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segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Algo além de Macri começa a cair






Por Luis Bruschtein, no Página 12 |Tradução: Ricardo Cavalcanti-Schiel

Outras Palavras replica matéria , de antes da eleição dos Fernandez mostrando, argumentando conforme matéria original de Pag12 da Argentina. Bolsonaro e o chanceler Araujo por sua vez já se irritam com os resultados de ontem com xingamentos ao povo Argentino que elegeu Fernandez.Já era de se esperar.Vide matéria em Bolsonaro insulta argentinos que pedem Lula Livre e democracia no Brasil e mais Chanceler Ernesto Araújo ataca decisão soberana do povo argentino: "forças do mal estão celebrando"

http://bit.ly/31Nq0Cx

Claro: os jornais e TVs tardarão a admitir. Mas a impotência e solidão do presidente, a contar os dias que lhe restam, expressa também a crise de um projeto. Logo chegará a vez do Brasil – e o FMI, agora mais desacreditado, pouco poderá fazer

Para o presidente argentino Mauricio Macri, o resultado das eleições primarias “abertas, simultâneas e obrigatórias” (PASO) explica a disparada do dólar e o vazio de poder. Não é novidade que os processos se deem ao contrário do modo como o presidente os conta. Porque as PASO evitaram a explosão social para a qual o país inapelavelmente se dirigia, impulsionado pela crise inflacionária e pelo vazio de poder produzido pelo próprio governo. À diferença de outras situações drásticas, desta vez surgiu nas PASO a confirmação de uma alternativa política, o que gerou a esperança de uma saída pacífica e aliviou a tensão.
O próprio candidato opositor Alberto Fernández sugeriu às organizações sociais que o melhor era não sair às ruas até dezembro, o que, diante do descalabro acelerado que está em marcha, – e ainda que o peçam tanto o candidato quanto os dirigentes desses movimentos – não é muito mais que a expressão de um desejo. No cenário que se conforma, os mais atingidos, lançados entre a espada e a parede, reagem de maneira espontânea ou escolhem a via mais rápida para achar comida.
Na sugestão de Alberto Fernández fica subentendida a desconfiança que o macrismo agora representa, pelo seu desprezo às regras do jogo e sua absoluta falta de escrúpulo republicano, em que pesem as contínuas declarações públicas que faz no sentido contrário. O temor difuso é que uma mobilização popular neste momento se converta na desculpa do governo para desatar uma feroz repressão, como tem sido seu hábito, gerando uma escalada de violência. Esse quadro serviria então para justificar uma manobra de adiamento de uma eleição que a maioria do governo já dá por perdida.
Uma especulação como essa fundamenta-se nos precedentes concretos que dizem respeito ao atual governo, que não hesitou em difamar e perseguir qualquer oposição mais decidida, digladiou-se com suas lideranças e com a imprensa mais crítica, ao mesmo tempo em que palavreava coisas como “diálogo”, “pluralismo” e “tolerância”.
No entanto, esse raciocínio não conseguiria explicar o que Macri faria se conseguisse postergar a eleição. Seu governo não tem mais recursos, não tem mais credibilidade ou respaldo. Os operadores econômicos e as centrais sindicais não o reconhecem como interlocutor e até o Fundo Monetário Internacional prefere conversar com Fernández.
A combinação perfeita de inflação e fuga de capitais foi posta em marcha há quatro anos, na mesma semana em que Macri assumiu, quando as Letras do Banco Central (Lebacs) [títulos de curto prazo] subiram dez pontos e se levantaram as restrições à compra de dólares [que a antecessora Cristina Kirchner havia instaurado em 2011]. Com a supressão imediata das restrições, com a dolarização das tarifas dos serviços, da gasolina e do transporte, o governo nunca mais pôde frear nem a inflação – que ascendeu ao dobro daquela que havia recebido –, nem especulação e a fuga de capitais.

Em meados do ano passado, o governo do Cambiemos [a frente eleitoral de Mauricio Macri] já tinha acabado e teria explodido nesse momento se não tivesse recebido a ajuda do FMI. Trata-se, assim, de uma máquina de inflação e fuga de capitais que se alimenta da dívida como combustível. O que está acontecendo agora deveria ter acontecido antes das PASO. O que elas acabaram carreando foi um alento de esperança e alívio diante da confusão e inépcia de um governo extrapolado pela crise.

Perdido na escala do macro, o governo não prestou a menor atenção aos efeitos da crise nos setores mais vulneráveis. As manifestações de alguns dos membros da bancada governista no debate que aprovou o Estado de Emergência Alimentar em 12 de setembro último confirmam seu grau de insensibilidade. “A fome é uma sensação que depende de quem a tenha” ― ouviu-se no recinto. Ou então que “os desempregados (que seriam os famintos) são apenas uma minoria na sociedade”. O secretario da Cultura, Pablo Avelluto, reclamou que falar de fome era fazer campanha eleitoral. E a inefável ministra de Segurança, Patricia Bullrich, deu sua contribuição: “quem tiver fome, que vá aos bandejões”.
Por fim, o Estado de Emergência Alimentar foi aprovado na Câmara, e nesta semana será discutido no Senado. Depois disso, será preciso regulamentá-lo, para então aplicar seus dispositivos. Trata-se de ampliar o apoio aos bandejões populares, à merenda escolar e a todos os demais programas relacionados à alimentação.
Não teria sido preciso a mobilização e a urgência no trâmite desse dispositivo, nem a ação do Legislativo, se o governo tivesse tomado, por conta própria, uma decisão tão obviamente indispensável. A prioridade é atenuar o drama humanitário, mas o que se promove, de quebra, é a estabilidade institucional. Fechado no seu classismo de garotos ricos, o governo sequer se dá conta de algo que poderia favorecê-lo.
As PASO não fizeram o dólar disparar, nem geraram vazio político. O que, sim, os produziu, tal como no conto, foi o efeito “o rei está nu”. Todo o castelo de propaganda e mentiras construído pela mídia e por jornalistas pró-governo – sobre o qual se assentava sua pretensa “superioridade moral” – desmoronou quando a crise acendeu a luz da realidade.
E isso teve um efeito de derrota moral e simbólica porque foi exatamente Cristina Kirchner, a mais difamada, insultada, perseguida e fustigada durante os quatro anos de governo macrista, a que desenhou o plano de voo maciçamente acolhido nas eleições. E por isso, ela terá um lugar destacado daqui para frente.
Tudo o que a mídia e os jornalistas disseram, tudo o que maquinaram os agentes do Judiciário foi, de repente, desprezado na cabine de votação. Sem essa fantasia, tudo o que restou para eles foi a imagem de uma turba de milionários medíocres que faziam grandes negócios enquanto o país era destruído.
No governo já reconhecem que estão de saída, resignados e contando os dias que faltam. Restam-lhes ainda alguns votos, mas já não têm mais hegemonia. Esses são votos silenciosos, envergonhados. As projeções os estimam em 35%, enquanto Alberto Fernández já passa dos 50%. Como ainda têm a obrigação de chegar a outubro, e depois se arrastar até dezembro, a estratégia de Cambiemos [a frente de Macri] tentará fazer com que a opositora Frente de Todos não alcance os 45%. Essa redução de diferença lhes permitiria passar para um segundo turno em que poderiam recolher mais alguns apoios.
Do outro lado, Alberto Fernández tentará passar dos 50 pontos, para gozar de um respaldo contundente que lhe permita vencer os primeiros meses e uma dura negociação com o FMI.
Os números ainda podem evoluir. Macri faz campanha sozinho. Na sexta-feira, ele tinha que inaugurar um trecho da estrada Pilar-Pergamino. Lá estava apenas Javier Martínez, o prefeito de Pergamino. Nicolás Ducoté, proeminente figura de Cambiemos na província [Estado] de Buenos Aires e prefeito de Pilar, ficou em cima do muro depois que circulou um vídeo em que alguns de seus correligionários mostravam como dividir a cédula de votação para poder voltar em Alberto Fernández.
A governadora, María Eugenia Vidal, tampouco apareceu. Preferiu se concentrar em Mar del Plata, onde seu candidato, Guillermo Montenegro, compete com Fernanda Raverta, da Frente de Todos [a frente opositora, liderada por Alberto Fernández]. Conforme seus colaboradores, a ideia de Vidal é, caso ganhe, converter Mar del Plata em um baluarte da Proposta Republicana (PRO) [o partido de Macri], de onde se poderia tentar reconstruir a força regional da frente Cambiemos.

Estamos vivendo possivelmente um momento de inversão da força do novo ciclo neoliberal da América do Sul. O opositor venezuelano Juan Guaidó, que Macri e os Estados Unidos reconheceram ilegalmente como presidente, apareceu em fotografias com traficantes colombianos. O jornal El Mercurio, do Chile, publicou uma matéria paga reivindicando o golpe de Pinochet, o que provocou una maré de manifestações de repúdio no país e em outros.

Em entrevista para o Página 12, Lula previu que as privatizações que Jair Bolsonaro, o piromaníaco da Amazônia, pretende realizar serão mais profundas que as de Carlos Menem na Argentina. “Vamos privatizar tudo, inclusive a Petrobrás” ― afirmou seu ministro da Fazenda, Paulo Guedes. Mas o governo de Bolsonaro, que se incendiou junto com a Amazônia, já não goza da mesma anuência internacional.
O novo ciclo neoliberal na América do Sul cede a ritmo acelerado, e não somente com Macri na Argentina. O mesmo acontece com Lenin Moreno no Equador, enquanto Rafael Correa recupera espaço. Parece ser um ciclo curto. Mas a destruição que deixará inclui presos políticos, dívidas calamitosas, destruição de riquezas irrecuperáveis e um rescaldo ideológico retrógrado e autoritário. O dano foi grande e a reconstrução não será fácil.

O capitalismo não morreu, apenas não está evoluindo. Pelo contrário, precisa urgentemente de elementos do socialismo,

Jean-Paul Fitoussi por WIKIPEDIA

A entrevista com JP Fitoussi mostra o caracol labiríntico que hoje vivemos nos oferece pista para pensarmos agora.leiam e ponderem.será?
http://bit.ly/2N9l31y

Em situações de risco, a intervenção do Estado é decisiva e a lição de Keynes é sempre atual. Como explica o economista Jean-Paul Fitoussi.Será
A entrevista é de Eugenio Occorsio, publicada por La Repubblica, 21-10-2019. A tradução é de Luisa Rabolini.
"O capitalismo não morreu, apenas não está evoluindo. Pelo contrário, precisa urgentemente de elementos do socialismo, a partir da consciência de que deve garantir uma maior proteção social. Caso contrário, corremos realmente o risco de uma revolução". Jean-Paul Fitoussi, nascido em 1942, guru da SciencesPo e há alguns anos professor na Universidade Luiss em Roma, durante muito tempo presidente da agência do Conseil d'analyse économique do Palais Matignon, passou a vida estudando as inter-relações entre a doutrina econômica dominante e a melhoria efetiva do bem-estar dos cidadãos. Ele acaba de publicar La neolingua dell'economia (A neolíngua da economia, em tradução livre, lançado em 3 de outubro na Itália pela Einaudi) dedicado aos aspectos deteriorantes do capitalismo.
E em 19 de novembro, está prevista a atualização do estudo "A medida errada de nossas vidas" resultado do trabalho da comissão "Beyond Gnp", que Fitoussi preside junto com Joseph Stiglitz na OCDE (os demais são Thomas PikettyEnrico Giovannini e Chiara Saraceno).

Eis a entrevista.

Professor, qual é o crime histórico do capitalismo que deve nos dar a sensação de estarmos sentados em um barril de pólvora?
Vou dar um exemplo. Há décadas o desemprego está entre nós, às vezes menor nas poucas ilhas de bem-estar, mas quase sempre de forma endêmica. E é como se a sociedade capitalista o tivesse assumido como um aspecto normal. É inevitável pensar que o desemprego seja funcional para a manutenção da estrutura capitalista; aliás, seja seu próprio motor: porque torna os trabalhadores menos fortes e de posse de menor poder de barganha do que os empresários, porque, ao manter baixa o nível dos salários aumenta aquele dos lucros e das rendas financeiras do produto nacional, porque penaliza a competitividade e, portanto, torna vulneráveis os países.
Quais são os perigos que se corre?
Banalmente os ataques da concorrência do exterior, mas depois o aumento das desigualdades, a expansão da pobreza, a deterioração da estrutura social e, portanto, da democracia. Nesse ponto, como eu disse, existe um risco concreto de revoltas internas que podem se tornar muito perigosas. O pior é que a história parece não ensinar nada. Sem ir muito longe, aqui na França tivemos a luta das banlieues, que produziam apenas melhorias marginais nas condições de vida das periferias, agora os coletes amarelos. Em relação aos quais, é verdade, Macron fez concessões, mas elas não são nada comparadas aos favores que ele fez aos ricos, desde a redução do imposto sobre a renda financeira às medidas sobre a herança e as casas de luxo. Em outros lugares a rebelião assume outras formas: a ultra-direita na Alemanha, o populismo na Itália, o BrexitTrump. Cada situação com suas armadilhas em termos de democracia e justiça social. O capitalismo ocidental está correndo o risco de perder o equilíbrio que o sustentava até hoje.
O último nome citado continua sendo o maior mistério: um bilionário se tornou o queridinho dos "trabalhadores" ..
Mas porque ele conseguiu convencê-los de que o perigo vinha dos imigrantes e da concorrência internacional desleal, como se os estadunidenses não protegessem sua indústria e sua agricultura. Nada mais absurdo. No entanto, olhando a história justamente nos Estados Unidos, encontramos o exemplo mais brilhante de solução para as crises, tanto aquela da década de 1930 quanto aquela recente das finanças. Uma intervenção maciça do estado resolveu os problemas, Keynes no estado puro.
O nome de Keynes reaparece o tempo todo, até mesmo entre os defensores do capitalismo liberal. Inadequadamente?
Certamente que sim, Je suis socialiste, não toquem em Keynes. Sua teoria era tão simples quanto vencedora: o estado deve intervir na economia quando os cidadãos estão em risco. Deve assumir cotas nas empresas, investir diretamente nas infraestrutura, assumir a responsabilidade nas situações mais desesperadas, melhorar e não acabar com as garantias sociais, os subsídios de desemprego, as certezas da proteção das aposentadorias por saúde. Chama-se política econômica. O capitalismo a médio prazo tira vantagem disso porque, no final, a estrutura do livre mercado é salvaguardada, mas passando através de fortes doses de socialismo.
Não para diminuir o nível da discussão histórica, mas as notícias nos fala de fortes controvérsias na Europa: esse intervencionismo estatal, do qual se sente a necessidade, deve passar pelo crivo de Bruxelas. Como fazer isso?

O Povo do Brasil tem dois companheiros certos agora - Argentina e Bolívia

EVO E FERNANDEZ Foto eju.tv
Hoje, domingo 27.10.19, o Brasil- de todos nós recebemos um presente com a vitória que nossos irmãos de Argentina  e Bolívia nos dão.Por outro lado, Lula recebe estas  vitórias- como um presente em seu aniversário- hoje, dos mesmos irmãos Latinos.
Na sua fala-hoje -Fernandez ao falar aos argentinos vociferou  Lula Libre  e os hermanos replicaram Lula Livre.Camisetas com a estampa de Lula balançaram nos braços dos argentinos.

A ascensão desses líderes fortalece a nós, implica em contra força a um governo fascista, retrógrado do Sr.Bolsonaro. Ao mesmo tempo entrega aos brasileiros, que fortaleceram os eleitores  bolsonarista, uma lição de amor, respeito aos valores Latinos.Passa na cara destes mesmos eleitores do fascismo bolsonarista o recado de amor, fraternidade e unidade latina.

Tenho certeza que estas vitórias implicarão com o refortalecimento  de nossas condutas políticas e com isto recomposição do Mercosul e Unasul.

O Brasil, desta feita, tem em sua volta países que impedirão acordos nefastos internacionais,como alguns formalizados pelo Sr.Presidente do país.Não haverá mais apoio destes dois países, e quiça breve do Uruguai, face o segundo turno

Não podemos esquecer outro presente que vem da Colômbia com a eleição de Claudia Lopez- da Alianza Verde, mesmo apenas como governadora de Bogotá, mas trata-se  de uma nova recomposição naquele país e que se refletirá na América Latina.

Haveremos de nos recompor,somos mais fortes e teremos que começar a rascunhar   uma NOVA HISTÓRIA.

Estou certo que também, muito breve,Chile e Equador se recomporão e estarão do nosso lado.Não esqueçamos que a Argentina é o segundo país mais forte de nossa América do Sul, agora somos maiores.

A Frente de Todos-Argentina  inclue-nos ,agora somos mais- desde México, Cuba , Bolívia,Venezuela e Nicarágua um novo tempo histórico, como assim mencionou Rafael Correia, estamos numa mudança de época, um cambio de epoca.

Estamos num tempo de esperança, num tempo de unidade Latina, para retocar nossos rostos ameríndios,rostos de amor ao outro.

Hoje começamos uma revolução, já iniciada com a Bolívia,seremos maiores, estou certo.
Tenho certeza  da frustração do Sr.Presidente do Brasil, estou certo de seu medo, e é para ter mesmo pois o povo não é surdo. O mercado também temerá,estou seguro disto.

Viva a nossa américa -América do Sul que se levanta e agora os braços são mais fortes e musculosos.

domingo, 27 de outubro de 2019

Colômbia o beijo da Vitória Claudia Lopez

Uruguai Eleições - Haverá segundo turno

Argentina Eleições


Do Irã- ‘Una victoria de Fernández se considera como un cambio para región’ noticias nos comentários -meus- sobre Brasil e comemorações




Uma visão de outra parte do mundo quanto a nós, América Latina e as
Eleições de hoje.A analista analisa como será governar o país num estado de caos.
Hispantv se esmera em trazer ao mundo Alejandra Loucau para nos dizer como ela
ver, de modo breve os resultados da Argentina. A seguir considerações sobre o Uruguai 
e a Frente Ampla por Jorge Mazzarovich. Ouçam e tirem conclusões. 
No Brasil, uruguaios e argentinos estão pelas ruas, bares a comemorar, seja na zona sul, norte e zona cultural como Vila Madalena-SP.Nos chega noticias também que  Cariocas , bem como Nordestinos do Ceará, ,Pernambuco e Bahia fazem o mesmo. Também nos chega notícias pelos amigos de Rondônia, Acre e Amapá, fazem o mesmo.


La victoria de Alberto Fernández en las elecciones presidenciales de Argentina significa un cambio tanto para el país como para la región, señala analista.
Así lo ha indicado este domingo la experta en temas internacionales Alejandra Loucau en una entrevista concedida a HispanTV, señalando que la mala situación económica en Argentina, cual rápidamente el Gobierno de Mauricio Macri llevó a todos los argentinos y ha recordado que en pocos años el presidente endeudó al país y llevó a más gente a la pobreza.
En otra parte de su entrevista, Loucau ha dicho que la negociación que planea Fernández, del partido Frente Amplio, es negociar sus propias condiciones que no imponga el Fondo Monetario Internacional (FMI) y EE.UU. los planes que deben seguir los argentinos ya que el pueblo puede decidir por el país.
El descontento social contra la gestión de Macri se ha extendido entre los argentinos, al responsabilizarle de haber socavado la economía, con medidas conflictivas como tarifazos en los servicios básicos y transporte, despidos masivos y la orientación general a los recortes y préstamos recibidos del FMI que han endeudado al país austral.