REDES

domingo, 23 de maio de 2010

El Museo del Prado llega al iPhone

De esta manera los fondos de una de las mejores pinacotecas a nivel mundial y respetadas por artistas, historiadores y críticos de arte serán puestos al alcance de cualquier interesado desde hoy a través de la web del museo, que ha sido optimizada y adaptada a las necesidades de esos dispositivos móviles, según una nota de prensa del Prado.
VISITAS VIRTUALES a las grandes galerías del mundo vía un teléfono inteligente son cada vez más comunes.
Ver las exposiciones "El arte del poder" o "Las meninas de (Richard) Hamilton" que reúne estos días el Museo del Prado o comprar las entradas para visitarlas ya es posible a través del iPhone, el iPod Touch o cualquier teléfono celular que tenga el sistema Android, informó hoy el museo más emblemático de Madrid.

Al igual que la londinense National Gallery o el parisino Louvre, entre otras pinacotecas europeas, el Museo del Prado se ha subido al carro de la comunicación utilizando las nuevas tecnologías.

Los futuros interesados en navegar con esos teléfonos móviles por la página del Museo del Prado, que consta también de un enlace en Facebook y Twitter, no tienen necesidad de descargarse una aplicación o "software" de pago, según la organizacion.

Esta iniciativa dada a conocer hoy se enmarca dentro del proyecto "La mejor experiencia del Prado", que busca facilitar el acceso del público a los servicios, actividades y colecciones de los que dispone esa pinacoteca.

De esta manera los usuarios del iPhone o iPod Touch, por ejemplo, podrán adquirir entradas y consultar información práctica como horarios o tarifas en doce idiomas y audioguías de las colecciones permanentes del Museo del Prado y vídeos de exposiciones temporales con tan sólo un clic digital.

EFE

sexta-feira, 21 de maio de 2010

UM BEST-SELLER É UM BEST-SELLER

CONTINENTE CULTURAL UMA REVISTA SÉRIA PERNAMBUCANA PARA O BRASIL -CLIQUE NO TÍTULO
Carol Almeida
Especialistas falam das leis que regem o mercado dos livros mais vendidos.


“Como posso escrever um livro pensando em agradar ao mesmo tempo a um caminhoneiro, uma dona de casa do Kansas e um nobre inglês? O que faço é seguir uma trilha imaginária de ideias que satisfaçam a minha curiosidade e emoções. O resto é sorte.” Sidney Sheldon

O prato fundo aguardava pelo caldo quente de uma receita que, estava certo, só poderia ser mágica, talvez até magicamente malévola. Um conforto apetitoso para os inocentes juízes que imaginam ser próprio da alquimia criar algo que escapa de sua compreensão e, pior, de seu controle. Mas a sopa não veio e no prato fundo ficou apenas o reflexo de dúvidas projetadas na porcelana da lógica crítica. O que best-sellers e mega-sellers têm a ver com isso? Eles eram o prato do dia, o que não foi servido. Imaginava-se que esse prato poderia ser desmembrado pelo aguçado paladar de gourmets literários prontos para descrever todos os ingredientes que fizeram daquela obra um caldo comercialmente imbatível e, quem sabe, copiar a receita em causa própria.
Quando surgiu na mesa a ideia de um texto sobre a liga que une livros de ficção que vendem milhões de cópias, havia no ar uma condenável inocência de que não poderia ser tão difícil assim, ou ao menos não tão rebuscadamente difícil, extrair o sumo do sucesso editorial de títulos que, a despeito de todas as profecias sobre o fim do livro, quebram recordes de venda, chegam aos cinemas, à TV e transformam alguns escritores em milionárias ou bilionárias celebridades. Mas aí veio o primeiro sinal de que a sopa não chegaria assim mágica à mesa. Depois de um silencioso suspiro, Luciana Villas-Boas, diretora editorial da Record, foi desanimadoramente sincera: “Acho essa matéria que você está fazendo tão difícil. Acho que você vai penar.”
O que Luciana gentilmente quis dizer é que, não, ela não tinha receita, sequer ingredientes, que pudessem apontar o caminho das galinhas dos ovos de ouro do mercado editorial. No entanto, assim como ela, vários outros editores nos levaram a entender que, uma vez dentro da indústria de romances comerciais, existe, da parte das companhias editoras, um jogo de apostas altas em um atípico pôquer de cartas que se repetem na mesa, ainda que quase todas elas sejam de baralhos diferentes. E que, sim, assim como todo jogo, é preciso Sorte e Sensibilidade, nessa ordem, para saber jogar alto em títulos que podem dar certo.
Com a Sorte, a mesma mencionada acima pelo best-seller Sidney Sheldon, não nos foi cedida conversa. Mas com a Sensibilidade, houve um diálogo mais ou menos consensual que nos levou a entender, por exemplo, por que dificilmente um romance brasileiro emplaca entre os mais vendidos e quais os motivos que levam um editor a comprar os direitos de alguns títulos nos cada vez mais disputados leilões editoriais.
E antes de falar da Sensibilidade, uma breve introdução ao contexto das cartas repetidas.
No Brasil muito em particular, o mercado comporta pouca diversidade de títulos por ano. Em 2009, foram publicados cerca de 22 mil diferentes livros novos, enquanto nos Estados Unidos esse número foi de mais de 520 mil. Sendo assim, e segundo os editores brasileiros, não há espaço para a coexistência para mais de uma, ou no máximo duas febres temáticas. Portanto, a lista dos livros de ficção mais vendidos reflete aquilo que chamaremos da síndrome Andy Warhol do mercado editorial. Uma que transforma temas da ficção em uma serialização que pega carona e, para refletir recente caso de tema dominante, vampiriza um ou dois títulos de sucesso. As editoras passam a adotar uma reprodutibilidade mecânica refletida em estranhamente semelhantes capas de livro. No decalque editorial, alguns lançamentos chamam atenção pelo pouco disfarçado sintoma de Mulher Solteira Procura.
De outra maneira, não há como explicar casos como da capa e o próprio nome de Chá das cinco com o vampiro, da editora Objetiva. O livro, escrito pelo paranaense Miguel Sanches Neto, nasceu de conversas com o escritor curitibano Dalton Trevisan (conhecido por sua reclusão e nada contente com o lançamento de Sanches Neto), e agora é vendido, ao menos superficialmente, como mais um romance vampiresco adolescente, com direito a uma capa escura que ilustra a meia imagem de um aparentemente sedutor e nobre sanguessuga.
Apostando na compra impulsiva das imagens repetidas – mais uma vez, Andy Warhol, o profeta – a Objetiva e outras editoras como a Novo Século que recentemente lançou Opúsculo, paródia da saga Crepúsculo com capa e fontes praticamente idênticas à dos livros de Stephenie Meyer, tentam se segurar em alguma brecha do tronco temático para não sofrer as consequências dos ventos fortes que devastam os mais fracos .
Mas o caso da reprodução dos vampiros – e hoje o maior achado editorial não está na saga Crepúsculo (Intrínseca) e sim nos também seriados romances de Diários de um vampiro (Record) – é apenas mais um dos vários exemplos de temas dominantes que puxa linhas de genéricos e similares. Nos anos 1980, eram os thrillers policiais que se espalhavam pelos mais nobres displays das livrarias, em meados dos anos 90, com o surgimento do fenômeno Harry Potter (cujos direitos de publicação dos dois primeiros livros foram adquiridos por uma pechincha de 5 mil dólares pela editora Nova Fronteira), se espalhou pelo mercado brasileiro a febre da literatura fantástica, mais tarde ancorada por lançamentos cinematográficos que deram maior impulsão à venda dos livros.
As editoras começaram então a observar o público jovem com outros olhos e, com a garantia da preservação de best-sellers adultos por aquilo que não deixa de ser uma continuidade do fantástico em temas religiosos (O código da Vinci e seus discípulos), elas investiram nos anos 2000 em romances com jovens protagonistas que, entre eventos de aventuras sobrenaturais, estavam dispostos a evangelizar sobre o amor e o pecado original. Nada disso, no entanto, estava previsto. Para desconsolo de quem trabalha comprando o futuro, todas essas tendências simplesmente aconteceram.
“Esse é o mercado do imponderável”, sintetiza o professor e diretor da Biblioteca Nacional, Muniz Sodré, um dos poucos acadêmicos a publicar um livro sobre o mercado e os pontos de interseção entre os livros mais vendidos: Best-Sellers, a literatura de mercado, na coleção Princípios (Ática), publicado em 1988, quando o termo mega-sellers (títulos que vendem milhões) ainda não existia.
Para Sodré, sempre existiram e continuarão existindo pontos em comum entre todos os best-sellers de ficção, a independer do gênero em que eles se encaixam. Segundo ele, do ponto de vista do conteúdo, há quatro elementos presentes em todos os mais vendidos. O primeiro seria uma “retórica literária e clichês bem agenciados”, com uma linguagem de fácil acesso e amplo espaço para diálogos. O segundo seria a presença constante do mito do herói e, por tabela, a oposição entre o Bem e o Mal. O terceiro elemento seria o da “atualidade”, que tenta dar contextos contemporâneos à trama desenrolada e, por fim, o fator “pedagógico”, aquele que, no dobrar da última página, sempre tem algo a ensinar nas esperadas lições de moral. Com todos esses elementos se constrói uma literatura – e Sodré sustenta que se trata sim de uma literatura – “normalizadora”, em que facilmente o leitor consegue identificar o “normal” e o “estranho”. “A única diferença desses títulos para literatura canônica é que os grandes escritores inventam em cima da língua vernacular escrita. Eles criam uma nova língua. A literatura de massa não ficcionaliza a língua, mas sim o conteúdo.”
Os editores que buscam novos títulos, conhecedores e já experientes em identificar todos esses elementos, sustentam que eles podem até ajudar na hora de fazer escolhas, mas não determinam decisões. O que determina, segundo Tomás Pereira, um dos sócios da editora Sextante (nome constante na lista dos 10 mais vendidos), é a sensibilidade de leitor e a Amazon. “Acredito que a Amazon foi uma revolução no mercado editorial. Há uma grande quantidade de informação sobre cada título ali, explicações e referências muito mais vastas que qualquer livraria poderia oferecer. Se eu quero saber o ranking de vendas de um livro lá fora, posso ver como ele funcionou na França, na Alemanha. O que está começando a fazer sucesso nos Estados Unidos, as críticas, opinião dos leitores, tudo isso encontro lá”. Quanto ao “feeling”, Pereira explica que o processo é bem simples: “A primeira pergunta que você se faz é ‘qual é o tema desse livro?’. A segunda é ‘É um livro que leio com maior facilidade?’ e depois vem a sua própria experiência de leitor”.
Tomás Pereira, que hoje divide com seu irmão Marcos Pereira a tarefa de comandar a Sextante, lembra que a editora começou a publicar ficções depois que seu pai, Geraldo Jordão, leu sobre O código da Vinci na revista Publisher’s Weekly. “Ele resolveu então ler a história. E no dia depois que tinha pego o livro, disse que deveríamos publicar aquilo”, lembra Tomás. A essa altura, o romance começava a fazer sucesso nos Estados Unidos, mas o autor Dan Brown ainda era um ilustre desconhecido do leitor brasileiro. Com insistência do pai e relutância dos filhos, os direitos de publicação foram comprados por 12 mil dólares (contra 10 mil dólares que a Record havia oferecido, na pessoa de Luciana Villas-Boas). Os caixas das livrarias, a receita da Sextante e os mais de três milhões de exemplares vendidos só no Brasil sabem o resto da história.
Ao contrário de Muniz Sodré, Tomás acredita que, uma vez criadas as caixas que compartimentam gêneros, esses romances que vendem centenas de milhares e milhões de exemplares não deveriam ser chamados de literatura. “Trata-se de ficção comercial”, simplifica ele. “Acho que há leituras das quais você sai enriquecido com ideias e conceitos que você guarda pra vida inteira. Isso é literatura. Desses livros comerciais, posso não lembrar nada depois que fecho a última página, mas não vou esquecer aquela experiência extremamente prazerosa que tive durante sua leitura”. Para Tomás, é essa “experiência de leitura” a seiva que alimenta a procura pelo próximo grande best-seller.
Com um termo mais mercadológico, Juliana Cirne, que gerencia a comunicação da editora Intrínseca (coligada da editora Sextante e proprietária dos direitos da saga do jovem Percy Jackson, o novo Harry Potter), define isso como uma “pegada de turning pages” que, em outras palavras, seria explicada pelo grau de ansiedade que um leitor tem em saber o que acontece na próxima página.
Veterana de cassinos do mercado editorial, Luciana Villas-Boas diz que nem mesmo a sensibilidade de leitora ajuda na hora de escolher alguns títulos. “Acho que essa sensibilidade vai até se deteriorando com o tempo”, reflete. Ainda assim, experiente no ramo, ela afirma que, em última análise, tudo se reduz a um jogo e que, não, profissionais do marketing e a vasta publicação sobre tendências de consumo não têm relação alguma com o que acontece no mercado editorial.
“É impossível que análises de consumo identifiquem tendências para o mercado editorial.” Ainda segundo Luciana, essas mesmas pesquisas de marketing podem sim ajudar na venda dos livros, mas não na produção deles ou seleção de títulos por parte das editoras. “Se houvesse fórmula o negócio editorial não seria tão difícil. Você tem que apostar em vários títulos que não certo para conseguir achar um que sustenta a editora por muito tempo. Há um elemento de jogo muito grande”, garante.
Nesse jogo de mais exceções do que regras, há três pontos em comum entre todos as pessoas entrevistadas para este texto. A primeira é de que se torna mais fácil promover e vender um título hoje entrando em contato direto com o leitor, seja a partir de comunidades na internet ou mesmo com a bem-sucedida distribuição de livros pela Avon (as revendedoras da linha de cosméticos venderam cerca de 300 mil cópias da Menina que roubava livros por todo o País, incluindo aí localizações sem acesso a livrarias).
O segundo consenso está na resposta do porquê da comum ausência de títulos nacionais na lista dos mais vendidos. “Raramente no Brasil você tem histórias que retratem um momento histórico e que sejam contadas com uma linguagem fina, porém sem malabarismos vanguardistas e sem buscar a linguagem da rua que o escritor desconhece e, por isso, quando escreve, soa muitas vezes forçada”, aponta Luciana. Juliana Cirne, da Intrínseca, pontua que o caso é, em alguns momentos, prioridade administrativa. “Já chegaram coisas muito bacanas de escritores brasileiros, mas ainda não temos estrutura para atender o autor nacional, que é alguém que acompanha mais de perto o processo de edição do livro. Mas estamos crescendo muito, quem sabe logo em breve teremos esse espaço”.
Tomás Pereira, da Sextante, retoma a questão do conteúdo industrial: “Falta quantidade e qualidade” para que romances nacionais se encaixem no perfil comercial. Muniz Sodré segue a mesma opinião: “A quantidade acaba gerando qualidade e o Brasil não tem uma indústria editorial forte que comporte uma grande produção nacional.” Para todos eles, questões de identificações com realidades mais próximas podem muito bem ser substituídas por elementos universais da fantasia que se desloca de um eixo local.
O terceiro ponto em comum no caso específico do Brasil se explica com aquele efeito da síndrome Andy Warhol. Os editores entendem que existem filões temáticos e, para eles, nada mais natural que buscar o melhor caminho na mesma estrada. Até que, um dia, a repetição se esgote, o tema se sature e alguém comece a juntar os misteriosos ingredientes certos para a próxima sopa que irá aquecer o mercado editorial.

Brasil está voando alto demais, diz revista ‘The Economist’

Brasil está voando alto demais, diz revista ‘The Economist’

20 de maio de 2010 | 18h24

Sílvio Guedes Crespo

A revista britânica The Economist tenta responder a questão do momento sobre a economia brasileira: o País consegue crescer com força sem gerar inflação?

A reposta dada pela publicação talvez irrite os empresários que brigam por taxas de juros menos estratosféricas: “Ainda que [o Brasil] esteja crescendo como a China, o Brasil não é a China”, diz a revista, após informar que a economia do País deve ter crescido 10% nos últimos seis meses em taxa anualizada.

Em texto intitulado “Brasil voa alto demais para se manter seguro”, a economia brasileira está parecendo os carros da Toyota que, uma vez em movimento, não paravam de acelerar. A reportagem cita os incentivos do governo como fator que impulsionou a economia depois da crise. “O problema, dizem os críticos, é que muitos dos gastos extras do governo são permanentes”, afirma o texto.

A Economist lembra que a inflação nos últimos 12 meses foi de 5,3%, acima do centro da meta do governo (4,5%), e diz que as importações devem passar as exportações neste ano, pela primeira vez desde 2000.

A revista conta que os cortes de gastos propostos pelo governo, de R$ 10 bilhões anunciados em maio e R$ 21 bilhões em março, servem para a previsão Orçamentária e, mesmo se implementados na íntegra, vão “simplesmente reduzir o ritmo de aumento dos gastos do governo”.

‘Dor na Europa é a alegria de Meirelles’

Contrapondo ao pessimismo verificado na Economist, a agência Bloomberg publicou nesta quinta-feira uma reportagem mostrando que investidores já estão menos temerosos em relação ao crescimento descontrolado do Brasil.

A agência notou que os aplicadores estão apostando em taxas de juros não tão altas para os títulos públicos brasileiros. O retorno esperado de alguns papéis vem caindo ininterruptamente há cinco dias. É um sinal de que os investidores acham que o BC não precisará elevar o juro básico tanto quanto os especialistas vinham supondo. O motivo apontado pela agência é a crise na Europa, que reduzirá preços de commodities e também o ritmo de crescimento mundial. Como consequência, limitará a expansão brasileira e diminuirá a pressão inflacionária.

Leia a reportagem da revista The Economist (em inglês)

Para Bloomberg, dor do BC Europeu é alegria de Meirelles

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Universidades Privadas no Brasil são caso de Polícia!!!!!!!!!!!

Vide fato de Minas, e isto não é só lá, mas em todo Brasil, desrespeito a alunos professores, trangressões com o Mec.As Universidade de grupos privados se transformaram na Indústria do Consumo do Título Universitário.Aluno é consumidor e Educaçao é Mercadoria. Os capitais Internacionais migram para cá para aproveitar a fatia de mercado e fazem e desfazem e o MEC cala-se!!!!!!!!!!!!!!!!
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CASO CONCRETO DO GRUPO PITÁGORAS EM MINAS

UMa manifestação de estudantes terminou em confusão na noite de segunda-feira em Belo Horizonte. Alunos da Faculdade Pitágoras que protestavam contra mudanças no modelo pedagógico da instituição entraram em confronto com policiais militares em frente à unidade da Avenida Raja Gabaglia, no Bairro Gutierrez, Região Oeste de Belo Horizonte.


Breno Borges mostra ferimento na mão direita
A Polícia Militar foi acionada e alguns estudantes alegam que foram agredidos. Segundo o coronel Sandro Teatini, do Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (Rotam), as denúncias serão apuradas. Breno Borges, estudante de pós-graduação em engenharia de produção, disse que ficou com a mão ferida durante o tumulto.

Polêmica no ensino

Os estudantes questionam o novo sistema da redução de carga horária das aulas presenciais e aplicação do ensino à distância, o que não constaria no contrato assinado no ato da matrícula. A direção da Faculdade Pitágoras argumenta que as mudanças fazem parte de melhorias no projeto educacional.

O Sindicato dos Professores Particulares de Minas Gerais informou que os docentes da Faculdade Pitágoras fazerm assembleia na tarde desta terça-feira para discutir a possiblidade de paralisação das aulas. De acordo com o sindicato, os professores também não concordam com as mudanças no modelo pedagógico.

Leia na íntegra a nota da Faculdade Pitágoras sobre as mudanças
Confira a reportagem da TV Alterosa

Usinas de biodiesel não observam problemas da cadeia produtiva

Usinas de biodiesel não observam problemas da cadeia produtiva

Irregularidades ambientais e fundiárias são desconsideradas na compra de matéria-prima por usinas no MT. Normas do Selo Combustível Social também não são totalmente cumpridas em assentamentos de reforma agrária

Por Verena Glass, do Centro de Monitoramento dos Agrocombustíveis

Itaporã (MT) - Das 48 usinas de biodiesel em funcionamento, 42 utilizam a soja como principal matéria-prima. Destas, 26 possuem o Selo Combustível Social, concedido pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). O selo do governo federal garante incentivos fiscais e garantia de participação no leilão de biodiesel da Agência Nacional do Petróleo (ANP) às usinas em troca da compra de produção oriunda da agricultura familiar.

Enquanto o setor sucroalcooleiro que gera o etanol tem sido pressionado cada vez mais a adotar medidas de responsabilidade social e ambiental em sua cadeia produtiva, a produção de biodiesel a partir da soja ainda carece de instrumentos de controles socioambientais.

Um indício de que o agrocombustível pode estar relacionado ao desmatamento no Cerrado, por exemplo, é que ao menos 15 usinas de biodiesel estão localizadas em municípios citados no Relatório Técnico de Monitoramento do Desmatamento no Bioma Cerrado - 2002 a 2008, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente (Ibama/MMA): Cooperbio Verde e Fiagril, em Lucas do Rio Verde (MT); Brasil Ecodiesel, em Porto Nacional (TO); Biocar Biodiesel, em Dourados (MS); Biocamp, em Campo Verde (MT); Petrobras, em Montes Claros (MG); Coomisa, em Sapezal (MT); Cooperbio, em Cuiabá (MT); Araguassu, em Porto Alegre do Norte (MT), B-100, em Araxá (MG); Tecnodiesel, em Sidrolândia (MS); Caibiense, em Rondonópolis (MT); ADM (Archer Daniels Midland), em Rondonópolis (MT); Barralcool, em Barra do Bugres (MT); e Binatural, em Formosa (GO)

De acordo com o MDA, além da exigência de contratação da produção da agricultura familiar pelas usinas e a contrapartida de fornecimento de assistência técnica e celebração de acordo comercial com os agricultores, o Selo Combustível Social não prevê nenhum critério ambiental ou outro mecanismo de monitoramento socioambiental. Ou seja, não compete ao Selo verificar o cumprimento da legislação ambiental ou fundiária nas áreas de agricultura familiar - respeito às Áreas de Preservação Permanente (APPs), averbação de Reserva Legal, tipo de posse da terra etc. -, não constituindo, portanto, garantia de sustentabilidade socioambiental do biodiesel.

O Mato Grosso, com 11 usinas - Cooperbio Verde, CLV Agrodiesel, Beira Rio Biodiesel, Fiagril, Biocamp, Coomisa, Cooperbio, Araguassu, Caibiense, ADM e Barralcool -, pode ser tomado como exemplo. O Estado não apenas tem apresentado problemas ambientais e trabalhistas (trabalho escravo) na sojicultura de larga escala, como também não possui uma agricultura familiar forte. Restrita basicamente aos assentados, a produção familiar ainda enfrenta grandes dificuldades, e o cultivo de soja nos projetos, apesar de muitas vezes ser uma opção econômica, é considerado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) como contrário aos objetivos da reforma agrária (a produção diversificada de alimentos).

Estruturalmente, a produção de biodiesel no Mato Grosso enfrenta uma situação complexa, tanto no que se refere a critérios sociais, ambientais e fundiários, quanto no que tange às exigências do Selo Combustível Social. Enquanto as usinas recorrem aos assentamentos e incentivam o cultivo de soja para atingir os 15% de gastos com a agricultura familiar previstos pelo Selo, o Incra tem tido dificuldades de implementar projetos de desenvolvimento sustentável e regularização ambiental nos assentamentos, o que tem levado a uma situação de insegurança social e jurídica, como problemas de subsistência, irregularidades fundiárias e crimes ambientais.

Em função de desmatamentos de grandes áreas na Amazônia, assentamentos como Mercedes I/II (em Itaporã), Mercedes 5 (em Ipiranga do Norte), Itanhangá (em Tapurah), Pingo D´Água (em Querência), Nova Cotriguaçu (em Cotriguaçu) e Macife I (em Bom Jesus do Araguaia) foram parcial ou totalmente embargados pelo Ibama nos últimos três anos.

Os problemas ambientais, no entanto, não têm interferido nos acordos de compra de soja para biodiesel. De acordo com os assentados que produzem o grão no assentamento Mercedes I/II, as usinas Fiagril, Coomisa e ADM têm adquirido soja das áreas desmatadas para produção do agrocombustível. A maioria dos produtores também afirma não ter recebido assistência técnica, como exige o Selo Combustível Social.

Em relação aos contratos de compra e venda previstos pelo Selo, que devem ser avalizados por entidade representativa dos agricultores (entidades sindicais ou cooperativas), os assentados afirmaram que receberam das usinas pré-financiamentos convencionais que incluem sementes, adubo e agrotóxicos (o que acaba viabilizando a atividade agrícola, pois todas as políticas públicas de incentivo e financiamento estão paralisadas em função do embargo ambiental), mas não ha participação do sindicato no processo.

Questões fundiárias
Em depoimento ao Centro de Monitoramento de Agrocombustíveis (CMA), os produtores de soja do Assentamento Mercedes I/II contaram que a maior parte deles se fixou no local após 2003, bem depois da criação do projeto, em 1997. Em boa parte oriundos dos estados do Sul, os sojicultores em questão têm uma estrutura produtiva superior (principalmente máquinas agrícolas de grande porte)aos primeiros assentados e se organizam em grupos familiares ou de vizinhos. Eles chegam a cultivar áreas contínuas de soja, milho e arroz que se estendem por até 500 hectares.

De acordo com o Incra, que acaba de finalizar a vistoria da situação ocupacional do assentamento, a situação fundiária e o modelo produtivo do Mercedes I/II deverão ser questionados legalmente. Levantamento do órgão aponta que 77% dos lotes estão em situação irregular - compra e venda de lotes, arrendamentos, concentração fundiária, presença de prepostos etc. -, o que pode levar a expropriações de áreas ocupadas ilegalmente.

Os dados da vistoria foram encaminhados ao Ministério Público Federal (MPF), que está avaliando as informações, mas já adiantou que nenhum assentado que não tenha perfil característico do cliente da reforma agrária deverá permanecer no projeto. O órgão do poder público sustenta que, caso não estejam dentro do perfil e das condições exigidas pelo Incra, mesmo aqueles que estão na área há algum tempo deverão ser removidos.

Quanto ao cultivo de soja, o Incra afirma que qualquer produção em larga escala necessita de autorização, sendo que a unificação de lotes por si só já constitui concentração fundiária irregular. Mesmo no caso da cooperação entre parentes e vizinhos, conforme diretrizes do órgão, é preciso que se mantenham as divisões dos lotes. E cada assentado deve possuir sua própria moradia e organização produtiva, o que não é a regra no Mercedes.

Procuradas pelo CMA sobre critérios socioambientais para a compra de matéria-prima, Barralcool e ADM não responderam aos questionamentos. Já a Fiagril, que afirmou adquirir soja também nos assentamentos Mercedes 5 e Itanhangá, reconheceu que não leva em conta problemas legais de seus parceiros nas relações comerciais, mas declarou que tem buscado promover a adequação dos assentamentos às normas ambientais.

Sobre os acordos com os pequenos produtores (exigidos pelo programa Selo Combustível Social), a Fiagril afirmou que não estabelece este tipo de vínculo com todos os produtores, muitas vezes porque muitos são financiados por outras usinas. A usina diz computar todas as compras para fins de atendimento aos 15% de gastos com a agricultura familiar.

Documentos obtidos pelo CMA mostram que a usina também adquiriu soja de produtores que constam da lista de áreas embargadas por crimes ambientais do Ibama, como os produtores Nelson Lauxen e Paulo Emir Lauxen, ambos de Sinop (MT). Em julho de 2008, a empresa comprou 89.160 kg de soja de Nelson, e em agosto de 2008, 15.941 kg de Paulo Emir, ambos integrantes da lista de áreas embargadas do Ibama desde abril do mesmo ano. Conforme outro documento, a Fiagril manteve relação comercial com o fazendeiro Sadi Zanatta, autuado por trabalho escravo em setembro de 2008.

Outra usina que deverá ter sua atuação questionada pelo Incra é a Biocamp, que atua no assentamento Dom Osório, em Campo Verde (MT). O Incra sustenta que a empresa mantém contratos com os assentados que mais se assemelham a arrendamentos dos lotes, assumindo o preparo do solo, o plantio, a aplicação de agrotóxicos e a colheita. Os agricultores ficam responsáveis apenas pelos cuidados (manejo) da lavoura.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) de Campo Verde (MT), também em Dom Osório ocorreu a unificação dos lotes para plantio de soja, única lavoura desenvolvida no assentamento. O sindicato afirma que não participou da elaboração dos contratos com os "parceleiros", que já tiveram dificuldades como endividamento em relação à usina, já que esta recebe a produção de soja em pagamento dos investimentos feitos na lavoura e paga apenas pelo excedente.

Problemas estruturais
A aposta das usinas de biodiesel na parceria com os assentamentos de reforma agrária baseada no plantio de soja no Mato Grosso, apesar de ser a saída mais imediata para o atendimento das exigências do Selo Combustível Social, é bastante complexa do ponto de vista social e ambiental.

Conceitualmente, defende o Incra, a soja não é uma lavoura adequada para o desenvolvimento dos assentamentos. Mas a falta de investimentos do órgão nestas áreas deixa poucas alternativas econômicas aos agricultores, rebate o movimento sindical. A exemplo do Mercedes I/II e do Dom Osório, o embargo ambiental, no primeiro caso, e a não formalização legal dos "parceleiros" - que ainda não obtiveram o Contrato de Concessão de Uso (CCU) e a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), necessários para regularizar a ocupação dos lotes e os contratos de venda de matéria prima para biodiesel -, no segundo, transformam as usinas nos únicos investidores dispostos a auxiliar os produtores locais. A sojicultura, por seu turno, aparece como importante geradora de renda nos assentamentos, muitas vezes de forma irregular.

No caso do Dom Osório, avalia o Incra, a falta do CCU e da DAP impede o fechamento de contratos entre usinas e assentados. O número da DAP do agricultor é componente obrigatório da documentação a ser apresentada pela usina ao MDA para a obtenção e manutenção do Selo Combustível Social. Sem a DAP, as operações estão utilizando a Relação de Beneficiários (RB) dos assentados, informou o MDA, mas o instrumento não é mencionado como válido na Instrução Normativa (IN) do Selo Combustível Social.

De acordo com o STR de Campo Verde (MT), não apenas a Biocamp, como também as empresas ADM e Agrenco (usina que perdeu o Selo este ano em função do descumprimento de seus requisitos) têm buscado relações comerciais com os agricultores do assentamento.

Já no Mercedes I/II, agricultores afirmaram que todas as usinas que atuam no assentamento têm "comprado" DAPs de produtores que não trabalham com a cultura. De acordo com as denúncias - é importante frisar que estas não foram comprovadas pelo CMA, que apenas reproduz neste documento o conteúdo dos depoimentos colhidos -, no intuito de aumentar o número de parceiros da agricultura familiar para atender às exigências do Selo Combustível Social, as empresas têm apresentado DAPs de produtores de soja, cultura que não condiz com a atividade dos agricultores em questão.

O MDA declara ter auditado todas as usinas de biodiesel do Mato Grosso em 2008. A avaliação encontrou irregularidades em várias delas, principalmente nos quesitos assistência técnica e celebração de contratos com os agricultores. Em função da gravidade dos problemas, as usinas Agrenco e CLV/Bertin perderam o Selo Combustível Social, sendo que a ADM foi notificada e deve responder aos questionamentos da pasta no período estipulado.

Leia a íntegra do relatório "Os impactos da soja na safra 2009/10", do Centro de Monitoramento de Agrocombustíveis (CMA)

terça-feira, 18 de maio de 2010

Campina Grande ganha pontos de Cultura e destaca espaços para a formação artística nas comunidades

Diário de Borborema - 13/05/2010
Conhecida nacionalmente por realizar o Maior São João do Mundo, pelo seu Festival de Inverno e por outros movimentos culturais Campina Grande agora terá 9 Pontos de Cultura. Esses pontos se constituirão em espaços criados dentro da comunidade para incentivar a prática de atividades culturais, no campo da música, teatro, dança e artes plásticas. A idéia é descobrir talentos na comunidade, valorizando segmentos que dificilmente teriam acesso à formação artístico-cultural.

Para concretizar o projeto, o prefeito Veneziano Vital do Rêgo assinou na manhã de ontem um convênio de R$ 1,8 milhão com todos os representantes dos 9 Pontos de Cultura. A solenidade realizada no Teatro Rosil Cavalcanti, contou com a presença de vários artistas e representantes das entidades contempladas com o projeto.
Os recursos para a criação dos pontos de Cultura são do Ministério da Cultura e da própria Prefeitura. Antes de assinar os convênios, o prefeito Veneziano Vital do Rêgo, disse queo objetivo do projeto é incentivar a cultura regional na comunidade. A iniciativa beneficiará milhares de pessoas nas zonas urbana e rural do município.
Os novos locais de formação foram batizados de “Crescendo com Sabedoria e Envelhecendo com Saúde: uma Construção Coletiva; Imagine; Quadrilhante; Os Cabra do Pife; A Dança e o Portador de Deficiência; Pavilhão Itinerante; Resgatando a Cidadania Através da Educação e Cultura; Cultura e Arte Regional na Praça e Raízes do Amanhã: Danças Populares na Educação. Os pontos vão funcionar como Oficina na própria comunidade.
O coordenador de Cultura, Alexandre Barros, explica que o investimento de R$ 1,8 milhão será aplicado durante os próximos três anos, sendo destinados R$ 600 mil a cada ano, dos quais R$ 400 mil serão do Ministério da Cultura e R$ 200 mil da Prefeitura de Campina Grande. Cada grupo receberá anualmente cerca de R$ 60 mil.
Alexandre Barros explicou que os Pontos de Cultura selecionados pelo Ministério da Cultura possuem uma grande diversidade e variedade de expressões artísticas, contemplando atividades com crianças e idosos, passando por profissionais do sexo e homossexuais a portadores de necessidades especiais. Dentro do Projeto de Pontos de Cultura está prevista a montagem de oito estúdios de multimídia para auxiliar os grupos no desenvolvimento de suas atividades e facilitar o acompanhamento por parte do Ministério da Cultura.
Todos os projetos serão realizados com o intuito de incentivar a cultura em toda comunidade.
Fonte: Diário de Borborema

Fernando de Noronha inaugura primeira sala de cinema

Globo.Com - 18/05/2010
Diversão / Cinema
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Terça - 18/05/10 10h20, atualizado em 18/05/10 10h20
Fernando de Noronha inaugura primeira sala de cinema
Cine Mabuya terá sessões gratuitas à população do arquipélago, aos domingos; comunidade escolhe o filme que vai assistir entre três opções oferecidas através de viotação
Da Redação do pe360graus.com
A primeira sala de cinema de Fernando de Noronha, o Cine Mabuya, será inaugurado nesta quarta-feira (19), às 20h, no Clube das Mães. O espaço recebeu equipamentos de projeção audiovisual, filmes da Programadora Brasil e oficina de capacitação do Programa Mais Cultura para promover sessões gratuitas à população do arquipélago.
O Cine terá 60 lugares e, inicialmente, funcionará aos domingos, sempre às 20h, antecedidas por votação popular. A comunidade escolhe o filme que vai assistir entre três opções oferecidas.
O modelo democrático na escolha das atrações será colocado em prática logo na inauguração. Urnas e cédulas foram instaladas em escolas e em frente ao Palácio São Miguel, sede administrativa da Ilha, onde as pessoas poderão escolher entre “Baile Perfumado” (Brasil, 1996, de Paulo Caldas e Lírio Ferreira), “Amor & Cia” (Brasil, 1999, de Helvécio Raton) e “Cinema, Aspirinas e Urubus” (Brasil, 2005, de Marcelo Gomes).
CINE
O Cine Mabuya é resultado do Programa Mais Cultura, que investiu R$ 15 mil para equipar o cineclube e capacitar a administração local para a realização das sessões e debates envolvendo os filmes exibidos. A meta do Programa é instalar 1.600 Cines Mais Cultura até o fim do ano. A prioridade é atender localidades urbanas e rurais sem salas de cinema.
A Munic (Pesquisa de Informações Básicas Municipais 2009), divulgada recentemente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), aponta que somente 9% das cidades brasileiras possuem salas comerciais de cinema.
O Cine Mabuya conta com o apoio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), da administração do Distrito Estadual de Fernando de Noronha e do governo do Estado de Pernambuco.
EXPOSIÇÃO
Outro evento programado para a inauguração do cine é a exposição “A História do Cinema em Fernando de Noronha”, organizada também por Manuela Fay. A relação da comunidade da Ilha com a sétima arte começou na transformação de um chafariz em um espaço para projeções, ainda durante a Segunda Guerra Mundial, onde a população e soldados, sentados nas escadarias da Igreja dos Remédios, assistiam aos filmes ao ar livre.
Ao longo das décadas, salas de projeção foram instaladas na Ilha por moradores e militares, iniciativas estas que tiveram vida breve. Fernando de Noronha recebeu, inclusive, vários festivais de cinemas na última década, mas sempre em exibições ao ar livre ou abrigadas de forma provisória em clubes da cidade.
Fonte: Globo.Com