1 de maio de 2010

Campina Grande, a cidade dos inventores

Borborema cria produtos úteis e exporta para o resto do país

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Ronaldo Pedro (foto), da empresa Mastec Informática, e Joaquim Neto são inventores do aterramento sem fio Foto: Xico Morais/DB/D.A Press

O campinense Joaquim Neto é um bom exemplo da capacidade das pessoas em transformar elementos naturais em instrumentos úteis para a humanidade. Na década de 80, ele inventou o bloqueador para telefone fixo. O invento fez bastante sucesso na época e só foi superado pelo avanço tecnológico. Também foi ele quem criou as capinhas para CD em TNT, com a qual os paraibanos já estão totalmente familiarizados. Elas protegem os CDs contra arranhões e rendem a seu inventor uma renda em torno de R$ 2 mil por mês. O invento, simples, mas extremamente útil, tem uma produção diária de 500 unidades e é comercializado em outros estados brasileiros. Ele é um dos inventores que fazem de Campina Grande um celeiro criação de produtos para o resto do país.

Um dos inventos que mais orgulha Joaquim é o aterramento eletrônico, que ele desenvolveu juntamente com Ronaldo Pedro, da empresa Mastec Informática. Trata-se de uma peça, como um adaptador, que substitui o fio terra para computadores.

Segundo Joaquim, o aterramento eletrônico é mais barato e mais prático que o fio terra, mas tem a mesma eficiência. "Ele evita todo o trabalho de instalação de fios nas residências e escritórios, que eleva os custos, inclusive, da mão de obra de instalação, e protege o equipamento contra danos por problemas elétricos, fazendo a correta polarização dos equipamentos que precisam da funcionalidade do fio terra", explica.

Essa tecnologia, totalmente campinense, já está sendo usada em praticamente todo o país e outra vantagem dela é a possibilidade de usar a peça em vários pontos de um ambiente, já que o adaptador é portátil. "Usando o fio terra, ele fica fixo no ponto onde foi instalado e para usar o computador é necessário plugar o equipamento nesse ponto fixo. Já o aterramento eletrônico permite que o computador seja ligado em qualquer outra tomada do ambiente, utilizando o adaptador, porque a peça é que vai fazer todo o trabalho como se fosse um fio terra", ressalta Ronaldo Pedro.

As universidades também são um berço de inventores. A Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), por exemplo, se destaca nesse cenário. Da instituição já surgiram criações como a máquina para reciclar cartuchos jato de tinta, de autoria de Luciano Piquet; o taxímetro eletrônico digital, patenteado pela professora Fátima Vieira; o display monociclo móvel, de Marconi Coutinho de Oliveira.

Outra criação oriunda da universidade que já ganhou destaque em concursos de inovações foi a mesa portátil para notebook, de autoria da professora Luize Brasilino, em parceria com os professores Herbert Rocha e Itamar Ferreira. A criação, já patenteada, em breve entrará em fase de negociação para produção em série. O invento proporciona mais conforto para o usuário do laptop, melhor ângulo de visibilidade, evita dores lombares, facilita a digitação e é de fácil manuseio.

Segundo Eudes Fernandes, responsável pelo setor de patentes da UFCG, a importância das invenções está nos conhecimentos adquiridos pela sociedade e na forma como uma criação pode facilitar a vida das pessoas. Para ele, a partir de um invento o cotidiano das pessoas pode ser modificado para melhor, desde os aspectos estruturais até as questões de saúde.

Em Campina Grande, existem cerca de 50 inventores detentores de criações industriais. Viver exclusivamente das invenções ainda é um sonho, como explica Eudes Fernandes. "Aqui na cidade, a exemplo do que acontece em todo o Brasil, não há a cultura de proteger as criações. Isso impede que o inventor se dedique somente a pensar novas criações, exceto quando se consegue criar algo de forte apelo popular, o que garante algum retorno financeiro mais significativo", diz.

Fonte: www.diariodaborborema.com.br

segunda-feira, 26 de abril de 2010

GENTILEZA É BOM

GENTILEZA É BOM, FAZ BEM E NOS AJUDA A VIVER; SEJA GENTIL PARA TERMOS UMA VIDA MELHOR

domingo, 25 de abril de 2010

LIVROS DE MENTIRAS -TECLE AQUI E VEJA FONTE E FOLHEI O LIVRO

Excelente trabajo. Solidos, fuertes poemas,con la carasterítica tristeza endémica'que suele impregnar la poesía de Montealegre --- sabemos que los niños piden pan por la calle, todavía; pero cuando recogido en poema de Montealegre la injusticia pasada por cedazo de tristeza no es alegoría de discurso, sino simple y directo desamparo sin vuelta ni nostalgias, alli, peresente, implacable, el sentimieento puro, allí en la página dejánd(nos) demudados. Dolor demudado, presencia que abunda en ausencia y soledad.Pantalla blanca y negra, ceja rota, penas afincadas para siempre en la memoria. Precioso formato que resulta completamente acorde, poema en blanco y negro de la página que se da vuelta, pantalla en pantalla. Excelente trabajo, de Montealegre y de los editores y productores. Felicitaciones.

sábado, 24 de abril de 2010

Cine PE: Pernambucanos em lugar de honra BU jc on line pe

Cine PE: Pernambucanos em lugar de honra
Publicado em 24.04.2010, às 09h34

Ernesto Barros
ebarros@jc.com.br
Símbolo de uma era em que o cinema reinava absoluto como a melhor diversão, o cine São Luiz volta aos seus dias de glória para abrigar neste fim de semana a IIIª Mostra Pernambuco de Curtas e Longas-metragens, que marca oficialmente a abertura do 14º Cine PE Festival do Audiovisual. Neste sábado e domingo (24 e 25), desfilarão pela tela do São Luiz quinze curtas e três longas da produção audiovisual recente do Estado.

Como a majestosa sala da Rua da Aurora sediou a primeira edição do Cine PE, em março de 1997, os organizadores do festival, o casal Alfredo e Sandra Bertini, estão muito satisfeitos com a volta ao São Luiz. “A gente se emociona muito em ter novamente a oportunidade de retornar a este patrimônio de Pernambuco, para mostrar o que está sendo feito aqui. A competição está a cada dia mais acirrada e a Mostra PE vai exibir filmes tão bons quanto os que estão em competição a partir de segunda no Centro de Convenções”, explicou Sandra.

Nos seus dois primeiros anos, os cineastas pernambucanos não viam com bons olhos a participação na Mostra PE, já que ela era composta pelos filmes que ficaram de fora da competição. Hoje, a relação mudou e quase não há mais protestos. Inclusive, sem ser necessariamente um cala-boca, uma competição com direito a premiação em dinheiro não pode deixar de ser considerada. Para este ano, segundo Alfredo Bertini, a Assembleia Legislativa de Pernambuco confirmou premiações no valor de R$ 10 mil para o melhor longa-metragem e R$ 5 mil e R$ 2 mil para o primeiro e segundo lugares entre os curtas-metragens, respectivamente. O júri da Mostra PE é integrado pelo cineasta carioca Zelito Viana, o programador Marcos César Sampaio de Araújo e a produtora carioca Vera de Paula.

A competição de longas-metragens é composta por três documentários. Em Porta a porta, o cineasta Marcelo Brennand deslocou-se para Gravatá, no Agreste do Estado, para acompanhar os bastidores e a movimentação durante as eleições de 2008, quando os eleitores escolheram vereadores e o prefeito do município. Os outros dois longas são coproduções com o Rio de Janeiro. Nas rodas do choro, de Milena Sá, mapeia o universo do gênero musical a partir de grupos existentes no Recife e na capital fluminense.

Já Travessias, o segundo longa-metragem do jornalista e cineasta carioca Eduardo Souza Lima (o primeiro foi o excelente O Rio de Jano), nasceu de sua experiência em educação na Fundação Roberto Marinho. Durante dois anos, ele acompanhou um projeto educacional desenvolvido entre a FRM e o Governo do Estado, onde se desenrola o cotidiano de uma professora e três alunos na luta por um diploma. “Não é um filme institucional, é um filme sobre a situação da educação em Pernambuco”, explica Eduardo, que desde então se acha meio pernambucano, já que hoje passa mais tempo aqui do que no Rio.

Com quinze filmes em competição, a mostra de curtas traz nove ficções, quatro documentários e uma animação. Entre as ficções, destaques para Tchau e bênção, de Daniel Bandeira, Matriuska, de Pablo Polo e A minha alma é irmã de Deus, de Luci Alcântara, a partir de um história do escritor Raimundo Carrero. “Fiquei muito feliz ao saber que o filme vai passar no São Luiz, que eu amo muito e está lindo”, disse Luci.

Já entre os documentários, vale a pena ficar de olho em Teresa – Cor na primeira pessoa, de Amaro Filho e Marcílio Brandão, e Retratos, de Leo Tabosa e Rafael Negrão, que acaba de ganhar os prêmios de melhor vídeo e melhor direção no Focus Brazil Video Fest, realizado em Fort Lauderdale, na Flórida, sul dos Estados Unidos.

quinta-feira, 22 de abril de 2010