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quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Cancillería uruguaya convocó al embajador brasileño en Uruguay para que explicara declaraciones de Jair Bolsonaro-URGENTE-

CHILE FACES DA CONTRADIÇÃO :A ÁGUA E O ABACATE El aguacate - DW Documental


DRUMMOND DIA D COMEMORAÇÕES IMS

foto IMS
O Instituto Moreira Salles -SP - Av Paulista 2424 sediará hoje comemorações ao poeta Carlos Drummond de Andrade.
Hoje data de seu nascimento 31.10.1902, faria 117 anos.Faleceu a 17 de agosto de 1987.
Drummond está no Pantheon mundial dos grandes poetas cuja obra vibra ainda, lateja em nós brasileiros,digo sobretudo em algumas classes sociais,.
Para mim ele é vivo e se constitui uma pedra fundante das minhas raízes poéticas e creio que para muitos outros.
Sua poética soa entre a filosofia e  a política,seja na poesia ou prosa.
Seu verso é duro, por vezes, mas trás consigo um contradito como: o suave da água sobre a pedra,
O poeta renovou a poética brasileira com nova sonoridade  com músculos de um verso denso, maduro.
Desde cedo o seu verso assim se apresentou como se equilibrasse entre a pedra de Minas e água marinha do Rio.
Ler Drummond é entrar nas vísceras de um Brasil contraditório,de seu povo igualmente.
Suas palavras são bem amoladas, afia-se até  na liquidez do córrego mantendo a inquietação especulante do poeta buscador.
Verseja entre gritos, rosas e ou víceras inconformadas.
Buscou a si, ao homem o que daí resultou sua obra.
Precisamos, urge relermos o poeta.
Para lembrarmos :


RESÍDUO

De tudo ficou um pouco
Do meu medo. Do teu asco.
Dos gritos gagos. Da rosa
ficou um pouco

Ficou um pouco de luz
captada no chapéu.
Nos olhos do rufião
de ternura ficou um pouco
(muito pouco).

Pouco ficou deste pó
de que teu branco sapato
se cobriu. Ficaram poucas
roupas, poucos véus rotos
pouco, pouco, muito pouco.

Mas de tudo fica um pouco.
Da ponte bombardeada,
de duas folhas de grama,
do maço
- vazio - de cigarros, ficou um pouco.

Pois de tudo fica um pouco.
Fica um pouco de teu queixo
no queixo de tua filha.
De teu áspero silêncio
um pouco ficou, um pouco
nos muros zangados,
nas folhas, mudas, que sobem.

Ficou um pouco de tudo
no pires de porcelana,
dragão partido, flor branca,
ficou um pouco
de ruga na vossa testa,
retrato.

Se de tudo fica um pouco,
mas por que não ficaria
um pouco de mim? no trem
que leva ao norte, no barco,
nos anúncios de jornal,
um pouco de mim em Londres,
um pouco de mim algures?
na consoante?
no poço?
...
http://bit.ly/2N0DZAJ

A verdadeira questão é a seguinte: o trabalho não pode ser uma lei sem ser um direito.” Luciana Hidalgo

L.hidalgo-Liv.Travessa


Sempre atenta e de lanterna nos olhos, nas mãos e fogo no escrever aqui está Luciana Hidalgo no seu Facebook Captura:


Meu marido me mostra esse trecho de “Os miseráveis”, de Victor Hugo, que o faz pensar no Brasil atual. Concordo e penso na longa estrada civilizatória que ainda temos a percorrer.
“O sofrimento engendra a raiva, e enquanto as classes prósperas preferem não ver ou dormem, isto é, fecham os olhos, o rancor das classes infelizes acende seu archote num espírito qualquer, triste ou deformado, que sonha num canto e se põe a examinar a sociedade. O exame rancoroso é algo terrível!
A partir daí, se as desgraças da época assim permitirem, acontecem essas assustadoras comoções populares antigamente chamadas “jacqueries” e em comparação às quais as agitações puramente políticas parecem brincadeira de criança, pois deixam de se limitar à luta do oprimido contra o opressor para ser revolta do mal-estar contra o bem-estar. E tudo desmorona. (...)
Foi diante desse perigo, talvez iminente na Europa do final do século XVIII, que agiu a Revolução Francesa, esse imenso ato de probidade.
A Revolução Francesa, o ideal armado com o gládio, se ergueu e num mesmo movimento brusco fechou a porta do Mal e abriu a porta do Bem.
Realçou a questão, promulgou a verdade, afastou o miasma, saneou o século, coroou o povo.
Pode-se dizer que ela recriou o homem, dando-lhe uma segunda alma, o direito. (...) O sentimento do direito, uma vez desenvolvido, desenvolve o sentimento do dever. A lei de todos é a liberdade, que acaba onde começa a liberdade do outro, segundo a admirável definição de Robespierre. Desde 1789, o povo inteiro se dilata no indivíduo sublimado. (...)
Não nos cansemos de repetir, deve-se antes de tudo pensar nas multidões deserdadas e sofredoras, aliviá-las, aerá-las, esclarecê-las, amá-las, alagar-lhes magnificamente os horizontes, prodigar, sob todas as suas formas, a educação, oferecer o exemplo do trabalho, nunca o exemplo do ócio, amortecer o peso do fardo individual aumentando a noção de meta universal, limitar a pobreza sem limitar a riqueza, criar vastos campos de atividade pública e popular, ter, como Briarée, cem mãos a estender aos sobrecarregados e vulneráveis, empregar a força coletiva nesse grande dever de abrir ateliês para todos os braços, escolas para todas as aptidões, laboratórios para todas as inteligências, aumentar o salário, diminuir a labuta, contrabalançar o que se deve e o que se tem, quer dizer, proporcionar prazer ao esforço e satisfação à necessidade, resumindo, fazer com que parta do aparelho social, em prol dos que sofrem e dos que ignoram, maior esclarecimento e maior bem-estar. Isso, que as almas afins não esqueçam, é a primeira das obrigações fraternais; isso, que saibam os corações egoístas, é a primeira das necessidades políticas.
E tudo isso, sejamos claros, é apenas um início. A verdadeira questão é a seguinte: o trabalho não pode ser uma lei sem ser um direito.”

Alerta en Chile; ¿enfermedad que se contagiará a tod...Detrás de la Razón:

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

AMAZÔNIA E EL CHACO A lenta morte do Gran Chaco




O programa Cartas sobre la mesa nos oferta uma visão do El Chaco.RT
Pouco falamos do CHACO, falamos da Amazônia, mas sobre tal região não sabemos sobre ela.
Todavia o Agronegócio bem sabe e explora desmedidamente.Há um extrativismo, gado, e a soja,entre outros..
A maior parte,por volta de mais de 60%, está com a Argentina, depois Paraguai, BolÍvia e pequeno trecho do Brasil.Até mesmo na web temos pouco material acessível, apelamos a Wikipédia conforme trecho abaixo.



Wikipedia

" O Chaco ou Gran Chaco (do quéchua chaku, "território de caça") é uma das principais regiões geográficas da América do Sul. Possui aproximadamente 1 280 000 km2 e abrange partes dos territórios da BolíviaArgentinaParaguai e Brasil.
Caracteriza-se por muitos ecossistemas e climas distintos, que variam dos pampas a florestas e semiárido. As temperaturas oscilam entre -7 °C no inverno e 47 °C no verão. O regime de chuvas também é bem diversificado, indo de 400 milímetros ao ano na região oeste até atingir 1 600 milímetros já próximo a Assunção, no Paraguai.
O nome dessa região deriva do termo "chacu", que na língua quéchua significa variedade e diversidade de coisas animadas ou inanimadas que existem" 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Chaco

130 Anos do Chorinho no Brasil" Opinião Pernambuco - "