REDES

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Liberdade na internet corre sério risco

Reproduzido do Blog do Miro, clique no título e vá ao texto original

Por Altamiro Borges

O jornal O Globo noticia hoje (22) que tramita nos EUA um projeto de lei de censura à internet. Batizado de Combating Online Infringement and Counterfeits Act, ele dá poder ao governo para mandar bloquear sítios e domínios. “E não é só essa a ameaça à privacidade na rede mundial. Segundo o The New York Times, diretores do FBI já se reuniram com executivos da Google e Facebook, entre outras empresas, para discutir uma proposta que torne mais fácil grampear internautas”.

O projeto em tramitação visa reforçar uma lei de 1994, chamada de Communications Assistance for Law Enforcement Act. Ela define que as operadoras de telecomunicações e os provedores de internet e banda larga devem cumprir as ordens judiciais que exijam escutas telefônicas. Agora, o FBI quer estender o controle também às gigantes do setor, como Google e Facebook. A desculpa usada é o da defesa do direito autoral, mas o intento evidente é censurar o conteúdo na internet.

Censura prévia na rede

De autoria do senador democrata Patrick Leahy, o projeto de lei está recebendo duras críticas das entidades defensoras da liberdade de expressão. A Electronic Frontier Foundation (EFF) chegou a compilar uma lista dos sítios e blogs que terão de sair da rede se ele for aprovado. Segundo a EFF, apesar da repressão já existente nos EUA, hoje ainda há um equilíbrio entre “as punições devido ao copyright violado e à liberdade dos sites de inovar”. Com a nova lei, os grupos de defesa da liberdade na internet avaliam que será instaurada de vez a censura prévia na rede.

Brian Contos, diretor de Estratégia de Segurança Global e Gestão de Risco da McAfee, afirmou ao jornal O Globo que o projeto gera fortes temores. “Há sempre uma preocupação com o que é censurado agora e o que será censurado depois”. Já para David Post, professor da Universidade de Temple, “se virar lei, o projeto criará um perigoso precedente com sérias conseqüências em potencial para a liberdade de expressão e a liberdade da internet global”. Isto porque o projeto prevê também o bloqueio unilateral de sítios e domínios produzidos fora dos EUA.

AI-5 digital do senador tucano

O projeto de lei em tramitação nos EUA evidencia que a liberdade na internet corre sérios riscos. As poderosas empresas do setor querem restringir seu uso por motivos econômicos, para coibir a livre circulação de conteúdo na rede; já os governos e legisladores autoritários tentam controlar a internet por motivos políticos, para impedir a pluralidade e diversidade informativas. Não é para menos que também no Brasil tramita, de forma sorrateira, um projeto para censurar a internet.

De autoria do senador Eduardo Azeredo, do PSDB de Minas Gerais, o projeto de lei (PL) 84/99 representa duro golpe na liberdade de expressão. Tanto é que ele já foi batizado de AI-5 digital, numa referência ao ato institucional que os generais baixaram em 1968 endurecendo ainda mais a ditadura. Em outubro, em pleno embate eleitoral, o PL foi aprovado às pressas, numa manobra legislativa na calada da noite, em duas comissões da Câmara Federal.

Como aponta Luiz Carvalho, num artigo ao sítio da CUT, o projeto do senador tucano viola os direitos civis, transfere à sociedade a responsabilidade sobre a segurança na internet que deveria ser das empresas, dificulta a inclusão digital e trata como crime sujeito à prisão de até três anos a transferência ou fornecimento não autorizado de dados – o que pode incluir desde baixar músicas até a mera citação de trechos de uma matéria num blog. Entre as aberrações do PL, ele pontua:

Quebra de sigilo

Ironicamente, o PL do parlamentar ligado ao partido que se diz vítima de uma suposta quebra de sigilo nas eleições, determina que os dados dos internautas possam ser divulgados ao Ministério Público ou à polícia sem a necessidade de uma ordem judicial. Na prática, será possível quebrar o sigilo de qualquer pessoa sem autorização da Justiça, ao contrário do que diz a Constituição.

Internet para ricos

Azeredo quer ainda que os provedores de acesso à Internet e de conteúdo (serviços de e-mail , publicadores de blog e o Google) guardem o registro de toda a navegação de cada usuário por três anos, com a origem, a hora e a data da conexão. Além de exemplo de violação à privacidade, o projeto deixa claro: para os tucanos, internet é para quem pode pagar, já que nas redes sem fio que algumas cidades já estão implementando para aumentar a inclusão digital, várias pessoas navegam com o mesmo número de IP (o endereço na internet).

Ajudinha aos banqueiros

Um dos argumentos do deputado ficha suja reeleito em 2010 – responde a ação penal por peculato e lavagem ou ocultação de bem – é que o rastreamento das pessoas que utilizam a internet ajudará a acabar com as fraudes bancárias. Seria mais eficaz que os bancos fossem obrigados a adotar uma assinatura digital nas transações para todos os clientes. Mas isso geraria mais custos aos bancos e o parlamentar não quer se indispor com eles.

Ruper Murdoch anuncia primer periódico exclusivo para iPad


Ruper Murdoch anuncia primer periódico exclusivo para iPad

por Luis Iregui Noviembre 22 de 2010 @ 8:52 am
Tema: Industria, Otros


El éxito de Murdoch ha sido, en parte, gracias a que se ha sabido adaptar a los cambios en los medios de comunicación. Foto: Monika Flueckiger, del Foro Económico Mundial (vía Wikimedia Commons).

Desde que debutó a principios de este año, muchos de los usuarios del iPad han estado esperando una publicación diaria diseñada específicamente para el iPad. Aunque existen aplicaciones de The New York Times y otros diarios tradicionales, el contenido periodístico hecho exclusivamente para el tablet de Apple ha sido escaso.

Rupert Murdoch, el amo y señor de uno de los imperios mediáticos más grandes del mundo, quiere cambiar esa realidad por medio de The Daily, el primer periódico exclusivamente hecho para el iPad, que mezclaría contenidos de la prensa seria con algunos rasgos de la sensacionalista.

Según la agencia AFP, el próximo año News Corp lanzará al mercado The Daily, y Murdoch, su dueño, no tiene ganas de experimentar a ver cómo le va, sino que tiene fe en que va a ser un éxito y le está apostando con fuerza: ya ha contratado cerca de 150 personas –entre ellos, reconocidos periodistas de medios ingleses y estadounidenses– y tiene presupuestados 30 millones de dólares para invertir en este periódico en 2011.

Para Murdoch, el iPad podría ser el comienzo de la salvación de los periódicos tradicionales. “Puede salvar a los diarios porque no hay costos de papel, tinta, impresión o camiones”, dijo el empresario a The Kalb Report (video, inglés), un medio de la Universidad George Washington.

“No destruye al periódico tradicional, simplemente viene en una forma distinta”, dijo Murdoch.

Uno de los detalles más interesantes (inglés) del proyecto es que ha sido creado con la ayuda directa de Steve Jobs. Desde que concibió el iPad en su cabeza, Jobs ha dicho que uno de sus usos más sorprendentes es la forma como puede ser consumida la información. Aunque gracias a varias aplicaciones de terceros existe una idea general de lo que quiso decir el visionario, con esta alianza Jobs tiene la oportunidad de demostrarle al mundo qué quiere decir con eso específicamente.

The Daily no será gratuito. La suscripción semanal costará 0,99 dólares (unos 1.800 pesos) mientras que la mensual estaría por el orden de 4,95 dólares (9.200 pesos). Sin embargo, si el diario aprovecha su potencial al máximo y descresta con su forma y contenido, la competencia del iPad podría estar en una situación que predijo Jobs hace unas semanas: “muertos antes de su llegada”. A menos que Murdoch tenga, como sugieren algunos medios, planes de llegar a otras plataformas móviles.

domingo, 21 de novembro de 2010

UMA DITA SENHORA Maria Sylvia Carvalho Franco

Chega as minhas mãos -via email enviado por amigos- o artigo da dita senhora filósofa-Maria Sylvia Carvalho Franco, publicado pelo Estadão de hoje, que me surpreende com sua vociferação inútil, de filósofa confundida e que pouco proveito faz dos ensinamentos, ou melhor das reflexões da Filosofia e, sobretudo, de uma nova filosofia como a Deleuziana, se é que esta dita senhora o leu.
A mesma fala da primeira mulher a dirigir o país-Corrigindo a Tagarelice- e corrige, chamando-nos para a velha história Imperial, apontando, para a senhora Princesa Isabel e Dona Leopoldina. Bom pelo visto tal cenoura-leia-se senhora, é monarquista e portanto defende os interesses imperiais, o que se opõe a República e a Democracia.
A senhora , tal filósofa é de um discurso banal e tendencioso e de argumentos frágeis a defender a Princesa ISABEl, que na verdade, era pau mandado da Inglaterra,e que por interesses do novo capital maquínico-portanto, acabar com a escravidão era ato de interesse político internacional para um país como Brasil endividado com aquela nação; desta feita ,não faria sentido, ter escravos e sim aderir a consumo da máquinas, do momento do vapor ; logo a seguir ela- a dita filósofa- ataca a senhora presidenta, de atos monárquicos por sucessão do Lula, como se o povo não houvesse votado e, finalmente, entra num discurso equivocado do feminino. Uma perda de tempo desta senhora, mas a quem está a serviço do Estadão, Estadão é.E mais usando o título de uma entrevista sua, para a VEJA, eu disse Veja-em 5 de julho de 2006, ela realmente confirma o título -IDEOLOGIA EMBURRECE.
Penso que a ilustre filósofa Marilena Chauí, deve ter tido um susto , mas nao vai perder tempo em dá resposta a esta senhora que com certeza não é seu par, jamais na Filosofia

GRUPO EL CLARIN:Roberto Noble, el vocero del poder militar ilegal en tiempos de Frondizi

por el clarin ar
Publicado el 21 de Noviembre de 2010
Por Eduardo Luis Duhalde
Secretario de Derechos Humanos de la Nación.

Las prácticas del terrorismo de Estado no comenzaron en 1976, sino en el año 1955. La actividad de los Noble y el diario Clarín, asociada con los militares y el terror, tampoco comenzó con Videla y Papel Prensa, sino que se remonta también al golpe del ’55.

En esta nota, comenzamos mostrar la indignidad de la conducta permanente e ignominiosa del Grupo Clarín, con un gravísimo episodio de la década de 1960.

El 6 de junio de 1960, el ministro del Interior Alfredo Vítolo envía este Memorando urgente al presidente Frondizi, que se conserva en el Archivo de este último, actualmente fondo de la Biblioteca Nacional:

“Señor Presidente:

Hace alrededor de media hora me llamó el Dr. Noble.

Pensaba hablar con Vd. para pedirle que en algún momento conversaran; no obstante, dada la premura de los acontecimientos, me encargó que con la mayor urgencia le trasmitiera su opinión sobre la actual situación:

Me dijo textualmente: “Dígale al presidente que, como gran amigo que es, soy de opinión que debe intervenir Córdoba con la media sanción de la ley por parte de Senadores” (subrayado en el original).

Le contesté: “No conozco ningún precedente.” Me volvió a repetir: Hay momentos históricos en que los precedentes deben crearse. El Senado representa a las Provincias, y ahí ya obtuvo los dos tercios. En Diputados va a ver demora por el pase a Comisión y existiría el peligro de que no salga. EL PRESIDENTE DEBE VIAJAR A EUROPA EL LUNES Y A ESA FECHA CORDOBA DEBE ESTAR INTERVENIDA. (subrayado, idem).

Me reiteró que se lo trasmitiera urgente. Que si Vd. adoptaba esa posición, él con su diario, se encargaba de la opinión pública general y lo apoyaría en todos los órdenes. Pero que lo haga.

El carácter de este mensaje ha sido la causa de mi insistencia en que se lo hiciesen llegar en el acto.”

En pocas palabras: Roberto Noble instaba al presidente de la Nación a violar groseramente la Constitución Nacional, sin la pertinente Ley de Intervención Federal a la provincia de Córdoba, aprobada por ambas Cámaras del Congreso Nacional, y como “pago” de su obligante consejo imperativo, le aseguraba la manipulación de la opinión pública y el apoyo del diario Clarín de allí en más.

El mensaje mafioso, por cierto que no era una ocurrencia personal de Noble, ya que formaba parte de la política destituyente del gobierno civil, ligada a los peores sectores del golpismo terrorista de 1955 en adelante.
leia todo texto clicando no título

SO DEZ POR CENTO Ë MENTIRA _MANOEL DE BARROS

Ricardo Darin é homenageado no festival de cinema sobre Direitos Humanos

sábado, 20 de novembro de 2010

Mackenzie -OS PRESB'ÍTEROS DE PRECONCEITO E ÓDIO ISTO É A UNIVERSIDADE MACKENZIE

Nos piores anos do regime militar a Universidade Presbiteriana Mackenzie ficou conhecida por abrigar membros do Comando de Caça a Comunistas e vários outros grupos de alunos favoráveis à ditadura.

Quarenta anos depois a direção da universidade levanta a bandeira do ódio, ao defender a livre expressão do preconceito homofóbico.

Um adolescente atacar homossexuais na Paulista ou um militar de baixa patente e nada na cabeça atirar em um gay depois da Parada Gay é um horror, mas vem de pessoas ignorantes e sem noção de seu papel na sociedade.

Bem diferente do tal Reverendo Augustus Nicodemus Gomes Lopes, que assina como Chanceler da Mackenzie (wadafuck?). Esse cidadão está estimulando os piores sentimentos em seus alunos, que deveriam estar sendo educados para um país melhor e mais tolerante.
Essa gente, sim, é a escória da sociedade.

Felizmente na cerimônia de encerramento do 18o Festival MixBrasil vários premiados se manifestaram contra a universidade que exige o direito de ser homofóbica. Um dos realizadores mais exaltados mandou todos no Mackenzie tomarem no cu.
É o que merecem.

Está na hora de pararmos de ser bonzinhos e aceitar passivamente qualquer tipo de agressão. A militância lgbt, que tem rabo preso em várias instâncias do governo, já fez o papel vergonhoso de não se manifestar quando fomos usados como prendas às lideranças evangélicas por Dilma e Serra no segundo turno.

Eles têm que ter medo de se meterem conosco também.



Escrito por Andre Fischer às 18:52:18