REDES

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Pedro Tamen vence Grande Prémio de Poesia da APE PT 04.05.2011 - Cláudia Carvalho

Pedro Tamen venceu o Grande Prémio de Poesia 2010 da Associação Portuguesa de Escritores (APE) /CTT com a obra de poesia "O Livro do Sapateiro"
O escritor Pedro Tamen venceu o Grande Prémio de Poesia 2010 da Associação Portuguesa de Escritores (APE) /CTT com a obra "O Livro do Sapateiro", editada no ano passado pela D. Quixote.
O galardão, no valor de cinco mil euros, foi instituído em 1989, tendo já distinguido, entre outros, Eugénio de Andrade, António Ramos Rosa, Natália Correia, Fernando Echevarria, Fernando Guimarães, Manuel Gusmão, Gastão Cruz, Manuel António Pina, José Agostinho Baptista, Ana Luísa Amaral e Fiama Hasse Pais Brandão.

"Não estava nada à espera disto", disse ao PÚBLICO Pedro Tamen, explicando que até se tinha esquecido da existência do prémio. "Foi uma coisa em que nunca pensei."
Segundo o comunicado da APE, o júri, constituído por Ana Marques Gastão, Fernando J. B. Martinho e Francisco Duarte Mangas, decidiu, por maioria, premiar Pedro Tamen.
"Eu vejo sempre o valor do prémio através do valor que atribuo ao júri e o júri deste prémio é constituído por pessoas por quem tenho muita consideração e isso ainda enaltece mais esta vitória", acrescenta o escritor.
Esta é a segunda vez que Tamen é distinguido com "O Livro do Sapateiro", depois de em Fevereiro ter vencido o prémio Correntes d'Escritas, no valor de 20 mil euros. O que distingue esta obra? "É uma renovação temática na minha poesia. Os livros anteriores são muito negros e este é o oposto, é uma história aberta para o mundo, para a poesia", conclui.
Pedro Tamen nasceu em Lisboa, em 1934 e, entre outras coisas, foi presidente do P.E.N. Clube Português, de 1987 a 1990 e presidente da Assembleia-Geral da Associação Portuguesa de Escritores. Ao longo dos anos, o escritor já foi distinguido com o Prémio D. Dinis (1981), o Prémio da Crítica (1991), o Grande Prémio Inapa de Poesia (1991), o Prémio Nicola (1997), o Prémio da Imprensa e o Prémio do PEN Clube (2000).

Twingly procura de blogue

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Do blog de Emir Sader 1º de Maio

O homem se diferencia dos outros animais por vários aspectos, mas o essencial é a capacidade de trabalho. Os outros animais recolhem o que encontram na natureza, enquanto o homem tem a capacidade de transformar a natureza. Para produzir as condições da sua sobrevivência, o homem transforma o meio em que vive, pela sua capacidade de trabalho, gerando a dialética mediante a qual ele modifica o mundo e ao mesmo tempo se modifica, intermediado pela natureza.

Ao longo do tempo, a constante das sociedades humanas é a presença dos trabalhadores, sob distintas formas – escravos, servos, operários -, responsáveis pela produção dos bens da sociedade. A forma de exploração da força de trabalho é que variou, definindo o caráter diferenciado de cada sociedade.

Porém, a exploração do trabalho por outras classes sociais fez com que o trabalhador não controlasse sua força de trabalho, produzindo para a acumulação de riquezas dos outros. O trabalho foi sempre um trabalho alienado, em que os trabalhadores produzem, mas não são donos do produto do seu trabalho, nem decidem o que produzir, como produzir, para quem produzir, a que preço vender o que produzem. E tampouco são remunerados pela riqueza que produzem, recebendo apenas o indispensável para a reprodução da sua força de trabalho. Quem se apropria do fundamental da riqueza produzida é o capital, que assim acumula, se expande, se reproduz, enquanto os trabalhadores apenas sobrevivem.

Um dos fenômenos centrais para a instauração do capitalismo foi o término da servidão feudal, com os trabalhadores ficando disponíveis para vender sua força de trabalho para quem possui capital. Estes vivem do capital e da exploração da força de trabalho dos trabalhadores, enquanto estes, dispondo apenas dessa força tem que vendê-la, para poder acoplá-la a meios de produção, nas mãos dos capitalistas.

Essa imensa massa de trabalhadores que passou a produzir toda a riqueza das sociedades contemporâneas foi objeto de um processo de intensa exploração do seu trabalho, com condições brutais de trabalho, jornadas longas – de 14 ou até 16 horas. Na resistência a essas condições de exploração foi se organizando o movimento operário, tanto em sindicatos, como em partidos políticos, gerando um protagonista essencial na democratização das nossas sociedades.

A direita não perdoa os sindicatos. Na ultima campanha eleitoral brasileira e na velha mídia, os dirigentes sindicais não são tratados como representantes democráticos e legítimos dos trabalhadores, mas quase como gangsters, que se infiltram no governo para defender seus interesses contra os interesses da maioria. Faz parte do ódio que as velhas elites têm do povo brasileiro, que é trabalhador, que produz as riquezas do Brasil, que trabalha jornadas longuíssimas, é explorado pelas grandes empresas, mas não teve, até recentemente, possibilidade de fazer ouvir sua voz no país e no Estado.

Neste Primeiro de Maio, Dia dos Trabalhadores (e não do Trabalho, como insiste a velha mídia), é preciso recordar que a data vem de uma grande manifestação realizada em Chicago em 1886, pela diminuição da jornada de trabalho para 8 horas, duramente reprimida pela polícia, com a morte de vários trabalhadores.

Que a jornada é praticamente a mesma, embora as condições tecnológicas para explorá-la tenha avançado gigantescamente e, com ela, os lucros das grandes empresas que exploram os trabalhadores. Um momento propício para avançar no projeto de redução da jornada de trabalho, para fazer um mínimo de justiça ao esforço heróico e anônimo dos milhões de trabalhadores que constroem o progresso do Brasil.

domingo, 1 de maio de 2011

El escritor argentino, autor de 'El Túnel' y 'Sobre héroes y tumbas', falleció a los 99 años.

"Siempre tuve miedo al futuro, porque en el futuro, entre otras cosas, está la muerte", había dicho algunas vez Ernesto Sábato. Ese futuro llegó ayer y el 'Maestro' como todos lo llamaban con un convencimiento fuera de toda discusión, aún para los que disentían de sus posturas filosóficas y políticas, perdió definitivamente ese, uno de sus grandes miedos. El autor de
'Sobre héroes y tumbas' falleció ayer a los 99 años, víctima de una bronquitis, según lo anunció su compañera, Elvira González Fraga.
El deceso del reconocido escritor tuvo lugar a las 1:30 de la madrugada en su casa del barrio bonaerense de Santos Lugares, en vísperas de un homenaje que tendrá lugar hoy en la Feria del Libro de Buenos Aires.
"Ernesto tuvo una buena vida porque fue muy querido", explicó Elvira a los periodistas. Las escenas de consternación y de pausible dolor comenzaron a ganar a intelectuales y a personalidades de la política, pero mucho a sus vecinos del barrio en donde vivió (con algunas interrupciones) desde 1945 y al que le había dedicado mucho de su tiempo.
Su hijo, el cineasta Mario Sábato, anunció que se cumplirá una de sus voluntades, la de ser velado en el modesto club de su barrio, ubicado frente a su casa, el Defensores de Santos Lugares, para que "me vaya acompañado de los vecinos y que me recuerden, a veces un poco cascarrabias, pero, sobre todo, un buen tipo", habría dicho el escritor.
En efecto, la capilla ardiente se abrió al caer la tarde y sus vecinos de siempre fueron los primeros en ingresar.
Polifacético y polémico, Sábato fue reconocido en todo el mundo no sólo como el autor de una de las novelas más importantes y mejor logradas del Siglo XX, como la crítica internacional había catalogado a 'Sobre Héroes y Tumbas' (1961), sino también como un activistas a favor de los derechos humanos y de los que más sufren, algo que sobresalió durante los nueves meses en que presidió la Comisión Nacional por la Desaparición de Personas (Conadep), con el informe "Nunca más" en 1984, recién acabada la dictadura militar o en su vasta obra ensayística.
Su papel contra la dictadura había comenzado después de que uno de sus ensayos que componían el volumen 'Apologías y Rechazos' fuera censurado, lo que le valió innumerables críticas, lo mismo que haber aceptado junto a Jorge Luis Borges una invitación del dictador Jorge Videla para compartir un almuerzo en 1977.
Aún así, se erigió en un luchador incansable de la democracia y de los que sufren, hasta convertirse en un militante incasable de la condición humana.
Había jurado que iba a luchar por eso hasta su muerte, este científico desengañado de la física, que supo trabajar al lado de Marie y Piere Curie en su instituto en París y que a los 40 años abandonó la ciencia para dedicarse a la literatura. También incursinó en la plástica gracias a su amigo el cubano Wilfrido Lamm, para quien vivir era "construir futuros recuerdos".
Desde Madrid, la directora del Instituto Cervantes, Carmen Caffarell, consideró su 'Informe sobre ciegos', una de las obras capitales, al tiempo que lo definió como "uno de los grandes, un inmenso escritor que abandonó las matemáticas y la física, por la literatura, para intentar recrear la armonía de la ciencia en los seres humanos".
Había sido galardonado con varios premios internacionales como el Cervantes y el Menéndez y Pelayo.
El centenario
Junto al de la Feria del Libro de hoy, sus amigos y familiares venían organizando el festejo de sus 100 años, que los hubiese cumplido el próximo 24 de junio.
Los últimos años los pasó en su casa, casi sin salir, y como estaba prácticamente ciego, había abandonado la escritura y la lectura.
Ayer, esa inmensa obra que supo levantar en casi una centuria, surgió a borbotones de recuerdos y de aplausos. El futuro había llegado y don Ernesto Sábato le perdió definitivamente el miedo para ingresar en el parnaso más selecto de los argentinos.
Los premios especiales para Sábato
Recibió uno de los más cálidos homenajes a un hombre de las letras en Argentina, en el 2004, durante el III Congreso de la Lengua, cuando el escritor José Saramago le dedicó el discurso, que arrancó prolongados aplausos de los asistentes y lágrimas de Sábato. "Cuando lo fui a visitar a Santos Lugares, dijo Saramago, ofrecí a Sábato el 'Ensayo sobre la ceguera', él quiso saber qué ciegos eran estos míos y yo le hablé de los suyos. ('Informe sobre ciegos'). Regresé años después a Santos Lugares, luego fuimos coincidiendo aquí y allí del mundo, en Madrid, en Badajoz, en Lanzarote, cada vez más próximos el uno del otro en la inteligencia y en el corazón, él, hermano mayor, yo, sólo un poco más joven, dos seres que, en el exacto momento en que finalmente se encontraron, comprendieron que se habían estado buscando". El otro premio pudo verse ayer cuando sus humildes vecinos lo recordaron como uno más en el barrio.
JOSÉ VALES
Corresponsal de EL TIEMPO
BUNOS AIRES

sexta-feira, 29 de abril de 2011

O adorado artista plástico Ai Weiwei foi abduzido pelo governo chinês



















As elites chinesas são grandes compradores de arte e sensíveis à comunidade artística internacional. Vamos gerar um apelo para a principais galerias e artistas pararem de organizar exposições na China até que o Ai Weiwei seja solto:



O artista chinês conhecido e amado no mundo todo Ai Weiwei foi abduzido pelas forças de segurança da China. Todo vestígio da vida e da arte de Ai foi apagado da internet chinesa, e sua única esperança pode ser uma manifestação global por sua libertação.

Temeroso pelos protestos pró-democracia que têm varrido o mundo, o governo tem reprimido centenas de artistas, intelectuais, estudantes e cidadãos chineses críticos ao governo. Mas ao redor do mundo, artistas e amantes da arte começaram a se manifestar em solidariedade a Ai.

A elite chinesa é uma grande consumidora de arte contemporânea, e está planejando uma grande feira de arte em Beijing. Se artistas e galerias internacionais permanecerem distantes da China até que Ai seja libertado, eles atingirão o regime. Vamos construir uma onda global massiva de apoio para que os principais artistas e galerias parem de exibir suas obras na China até que Ai Weiwei seja libertado. Nós entregaremos a petição na próxima Bienal de Veneza e em outras mostras:

http://www2.avaaz.org/po/artists_for_ai_weiwei/?vl

Dezenas de galerias e artistas de mais de 15 países estão neste momento se preparando para a Beijing Art Expo e outras mostras. Nós apresentaremos nossa petição a todos os artistas e galerias proeminentes, e apresentaremos suas respostas em nosso site, mobilizando o mundo artístico a se posicionar fortemente em favor de Ai e de todas as outras pessoas presas por expressarem suas opiniões.

A China por vezes parece imune à pressão internacional, mas o ativismo artístico poderá funcionar. Quando estrelas do esporte permaneceram distantes da África do Sul, chamaram a atenção para o regime brutal de apartheid, apressando a libertação de Nelson Mandela. Junto com artistas e marchands internacionais nós podemos conseguir agora alcançar o mesmo efeito.

O crime de Ai Weiwei foi se manifestar contra a corrupção e a injustiça na China. Por princípio ele se demitiu da equipe que estava projetando o estádio olímpico "Ninho de Pássaro", criticou a corrupção por trás das escolas pobremente construídas que mataram crianças no terremoto de Sichuan e expressou esperança de que as revoluções no Oriente Médio possam levar à mudança na China. Agora ninguém sabe onde ele está sendo mantido e porquê. Vamos convocar artistas e galerias a se unirem pela libertação de Ai Weiwei:

http://www2.avaaz.org/po/artists_for_ai_weiwei/?vl

Os pais de Ai passaram 16 anos em um campo de trabalhos forçados por seus princípios. Naquele tempo a China estava isolada do mundo, mas agora os tempos mudaram. As nossas vozes contam - vamos usá-las agora por Ai e pelos artistas vocais da China, e pela nova China que eles estão lutando para criar.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Carta dos Blogueiros Progressistas de São Paulo CARTA DOS BLOGUEIROS PROGRESSISTAS DE SÃO PAULO

“Sem comunicação social democrática não há democracia e comunicação social”

Nos dias 15, 16 e 17 de Abril de 2011, cidadãos e cidadãs de diversas partes do Estado e do país se reuniram na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo para fomentar o debate acerca dos caminhos da blogosfera.

O histórico I Encontro de Blogueiros Progressistas deste Estado reafirmou o seu caráter independente com uma perspectiva inovadora para a comunicação social do nosso país.

O evento teve a participação de blogueiros, twitteiros, representantes de movimentos sociais, parlamentares, educadores e juristas, focados no direito à democratização da comunicação e à liberdade de expressão.

Apoiamos incondicionalmente a Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito à Comunicação com Participação Popular (FRENTECOM), liderada pelos Deputados Federais Luiza Erundina (PSB/SP) e Paulo Teixeira (PT/SP), presentes ao debate; bem como o Conselho Estadual de Comunicação (Consecom) e a criação da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito à Comunicação com Participação Popular (FRENTECOM/SP), ambos liderados pelo Deputado Estadual Antônio Mentor (PT/SP), e de imediato já propusemos a nossa participação nesta Frente Paulista.

Defendemos uma discussão ampla do Marco Regulatório, que envolve o Plano Nacional de Comunicação e o PNBL (Plano Nacional de Banda Larga), com o acesso de conexão à internet universal, de qualidade, e que fortaleça o sistema público de comunicação, sendo necessário regulamentar o que já consta em nossa Constituição.

No debate sobre militância virtual, observou-se a importância da participação cidadã na internet. Segundo pesquisa realizada pela empresa especializada em tráfego online ComScore, nas eleições de 2010 a blogosfera do país teve 70% dos brasileiros acessando blogs, enquanto no resto do mundo a média foi 50%. Para o relatório divulgado, a principal concentração de audiência dos blogs brasileiros foi na época das eleições, quando, entre outubro e novembro, quase 40 milhões de usuários acessaram os blogs à procura de comentários sobre os candidatos à eleição.

Outro tema relevante no evento foi a discussão da proteção jurídica, indicando formas de praticar a liberdade de expressão de maneira responsável, mantendo a reputação digital e se protegendo dos riscos legais inerentes aos membros da blogosfera.

Nas oficinas foram discutidos vários temas, como educação na blogosfera, ferramentas tecnológicas, comunicação comunitária e sustentação financeira dos blogs. Para conferir as propostas clique aqui.

Ao final do encontro, foi proposta a ideia de criação de uma cooperativa de blogueiros paulistas, visando a aglutinação dos blogs, a captação de recursos, e a proteção jurídica, com o objetivo de fortalecer a pluralidade de participação no ambiente virtual.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Ana María Matute recibió el Premio Cervantes

Muy emocionada, la escritora española recibió de manos del rey Juan Carlos de España el máximo galardón de la literatura castellana. La ceremonia fue celebrada en el Paraninfo de la madrileña Universidad de Alcalá de Henares, donde la tercera mujer en recibir ese premio reflexionó sobre la labor creativa y afirmó que “el que no inventa no vive”.





















A punto de cumplir 86 años en julio, Matute recogió el Cervantes en silla de ruedas, la misma que últimamente utiliza para desplazarse. "San Juan dijo: 'el que no ama está muerto' y yo me atrevo a decir: 'el que no inventa, no vive", manifestó la escritora al inicio de su discurso, un discurso que llenó de referencias autobiográficas y que, tal y como ya había anunciado, fue más corto de lo habitual.

Con su aspecto frágil, embargada de "felicidad", lo pronunció despacio, sentada en su silla de ruedas, junto al público, y no desde la cátedra desde la que los premiados hablan habitualmente. "Nunca imaginé que llegara a conocer un día como éste", manifestó la novelista, en una intervención que en los últimos días había reconocido que le ponía nerviosa. De hecho, hoy se definió como una "anciana que no sabe escribir discursos".

"Preferiría escribir tres novelas seguidas y 25 cuentos a tener que pronunciar un discurso como éste", manifestó ante los reyes Juan Carlos y Sofía, que presidieron la ceremonia a la que también asistieron el presidente del gobierno, José Luis Rodríguez Zapatero.

"Es una de las más grandes y singulares escritoras de nuestro tiempo", dijo el monarca sobre la autora barcelonesa, de la que destacó "su fina sensibilidad" y su "reconocida maestría para convertir la realidad, por dura que sea, en hermosas palabras". Para Ana María Matute, manifestó el rey, "la literatura es una manera de deshacerse del malestar del mundo".

La autora de "Olvidado rey Gudú" se convirtió hoy en la tercera mujer en recoger el prestigioso galardón, tras la filósofa española María Zambrano y la poetisa cubana Dulce María Loynaz.

La narrativa de la autora, que con 17 años escribió su primera novela, "Pequeño teatro", se enmarca en un realismo de prosa lírica y está marcada por temas recurrentes como la infancia, la injusticia social, la incomunicación, la Guerra Civil española (1936-1939) y la posguerra.