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sábado, 27 de junho de 2009

Medalha de ouro de Lisboa conquistada por Maria da Fé


Medalha de ouro de Lisboa conquistada por Maria da Fé
por ISALTINA PADRÃOHoje

Fadista celebrou 50 anos de carreira numa sala que lhe é muito querida e onde as emoções estiveram ao rubro. Houve presentes e palavras de afecto. No final, disse: 'Valeu a pena'.
Sou daqui deste povo. Foi com este fado que Maria da Fé se dirigiu ao público (o seu público) que na sexta-feira à noite a foi ver e ouvir ao Coliseu de Lisboa. Vestida de negro, a fadista foi apresentada por Júlio Isídro a uma plateia sedenta de a ouvir na comemoração de 50 anos de carreira.
Para os assinalar, foram muitos os que a brindaram com mimos, sob as mais diversas formas. O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, entregou-lhe a Medalha de Ouro da cidade de Lisboa, um troféu que Maria da Fé vai juntar aos muitos que já recebeu - o primeiro foi aos 17 anos quando ganhou o concurso "A Rainha das Cantadeiras", no Porto, sua terra natal e onde cantaria na noite seguinte (ontem).
O seu rosto estampado em tinta-da-china e uma medalha da Junta de Freguesia de Santos-o Velho, a sua freguesia, foram alguns dos presentes com que a fadista foi agraciada. Mas mais do que presentes físicos, Maria da Fé recebeu mimos repletos de sentimento.
Do fadista João Braga, que se "arrepiou" ao ouvi-la pela primeira vez, a Helena Sacadura Cabral, que lhe agradece a união da sua família de diferentes cores políticas, passando por Luís Pereira, de quem é o seu primeiro grande êxito, o fado Valeu a pena, todos elogiaram a "fadista de raça", a mulher e mãe dedicada e a sua "extra humanidade".
Mais do que um concerto, o encontro no Coliseu foi uma partilha de emoções, em que tanto Maria da Fé como o seu marido, o poeta José Luís Gordo (autor do famoso Até que a voz me doa) foram o alvo. E se este era um dos fados mais aplaudidos, foi com dois fados de Amália que Maria da Fé comoveu o público. Fado errado e Povo que lavas no rio foram a homenagem de Maria da Fé ao seu ídolo: Amália Rodrigues.
Tags: Artes, música

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Vejam o que acham os Pernambucanos de si mesmo!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Apesar de já termos lido este email 333 vezes..é sempre um sucesso!
Divirtam-se
um cheiro
Carolina V





Ser Pernambucano, descrição completa

Ser Pernambucano é...:
Ser acusado justamente de que somos os mais megalomaníacos dos brasileiros e de estarmos no topo de um tal de IGPM (Índice Geral de Pouca Modéstia).
Ter a mania de dizer que tudo daqui é melhor! (e não é mermo???)
Dizer de boca cheia que o Shopping Center Recife é o maior da América Latina;
Falar também que o Chevrolet Hall é a maior casa de show da América Latina;
Ter a maior avenida em linha reta do mundo - a Caxangá, no Recife;
Ter a maior feira ao ar livre do mundo a Feira de Caruaru;
Ter também o maior teatro ao ar livre do mundo - Nova Jerusalém, no município de Fazenda Nova, onde é encenada na Semana Santa o espectáculo A Paixão de Cristo.
Ter a mais antiga sinagoga da América Latina - fica no Bairro do Recife, situado na ilha de Santo António ( Sem falar que foram judeus recém-saídos do Recife que migraram para os Estados Unidos e ali fundaram Nova York).
Estar convencido de que é aqui em Recife que os rios Capibaribe e Beberibe se juntam e formam o Oceano Atlântico!!
Achar a Torre de Cristal do Brennand a obra de arte mais bonita do mundo;
Ter o maior paraíso do mundo e poder dizer com todas as letras: Fernando de Noronha é NOSSA!
Saber que Recife é um dos grandes pólos de informática e de medicina do Brasil;
Saber que O Galo da Madrugada é o maior bloco carnavalesco do mundo (conduz mais de 1,5 milhão de pessoas nas ruas do Recife), de acordo com o Livro dos Recordes;
Ter orgulho do nosso São João que é o maior e melhor do universo;
Ter O Diário de Pernambuco como o jornal mais antigo da América Latina;
Saber que a primeira emissora de rádio da América Latina é a Rádio Clube de Pernambuco, que tem como slogan 'Pernambuco falando para o mundo ';
Dizer que Olinda se transformou recentemente na Capital Cultural do Brasil;
Estudos da Fundação Getúlio Vargas, que aponta as características econômicas de cada região, mostra que somos mais eficientes no comércio (influência dos holandeses?);
Passar um tempo fora, chegar na capital e cantar: 'Voltei Recife, foi a saudade que me trouxe pelo braço, quero ver novamente Vassouras na rua passando, tomar umas e outras e cair no passo...' ;
Ah... Fazer a maior festa de forma bem calorosa, ao encontrar um conterrâneo em outro estado ou país;
Morar em outro estado ou país e não perder o sotaque pernambuquês;
É encher o peito pra cantar: '.. eu sou mameluco, sou de Casa Forte, sou de Pernambuco, eu sou o Leão do Norte...';
É ser original, alegre, receptivo e solidário. É você perguntar onde fica o local tal e ser bem orientado por qualquer pernambucano;
É valorizar a cultura popular, apreciar suas belas praias, é ser um cabra da peste!!!
É ser muito sortudo por nascer numa terra tão linda como essa.
E fazer qualquer coisa por um taquinho de rapadura e/ou queijo coalho quando reside fora de Pernambuco;
Se você reside fora do estado, é recomendar aos filhos que omitam o fato de serem Pernambucanos para não humilhar os colegas.
É se arrepiar com o nosso hino como se fosse o hino nacional, é usar nossa bandeira com todo orgulho, é saber a riqueza de nossa história...
Usar camiseta, boné, botton com a bandeira do estado (que aliás, é a mais linda do país);
Saber cantar o Hino de Pernambuco em todos os ritmos: forró, frevo, maracatu. Enfim... é amar a nossa terra e defendê-la acima de qualquer coisa!
Poder dançar um frevo em Olinda e se orgulhar em dizer que é nosso;
Encher os olhos d'àgua com aquele sorriso no rosto e até se tremer de emoção só de falar do carnaval de Olinda...
Saber distinguir entre o Maracatu do Baque Solto do Maracatu do Baque Virado;
Poder ir ao Teatro de Amadores de Pernambuco, assistir Um Sábado em Trinta!
Ir ao Recife antigo e pode constatar todo aquele patrimônio arquitetônico;
Acreditar que Recife é mesmo a 'Veneza Brasileira';
Amar as pontes e Rio Capibaribe do Recife;
E as praias de Pernambuco? Boa Viagem, Piedade, Candeias, Gaibu, Paraíso, Calhetas, Carneiros, Porto de Galinhas... afe, é muita praia bunitinha!!!
Jantar olhando para a lua incrivelmente cheia e linda nos bares e restaurantes na beira do rio Capibaribe ou da praia de Boa Viagem;
Achar que Recife seria melhor se os holandeses tivessem permanecido e admirar Maurício de Nassau mesmo sabendo pouco sobre ele;
É sabermos da nossa importância na construção da história desse país, da nossa identidade cultural. Do nosso passado fundiário, dos nossos engenhos de açúcar ;
Dar mais importância ao Campeonato Pernambucano de Futebol do que qualquer Campeonato Nacional, pois futebol se restringe a rivalidades entre Náutico, Sport e Santa Cruz; Se você não sabe, pernambucano só torce por time de pernambuco;
Ir ao Alto da Sé em Olinda apenas para ver Recife ao longe e comer tapioca;
Ir prá Garanhuns, Triunfo, Gravatá... e se encher de casacos, luvas... independente do frio que esteja fazendo;
E em Petrolina, com seu aeroporto internacional, e as belas ilhas, e praias da água doce do rio São Francisco, e o bodódromo, e as maravilhosas frutas e degustar os vinhos lá produzidos...
e Jorge de Altinho: 'e achava lindo quando a ponte levantava e o vapor passava no gostoso vai e vem, Petrolina!!!!...'
Ficar sempre dividido entre as belezas das Praias de Porto de Galinhas e de Calhetas;
Ouvir Alceu, Geraldinho Azevedo, Chico Science, Luiz Gonzaga, Lenine e outros tantos e poder dizer 'São meus conterrâneos' ;
Chamar Reginaldo Rossi de Rei Rossi (Roberto carlos??? Sei la.. );
Achar que José Pimentel é a cara do Cristo;
Ir pra o teatro assistir 'Cinderela' com Jason Wallace e se identificar com o sotaque e as gírias usadas no espectáculo;
Freqüentar a praia de Boa Viagem em frente ao Acaiaca;
Tomar um banho no mar de Boa Viagem mesmo com placas de advertência de tubarão em todos os lugares;
E ir à Praia de Boa Viagem e tomar um 'Caldinho Ele e Ela' p/ curar ressaca, gripe e dor de corno;
Adorar bolo-de-rolo e suco de pitanga;
Saber a delícia que é um bolo de bacia com caldo de cana;
Correr no Parque da Jaqueira e depois se empanturrar de caldo de cana na saída;
Tomar um caldo de cana no centro da cidade
Tomar café da manhã (macaxeira com charque) no Mercado da Madalena depois da noitada;
Nunca usar artigo na frente de nome proprio: nada de A Maria, ou O Recife....
Saber o significado das palavras 'pirangueiro', 'pantim', 'mangar', 'oitão', 'atacar' (abotoar), 'lascou' 'pitoco'. . .
Chamar Paínho e Maínha p/ visitar Voínho e Voínha;
Falar visse no final de cada frase;
Dizer: 'É rocha !' , 'É porque não dá mermo', 'Di cum força', 'digaí', 'ta ligado!?', 'oxente' 'e pronto...' entre outras...
Defender o frevo, mas não fazer um passo sequer (apenas 'dançar com os dedos');
Amar as pontes do Recife sem conhecer o nome de uma apenas;
Preferir botecos a fast-food;
Gostar de qualquer música que fale de sertão, mangue, etc.;
Gostar de comer caranguejo;
Ter orgulho de dizer que o sonho de todo cearense ou de todo baiano é ser pernambucano;
Conhecer a estória de Biu do Olho Verde e da Perna Cabeluda;

...Só quem é PERNAMBUCANO entende!...
Botão de som é pitôco;
Se é muito miúdo é pixotinho;
Se for resto é cotôco;
Tudo que é bom é massa ;
Tudo que é ruim é peba;
Rir dos outros é mangar;
Ficar cheio de não me toque, frescura é pantim;
Já faltar aula é gazear;
Colar na prova é filar;
Quem é franzino (pequeno e magro) é xôxo;
O bobo se chama leso;
E o medroso se chama frouxo;
Tá com raiva é invocado;
Vai sair, diz vou chegar;
'Caba' (homem) , sem dinheiro é liso;
A moça nova é boyzinha;
Pernilongo é muriçoca;
Chicote se chama açoite;
Quem entra sem licença emburaca;
Sinal de espanto é 'vôte';
Tá de fogo, tá bicado;
Quando tá folgado, tá folote ou afolozado;
Quem tem sorte é cagado;
Pedaço de pedra é xêxo;
Quem não paga é xexêro;
O mesquinho ou sovina é amarrado, muquirana, mão de vaca, pirangueiro;
Quem dá furo (não cumpre o prometido ou compromisso) é fulero;
Gente insistente é pegajosa;
Catinga de suor é inhaca;
Mancha de pancada é roncha;
Briga pequena é arenga;
Performance ou atitude de palhaço é munganga;
Corrente com pingente é trancilim;
Pão bengala é tabica;
Desarrumado é malamanhado;
Pessoa triste é borocoxô, macambúzo;
'É mesmo' é 'Iapôis';
Borracha de dinheiro é liga;
Correr atrás de alguém é dar uma carrera;
Fofoca é fuxico;
Estouro aqui se chama pipôco;
Confusão é rolo.
É assim que acontece, visse?

EITA TERRA ARRETADA DE BOA! VOCE PODE ATE TIRAR UMA PESSOA DE PERNAMBUCO, MAS NUNCA VAI CONSEGUIR TIRAR PERNAMBUCO DE DENTRO DE UMA PESSOA.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Protesto pelo não reconhecimento -Jornalismo




Jornalistas participa de protesto) contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que acabou com a obrigatoriedade do diploma para Jornalismo

terça-feira, 23 de junho de 2009

Concurso de Cordel divulga nomes dos vencedores


Leia o cordel vencedor do poeta Adelmo Vasconcelos





Do JC Online

Cada ganhador receberá 100 cópias do folheto impressas pela Pantera Cordelaria
Foto: Divulgação O I Concurso de Cordel realizado pelo JC Online e pela União dos Cordelistas de Pernambuco (Unicordel), em parceria com a Pantera Cordelaria, teve dois ganhadores. A comissão julgadora, formada pelos cordelistas José Honório, Meca Moreno e João Campos, selecionou os trabalhos do professor Adelmo Vasconcelos e da agente de viagem Fátima Almeida. "Os folhetos estão muito bons, por isso decidimos deixá-los empatados no primeiro lugar", disse Meca Moreno.



SÃO JOÃO NO NORDESTE, O MELHOR DO BRASIL

Quem gosta de diversão
Com festa, muita alegria
Venha para o meu Nordeste
E você se contagia
Quando dançar o forró
Acompanhado ou só
Num mundo de fantasia.

Chame José e Maria
Veja quanta animação
Junho é mês de São Pedro
Santo Antônio, São João
Fogueiras e bandeirinhas
As moças animadinhas
Fazendo advinhação

E não falta procissão
As famílias reunidas
Roupas de pano estampado
Leves, soltas, coloridas
As praças cheias de gente
É um gostoso ambiente
Alegrando nossas vidas.

Deliciosas comidas
Pamonha, bolo de milho
Canjica, pé-de-moleque
Come pai e come filho
E pro céu iluminar
Espocam fogos no ar
Enchendo as noites de brilho.

Os versos em estribilho
De renomados cantores
Apresentam-se nos palcos
Mostrando dotes, valores
São os melhores artistas
Violeiros, repentistas
Encontro de mil amores.

Um arco-íris de cores
Embelezando o Nordeste
Na Bahia e Sergipe
Visite, faça um teste
Pernambuco, Alagoas
Vaqueiro de terras boas
De couro duro se veste.

Amo o azul celeste
Lá do Rio Grande do Norte
Paraíba tem xaxado
Maranhão tem o sol forte
E o Piauí será
Junto com o Ceará
Parceiros da boa sorte.

Achei um grande suporte
Na Bahia com axé
Festa do Interior
São João no Candomblé
Ivete, Cláudia Leite
O dendê que dá azeite
Pra fazer acarajé.

Em Sergipe eu ponho fé
Com seus bonitos folguedos
Batata doce assada
Pode queimar os seus dedos
Ciranda não sai de moda
Propriá, coco de roda
Com histórias e segredos.

E os melhores enredos
Vêm dos engenhos de cana
Em Alagoas, São João
Todo dia da semana
Traz o tom do moradores
Jardins cobertos de flores
São João, festa bacana.

A notícia não engana
A Paraíba é demais
As festas do mês de junho
São eventos principais
Lá se diz em um segundo
O melhor São João do mundo
Só Campina Grande faz.

O povão achou a paz
Na cidade de Natal
É no Rio Grande do Norte
A terra do sol e sal
Que São João pega fogo
Santo Antônio vira o jogo
Já no minuto final.

O Ceará tem astral
A terra de Iracema
No dia de São João
Sem disputa, sem problema
Quadrilhas e outras danças
Fazem festas, alianças
Como filme de cinema.

Cada assunto, cada tema
São marcas do Maranhão
Os matutos que se casam
Com humor, sem suspeição
Pra você que vai ou foi
Congada, Bumba-meu-Boi
Causam admiração.

Abra o seu coração
Venha ver coisas daqui
Terezinha, terra quente
Capital do Piauí
São João faz sacramento
Santo Antônio, casamento
Na bela, Piripiri.

Já li textos em Tupy
Fiz rezas pra Santa Inês
Cheguei em Caruaru
Sem porém e sem talvez
O São João da cidade
Acredite, isso é verdade
Dura mais do que um mês.

Aqui o povo tem vez
Planta-se a melhor raiz
Danças e artesanato
O que você quer e quis
Ao som de “Serrote Agudo”
Caruaru tem de tudo
Pra fazer você feliz.

Toca o sino da matriz
Na terra de Vitalino
O nosso mestre convida
Severina, Severino
Poeta Chico Pedrosa
Declama em verso e prosa
Um poema Cabralino.

Cada um tem seu destino
Veja na palma da mão
Caruaru apresenta
As belezas do sertão
Suas histórias e saga
O mito Luiz Gonzaga
Eterno Rei do Baião.

Ainda tem Azulão
E Quinteto Violado
Tem Santanna, Dominguinhos
Estrelas do nosso Estado
Show de luz e poesia
Não se ouve baixaria
Nem cantor desafinado.

Caruaru é lembrado
Por turistas verdadeiros
Bandas de pífanos tocam
Tiros de bacamarteiros
Não tem Rock de “Madonas”
Só conjuntos de sanfonas
De zabumbas e pandeiros.

Gostosos doces caseiros
E o mel de uruçú
Macaxeira, bode assado
A flor do Mandacaru
Atrações pra mais de mil
Maior festa do Brasil
São João de Caruaru.

A fama chegou ao Sul
No estrangeiro, também
Caruaru é famosa
Até em Jerusalém
Pra ver as coisas que narro
Você pode vir de carro
De avião ou de trem.

Essa cidade faz bem
Venha sentir o calor
O povo pernambucano
Sabe transmitir amor
Conheça o cenário belo
Canções de Maciel Melo
O “Caboclo Sonhador”.

Um outro compositor
Que é notável pra mim
Ele colhe seu sucesso
No seu bonito jardim
Você já está pensando
Claro que estou falando
É de Petrúcio Amorim.

Todo jogo tem um fim
Não gosto de zero a zero
Os artistas são queridos
Esquecer alguém não quero
Tempo de felicidade
Caruaru tem saudade
Do “Coroné Ludugero”.

A cada ano, eu espero
Sou visitante fiel
Eu nunca fui a Paris
Ver a linda Torre Eiffel
Caruaru tem cultura
Tem feira, Literatura
Dos folhetos de Cordel.

A palavra no papel
Parece, nunca termina
Há festas de São João
Em Limoeiro e Carpina
Arcoverde e Pesqueira
Afogados da Ingazeira
Em Salgueiro e Petrolina.

E esse ciclo germina
Em Catende e Nazaré
O povo fica animado
Dança o arrasta-pé
Come beiju, tapioca
E bolo de mandioca
Com munguzá e café.

Valei-me meu São Tomé
São João Evangelista
Meu São João da Escócia
E o São João Batista
São João do Carneirinho
Você que é tão bonzinho
Proteja este cordelista.


Ponha meu nome na lista
Anote meu endereço
Analise minha vida
Você vai ver que mereço
Sou um amante da paz
Da amizade, aliás
Essas coisas não têm preço.

Devemos rezar um terço
Formar a nossa imagem
Dar vivas a São João
Com muita fé e coragem
Pra você, cabra da peste
O São João do Nordeste
Merece esta homenagem.

domingo, 21 de junho de 2009

Favelas de Buenos Aires crescem 25% em dois anos BBC


Favelas de Buenos Aires crescem 25% em dois anos
BBC
Colaboração enviada por Ranulfo Cardoso-João Pessoa PB
BBC Favelas de Buenos Aires cresceram 25% nos últimos dois anosAmpliar imagemFavelas de Buenos Aires cresceram 25% nos últimos dois anos Uma pesquisa do governo da Argentina diz que a população das favelas de Buenos Aires, as chamadas villas de emergencia, cresceu 25% nos últimos dois anos.

As casas das favelas da capital argentina geralmente recebem mais um andar ou dois em questão de semanas e, segundo a pesquisa, abrigam atualmente cerca de 200 mil pessoas.

O número equivale a quase 7% dos habitantes de Buenos Aires. Atualmente, existem 14 favelas e pelo menos 40 assentamentos no perímetro da capital.

"Economizamos um pouco e agora estamos investindo o dinheiro para comprar um lugar. Claro que, se tivéssemos dinheiro de verdade, não estaríamos aqui", afirma Francisco Ugaz Cruz, que se mudou há alguns meses para Playón de Chacarita, um assentamento irregular no oeste de Buenos Aires que fica atrás das principais estações de trem da capital argentina.

Aluguel e despejo

A história de Cruz e sua família é semelhante a de muitos outros que tiveram que se mudar para as favelas de Buenos Aires, onde a crise econômica e social de dezembro de 2001 fez disparar os índices de pobreza urbana e deixou como resultado altos índices de desemprego e déficit habitacional.

Catalina Chéves, mulher de Cruz, afirma que, desde que chegou do Peru há 15 anos, vivia em casas alugadas até o dia em que recebeu uma ordem de despejo. A família tentou entrar com recursos durante meses para evitar a expulsão.


Francisco Cruz e Catalina Chéves se mudaram para vila em novembro
"Não consegui nada. Até que me disseram que havia um senhor aqui (em Playón de Chacarita) que queria passar seu terreno para frente. Fizemos o trato e viemos em novembro", conta Catalina.

Muitos dos que chegaram recentemente às favelas passaram pela mesma situação que a família de Cruz. Com os subsídios dados pelo governo em casos de despejo, as famílias chegam às villas com o pouco dinheiro recebido para comprar a única casa que podem.

As pequenas casas das favelas, construídas em terrenos do Estado, custam entre 15 mil e 20 mil pesos argentinos (entre R$ 7,9 mil e R$ 10 mil, aproximadamente). Mas as que estão mais próximas das ruas custam mais e o aumento do número de pessoas chegando às favelas fez os preços dispararem.

Apenas em Playón de Chacarita vivem cerca de 800 famílias. Antes, a vila era uma terreno baldio, que foi desocupado depois das privatizações das ferrovias nos anos 90.

Muros

O assentamento fica atrás de um muro de concreto, alto o bastante para que não seja visto pelos pedestres. Existem duas entradas e apenas uma delas é acessível para veículos. Ambulâncias e viaturas policiais não entram.

As casas são feitas de tijolos, chapas, papelão. Seus moradores sofrem com a poeira no verão e tudo fica encharcado quando chove.

"Não tenho água corrente, consigo água com mangueiras que vendem aqui, e a luz é roubada dos cabos", afirma Luis Vilca, peruano que se mudou de Lima para Buenos Aires há 20 anos. Ele mora em Chacarita desde 2007. "Eu gostaria de ter minha luz, pagar e ter uma conta em meu nome. Para poder ter crédito, porque para tudo pedem recibos."

"Vamos construindo aos poucos, tentamos fazer a casa da melhor maneira que pudermos. Mas não temos esgotos, temos um poço comunitário e o banheiro assim, com cortina", acrescenta Catalina Chéves.

Erradicação x urbanização

As autoridades de Buenos Aires descartam a erradicação das favelas e dizem que não há espaço físico na cidade para transferir os habitantes de vilas inteiras. Cada setor que as autoridades desocupam logo é ocupado novamente por mais famílias que foram despejadas.

Com isso, a política de erradicação, em prática desde os anos 60, foi substituída pela urbanização.


Luis Vilca afirma que não há água e a eletricidade é roubada na vila
"O plano é fornecer infraestrutura - água, esgotos - formalizar a rede de eletricidade e fazer ruas para resolver a questão da insegurança. É passar do informal para o formal", afirma Federico Angelini, diretor da Unidade de Gestão de Intervenção Social do governo de Buenos Aires.

O governo de Buenos Aires destinou um orçamento de 200 milhões de pesos argentinos (cerca de R$ 106 milhões) para a gestão das favelas apenas em 2009. Segundo as autoridades, o objetivo é converter em bairros duas das 14 principais favelas antes do final do ano.

Política habitacional

As autoridades argentinas reconhecem que o aumento da população nas favelas é exponencial, principalmente devido à chegada de imigrantes dos países vizinhos, que atualmente são 70% da população nesses assentamentos.

O problema do crescimento das casas precárias é um dos maiores desafios para as autoridades. Tanto que, há alguns meses, o governo de Buenos Aires pensou em colocar um sistema de vigilância policial nos acessos às favelas mais centrais, para evitar a entrega de materiais de construção.

"As casas que estão prontas, lá estão", afirma Federico Angelini. "Só queremos melhorar a segurança habitacional e reposicionar outras casas para abrir ruas ou fazer melhorias na infraestrutura."

Partidos de oposição questionam o plano e propõem um debate no Legislativo. Os próprios moradores das favelas procuram se organizar para ter alguma voz nas decisões de urbanização da área onde vivem.

Na vila de Playón de Chacarita, o primeiro passo - por mais paradoxal que seja - é conseguir que as autoridades reconheçam a região como uma villa de emergencia. Atualmente, a concentração urbana é tecnicamente considerada um assentamento, uma categoria que não garante sequer acesso a fundos do governo.


BBC Brasil

sábado, 20 de junho de 2009

As mulheres de Hemingway são atração de um encontro sobre o escritor em Cuba


Fotos e documentos das relações de Ernest Hemingway com suas esposas, amantes e secretarias estão expostas no XII Coloquio Internacional sobre a figura do escritor norte americano .