REDES

sábado, 15 de dezembro de 2007

Breve Lançamento!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

“DIREITOS HUMANOS, SEGURANÇA PÚBLICA & COMUNICAÇÃO”Org. Rosana Martins; Maria Goretti Pedroso; Tabajara Novazzi Pinto
artigo:Paulo Vasconcelos (Anhembi Morumbi) e Edineide Maria (Coordenadora do Núcleo de Adoção e Estudos da Família da 2ª Vara da Infância e Juventude do Recife. Assessora do Projeto Saúde na Escola: Tempo de Crescer na Secretaria de Educação da Cidade do Recife e no Juizado da Infância e Juventude do Recife
Impresso: ACADEPOL
ISBN: 978-85-61034-00-9
Lançamento: Fevereiro/2008
Tiragem 5.000





APRESENTAÇÃO
Criado em 2005, o Núcleo de Audiovisual e Comunicação funciona como um setor de apoio às atividades desenvolvidas pelo Centro de Direitos Humanos e Segurança Pública “Celso Vilhena Vieira”, da Academia de Polícia Dr. Coriolano Nogueira Cobra, campus capital.
O Núcleo Audiovisual e Comunicação é uma associação de apoio à pesquisa, composta por mestres e doutores da Escola de Comunicações e Artes de São Paulo, da Universidade de São Paulo em parceria com o GETS (Grupo de Estudos Técnicos de Segurança, Universidade de São Paulo).
Uma das características do NAC é o caráter interdisciplinar de suas pesquisas, as quais giram em torno das temáticas: cidadania, direitos humanos, segurança pública, cultura, linguagem e comunicação.
O NAC tem por finalidade englobar projetos de pesquisa, promover encontros de docentes e pesquisadores, conferências e cursos de extensão e atividades voltadas a emergência de novos processos autorais, de geração da informação e eventualmente de novos paradigmas e valores para a ciência, a comunicação, a estética e a educação. Para isso, conta com uma equipe de pesquisadores e auxiliares de pesquisa, com formação nas áreas de direito, sociologia, ciência política, antropologia, psicologia, estatística e comunicação.
O Núcleo de Audiovisual e Comunicação tem como principal missão, atender as principais necessidades de pesquisa, informação e divulgação das tecnologias informacionais/comunicacionais.

O Centro de Direitos Humanos e Segurança Pública “Celso Vilhena Vieira” (CDHSP), encontra-se sediado nas dependências da Academia de Polícia “Dr. Coriolano Nogueira Cobra”, campus da Capital, desde 10 de dezembro de 1997, criado por iniciativa do então diretor Delegado de Polícia Tabajara Novazzi Pinto, que o idealizou com o apoio dos Advogados Hédio Silva Júnior, Flávia Piovesan,Valéria Pandjarjian e Guilherme de Almeida. Sua formalização oficial, contudo, deu-se somente após sete anos de intensas atividades acadêmicas, aos 13 de janeiro de 2005, através da portaria l5/2005, na gestão do diretor Delegado de Polícia Mauricio José Lemos Freire.
O Centro de Direitos Humanos e Segurança Pública "Celso Vilhena Vieira" tem como principal missão: "Conscientizar o policial de sua condição de destinatário dos Direitos Humanos e aperfeiçoá-lo como guardião do exercício pleno da cidadania, valendo-se do Inquérito Policial - instrumento constitucional de garantia da sociedade”.
Para perseguir esta utopia, o CDHSP busca educar e conscientizar os alunos da Academia de Polícia da importância do respeito e proteção aos direitos humanos, desenvolvendo seminários, debates e pesquisas, organizando grupos de estudos e outras atividades educativas de ensino e assessoramento na área dos direitos humanos e segurança pública, passando pela melhoria das condições de trabalho da polícia e, principalmente, pelo processo de seleção e de formação dos quadros policiais. O objetivo geral do Centro de Direitos Humanos e Segurança Pública “Celso Vilhena Vieira” é a humanização das ações da polícia por meio de cursos, debates, colóquios, cujo conteúdo volta-se para a garantia dos direitos humanos e o exercício pleno da cidadania.
O processo educativo do CDHSP oscila na articulação entre o público externo e interno da Academia de Polícia Civil, através do intercâmbio cultural e técnico e parcerias firmadas com órgãos governamentais e não governamentais, para o desenvolvimento de estudos e pesquisas sobre possíveis violações no campo dos direitos humanos cometidas por policiais civis e por quaisquer outros atores do tecido social.

O livro se inspirou originalmente na insatisfação com concepções de direitos humanos e segurança pública que nos pareceram excessivamente estreitas e que, predominando atualmente, resultam em análises que obscurecem suas amplas dimensões. Nossa vontade, então, é chamar a atenção a essa dinâmica, ressaltando a importância de apreender, e aprender, melhor as múltiplas imbricações entre a comunicação, os direitos humanos e a segurança pública.
Com esta publicação, acreditamos que surgirá um amplo espaço para troca de experiências entre renomados pesquisadores e profissionais de áreas afins, que estimulará o surgimento de novas configurações para pesquisa e atuação. Assim, objetivamos ampliar as discussões sobre as responsabilidades do policial civil nas suas dimensões social, cultural, política e ética.
Esta coletânea é uma idealização e realização do Núcleo de Audiovisual e Comunicação, Centro de Direitos Humanos e Segurança Pública “Celso Vilhena Vieira” (órgão inserido na estrutura da Academia de Polícia “Dr. Coriolano Nogueira Cobra”) e GETS – Grupo de Estudos Técnicos de Segurança, Universidade de São Paulo

Rosana Martins
Goretti Pedroso
Tabajara Novazzi Pinto

(Organização)




M345d
Direitos humanos, Segurança Pública & Comunicação /
Rosana Martins, Maria Goretti Pedroso, Tabajara Novazzi
Pinto (org.)-- São Paulo: ACADEPOL, 2007.




1. Direitos humanos 2. Segurança 3. Educação 4. Cidadania 5. Cultura 6.Comunicação I. Título.



ISBN. 978-85-61034-00-9 CDU 342.7:351.75





“DIREITOS HUMANOS, SEGURANÇA PÚBLICA & COMUNICAÇÃO”

Org. Rosana Martins; Maria Goretti Pedroso; Tabajara Novazzi Pinto

Impresso: ACADEPOL
ISBN: 978-85-61034-00-9
Lançamento: Fevereiro/2008
Tiragem 5.000
autores:
Paolo Targioni (Università di Firense; Flávia Piovesan (Procuradora do Estado, Prof. PUC/SP e USP/Direito); Ronaldo Mathias (Belas Artes); Rosana Martins (Belas Artes); Paulo Vasconcelos (Anhembi Morumbi) e Edineide Maria (Coordenadora do Núcleo de Adoção e Estudos da Família da 2ª Vara da Infância e Juventude do Recife. Assessora do Projeto Saúde na Escola: Tempo de Crescer na Secretaria de Educação da Cidade do Recife e no Juizado da Infância e Juventude do Recife); Vera Lucia de Oliveira (Membro do FMDCA- Fórum Municipal de Defesa da Criança e do Adolescente de São Bernardo do Campo) e Telma de Cássia Bertaçolli Demarchi (assistente social na Prefeitura de São Bernardo do Campo e Pedagoga); Stela Cunha (Profa. Universidade de Havana/Cuba); Ismar de Oliveira Soares (Prof. Dr. ECA/USP, diretor do Núcleo de Educação e Comunicação - NCE), Rosangela Malachias (ECA/USP)
Membros do GETS - Grupo de Estudos de Vigilância Pública-USP; Membros do Centro de Direitos Humanos e Segurança Pública "Celso Vilhena Vieira"; Sou da Paz, CETESB,
Lucilene Cury (ECA/USP); Marco Gargiulo (Università Siena/Itália); Maria Lourdes Motter (ECA/USP, in memorian); Massimo Canevacci (La Sapienza Roma), Maria Goretti Pedroso (Belas Artes); Maria Amália de Almeida Cunha (Profa. UFMG). Alunos do Unicentro Belas Artes de São Paulo, Departamento de Comunicação; Membros do CESeC - Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Candido Mendes, Edmir Perrotti (ECA/USP)

Filme '3 Efes' estréia nesta sexta às 14h no Terra


Filme '3 Efes' estréia nesta sexta às 14h no Terra


Divulgação

O filme vai estrear simultaneamente no cinema, TV, Internet e DVD



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A partir das 14h desta sexta-feira, os internautas poderão assistir ao novo filme do gaúcho Carlos Gerbase, 3 Efes, na íntegra no Terra. A produção vai estrear simultaneamente no cinema, televisão a cabo (Canal Brasil), Internet (Terra) e DVD.
» Assista ao trailer
» Veja o making-of
» Veja fotos do filme
» Confira o cartaz

Os internautas terão acesso ao filme em streaming, que deixa download do arquivo mais leve e rápido. 3 Efes entra em cartaz simultaneamente nas salas digitais do sistema RAIN pelo País, onde fica por apenas sete dias.

Depois da estréia, os internautas poderão assistir ao longa a qualquer hora no Portal Terra. O filme estará disponível por tempo indeterminado no Terra em versão on demand (VOD). Com isso, o espectador pode escolher qual parte quer assistir. É possível adiantar e voltar trechos, bem como pausá-los.

História
3 Efes concentra-se em alguns dias na vida de poucos personagens cujas maiores necessidades explicam o título - comida, sexo e "fasma", palavra que vem do grego e tem a ver com a vida em sociedade.

A protagonista é Sissi (Cris Kessler), uma jovem universitária que trabalha no telemarketing para ajudar o pai viúvo e desempregado. Como nunca tem dinheiro, ela vive com fome. Uma amiga diz que está ganhando muito fazendo programas, e a moça começa a pensar nessa possibilidade para aumentar a renda.

Sua tia Martina (Carla Cassapo), cozinheira de mão cheia, também anda desgostosa com a vida. O marido Rogério (Leonardo Machado) mal tem tempo para ela, pois está cheio de problemas na agência de publicidade onde trabalha. A mulher, que faz pratos elaborados, começa a convidar um catador de papel (Paulo Rodrigues) para dividir a refeição. Da mesa para a cama é só um passo.

Rogério não sente muita fome, mas o sexo passa a ter um papel fundamental quando é obrigado a virar amante de sua chefe para garantir o emprego. Aos poucos, suas vidas vão se cruzando até chegar a um clímax, que conta com a participação de Julio Andrade, protagonista de Cão Sem Dono, de Beto Brant.

A Produção
O longa 3 Efes foi rodado em Porto Alegre durante apenas 20 dias, entre dezembro de 2006 e janeiro de 2007. Carlos Gerbase trabalhou com uma equipe formada por universitários do curso de Cinema, que usaram uma câmera mini-DV e um kit de luz portátil nas gravações.

O elenco também é formado por novatos. A protagonista Cris Kessler e o papeleiro vivido por Paulo Rodrigues são estreantes. Outros atores já haviam trabalhado com o diretor antes. Ana Maria Mainieri atuou em Tolerância e Carla Cassapo, Leonardo Machado e Fábio Rangel fizeram pequenos papéis em Sal de Prata.


Redação Terra by
http://cinema.terra.com.br/interna/0,,OI2131878-EI1176,00.html

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Hollywood africana é a terceira maior indústria de cinema do mundo


Hollywood africana é a terceira maior indústria de cinema do mundo


Danilo Saraiva

Divulgação

Cena do documentário Welcome to Nollywood, de Jamie Meltzer



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Apesar das dificuldades econômicas, a Nigéria tornou-se o terceiro maior pólo cinematográfico do mundo - atrás apenas de Hollywood, nos Estados Unidos e de Bollywood, na Índia - com um faturamento de US$ 250 milhões ao ano.
» Veja as capas dos filmes
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A conquista surpreendente do país africano, que está entre os 30 mais pobres do mundo, recebeu o nome de Nollywood, um trocadilho com a famosa Hollywood criado pelos meios de comunicação locais.

Apesar de sua precariedade - os filmes são feitos com orçamentos baixíssimos - há algo a se aprender com Nollywood. Com a grande demanda, a Nigéria foi o primeiro país a aperfeiçoar as técnicas do cinema digital. A edição, por exemplo, é feita em computadores caseiros pelos mais de 300 cineastas que atuam em Lagos, com recursos de multimídia disponíveis em programas à venda em qualquer loja de informática no mundo.

Em freqüente ascensão, Nollywood tem dado resultados positivos: o país aprendeu a criar uma verdadeira onda de celebridades emergentes, mais conhecidas do que líderes políticos. Consegue, também, produzir cerca de 1200 filmes no período, números impressionantes se compararmos esses padrões a Hollywood, por exemplo, cuja marca recorde é 400 produções anuais.

A Nigéria só aprendeu a conquistar este espaço em 1992, quando o clássico Living in Bondage, do diretor Chris Obi Rapu, foi comercializado em camelôs e acabou vendendo mais de 750 mil cópias. A partir daí, usando o VHS, muitas produtoras resolveram fazer seus próprios filmes, que começaram tímidos e amadores, mas depois foram se mostrando verdadeiras receitas de sucesso.

Esse "destaque-relâmpago" da indústria motivou dois documentários recentes, This is Nollywood, dos diretores Franco Sacchi e Robert Caputo, e Welcome to Nollywood, do californiano Jamie Meltzer.

O primeiro acompanha os bastidores do filme nigeriano Check Point, encomendado por apenas US$ 20 mil por uma produtora local. Já Welcome to Nollywood mostra o dia-a-dia de três cineastas nigerianos, que têm que lutar contra o tempo para finalizar seus filmes com baixo orçamento.

Em entrevista ao Terra, Meltzer disse que o que mais fascina na indústria é a rapidez com que as produções são feitas. "Eu queria saber como eles conseguiam fazer filmes extremamente bem-sucedidos e fascinantes em um período de tempo tão pequeno, com poucos fundos e recursos."

Inspiração para a independência
A viagem de Meltzer ao continente africano trouxe alguns resultados positivos. Além de se deparar com um ramo completamente formado - e que cada vez mais se consolida como atividade básica -, ele também abriu espaço para que a própria Nollywood fosse vista. Como grande parte dos filmes são recusados em festivais internacionais, com seu documentário, Meltzer pôde mostrar um pouco do "fazer arte" nigeriano, levando muito desta atenção para o país.

"Eu aprendi com os diretores de Nollywood que praticamente tudo é possível, desde que você tenha coragem de fazer acontecer com o que tem em mãos. É com essas circunstâncias que eles se encontram, não existe nenhuma desculpa para não se fazer filmes", explica.

Diante dos pequenos períodos de tempo, ninguém envolvido na produção tem uma real preocupação com cenários, figurinos específicos ou locações externas. Tudo é feito, em grande parte, no improviso, o que não parece incomodar seus espectadores.

"A Nigéria, relativamente pobre, é o único país que conseguiu nos mostrar uma forma realmente moderna de cinema digital. Tudo isso soa como algo positivo e moderno em relação à África, um antídoto para o que grande parte da mídia mundial divulga, esses estereótipos, que parecem reais. A África não é um continente feito de vítimas e tragédias e não pode ser reduzida a isso", dispara Meltzer.


Redação Terra
http://cinema.terra.com.br/interna/0,,OI2074617-EI1176,00.html
by terra.

que é que isso!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!1

Mecha de cabelo de John Lennon é arrematada por US$ 48 mil









Uma mecha de cabelo de John Lennon foi vendida hoje por 24 mil libras (US$ 48 mil) em um leilão de artigos dos Beatles realizado em Worthing (Inglaterra).
» Yoko Ono protesta no aniversário da morte de Lennon

O valor da mecha, arrematada por telefone por uma pessoa anônima na casa de leilões Gorringes, alcançou um preço oito vezes maior que o lance inicial, de 3 mil libras (US$ 6 mil).

A mecha pertencia a Betty Glasow, uma cabeleireira dos Beatles que colecionou durante anos objetos relacionados ao grupo.

O cabelo, cuidadosamente guardado em um exemplar de A Spaniard in the Works, o livro de poesia que Lennon publicou em 1965, é acompanhado de uma nota na qual se lê: "A Betty, muito amor e cabelo. De John Lennon".

A ex-cabeleireira, que agora tem mais de 70 anos, recebeu o presente ao cortar as famosas franjas usadas pelos membros da banda no filme Os Reis do Iê Iê Iê (1964), dirigido por Richard Lester.

"Betty cortou suas franjas durante um tempo e eles (o quarteto) se afeiçoaram bastante a ela", afirmou Francesca Collin, porta-voz da Gorringes.

"É espantoso que ainda haja tanto interesse pelos Beatles e o leilão demonstra que John Lennon ainda é um ícone", disse Collin, ao ressaltar a "autenticidade" da mecha do músico, que foi assassinado há 27 anos.

"Coleções deste tipo são raras e o cabelo em particular é realmente algo extraordinário para os colecionadores dos Beatles", acrescentou.

Recentemente aposentada, Betty Glasow descobriu algumas curiosidades sobre o cabelo de alguns integrantes dos Beatles, como George Harrison (1943-2001), que, aparentemente, tinha um couro cabeludo muito seco.


EFE

domingo, 18 de novembro de 2007

Dr. Pai de Santo by ISTO É



Dr. Pai de Santo
Em São Paulo, faculdade credenciada pelo Ministério da Educação irá formar a primeira turma de teólogos umbandistas este ano

RODRIGO CARDOSO



Não fosse pelo nome – Faculdade de Teologia Umbandista (FTU) –, a fachada da instituição de ensino, localizada em São Paulo, não seria motivo de estranheza. Do lado de dentro da portaria de entrada, o pátio arborizado, a biblioteca com três mil volumes e a lanchonete com café expresso – e do bom – também não fogem do padrão tradicional. É nas salas, porém, que a coisa começa a ganhar outros ares. Os cerca de 150 alunos assistem às aulas descalços – sapatos, tênis, mocassins e sandálias ficam enfileirados do lado de fora da porta. Entrar lá é como pisar em um terreiro, o ambiente sagrado da umbanda, a primeira religião surgida no Brasil, há 99 anos. Perto do quadro negro, um incenso queima enquanto o professor, de túnica, ensina ao lado de um atabaque encostado na parede. Há ainda, entre os corredores da faculdade, três altares e uma imagem de um caboclo, a entidade mais representativa da religião.

É desta faculdade que, no final do ano, sairão os primeiros cinqüenta teólogos umbandistas do País. O curso, com duração de quatro anos, é autorizado pelo Ministério da Educação (MEC) desde 2003. E a FTU, a única entre as 21 faculdades de teologia credenciadas pelo órgão federal fora da tradição judaico-cristã. Com caderno sobre a carteira e caneta em mãos, os alunos aprendem tudo sobre o processo ritualístico da religião, tanto no aspecto prático quanto no simbólico. Tocam agogô – a faculdade tem um acervo de quatro mil discos de músicas de umbanda, candomblé, capoeira e outras práticas – e preparam ervas para defumação, mas não só isso.


TRADIÇÃO “Quero entender os porquês e não só praticar”, diz o aluno Maurício Caldeira

Há aulas de filosofia, antropologia, arte, lógica, entre outras disciplinas. Ou seja, a grade curricular da FTU não visa à formação de pais e mães-de-santo, apesar de capacitar os universitários também para a função. Isso fica claro no vestibular, que segue o padrão de universidades tradicionais. Existem questões de conhecimento geral, matemática, química e física. E não há perguntas específicas sobre orixás ou entidades da religião. O MEC, para conceder a licença à FTU, avaliou a proposta pedagógica, as instalações e o currículo dos professores. “Não queremos que o profissional viva da umbanda, mas para a umbanda”, conta Roger Soares, um neurologista do Hospital Beneficência Portuguesa, mestre em educação pela USP e professor da FTU. “Queremos formar gente para aprender a umbanda, juntar os conhecimentos que estão dispersos e divulgá-la.”

É com esse intuito que Maurício Caldeira, formado em ciências contábeis, freqüentava a aula de hermenêutica (interpretação de livros sagrados) do quarto ano, na segunda-feira 12. “Não faço o curso com o objetivo profissional de ganhar dinheiro com o canudo nas mãos”, diz ele, de terno e gravata – e descalço. Com 30 anos, Maurício freqüenta um centro há dez e diz que compartilha no terreiro os ensinamentos da faculdade: “Quero dar sustentação ao que eu acredito. Não só praticar, mas entender os porquês.” No escritório de contabilidade onde ele trabalha, as pessoas, depois de um estranhamento inicial, já sabem que o colega não freqüenta a faculdade para se formar pai-de-santo profissional.


PÉ NO CHÃO Ao lado de um altar, alunos aprendem filosofia, antropologia e também a tocar instrumentos e preparar ervas para defumação
Ao todo, a FTU possui 150 alunos matriculados em quatro turmas. A mensalidade custa R$ 340. Todos os 15 professores possuem graduação em alguma faculdade convencional. Há, por exemplo, um livre-docente em engenharia de alimentos pela Unicamp e um professor de psiquiatria da USP lecionando na FTU – todos com ligações com a umbanda. Dos alunos, 99% são adeptos da religião. Criada no catolicismo e ex-seguidora do hinduísmo, Silvia Garrubo, 46 anos, é umbandista há dez anos. Formada em letras pela USP e coordenadora de um departamento no Instituto do Coração, em São Paulo, ela pensa, com o canudo em mãos, discutir políticas públicas e dar palestras.

Aprendo as várias linguagens desse grande guarda-chuva com várias hastes que é a umbada”, diz ela sobre a religião, que foi influenciada pelo espiritismo, catolicismo e por tradições africanas. Na semana passada, Silvia deu um grande passo para se tornar uma das primeiras teólogas umbandistas do País. Saiu-se muito bem no trabalho de análise crítica de livros umbandistas, apresentado por ela em uma sala, ao lado de um altar – e descalça.

JESUS TAMBÉM ENSINA
No começo do ano, a Faculdade de Teologia Evangélica (Fatev), em Curitiba, ganhou a chancela do MEC para o curso de teologia evangélica com ênfase em missão urbana. A instituição é setorizada e não ministra outro curso. Ela capacita os alunos, após quatro anos em sala de aula, a atuar como pastores, missionários e capelães. “Não queremos que o aluno seja um anônimo como acontece em grandes universidades, com cursos diversos”, explica Martim Weingaertner, diretor da Fatev. Segundo ele, há uma crise no modelo de trabalho da igreja, que se desestruturou quando o culto deixou de ser praticado, na sua maioria, na esfera rural e se instalou nas grandes cidades. É esta lacuna que a Fatev quer preencher.

Um dos desafios dos alunos, com o canudo na mão, será resgatar dependentes químicos, alcoólicos e pessoas em crise familiar para a vida em comunidade. De preferência, claro, sob os princípios evangélicos. Trinta e dois alunos entre 17 e 56 anos – apenas um católico – cursam o primeiro ano. A mensalidade custa R$ 530 e metade deles obteve bolsa. A instituição é fiadora de alunos que moram em repúblicas próximas a ela. “Quero desenvolver um trabalho missionário como diretor de acampamento”, diz Ruben Thibm, de 21 anos.

Miele vai lançar grife masculina


Miele vai lançar grife masculina ALCINO LEITE NETO - ultima.moda@folha.com.br

Carlos Miele segue a pleno vapor. Em agosto, criou a Miele, segunda linha de sua grife, mais jovem e menos cara. Anteontem, inaugurou sua loja em Paris, na badalada rua Saint Honoré. Agora, anuncia o lançamento de uma linha de roupas para noivas, a Carlos Miele Bridal, e de uma grife para homens, a Miele Masculino (nome provisório), as duas para o primeiro trimestre de 2008.
"As grifes brasileiras para homens são muito voltadas para o próprio país. Quero fazer algo mais cosmopolita, internacional, com estilo sóbrio e modelagens modernas. Também vou usar tecidos sofisticados, o que é raro na confecção masculina brasileira", diz Miele.
O estilista tem mais novidades. Está inaugurando em Salvador, neste mês, a terceira loja Miele (as outras duas já estão nos shoppings Morumbi, em São Paulo, e Leblon, no Rio). Abre em dezembro a primeira franquia da mesma grife em Miami. E vai publicar no início de 2008, nas principais revistas do mundo, a sua primeira campanha publicitária mundial.
A estrela da campanha será Carol Trentini, e as fotos foram feitas por Michael Roberts, que é um dos diretores da revista "Vanity Fair". Roberts assina ainda as imagens e a edição do livro "Carlos Miele", um álbum sobre o designer e o estilo brasileiro que vai ser lançado em março próximo, em Paris.
A loja parisiense do estilista terá papel fundamental nos cálculos internacionais de Miele. Com dois andares e 230 m2, custou US$ 1,5 milhão (cerca de R$ 2,6 milhões). É a segunda que ele abre fora do Brasil, depois da de Nova York. Ambas foram feitas pelo arquiteto Hani Rashid, premiado pelo projeto da loja americana e irmão do designer hype Karim Rashid -que fez o projeto gráfico da revista Moda, da Folha.
Os planos de Miele ainda não acabaram. Em 2008, ele quer expandir de 71 para 90 as lojas da M.Officer, da qual é o único dono e de onde vem a sua principal fonte de renda. "Sim, perdi a identidade da M.Officer nos últimos anos", reconhece ele. "Mas muito menos que as outras marcas brasileiras de jeanswear", rebate.
Ele quer concentrar sua atenção na M.Officer, que deixou meio de lado enquanto cuidava de sua carreira internacional. "Vou trazer padrões novos para a M.Officer. Quero prepará-la para a exportação, pois pretendo competir com as grandes corporações mundiais", afirma.
Trocando em miúdos: ele vai aproximar a M.Officer do sistema de produção das marcas "fast fashion". E aproveita para fazer um diagnóstico a respeito da crise do jeanswear fashion brasileiro: "As grifes nacionais preferiram vender as próprias marcas e descuidaram dos produtos. Mas, atualmente, as pessoas pensam muito antes de pagar caro por uma roupa. Não é só a força da marca que interessa, mas o preço justo pelo que você está oferecendo".
Para Miele, na moda, hoje, é preciso distinguir personalidade de tendência. A segunda virou sobretudo um assunto da indústria "fast fashion". "Se você quer só tendência, vai na Zara. Se quer personalidade e roupa de alto padrão, vai numa grife renomada, como a Dior". Na opinião do estilista, para se manter no mercado atual, uma grife tem que ter personalidade forte, "inclusive para não seguir tendências", ele diz.
Ambicioso e poderoso como poucos no mercado fashion brasileiro, Miele vai angariando pouco a pouco um renome mundial que nenhum estilista brasileiro conseguiu até agora.
No último desfile da grife Carlos Miele em Nova York, arrebanhou vários elogios, inclusive da influente crítica Suzy Menkes, do jornal "International Herald Tribune".
No meio da moda brasileira, apesar do seu sucesso comercial, ele tem fama de possuir uma personalidade polêmica e irascível. Há anos está rompido, inclusive, com o diretor da São Paulo Fashion Week, Paulo Borges. Mas Miele parece não dar a mínima para o que falam dele por aqui. "Estudei em nove colégios e fui convidado a sair de sete. Nunca me interessei em ser o sujeito que quer agradar aos outros", dispara.

by uol

O estilista paulistano Carlos Miele, 42 anos, elevou a moda brasileira a novos patamares – e promete continuar abrindo caminhos neste ano. Em 2003, ele passou a gestão da sua M.Officer para executivos contratados e inaugurou a primeira loja Carlos Miele em Nova York. O sucesso começou com o projeto arquitetônico, do egípcio Hani Rashid. O ambiente tornou-se uma das referências da arquitetura contemporânea da cidade e foi capa de importantes revistas de design de interiores em diversos países. Suas roupas, pontuadas pela convergência entre materiais modernos e artesanato popular, também conquistaram as americanas. Para 2007, os planos são de expansão. “Vou inaugurar uma loja na rue Saint Honoré, em Paris, e darei continuidade ao crescimento da M.Officer no Brasil”, planeja. O estilista também acaba de lançar uma marca, de estilo mais casual, a Miele by Carlos Miele. “Também quero abrir 20 lojas nas principais capitais do País e aumentar o atual número de 19 países para 30 países que vendem esta coleção”, prevê. Planos ousados? É esse mesmo o negócio dele. by isto é
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com VIVIAN WHITEMAN

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Índice by http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1611200720.htm

domingo, 11 de novembro de 2007

novo livro de George França!!!!!!!!!!!!!!!!! EU RECOMENDO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!PAULO VASCONCELOS


O Design Instrucional na Educação a Distância R$30,00



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A moda de discutir todos os processos cognitivos à luz somente das interfaces tecnológicas nos faz desconhecer e desconsiderar as teorias subjacentes às práticas e à eficácia da aprendizagem on-line. Comentamos muito a respeito das múltiplas e, como pensam alguns teóricos, quase miraculosas qualidades da Educação a Distância (EaD). Os meios tecnológicos freqüentemente se tornam tão importantes que os conteúdos, os significados e a funcionalidade da aprendiza¬gem ficam quase esquecidos, tornando-se mera sombra ou nuvem passageira.

ISBN: 978-85-87293-42-8-8
Publicação: 2007
Formato: 14 x 21 cm
Numero de páginas: 112
Autor: George França
Preço: 30,00