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segunda-feira, 29 de junho de 2009

Carybè em Miami


Deslizar o olhar sobre paredes enquanto se sobe ou desce a escada rolante do Aeroporto de Miami (EUA) passou a ser uma ação que viajante nenhum, dos cerca de 8 milhões que passam pelo local por ano, deverá deixar de fazer. É que dois murais – de 15,5 x 5,5 metros –, pintados por Hector Paride Bernabó, Carybé (1911-1997), em 1960, foram dispostos ali, um de cada lado.
O movimento uniforme e intermitente das escadas permite um efeito como se fosse um “travelling”, e facilita a fruição porque aproxima o observador. Ele
poderá ver com detalhes as figuras que povoam o universo do artista. As obras foram instaladas no Aeroporto de Miami porque, há dois anos, a Odebrecht soube,
por meio de uma baiana, que as pinturas poderiam ser demolidas junto com a ala em que estavam fixadas no Aeroporto John Kennedy, em Nova York.
by A Tarde BA

Fotos de Manaus,a Maior Cheia dos últimos tempos



Fotos enviadas pelo colaborador do Blog Agenor Vasconcelos Neto

domingo, 28 de junho de 2009

Saramago quer que a sua fundação seja pólo cultural


Saramago quer que a sua fundação seja pólo cultural
por LUSAHoje

O escritor tenciona ter programação na Casa dos Bicos, em Lisboa.
O escritor José Saramago pretende que a fundação com o seu nome se torne um pólo cultural da cidade de Lisboa quando se instalar na Casa dos Bicos, cedida pela câmara há um ano. Durante uma visita guiada ao edifício, que continua em remodelação, Saramago, de 86 anos, manifestou o desejo de aí instalar os serviços administrativos da fundação "ainda este ano". "Ao contrário do que algumas pessoas mal-intencionadas quiseram fazer acreditar, a Casa dos Bicos, que vamos ocupar, não está aqui simplesmente para glorificar a vida ou a obra do senhor Saramago, está aqui para ser útil", frisou, adiantando que quer "diversificar as actividades da fundação, de modo a que a Casa dos Bicos se transforme num pólo cultural da cidade. Aqui vão realizar-se conferências, exibir-se filmes, fazer-se exposições... Tudo aquilo que se deve esperar de uma instituição de carácter cultural. by Diário de Notícias .PT

Inês Pedrosa


Inês Pedrosa nasceu em 1962 em Coimbra, Portugal, é jornalista e uma das principais vozes da literatura portuguesa contemporânea. Foi tradutora, diretora da revista Marie Claire de Portugal entre 1993 e 1996, e atualmente é colunista do semanal Expresso, um dos maiores jornais portugueses. Dirige desde fevereiro de 2008 a Casa Fernando pessoa em Lisboa. Graças as suas visitas freqüentes ao Brasil, ambientou em nosso pais, mais precisamente na Bahia, a trama de seu ultimo livro A eternidade e o desejo publicado pela Alfaguara em 2008
Em UMAS PALAVRAS-Canal FUTURA_ apresentado por Bia Fonseca Corrêa do Lago, declarou sua ligação forte com o Brasil, suas leituras em Érico Veríssimo e Jorge Amado, que segundo ela, este último, ajudou-a a quebrar a dureza da língua portuguesa, mais dura e barroca. Admitiu que Machado de Assis era mais moderno que Eça de Queiroz

sábado, 27 de junho de 2009

Exposição de esculturas do australiano Ron Mueck, em Paris


Medalha de ouro de Lisboa conquistada por Maria da Fé


Medalha de ouro de Lisboa conquistada por Maria da Fé
por ISALTINA PADRÃOHoje

Fadista celebrou 50 anos de carreira numa sala que lhe é muito querida e onde as emoções estiveram ao rubro. Houve presentes e palavras de afecto. No final, disse: 'Valeu a pena'.
Sou daqui deste povo. Foi com este fado que Maria da Fé se dirigiu ao público (o seu público) que na sexta-feira à noite a foi ver e ouvir ao Coliseu de Lisboa. Vestida de negro, a fadista foi apresentada por Júlio Isídro a uma plateia sedenta de a ouvir na comemoração de 50 anos de carreira.
Para os assinalar, foram muitos os que a brindaram com mimos, sob as mais diversas formas. O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, entregou-lhe a Medalha de Ouro da cidade de Lisboa, um troféu que Maria da Fé vai juntar aos muitos que já recebeu - o primeiro foi aos 17 anos quando ganhou o concurso "A Rainha das Cantadeiras", no Porto, sua terra natal e onde cantaria na noite seguinte (ontem).
O seu rosto estampado em tinta-da-china e uma medalha da Junta de Freguesia de Santos-o Velho, a sua freguesia, foram alguns dos presentes com que a fadista foi agraciada. Mas mais do que presentes físicos, Maria da Fé recebeu mimos repletos de sentimento.
Do fadista João Braga, que se "arrepiou" ao ouvi-la pela primeira vez, a Helena Sacadura Cabral, que lhe agradece a união da sua família de diferentes cores políticas, passando por Luís Pereira, de quem é o seu primeiro grande êxito, o fado Valeu a pena, todos elogiaram a "fadista de raça", a mulher e mãe dedicada e a sua "extra humanidade".
Mais do que um concerto, o encontro no Coliseu foi uma partilha de emoções, em que tanto Maria da Fé como o seu marido, o poeta José Luís Gordo (autor do famoso Até que a voz me doa) foram o alvo. E se este era um dos fados mais aplaudidos, foi com dois fados de Amália que Maria da Fé comoveu o público. Fado errado e Povo que lavas no rio foram a homenagem de Maria da Fé ao seu ídolo: Amália Rodrigues.
Tags: Artes, música