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sábado, 17 de outubro de 2009

Google terá livraria digital no primeiro semestre de 2010


http://bit.ly/4hAK6j
por LusaOntem

O Google anunciou, hoje, o lançamento de uma "livraria digital" com títulos que se poderão ler em qualquer aparelho de leitura, o que pode ampliar o sector dos livros electrónicos, dominado até agora pelo leitor Kindle, da Amazon.
A Google Editions (Edições Google) arranca no primeiro semestre de 2010, em colaboração com os editores que já são parceiros da empresa, com uma oferta de meio milhão de livros electrónicos.
Na Feira do Livro de Frankfurt, o Google voltou a defender o seu projecto de digitalização de livros, que se tem convertido numa preocupação para diversos editores, segundo quem será muito mais difícil assegurar o respeito pelos direitos de autor no futuro.
Contrariando essa ideia, o director do departamento jurídico do Google, David Drummond, assegurou que "o projecto criará uma nova plataforma para os titulares de direitos de autor".
David Drummond disse ainda esperar que as alterações introduzidas por sugestão dos editores norte-americanos sobre o projecto de digitalização permitam a aprovação do mesmo pela Justiça dos Estados Unidos.
No que respeita à Europa, o responsável admitiu que não se pode extrapolar o acordo feito com os EUA e que se devem procurar outras formas de consenso, à luz da legislação sobre direitos de autor existente em cada país.
Tags: Ciência, tecnologia

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Yoani Sánchez


Yoani Sánchez,blogueira Generacíon Y, lhe foi dado Prêmio Maria Moors Cabot, através da Universidade de Columbia, em Nova York. Yoani, contudo o governo de Cuba não autorizou a receber o mesmo prêmio dado pelos EUA. Fato igual ocorreu, na Espanha, na ocasião que ganhou o prêmio Ortega y Gasset em 2008, não podendo também recebê-lo.



obs

"De Cuba com carinho", de sua autoria como arremate de suas postagens foi lançada no Brasil através da Editora Contexto.

Obama, Nobel da Comunicação?


FRANCESCO MANETTO, articulista do Jornal El PAis , Madrid, argumenta que na verdade o prêmio é muito mais pela difusão nos meios de comunicação, em todos os seus variados suportes, em que o Presidente Obama, usa e argumenta, construindo um marketing pessoal e político, e neste, na busca de um multilateralismo e mensagens de paz Desta feita o articulista julga a razão do prêmio.
Por outro lado o mesmo articulista ironiza o fato argumentando que sendo o presidente o chefe do maior exército do mundo casa com o que disse o colunista e prêmio Pulitzer Thomas L. Friedman que ironizava o fato e, a este propósito, nas páginas do Herald Tribune disse:" que se o presidente encontrara uma maneira de repartir os soldados que estabilizaram Afganistão e Pakistão sem transformar o país em um Vietnam, então mereceria um Nobel, mas de Física."
Paulo A C Vasconcelos
http://bit.ly/18PgOA

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Doc Lisboa mostra pujança do género documental



por EURICO DE BARROS


Começa hoje e vai até dia 25: a sétima edição do DocLisboa apresenta cerca de 200 filmes que mostram uma atenção especial aos vários aspectos da crise mundial.

Um crítico de cinema inglês queixava-se na semana passada de que o documentário já estava a rapar o fundo do tacho do género, a propósito da estreia de Died Young, Stayed Pretty, um filme sobre os coleccionadores fanáticos de posters de concertos de rock. Se passarmos os olhos pelos grandes jornais americanos e europeus em dia de estreias de cinema, reparamos que se estão a fazer documentários com temas tão de nicho como os viciados em máquinas de jogos de vídeo que se estafam a tentar estabelecer recordes mundiais da especialidade (The King of Kong) ou a vida dos flamingos desvendada até ao mais ínfimo detalhe (The Crimson Wing: Mystery of the Flamingos).
Mas se como alguém escreveu, o documentário, numa definição ampla, "está a progredir continuamente, e não tem fronteiras precisas", na sua tarefa contínua de retratar o real em todas as suas manifestações, então filmes como os citados, por mais desconcertantes, inesperados ou micro-especializados que sejam, fazem todo o sentido e mais não estão do que a expandir as fronteiras do género. E nestes últimos anos, por factores diversos, entre económicos, técnicos, políticos e das próprias circunstâncias do real, desde as grandes comoções político-económico-ecológicas até às mais pequenas alterações do quotidiano social, familiar e pessoal, a maré do documentário não tem parado de subir.
Basta passarmos os olhos pela programação da sétima edição do DocLisboa, que começa hoje e vai até ao dia 25 (Culturgest, cinemas São Jorge e Londres, www.doclisboa.org), para vermos como o género documental está pujante, a mexer por todos os lados e a interessar-se por tudo e mais e alguma coisa, contrastando com a crise criativa e de inventividade que varre o cinema de ficção.
No DocLisboa 2009 há filmes sobre portugueses que fizeram a vida na Angola colonial, perderam tudo na descolonização e começaram de novo no Brasil (Acácio, da brasileira Marília Rocha), e sobre um professor turco numa remota aldeia curda (On the Way to School, de Orhan Eskikoy e Ozgur Dogan); sobre uma orangotango fêmea que vive há 40 anos no Jardin des Plantes de Paris (Nénette, de Nicolas Philibert) e sobre o organismo estatal que faz a triagem das cartas enviadas pelos iranianos ao presidente Ahmadinejad (Letters to the President, de Petr Lom); sobre um septuagenário americano, antigo pugilista e corretor de apostas da Mafia, cuja história um realizador português se lembrou de contar (Bobby Cassidy-Counter Puncher, de Bruno de Almeida); sobre a construção de uma casa e os que a erguem, ao longo de ano e meio (Gente da Casa, de Carlos Gomes e Ruy Otero) e sobre a tia do realizador Michel Gondry, que foi professora numa zona rural e isolada de França por 40 anos (The Thorn in the Heart); a indústria da pornografia na Sérvia (Made in Serbia, de Mladen DorDevic), uma senhora alemã que vai ao mesmo cabeleireiro há 4 décadas (In Terms of Perms, de Catherine Bode), ou o quotidiano da companhia de ballet da Ópera de Paris (La Danse, de Frederick Wiseman).
São cerca de 200 filmes este ano, para ver durante 11 dias. E ainda ficou muito real de forahttp://bit.ly/36X29M

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Lançamento “Filosofia da Computação e da Informação”





Para onde está nos carregando a carruagem tecnológica? O progresso tecnológico facilita ou dificulta nossa busca pela felicidade? A comunicação virtual é mais rica ou mais pobre que a comunicação cara a cara? Seria ético construir um robô capaz de amar? É possível educar pela Internet? Como deve ser tratado o cyberestupro?

Neste livro, reflito sobre os efeitos gerados pela computação e pelas tecnologias da informação em áreas como realidade virtual, inteligência artificial, linguagem, comunicação, educação, artes, ética, direitos autorais e administração. Utilizando uma ampla e diversificada bibliografia, exploro os pontos de contato entre a filosofia, que surgiu com os pré-socráticos no século VI a.C., e a computação, que surge apenas no século XX. Onde, por exemplo, se encontram o Morfeu de Matrix e o filósofo francês René Descartes.

O livro é um convite a uma viagem para todos aqueles que se interessam por filosofia ou computação, passando por filmes, músicas, sites, games, legislação e vários outros elementos da sociedade da informação.

Filosofia da Computação e da Informação foi escrito com muito carinho e tenho certeza de que você vai gostar.

O lançamento está confirmado:

23/10/2009 - Sexta-feira - das 19:00 às 21:30 horas
Livraria Cultura
Market Place Shopping Center (ao lado do Shopping Morumbi)
Av. Chucri Zaidan, 902
Fone: (11) 3474 4003

Com coquetel e quitutes, vou agitar também uma música - conto com você por lá, e pode espalhar à vontade!

CHINA como convidada de honra na feira de Frankfurt

Logo Oficial

Constituiu-se fato polêmico, no mundo, a CHINA como convidada de honra, na maior feira de livros, de Frankfurt -Alemanha-, entre outras coisas pela não defesa aos direitos humanos
Saiba mais: http://bit.ly/KW5ba

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Diana Krall o reconhecimento do público português


Depois do Carnaval em pleno Outubro que o brasileiro Seu Jorge trouxe ao Campo Pequeno, a arena lisboeta recebeu este sábado a diva do jazz Diana Krall. Num concerto de gala, o ambiente foi bem diferente, mas a música brasileira acabou por ser o ponto comum entre os dois espectáculos.
O novo disco da canadiana está repleto de passagens pelo universo da bossa nova - desde o tema título «Quiet Nights», versão de «Corcovado», até «The Boy From Ipanema», variação de «A Garota de Ipanema», ambos de Tom Jobim.

O cruzamento do estilo musical brasileiro com o jazz valeu a Diana Krall o reconhecimento do público português. O álbum alcançou o primeiro lugar da tabela de vendas aquando do seu lançamento em Abril e o Campo Pequeno teve casa cheia na recepção à cantora e pianista.

Acompanhada de três virtuosos

Em palco, e com um belo vestido preto, Diana Krall esteve acompanhada de um trio de verdadeiros virtuosos: Anthony Wilson na guitarra eléctrica, Karriem Riggins na bateria e Ben Wolfe no contrabaixo. Vezes sem conta, a plateia aplaudiu entusiasticamente os desvios pela improvisação e solos destes três músicos.

Pena que o volume baixo do som que saía das colunas tenha feito com que, em algumas ocasiões, a música dos instrumentos ou a voz da cantora fossem engolidos pelas palmas.

De resto, Diana Krall e a sua banda não desapontaram os milhares de fãs em Lisboa. Para além da bossa nova de Jobim, houve também a de Marcos Valle em «So Nice» («Samba de Verão» no original) e a celebração de clássicos de Burt Bacharach («Walk On By») e Irving Berlin («Let's Face The Music And Dance» e «Cheek To Cheek»).

«A minha querida Lisboa»

Diana Krall falou bastante com o público, perdendo-se até, por vezes, no seu próprio discurso. Confessou o amor que tem pela cidade («A minha querida Lisboa»), revelou que gosta de actuar «assim tão tarde» porque pode «passar o dia inteiro de robe e chinelos» e partilhou ainda com a audiência a experiência de viajar em tournée com os seus dois filhos, gémeos, de dois anos e meio.

«Eles já sabem dizer boa noite e obrigado em português. Sabem falar melhor a língua do que eu», brincou.

Mas foi mesmo num português bastante aceitável, e com sotaque brasileiro, que a artista canadiana cantou «Este Seu Olhar», outra das faixas compostas por Tom Jobim e que faz parte do novo álbum «Quiet Nights». Certamente, um dos momentos mais aplaudidos da noite.

Clássicos «Cheek To Cheek» e «Garota de Ipanema»

Outro dos pontos altos foi «Cheek to Cheek», a canção do célebre verso «Heaven, I'm in heaven/and my heart beats so that I can hardly speak». Interpretada em ritmo alegre e acelerado, também esta teve direito a improvisos e floreados técnicos que fizeram as delícias da plateia.

A ovação em pé até o quarteto voltar ao palco arrancou novo elogio de Diana Krall aos portugueses: «Para a próxima, tocamos aqui durante duas semanas e só depois saímos em tournée».

«The Boy From Ipanema» fechou de mansinho uma noite descontraída que marcou o regresso da pianista a Portugal. Este domingo é a vez do Porto receber a simpatia e a bela voz de Diana Krall no Pavilhão Rosa Mota.