REDES

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

DANIELA DA SILVA JANUÁRIO REENCONTRA SUA MÃE :SELOMITA MACIELA DA SILVA

Selomita Maciel
da esquerda para Direita Leide Maciel Selomita MAciel e Daniela da S.Januário
FINALMENTE UM FIM DE UMA HISÓRIA COM FINAL FELIZ, MAS ONDE ESTÃO OS BENS DE SELOMITA QUANDO DA MORTE DE OLÍVIA MANOEL MACIEL SILVA E MANOEL MACIEL JORGE?
Paulo Alexandre Cordeiro de Vasconcelos testemunha e facilitador dos contatos

Itália insulta o Brasil no caso Battisti, diz filósofo italiano Toni Negri

Antonio Negri, 75, é um filósofo italiano, professor da Universidade de Pádua (Itália) e do Colégio Internacional de Paris (França). Entre os anos 50 e 70, participou dos movimentos de esquerda na Itália, condenando tanto a direita quanto o stalinismo. Esteve preso entre 1979 e 1983, depois se exilou na França por 14 anos. Condenado por subversão, o filósofo voltou para a Itália em 1997 e cumpriu pena até 2003. Atualmente, divide seu tempo entre Veneza e Paris, cidades onde desenvolve atividades acadêmicas
http://noticias.uol.com.br/politica/2009/02/15/ult5773u622.jhtm
Thiago Scarelli
Do UOL Notícias
Em São Paulo (SP)


A Itália adota uma postura "insultante" com o Brasil no conflito em torno do ex-ativista Cesare Battisti, porque não se trata de um país desenvolvido, e mente quando diz que vivia um Estado de Direito nos anos 70. A análise é do filósofo italiano Antonio Negri, que passou mais de dez anos preso por seu envolvimento com a militância de esquerda na Itália.
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Leia abaixo a entrevista completa, concedida por Negri via telefone desde Veneza.





UOL - Como o senhor vê a posição da Itália no caso Battisti?

Antonio Negri - A posição italiana é uma posição muito complexa. Como se sabe, o governo italiano é um governo de direita e é um governo que, depois de 30 anos, retomou a perseguição das pessoas que se refugiaram no exterior depois do final dos anos 70, depois do final dos anos nos quais na Itália houve um forte movimento de transformação, de rebelião. E, portanto, o governo italiano retoma hoje uma campanha pela recuperação destas pessoas. Em particular, tentou fazê-lo com a França, para conseguir a extradição de Marina Petrella [condenada por subversão pela justiça italiana] e não conseguiu porque o governo francês, a presidência francesa [Nicolas Sarkozy], impediu. Neste ponto, aparece em um momento exemplar o caso Battisti.

UOL - O que o senhor quer dizer com perseguição? É perigoso neste momento para Battisti retornar à Itália?

Negri - Eu não sei se é perigoso. Mas é certo que ele foi condenado à prisão perpétua e seria para ele uma situação muito grave.

UOL - Um dos motivos que o Brasil cita para manter o refúgio político é a ameaça de perseguição política contra Battisti...

Negri - Mas seguramente ele seria alvo de uma perseguição política e midiática.

UOL - Trata-se, portanto, de um temor com fundamento?

Negri - Veja bem, o governo italiano, depois de 30 anos, quer recuperar, para fazer um exemplo, as pessoas que se refugiaram no exterior. E que se refugiaram no exterior porque na Itália havia uma condição de Justiça que era impossível de aguentar.

* Pier Paolo Cito/AP

Premiê italiano, Silvio Berlusconi, afirmou que seu governo fará tudo o que for possível para conseguir a extradição de Cesare Battisti

UOL - O que significa esse "exemplo"? A punição de Battisti resolveria a questão da violência na Itália nos anos 70?

Negri - Precisamente. Resolveria em dois sentidos: por um lado, se recupera aquilo que eles chamam 'um assassino'; e por outro se esquece aquele que foi um Estado de Exceção, que permitiu a detenção e a prisão preventiva de milhares de pessoas durante estes anos. É necessário recordar que nos anos 70 o limite jurídico da prisão preventiva era fixado em 12 anos. É necessário recordar o uso da tortura e de processos sumários inteiramente construídos sob a palavra de presos aos quais era prometida a liberdade em troca de confissões. Este foi o clima dos anos 70. E não nos esqueçamos que nos anos 70 houve 36 mil detenções, seis mil pessoas foram condenadas e milhares se refugiaram no exterior. E se há quem duvide desses números, e que quer continuar duvidando, basta que deem uma olhada nos relatórios da Anistia Internacional naqueles anos. Portanto, essa é uma questão muito séria. O caso Battisti é, na verdade, um pobre exemplo de uma estrutura, de um sistema no qual a perseguição, insisto na palavra 'perseguição', era acompanhada por enormes escândalos na estrutura política e militar italiana. Houve uma construção, principalmente por meio de uma loja maçônica chamada P2, de uma série de atentados dos quais ainda hoje ninguém sabe quem foram os autores, atentados que deixaram milhares de mortos, por parte da direita. E o governo italiano nunca pediu, por exemplo, que o único condenado por estes atentados seja extraditado do Japão, onde se refugiou. Existe uma desigualdade nas relações que o governo italiano mantém com todos os outros condenados e refugiados de direitas que é maluca. O governo italiano é um governo quase fascista.

UOL - Se houvesse um governo de esquerda na Itália o caso seria o mesmo? [O líder da oposição de centro-esquerda] Romano Prodi faria o mesmo?

Negri - Eu não acredito que Prodi faria o mesmo, mas parte da esquerda faria o mesmo, isso é verdade.

UOL - Como o senhor vê hoje o PAC [Proletários Armados pelo Comunismo, grupo do qual Battisti fazia parte]?

Negri - O PAC era um grupo muito marginal, mas isso não significa que não estivesse dentro do grande movimento pela autonomia. Mas ouça, o problema é esse: eu acho que as coisas das quais foi acusado Battisti são coisas muito graves, mas - e isso me parece importante dizer - estas são responsabilidades compartilhadas por toda a esquerda verdadeira. Não se trata de um caso específico. O Supremo Tribunal Federal do Brasil construiu uma jurisprudência pela qual foram acolhidos outros italianos nas mesmas condições que Battisti.

UOL - E como a Itália deve solucionar esta dívida com o passado?

Negri - Isso deveria ser feito por uma anistia, mas o governo italiano nunca quis caminhar por este terreno. Talvez tudo isso tenha determinado tremendas conseqüências no sistema político italiano, porque foi retirada da história da Itália uma geração ou duas, que poderiam ter conseguido determinar uma retomada política. É uma situação muito dramática. E gostaria de acrescentar uma coisa: o a postura da Itália no confronto com o Brasil a respeito deste tema é uma postura muito insultante.

* Benoit Tessier/Reuters

Presidente da França, Nicolas Sarkozy, negou em outubro de 2008 a extradição da italiana Marina Petrella, alegando razão humanitária em função da frágil saúde da italiana

UOL - Por quê?

Negri - Trata-se de uma pressão feita sobre o Brasil, enquanto um país fraco, depois que os franceses não extraditaram à Itália Marina Petrella. Psicologicamente, trata-se de uma operação política e midiática muito pesada contra o Brasil, na tentativa de restituir a dignidade da Itália, no âmbito da busca de restituir os exilados.

UOL - O senhor acha que as autoridades italianas se sentem especialmente ofendidas pelo fato de a decisão em favor de Battisti vir de um país em desenvolvimento, antiga colônia de um país europeu?

Negri - Seguramente, porque se trata de pobres que reagem contra os ricos, contra os capitalistas.

UOL - O senhor também esteve preso?

Negri - Eu fui detido em 1979 e fiquei na cadeia até 1983, em prisão preventiva, sem processo. Em 1983, houve um eleição parlamentar e eu saí da cadeia porque fui eleito deputado, porque não era ainda condenado. Fiquei preso quatro anos e meio - e poderia ter ficado até 12. Ou seja, quando os italianos dizem que nos anos 70 foi mantido o Estado de Direito, eles mentem. E isso eu digo com absoluta precisão, com base no meu próprio exemplo: fiquei quatro anos e meio em uma prisão de alta segurança, prisão especial, fui massacrado e torturado. Pude deixar a prisão apenas porque fui eleito deputado - do contrário, eu poderia ter ficado na prisão por 12 anos, sem processo. Durante os anos que fiquei na França, exilado, eu fui processado e condenado a 17 anos de prisão, mas que foram reduzidos porque havia uma pressão pública forte em meu favor. Quando voltei para a Itália, fiquei outros seis anos presos e encerrei a questão.

* Arquivo Folha Imagem

Aldo Moro, líder da Democracia Cristã e premiê por cinco vezes, foi sequestrado e morto pelas Brigadas Vermelhas em 1978

UOL - Quais eram as acusações?

Negri - Associação criminosa, gerenciamento de manifestações que eram violentas nos anos 70, em Milão, em Roma, em toda Itália. Mas a primeira acusação que sofri não era de agitador político, por escrever jornais etc., mas de chefiar as Brigadas Vermelhas, o que não é verdadeiro, e de ter assassinado [Aldo] Moro, acusações das quais fui absolvido depois. Entende? Na Itália se busca desesperadamente fazer valer uma mitologia dos anos 70, que é falsa. E a direita no poder hoje busca a qualquer custo restaurar um clima de falsidade e de intimidação para não permitir que a história seja contada como foi.

UOL - Existem aí semelhanças com o governo militar no Brasil?

Negri - Isso eu não sei, porque acho que os governos militares na América Latina foram particularmente violentos. Mas o problema é outro: a questão é que a liberdade, o Estado de Direito e as regras da democracia não podem ser infringidos ou falsificados em nenhuma situação.
Antonio Negri, 75, é um filósofo italiano, professor da Universidade de Pádua (Itália) e do Colégio Internacional de Paris (França). Entre os anos 50 e 70, participou dos movimentos de esquerda na Itália, condenando tanto a direita quanto o stalinismo. Esteve preso entre 1979 e 1983, depois se exilou na França por 14 anos. Condenado por subversão, o filósofo voltou para a Itália em 1997 e cumpriu pena até 2003. Atualmente, divide seu tempo entre Veneza e Paris, cidades onde desenvolve atividades acadêmicas

Lula deve contrariar STF e manter Battisti no Brasil SE ISTO OCORRER PARABÉNS SR PRESIDENTE

Lula deve contrariar STF e manter Battisti no Brasil
Publicado em 19.11.2009, às 07h57

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve manter o ex-ativista italiano Cesare Battisti no Brasil. O governo pretende alegar "razões humanitárias" para não extraditar Battisti, argumentando que o ex-integrante do movimento Proletários Armados pelo Comunismo (PAC) está doente. A mesma justificativa foi adotada pelo governo francês para não entregar à Itália a militante de esquerda Marina Petrella

Além disso, Battisti responde a processo penal no Brasil por falsificação de documento e uso de passaporte falso e deve ficar no País até que seja julgado. "A lei é clara nesse sentido e não há o que discutir", afirmou o ministro da Justiça, Tarso Genro, que disse ter ficado "surpreso" com o voto, ontem, do presidente do Supremo Tribunal Federal(STF), Gilmar Mendes, favorável à extradição

Mendes criticou o refúgio concedido por Tarso a Battisti, sob a alegação de que não se pode atribuir motivação política a "crimes de sangue". Foi enfático, ainda, ao defender a tese de que o italiano - em greve de fome para pressionar a Justiça a absolvê-lo - deveria ser condenado pelos delitos, independentemente de seus objetivos. "Estou surpreso com esse sentimento dúbio", provocou Tarso

Para o ministro, o endosso à extradição de Battisti contraria a jurisprudência do Supremo, uma vez que outros julgamentos da Corte decidiram pela concessão de refúgio a estrangeiros acusados de crimes políticos. Na Itália, Battisti foi condenado à prisão perpétua por quatro assassinatos nos anos 70

Lula sempre apoiou a decisão do Ministério da Justiça de abrigar Battisti. O presidente foi convencido por amigos de que, se o ex-militante de extrema-esquerda retornar à Itália, corre risco de vida. De qualquer forma, na conversa mantida com o primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi, no fim de semana, Lula prometeu respeitar a decisão do STF

fonte: Agência Estado

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Ônibus-biblioteca leva leitura a cidades da Zona da Mata de PERNAMBUCO

Coisas boas devem ser copiadas , se bem que Mário de Andrade não propôs ônibus para o perímetro interurbano e sim só na cidade de São Paulo. Pernambuco ampliou , parabéns, ainda mais por Mário amar muito o Nordeste brasileiro, e que dizia que era lá que estava a legítima Cultura do país.Paulo Vasconcelos
Publicado em 17.11.2009, às 14h41
Do JC Online http://bit.ly/1eEOUw

Crianças e jovens da área rural da Zona da Mata de Pernambuco terão acesso a várias atividades de leitura durante o projeto Caminhos do Canavial. Um ônibus-biblioteca, padronizado com adesivos que retratam a literatura de cordel, com um acervo de cerca de 2 mil livros, irá circular nas cidades de Vicência, Aliança, Condado, Goiana e Nazaré da Mata, entre os dias 20 de novembro e 5 de dezembro.

Durante as atividades, será montada a Cordelteca, biblioteca formada só com livros de cordel, idealizada pelo poeta cordelista José Costa Leite. O poeta, paraibano de nascimento, mas radicado no município de Condado, vai ministrar aulas-espetáculo sobre a poesia de cordel e o processo de confecção de xilogravuras.

Haverá ainda concursos de redação, exposição de xilogravuras, recitais poéticos, shows com grupos culturais, entre outras atividades. "Queremos promover a leitura de uma forma lúdica. Para isso, unimos às oficinas apresentações de grupos e artistas da nossa cultura popular", explicou ressalta Vanessa Santos, coordenadora pedagógica do projeto.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

ISTO É A EMBRATEL DOS MEXICANOS

Pedi pedido de portabilidade de meu número da TELEFÔNICA PARA O LIVRE. Eles me pediram documentos como: cic rg, comprovante de residência e carta em punho, tudo com firma reconhecida; me neguei a dar, pois isto não ser procedimento-típico, assim disseram eles, ou seja, meu caso era atípico , mas não davam esclarecimento, e quando davam diziam que era para minha linha funcionar bem , ou por eu ter pedido cancelamento e assim foram os argumentos sem sustentação.
Mesmo assim portaram meu número, sem eu consentir.E ainda mesmo eu tendo pedido a eles o cancelamento, e ter respondido a Telefônica, quando me ligaram para que eu confirmasse a portablidade por duas vezes e em ambas falei que não.E ai o que aconteceu? meu telefone está mudo, quando alguém liga há uma mensagem -ESTE TELEFONE NÃO EXISTE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Vejam a cópia do último atendimento on line, peço desculpas pelos erros de digitação pois a ira é grande e eu tinha que copiar para documento WORD:

hoje dia 17.11.2009Simone Santos15:32:02Olá paulo alexandre cordeiro de vasconcelos, bem vindo ao Atendimento Online do Livre. Em que posso ajudar?
paulo alexandre cordeiro de vasconcelos15:33:00Bom , nao sei nem por onde comecar, mas vamos la.havia pedido a portabilidade do meu tlefone 01132668759 para vcspaulo alexandre cordeiro de vasconcelos
15:33:42entretanto me foi exigido um aserie de cocumentos para que eu enviasse, me neguei a enviar pois nao me dava explicacoes plausiveis
Simone Santos15:34:07O seu protocolo de atendimento é:23660781
paulo alexandre cordeiro de vasconcelos15:34:08pedi cancelamento a vcs e um protocolo para eu enviar pelo correio o aparelho que me foi enviado
paulo alexandre cordeiro de vasconcelos15:34:30a empresa nao me retorna e qdo o faz quer me forcar a ir para vcs
Simone Santos15:34:57me confirme por favor o cpf e endereço completo por gentileza
paulo alexandre cordeiro de vasconcelos15:35:07a tlefonica me ligou duas vezes pedindo concordancia da portabilidade e falei que nao, face o acontecido
paulo alexandre cordeiro de vasconcelos
15:35:40omeu ultimo protocoloentre tantos e 23608390 - sr joel onde peco cabcelamento
paulo alexandre cordeiro de vasconcelos
15:35:48agorameu tlefone esta mudopaulo alexandre cordeiro de vasconcelos
15:36:03e agora, terei que apelar ao procon e justica,
Simone Santos15:36:21me confirme por favor o cpf e endereço completo por gentilezapaulo alexandre cordeiro de vasconcelos15:36:440xxxxxxxxx av paulista 347 bloco b 103 bela vista
Simone Santos15:37:28obrigada pelas confirmações,aguarde um momento por favor
Simone Santos15:37:28obrigada pelas confirmações,aguarde um momento por favor
Simone Santos15:39:22aguarde mais um momento por favorpaulo alexandre cordeiro de vasconcelos
15:41:02afora desse protocolo existem outros varios tais como 23361397-23338542-23341548-23342412
Simone Santos15:42:19vou me ausentar do atendimento por um tempo maior para buscar as informações corretas no sistema. Peço,
por favor, que aguarde.paulo alexandre cordeiro de vasconcelos
15:42:31est a nossa conversa esta sendo copida para futuro procedimentos juridicospaulo alexandre cordeiro de vasconcelos15:42:51se for o caso
a telefonica ja esta tendo conhecimento do fato , hoje falei com eles com protocolo deles 47258003 hoje 17.11.2009
paulo alexandre cordeiro de vasconcelos
15:47:59e se a interrupcao de minha linha, como esta agora muda prosseguir, vou entrar com ação de perdas e danos, caso seja provado que vcs fizeram a portabilidade , mesmo semmeu conssentimento paulo alexandre cordeiro de vasconcelos
15:49:25E FORA ISO VOU A IMPRENSA E DENUNCIAREI EM MEU BLOG O QUE SE ENCONTRA ACONTECENDO
Simone Santos15:49:51aguarde mais um momento por favor
endereco do meu blog http://propaulo.blogspot.com/

Desculpe a demora e obrigada por aguardar senhor Paulo, consta em nosso sistema que
o pedido de portabilidade já foi concluído, se solicitarmos o cancelamento da linha o nº
será perdido, pedimos que o senhor entre em contato com sua anterior operadora para
que possa ser portado o nº novamente para e paulo alexandre cordeiro de vasconcelos
15:56:51ok mas fizeram isso sem meu consetimento pois nao acatei as exigencias de envio documentais como cic rg comprovante de residencia, carta em manuscrito- em punho com firma reconhecida e nao envei, logo a kinha nao poderia ser portada
paulo alexandre cordeiro de vasconcelos
15:57:58agora como devolver o aparelho para vcs
paulo alexandre cordeiro de vasconcelos
15:59:13necessito do numero do protcolo deste atendimento
15:59:27o senhor primeiramente solicita a portabilidade para sua operadora anterior, ou outra
operadora e após constar a informação em nosso sistema o setor entrara em contato
para que seja devolvido o aparelho
Simone Santos15:59:39O seu protocolo de atendimento é:23660781
Simone Santos16:00:34Posso ajudar em algo m
paulo alexandre cordeiro de vasconcelos16:01:35vou publicar em blog esta conversa que esta sendo copiada Simone Santos16:02:10Deseja mais alguma informação?
paulo alexandre cordeiro de vasconcelos16:02:49nao aguardem- com mdedidas judicias

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Un museo íntimo dedicado a Borges



Lo está haciendo la Fundación que dirige su viuda. Tendrá réplicas de su cuarto y de su biblioteca.
Por: Juan Manuel Bordón

CASI. El museo funcionara en una casa vecina a la del escritor.
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BY REVISTA Ñ EL CLARIN

Suena el timbre en Anchorena 1660, sede de la Fundación Jorge Luis Borges. No se asoma un ordenanza ni un guardia de seguridad ni una secretaria. Aunque la visita no fue anunciada, la que aparece en la puerta es la viuda del escritor, María Kodama. "No, no se puede entrar. Todavía estamos armando todo para el sábado y las piezas no están en la vitrina", explica.

Allí, en la casona donde a partir de 2010 funcionará el museo del escritor que incluirá una réplica (con los muebles y objetos originales) de su habitación y su biblioteca, preparan un adelanto que se podrá ver el sábado, durante la Noche de los Museos: libros con anotaciones manuscritas, objetos que compró en sus viajes o una copia de la mano de Borges hecha en bronce. "La idea es abrir para el cumpleaños capicúa, en 2010 él cumpliría ciento once".

De alguna manera, cuenta Kodama, la idea de hacer una casa-museo en la que estén los objetos de la vida cotidiana del escritor se la dio el propio Borges. "Tuvimos varias conversaciones con él cuando visitamos la casa de Victor Hugo en París, las de Poe en Estados Unidos o la de Rudyard Kipling en Inglaterra. El decía que a diferencia de un músico o un actor, el trabajo de un escritor es siempre íntimo y por eso las casas siempre eran los mejores museos".

En realidad, Borges nunca vivió en la casona donde hoy está la Fundación, sino en la casa vecina. "La primera vez que vine a la que ahora es la sede de la Fundación no pensaba en comprar la casa, vine porque quería ver la casa de al lado, donde él había vivido después de que murió su padre (Nota: entre 1938 y 1943). El me contaba que en el jardín de esa casa había escrito mi cuento favorito, Las ruinas circulares, y yo quería verlo", recuerda. Entonces, pidió permiso a los vecinos para espiar, por encima de la medianera, el jardín de la que fuera la casa del escritor. Los vecinos se lo permitieron y le contaron que su casa estaba en venta.

En la entrada, Kodama dice que hoy no se puede visitar la casa "porque ya una vez desapareció una pieza mientras armábamos una muestra", pero invita a tomar un café enfrente y adelanta algo de lo que podrá verse el sábado y qué otras cosas se añadirán para la apertura oficial del museo. "Va a haber varios objetos familiares, varios de sus libros escandinavos y una edición de Chuan Tzu fechada en 1916, que leyó de joven y que tiene anotaciones como casi todos sus libros. Es interesante ver cómo ahí todavía tenía una letra de tamaño normal, que después fue achicando por culpa de la miopía".

Kodama cuenta que el lugar no es demasiado grande pero que eso puede ser una ventaja porque lo convierte en un museo vivo, donde las piezas irán cambiando. "Hay cosas, como su colección de sombreros, que todavía no puedo exponer porque no tengo los maniquíes". El sábado sólo estará habilitada la planta baja del futuro museo. Cuando abra definitivamente, en el piso de arriba se podrán visitar la habitación y la biblioteca de Borges. "Aunque yo sé que él no está, para mí es maravilloso verlas porque lo siento presente. Imaginate que esa biblioteca fue lo primero que vi en su casa, cuando yo tenía 16 años".

domingo, 15 de novembro de 2009

Ensino em liquidação

A clareza do filósofo é de grande valia para nos que estamos na área educacional, o capitalismo através do MEC estilhaçou o ensino Nacional em todas as suas esferas e o alunado não tem clareza pois desconhece a história ou acomoda-se a forma tutorial dada pelas instituições de ensino, há uma crise ética e moral na sociedade e há crimes do Estado face a vergonha Educativa Nacional.Paulo Vasconcelos

Vejam abaixo entrevista feita pelo jornal Estado de São Paulo publicada em 15.09.2009(dali retirada)


Para filósofo que instigou Sartre, a mercantilização impede a escolarização nacional: "Eis nossa catástrofe"

Gustavo Magnusson/AE

Fausto Castilho enxerga muitas medidas paliativas e poucas decisórias na mudaGustavo
RETIRADO DO ESTADO DE SP EM 15.11.2009


Mônica Manir - O Estado de S. Paulo



Gustavo Magnusson/AE

- Num domingo de Ferroviária x Santos no Estádio Fonte Luminosa, Jean-Paul Sartre chegou de kombi a Araraquara, interior de São Paulo, para incendiar mentes de um time de intelectuais que incluía d. Ruth Cardoso, FHC e Antonio Candido. Acompanhado, a contragosto, por Simone de Beauvoir e Jorge Amado, fora responder in loco à pergunta feita por um jovem professor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da cidade. Fausto Castilho, então com 31 anos, havia usado um amigo como correio elegante para questionar Sartre, na passagem dele pelo Recife, sobre os fundamentos de esforço de aproximação entre o existencialismo e o marxismo. Resumindo, queria saber o seguinte, no bilhete escrito em francês: é possível superar a filosofia sem realizá-la?


“Ele disse aos jornais que iria a Araraquara fazer uma conferência sobre a pergunta mais difícil que havia ouvido no Brasil”, conta o inquisidor, lembrando o 4 de setembro de 1960, quando a igreja do município, aterrorizada com a chegada de um pensador de esquerda, gritou pregações pelo rádio contra o francês. “A conferência acabou com a minha carreira na USP”, brinca Fausto, que ainda percorreria longa trajetória acadêmica pela Unesp e pela Unicamp até se tornar professor emérito da última.


Entusiasta do pensamento educacional dos anos 20, ele participou decisivamente da criação do campus radial da Universidade de Campinas, transformando-se em crítico de faculdades estanques, utilitárias, mercantilistas. Para ele, universidades verdadeiras são pouquíssimas. Eleições para reitor, mera rotina administrativa. A USP Leste, uma excrescência. Quer uma mexida estrutural no eixo educacional brasileiro, que ele explica nesta entrevista e em detalhes no livro O Conceito de Universidade no Projeto da Unicamp. A quem possa interessar, a Ferroviária ganhou de 4 a 0 de Pelé no dia da conferência. Mas, a quem deseja saber se Sartre, afinal, respondeu àquele dilema a 300 km da capital, ele contemporiza: “Aí é que está, minha filha. Isso são outros quinhentos. Eu nunca quis revelar a resposta”.




Esta foi a primeira vez na história da USP que as eleições para reitor se realizaram fora da Cidade Universitária. A transferência, em razão dos protestos dos alunos, funcionários e moradores de favelas, é uma vergonha para a universidade, como afirmaram alguns professores?
Não acho que seja uma vergonha. Mostra descontrole da situação. A reitoria não consegue estabelecer normas de funcionamento para a universidade. É o que se verifica.




As críticas mais contundentes nos protestos foram quanto ao segundo turno, que é decidido por um colégio restrito de professores. Isso faz dessas eleições um processo antidemocrático?
Há um ponto que legitima todo esse processo: a escolha do governador, que entra no último momento, na lista tríplice, mas que afinal de contas foi eleito por maioria pela totalidade do eleitorado paulista. Exigir uma democracia interna é impossível aqui porque a carreira universitária prevalece sobre qualquer outro aspecto. O mestre depende do doutor, o doutor do livre-docente, e assim por diante. É o fundamento da produção científica. Essa carreira depende mais da titulação por trabalho acadêmico do que por tempo de serviço, por exemplo. A democracia que os sindicatos e mesmo uma parte dos alunos pedem não existe em universidade nenhuma no mundo.




Avaliando mais detidamente as propostas dos que se candidataram a reitor...
Eu não vejo muita diferença entre elas.




Pois então, foi praticamente consensual que a USP do século 21 tivesse espírito mais formativo, com estímulo à atitude empreendedora em relação à própria educação.
Muito bem, eu acho que isso é correto desde que você passe a considerar, como indicaram os educadores dos anos 20, toda a escala da escolarização a partir da criança de 4 anos até a pós-graduação. Tem de reconsiderar a totalidade do eixo educacional. Enquanto isso não for feito, não haverá mudança nenhuma na educação brasileira. Todas essas medidas sugeridas hoje são paliativas. A própria substituição de reitores é meramente uma rotina de gestão administrativa. Trocar aqui, eleger ali, isso não leva a nada. É preciso que o Estado retome o controle nos termos que os educadores dos anos 20 propunham.




Por que remontar aos anos 20?
Porque eles detêm a chave interpretativa da universidade brasileira. A interpretação marxista, que peguei na minha juventude, tendia a estudar a USP a partir da Revolução de 32, como se fosse uma reação dos paulistas à derrota na revolução. Não tem nada disso. Mostro no meu livro que a concepção da ideia de USP é de 1925. Mais ainda: que a consolidação ocorreu em 1926.




O que foi essa chave interpretativa?
Os educadores dessa época, entre eles Fernando de Azevedo, tinham uma proposta de escolarização que desapareceu porque em 1965 a ditadura resolveu mercantilizar o aparelho de educação. Aí começa a catástrofe brasileira. A mercantilização não permite a escolarização nacional. Para esses educadores dos anos 20, a instância da democratização não é a universidade, mas o lycée francês, o gymnasium alemão; é isso que estava a caminho de ser instalado no Brasil, isto é, o liceu público para a toda a população jovem e não para um segmento, como faz a mercantilização. Você não pode firmar o processo de universalização formadora da educação formativa na universidade. Assim você a transforma numa instituição de ensino apenas. E ela não pode ser uma instituição de ensino.




O que ela precisa ser?
Precisa ser uma instituição de estudo, porque o ensino é consequente à pesquisa, ele não vem antes do estudo. Ao contrário. Só quem estuda é capaz de ensinar, ao passo que no Brasil, por interesse comercial, você enfatiza o ensino. O ensinismo inverte a equação, deixando a situação cada vez pior, cada vez pior... O cara que vai ser professor não precisa estudar, não precisa produzir. Ele simplesmente se apoia num manual qualquer. É o gráfico que se estabeleceu em cima da hora-aula. É isso que chamam de curso.




Como funcionaria o liceu no Brasil?
Como funciona na França e na Alemanha, o que nos anos 20 se chamava de universidade ampla. Ele acompanharia toda a população porque não faz diferença de classe. Na França e na Alemanha, tanto o filho do operário quanto o filho do magnata vão para o liceu. Quem é o proprietário desse liceu? É o Estado. Não existe o particular nesse jogo. Eis o foco dos educadores dos anos 20, que ainda não eram mercantilistas. Lembro que participei da campanha em defesa da escola pública já no final dos anos 50 sob a liderança de Júlio de Mesquita Filho. Perguntei a ele como explicava sua posição antagônica em relação à do seu amigo Carlos Lacerda, autor da proposta privatista de Lei de Diretrizes e Bases. Ele me respondeu o seguinte: educar é tarefa do Estado.




O que constaria do currículo do liceu?
Na França, há dois currículos: um chamado tradicional e outro chamado profissional. Dos 4.339 liceus, 2.449 são tradicionais e 1.890 profissionais. Por paradoxal que seja, a população prefere o tradicional, que tem grego, história, arte, literatura. É por isso que nesses países há um eleitorado diferenciado. Ele tem muita capacidade de decisão. Os operários também preferem o currículo tradicional. A inteligência não escolhe classe de renda.




Quanto ao que aconteceu na Uniban...
Isso é fait divers, não tem importância.




Mas faço uma pergunta, professor: quando a Uniban revogou a expulsão da aluna, o reitor disse que a medida havia deixado de ser disciplinar para se transformar numa ação educativa. A expressão ‘educativa’ teria a capacidade de redimir arbitrariedades?
Olha, começo não reconhecendo pelo mero proprietário de uma firma comercial a apropriação do título de reitor. Não há esse direito na legislação brasileira de um dono de escola se intitular reitor. Onde é que já se viu uma coisa dessas? Ele faz isso e outros donos de cursos também. Tudo é culpa dos políticos. Os políticos que toleram tudo isso são os culpados por essa mercantilização geral do aparelho educacional.




O que o senhor acha das exigências da Nova Lei de Estágios, que demandam mudanças importantes nos cursos de graduação, licenciatura e bacharelado que preveem esse dado nos currículos?
O governo federal é responsável atualmente pela maior parcela do financiamento do mercantilismo, por meio das bolsas de estudo. Essas bolsas são um expediente para financiar os mercantilistas. Elas é que dão dinheiro para sustentar essas universidades particulares, que não são universidades. Aliás, as universidades federais também não são universidades. São arranjos das oligarquias locais em cada um dos Estados brasileiros.




A Universidade Federal de São Paulo, inclusive?
Isso é uma invenção surgida a partir de uma faculdade de medicina. Imagine você se pode uma escola de medicina ser uma universidade! Só mesmo por interesse eleitoreiro. Essa transformação do núcleo inicial, que é de pura medicina, em universidade, eu ainda estou aguardando, estou observando para ver se é possível.




E a USP Leste?
Ela é uma excrescência.




Por quê?
Para que isolar do centro maior? O centro maior da USP é no Butantã. Deveriam ter reforçado o centro. Se você tem um, é para que a função central seja exercida, e não para que fique simplesmente numa declaração. Você nunca vai poder fazer interdisciplinaridade, nunca! A universidade tem de estar em um único campus porque ela depende da enciclopédia do ponto de vista interdisciplinar. Eis é o ponto chave. A vocação da universidade é ser uma comunidade de trabalho interdisciplinar na pesquisa e no conhecimento. No Brasil, a tendência é multiplicar os campi. Acham que isso é grandeza.




Qual era a vocação primeira da USP?
Sempre foi o estudo, a pesquisa. A USP é a primeira universidade brasileira concebida segundo o modelo proposto por Humboldt ao criar a Universidade de Berlim, que durante o século 19 se difundiu pelo mundo inteiro, nos EUA, no Japão... O problema é que o plano uspiano não pôde ser realizado. A posição política da história da USP e do Brasil de integrar à Universidade de São Paulo escolas preexistentes, como a Faculdade de Direito e a de Medicina, acabou com o plano.




Por quê?
Porque o plano da USP foi pensado, pela primeira vez no Brasil, como uma estrutura universitária focada num centro, que é a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras. Essa concepção vai depois servir de referência à Universidade de Brasília e à Universidade de Campinas. A comissão nomeada pelo governador não conseguiu mostrar qual seria a articulação entre o centro e as universidades dependentes. Essa foi a primeira grande falha teórica.




Qual foi a segunda?
A demora na construção da Cidade Universitária. O plano previa que ela fosse erguida nos anos 30, o que só aconteceu no final dos anos 50. Isso destruiu a USP porque, em vez de passarem a tarefa ao urbanismo – a disciplina que deveria prenunciar a Cidade Universitária dentro do campus – entregaram o projeto a engenheiros e arquitetos ligados à edificação de obras. Virou isso: reconstrução de obras, com departamentos que chegam a um quilômetro de distância entre si. Como essa turma pode ter ideia do que seja uma universidade? São estranhos a isso.


A Unb seguiu o modelo centrado à risca?
Ela optou por dotar todos os institutos num mesmo prédio. Ora, não pode. É preciso ter área para se expandir. Tem que ser como na Unicamp. Do contrário não pode crescer.




A Unicamp, então, conseguiu levar adiante o sistema radial?
Na Unicamp, fizemos tudo para o que o contato com as disciplinas básicas fosse feito a pé. Você não precisa motorizar. Ali, o campus não se confunde com a cidade universitária. O campus é a enciclopédia espacialmente estruturada, enquanto a cidade universitária abrange, por exemplo, os organismos administrativos e financeiros. Agora, se a Unicamp terá sucesso nessa empreitada, não sei dizer. Vai depender da força do sistema brasileiro de ensino superior, que é antiuniversidade. O sistema brasileiro de ensino superior foi implantado por D. João VI para desfazer as realizações do Marquês de Pombal. É um processo que persiste desde o século 19 e se infiltra em todas as universidades: são os advogados, os engenheiros, os médicos, profissionais de mercado que nada têm nada a ver com a universidade. Eles querem um papel que tenha o nome da universidade sem nunca terem frequentado a própria. Foram apenas à faculdade deles. A universidade verdadeira se distingue pelo homem de ciência, alguém que seja capaz de ensinar.
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