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quarta-feira, 25 de outubro de 2017

O fim do mundo.. capturas do Face

Acho que chegamos ao tempo em que se dizia, quando eu era pequena, que um dia o mundo ia se acabar.
De que serviu virarmos hippies, nos anos 70, pregando a paz, tendo de aturar até a morte de John Lennon, pelos que pregavam o ódio, que hoje em dia se espalhou pelo mundo por motivos que não dá pra entender, fazendo uma pessoa entrar num bar, num banco, na praia, num restaurante, nas favelas e matar todo mundo que lá estiver, inclusive a si próprio, o que demonstra não ser um motivo de vingança, como até pouco tempo atras, quando o assassino pobre queria se vingar dos ricos que se divertiam nesses lugares, roubando o seu dinheiro e tirando as suas vidas.
Hoje em dia o ódio generalizou-se, fazendo com que ricos, pobres e até milionários se matem junto com o povo reunido em algum lugar agradável, bebendo, dançando ou batendo um papo inocente.
Toda vez que ligo a televisão há um tiroteio numa das favelas do país, incêndio premeditado num colégio em Minas Gerais, feito por um ex-empregado do próprio colégio que se matou também, assassinato e suicídio cometido por um rapaz de 14 anos contra um colega de classe que cometia bouling contra ele, assassinatos de turistas na favela, assalto a bar em Paris , assalto a bar em Las Vegas, briga entre a Catalúnia e o resto da Espanha, todos junto com os suicídios dos assassinos, estupros em mulheres e crianças, pais que matam filhos, mulheres que assassinam maridos, maridos que assassinam mulheres, assassinatos de policiais, assassinatos de turistas nas favelas, artefatos nucleares mandados pela Coréia do Norte ameaçando o resto do mundo, guerra no Estado Islâmico, guerra na Síria, Iraque,Venezuela, fazendo a natureza participar desse ódio generalizado, produzindo vendavais, tornados, furacões, acabando com a praia da Macumba, me deixando apavorada como todos, e, particularmente, quando assisti pela TV a um palco que desabou enquanto estava sendo construído para um show da Ivete Sangalo, o que me fez achar que esse desabamento fosse pra matar a famosa cantora, o que, felizmente não aconteceu.
O que fazer contra isso tudo, principalmente no Brasil onde não há nem sequer a cópia de um governo que possa nos proteger?

Muita gente já está se mudando pra Portugal, onde logo houve um acordo outra vez com a natureza que se juntou com a Espanha provocando um incêndio.
Qual seria a solução?
Passeatas contra vendavais, terremotos, furacões, incêndios, assassinatos, se deixar levar de uma vez junto com o fim do mundo ou resistir e esperar os novos tempos que, certamente, um dia, virão junto com a luz?
Crônica de Maria Lucia Dahl.
Maria Lúcia Dahl é uma atriz, roteirista, escritora e colunista brasileira. Foi casada com o cineasta Gustavo Dahl que conheceu em Roma, na Itália, e de quem herdou o sobrenome Dahl.

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