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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Exclusivo: ex-aluna que revelou aborto de Monica Serra fala sobre futuro livro

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Exclusivo: ex-aluna que revelou aborto de Monica Serra fala sobre futuro livro
Sheila Ribeiro diz gostar da ex-professora e que obra é sobre cidadania. Para a dançarina, brasileiros devem se manifestar "sem medo e sem provocar picuinhas"
Jornal do Brasil
Paulo Marcio Vaz



A dançarina Sheila Canevacci Ribeiro, que durante a última campanha presidencial se manifestaou no Facebook e revelou ao país um suposto aborto cometido por sua ex-professora Monica Serra, esposa do então candidato tucano à Presidência, José Serra, está escrevendo um livro, como o JB revelou ontem. A obra, ainda em “estágio embrionário”, é “sobre o duplo discurso e o oportunismo do aborto nas eleições”, explica a dançarina. Em entrevista exclusiva, Sheila faz questão de dizer que seu livro é sobre “cidadania”, e não sobre Monica. Ela garante que nunca teve a intenção de acusar ou denunciar ninguém.

“Não é um livro sobre o aborto, muito menos sobre a Monica”, diz a dançarina. “Eu ainda gosto dela e a respeito muito como professora. Quem sou eu para ficar acusando?”.

Sheila se diz incomodada pela forma como sua manifestação no Facebook, ocorrida depois que ela assistiu a um debate entre José Serra e sua rival, a então candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, foi encarada por parte da mídia e da população. A atitude de Sheila se deu depois de Dilma fazer menção, no debate, a uma frase em que Monica teria dito que a petista seria a favor de “matar criancinhas”:


"Eu apenas assisti a um debate eleitoral e escrevi uma reflexão a respeito", disse Sheila. Foto: Reprodução
“Eu apenas assisti a um debate eleitoral e escrevi uma reflexão a respeito. Só tive uma reação ao debate”, afirma Sheila.

A dançarina diz que, na época da polêmica causada por sua manifestação na internet, muitos diziam que ela deveria temer por sua segurança. Para Sheila, esse tipo de comportamento mostra que “o brasileiro ainda vive numa ditadura”:

“Pessoas me pergutavam se eu não tinha medo. O brasileiro está um pouco atrasado na questão política”, avalia. “A população tem que falar sobre as coisas”.

O livro

No livro, ainda sem título – Sheila pede sugestões a seus amigos no Facebook – a dançarina quer incluir artigos e reportagens publicadas na época da polêmica, entre eles um texto de seu marido, o antropólogo italiano Massimo Canevacci, além de comentários dos internautas, muitos deles postados em sua página no Facebook.

Considerando a interntet como a “democratização de fato”, Sheila diz querer convidar “a todos os brasileiros a entenderem que eles têm nome e sobrenome. E que devem se manifestar sem medo, e também sem a intenção de causar picuinhas”.

Em sua página no Facebook, na qual ela fez o anúncio sobre a obra, a dançarina diz que o livro terá que ser “barato e acessível”. “A dança do discurso” foi o primeiro título sugerido, por ela mesma.

Ao todo, 56 internautas postaram comentários no facebook sugerindo títulos como “A dança da mentira”, “Aborto e eleições – Locais deslocados”, “Aborto nas eleições – A face oculta” e “Dança dupla”.

Em algumas das respostas a seus amigos internautas, Sheila dá mais dicas a respeito do conteúdo da obra:

“(...) é um documento de um marco histórico. fiquei impressionada como td mundo falou em coragem e medo e acho q aqui precisa de muito trabalho de valorizaçao de açoes comuns, civis... é um livro q quer ser positivo e não resmungão”.

Em um dos comentários direcionados à dançarina, um internauta questiona sua capacidade como escritora:

“A sua experiência vai ser suficeinte para escrever um livro pertinente sobre isso?”.

“A sua pergunta é um pouquinho arrogante”, reage a dançarina.

Lembrando a campanha

A notícia sobre um suposto aborto cometido por Monica Serra ganhou repercussão depois que Sheila Canevacci postou, em 11 de outubro, em sua página no Facebook, uma mensagem dizendo que, durante uma aula na qual a dançarina estava presente, Monica teria falado sobre um aborto feito por ela durante a ditadura, no quarto mês de gravidez. A notícia caiu como uma bomba na campanha eleitoral, já que, na disputa, Serra acusava sua então rival, Dilma Rousseff (PT), de ser a favor do aborto e ter mudado de opinião apenas para tentar ganhar votos do eleitorado mais conservador.

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A FOTO QUE VIROU MÚSICA

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

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Emir Sader: Prostíbulos do capitalismo

O PROF EMIR SADER SEMPRE ATENTO E LÚCIDO
22/01/2011

Blog do Emir Sader*

Nesses territórios se praticam todos os tipos de atividade econômica que seriam ilegais em outros países, captando e limpando somas milionárias de negócios como o comércio de armamentos, do narcotráfico e de outras atividades similares.

Os paraísos fiscais, que devem somar um total entre 60 e 90 no mundo, são micro-territórios ou Estados com legislações fiscais frouxas ou mesmo inexistentes. Uma das suas características comuns é a prática do recebimento ilimitado e anônimo de capitais. São países que comercializam sua soberania oferecendo um regime legislativo e fiscal favorável aos detentores de capitais, qualquer que seja sua origem. Seu funcionamento é simples: vários bancos recebem dinheiro do mundo inteiro e de qualquer pessoa que, com custos bancários baixos, comparados com as médias praticadas por outros bancos em outros lugares.

Eles têm um papel central no universo das finanças negras, isto é, dos capitais originados de atividades ilícitas e criminosas. Máfias e políticos corruptos são frequentadores assíduos desses territórios. Segundo o FMI, a limpeza de dinheiro representa entre 2 e 5% foi PIB mundial e a metade dos fluxos de capitais internacionais transita ou reside nesses Estados, entre 600 bilhões e 1 trilhão e 500 bilhões de dólares sujos circulam por aí.

O numero de paraísos fiscais explodiu com a desregulamentação financeira promovida pelo neoliberalismo. As inovações tecnológicas e a constante invenção de novos produtos financeiros que escapam a qualquer regulamentação aceleraram esse fenômeno.

Tráfico de armas, empresas de mercenários, droga, prostituição, corrupção, assaltos, sequestros, contrabando, etc., são as fontes que alimentam esses Estados e a mecanismo de limpeza de dinheiro.

Um ministro da economia da Suíça – dos maiores e mais conhecidos paraísos – declarou em uma visita a Paris, defendendo o segredo bancário, chave para esses fenômenos: “Para nós, este reflete uma concepção filosófica da relação entre o Estado e o indivíduo.” E acrescentou que as contas secretas representam 11% do valor agregado bruto criado na Suíça.

Em um país como Liechtenstein, a taxa máxima de imposto sobre a renda é de 18% e o sobre a fortuna inferior a 0,1%. Ele se especializa em abrigar sociedades holdings e as transferências financeiras ou depósitos bancários.

Uma sociedade sem segredo bancário, em que todos soubessem o que cada um ganha – poderia ser chamado de paraíso. Mas é o contrário, porque se trata de paraísos para os capitais ilegais, originários do narcotráfico, do comercio de armamento, da corrupção.

Existem, são conhecidos, quase ninguém tem coragem de defendê-los, mas eles sobrevivem e se expandem, porque são como os prostíbulos – ilegais, mas indispensáveis para a sobrevivência de instituições falidas, que tem nesses espaços os complementos indispensáveis à sua existência.

Blog do Emir Sader, sociólogo e cientista, mestre em filosofia política e doutor em ciência política pela USP – Universidade de São Paulo

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Google censura e bloqueia Cuba no Youtube - Portal Vermelho

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Petrobras acusa Folha de São Paulo de mentir sobre a empresa

Petrobras acusa Folha de São Paulo de mentir sobre a empresa

“É mentirosa a informação sobre reuniões entre a Petrobras e o Ministério de Minas e Energia para discussão destas questões nas últimas semanas”, diz o site da Petrobras, desmentindo com veemência matéria publicada com chamada de capa na edição desta segunda-feira (24) do jornal Folha de São Paulo, sob o título "Petrobras quer reduzir compras no país".

Segundo a Petrobras, a Folha de São Paulo ignorou informações fornecidas pela empresa na última sexta-feira (21) sobre a intensificação de medidas de incentivo, cobrindo áreas estratégicas para as empresas, como tecnologia, finanças e gestão.

A empresa reafirma, da mesma forma que informou à Folha antes da publicação da matéria, que não há atraso no cumprimento das metas, nem qualquer movimentação contrária à sua ampliação. “A Petrobras não cogita nem pleiteou ao governo a redução de sua meta de índice de conteúdo nacional”, diz.

Com um crescimento de 400% nas contratações no País, a política da Petrobras de participação máxima do mercado nacional na aquisição de bens e serviços no Brasil elevou o conteúdo nacional mínimo de 57%, em 2003, para 77,34%, em 2010.

A Petrobras manifesta confiança no mercado supridor nacional e a capacidade de resposta desse mercado permitindo que a parcela nacional das contratações da Companhia registrasse um crescimento constante e acima da meta ao longo dos últimos anos.

Uso de má-fé

“A política de estímulo à indústria nacional praticada pela Petrobras tem o objetivo de utilizar seu poder de compra para ampliar a competitividade dos fornecedores nacionais”, explica a empresa, acusando de “má fé” a informação divulgada pela Folha de que a Petrobras iria privilegiar compras no exterior.

“Dentro do cronograma que vai até 2014, a empresa precisará contratar sondas e outros equipamentos no exterior para cumprir o prazo estabelecido por lei. Isso não significa, de forma alguma, deixar de cumprir as metas estabelecidas. Usar essa informação no contexto da reportagem é, no mínimo, má fé”, diz a empresa.

E anuncia que tem realizado sistemáticas reuniões com empresários de pequeno, médio e grande porte, com o objetivo de estimular a indústria nacional a desenvolver sua capacidade de fornecimento de produtos, que vão desde parafuso até sondas marítimas.

Com informações da Petrobras

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