REDES

domingo, 28 de fevereiro de 2010

LUTO Morre aos 95 o bibliógrafo José Mindlin



Publicado em 28.02.2010, às 12h22

Do JC Online
Com informações de agências
O bibliógrafo José Mindlin, 95 anos, morreu na manhã deste domingo, em São Paulo. Ele estava internado há cerca de um mês no hospital Albert Einstein. O corpo está sendo velado no hospital e o enterro está marcado para as 15h no Cemitério Israelita.

Advogado, jornalista e empresário, Mindlin foi dono de uma das mais importantes bibliotecas privadas do país, que começou a formar aos 13 anos e, no ano passado, doou cerca de 45 mil volumes, entre coleções e folhetos, para a Brasiliana USP, no campus da universidade, em São Paulo.

Em 2006, Mindlin entrou para a Academia Brasileira de Letras, onde ocupou a cadeira número 29, antes pertencente ao historiador e escritor Josué Montello.

Escola de Cinema e TV de Cuba inscreve brasileiros

Do JC Online
A Escola Internacional de Cinema e TV de Cuba – EICTV abre seleção para candidatos brasileiros interessados em fazer seu curso regular. São oferecidas vagas dentro das especialidades de Produção, Roteiro, Direção, Fotografia, Som, Documentário e Edição.

As inscrições são aceitas até o dia 10 de março, pelo site www.curtaminas.com.br. As provas e entrevistas serão realizadas dias 12 e 13 de março no Recife, Florianópolis, Campo Grande, Belém e Belo Horizonte.

O curso custa 5 mil euros por ano, e os estudantes - 40 de todo o mundo - terão direito à hospedagem em quartos individuais, alimentação, transporte entre Havana e San Antonio de los Baños (cidade a 30 km da capital), assistência médica primária e de emergência, material escolar e produção integral dos trabalhos em cinema e vídeo.

O resultado será divulgado na segunda quinzena de junho.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

STJ mantém condenação contra Mainardi por difamação a PH

TAÍ, GOSTEI PAULO HENRIQUE , CORAGEM, CONTRA ESTE BURGUESÃO que se diz o t a l
26/fevereiro/2010 11:23

Na foto, a nova anta do Brasil
Saiu no portal do STJ:
Condenado a pagar três salários mínimos a uma entidade pública assistencial, o jornalista Diogo Mainardi luta na Justiça para não perder a primariedade penal. A punição foi imposta pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP). Mainardi teria difamado e injuriado, em 2006, em sua coluna da Revista Veja, o também jornalista Paulo Henrique Amorim. O colunista queria que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) reconhecesse a prescrição da punição, mas teve o pedido negado por duas vezes, a última na semana passada.
No habeas corpus analisado pela Sexta Turma, a defesa de Mainardi invocou a chamada “tese da prescrição retroativa”. Alegou que teria transcorrido o prazo de “mais que o dobro da pena aplicada, a saber, seis meses” entre a data do recebimento da queixa (11 de dezembro de 2006) e o julgamento da apelação que o condenou (18 de agosto de 2008). A condenação do TJSP foi de três meses e 15 dias de detenção.
A Sexta Turma acompanhou por unanimidade o voto do desembargador convocado Celso Limongi. Ele esclareceu que é preciso identificar a lei aplicável ao caso, ou seja, se a prescrição deve ser calculada de acordo com as regras do Código Penal ou nos moldes da Lei de Imprensa (Lei n. 5.250/1967), norma em que se baseou a queixa apresentada contra Mainardi.
De acordo com o relator, como o TJSP condenou o jornalista baseado no Código Penal (artigos 139 e 140), a prescrição da pena imposta deve ser calculada segundo os critérios estabelecidos nessa lei. Sendo assim, só estaria prescrita a punição com o transcurso de dois anos, o que não ocorreu.
Coordenadoria de Editoria e Imprensa

CHILE -TERREMOTO










Ya son 147 los muertos por el violento terremoto en Chile







Hace 24' | Durante la madrugada de hoy se produjo un sismo de 8,8 grados de magnitud en la escala de Richter; la presidenta Michelle Bachelet sobrevoló la zona afectada, tras decretar tres zonas de catástrofe; consideró que el país está en condiciones de responder a las necesidades; varias regiones fueron declaradas zonas de catástrofe; desde la Argentina, cancelan los vuelos al país vecino por el cierre del aeropuerto de Santiago

Direita tem nova estratégia para tentar desmontar Dilma Rousseff

Cristóvão Feil, do http://diariogauche.blogspot.com/

Adeus ao método Zé do Caixão

Os jornais da direita brasileira - o denominado Partido da Imprensa Golpista (PIG) - estão começando uma campanha contra a ministra Dilma Rousseff, virtual candidata do presidente Lula à presidência da Republica em 2010. Quem dá a largada é o jornal Zero Hora, de Porto Alegre, pertencente ao grupo RBS, um dos grandes beneficiários sulinos da ditadura civil-militar que assolou o País de 1964 a 1985.

A abordagem da campanha contra a única candidata da esquerda com vivas chances de vitória parte de uma estratégia oblíqua e por isso sutil e astuciosa. Trata-se de identificar a candidata Dilma como protagonista de cenários de conflito, de situações pregressas de confronto, de perturbações da ordem, de sublevação social, de motim contra o establishment, etc. A idéia é aterrar a classe média e deixar os investidores com as barbas de molho.

A série de reportagens de ZH, denominada "Os infiltrados", publicadas de domingo até ontem (3/2), tem como objetivo isso: reunir elementos objetivos e sobretudo subjetivos que apontem Dilma Rousseff como alguém com um perfil muito próximo de ser considerado como o de uma "terrorista" - na releitura ampla dada ao vocábulo por parte de Bush Jr. e o ultrapragmatismo Neoconservador com viés bélico - fonte na qual dez entre dez jornais brasileiros beberam até a embriaguez.

Em publicidade, essa velha técnica é denominada merchandising editorial (ou tie-in, no jargão norte-americano de publicidade & propaganda). Consiste em diluir o objeto da reportagem, no caso, a desconstrução da imagem da candidata lulista, em uma narrativa com muitos protagonistas, formando um painel abrangente e elucidativo de fatos obscuros ou mal contados pela história recente. O tie-in na publicidade comercial da televisão, por exemplo, é a introdução sutil de uma certa marca de carro na cena onde o mocinho persegue o bandido, ou de um refrigerante na cena doméstica da novela seriada. A força do apelo comercial está precisamente na sutileza e não na ênfase grosseira dos comerciais da publicidade comum.

A técnica da reportagem do tipo tie-in - desfocar para crivar com mais eficácia - está sendo uma das estratégicas do PIG, seus agentes e operadores. Só que ao invés de promover o seu objeto de incidência, como faz a publicidade comercial, no caso do jornalismo ideologizado do PIG, ao contrário, procura rebaixar a sua reputação e prestígio social.

Temos informações seguríssimas que a matéria de Zero Hora é apenas a primeira de outras tantas que estão sendo preparadas pela imprensa direitista brasileira. A revista Veja estaria preparando uma matéria sobre o famoso roubo do cofre do ex-governador Adhemar de Barros, de São Paulo, ocorrido em julho de 1969. A rigor, é a mesma matéria requentada da edição 1.785, de Veja, de 15 de janeiro de 2003. Só que naquela ocasião, o tom do texto era grosseiro, inquisitorial e policialesco, cenas de filme B. Com a nova estratégia tie-in, a matéria deverá ser mais extensa, na forma de um painel (pseudo) histórico, com mais personagens e um tratamento refinado e sutil ao texto.

Será mais para o cinema de Ingmar Bergman do que para o de Zé do Caixão.

........................

Alguém ainda terá dúvida sobre o caráter orgânico-partidário da grande imprensa brasileira? Um bloco unido, coeso, linha ideológica única, discurso afinado, militância articulada, ações coordenadas, intelectual orgânico de setores da classe média (urbana e rural), classes proprietárias, lúmpen-burguesia, do agronegócio exportador, setores bancário-financeiros, de representantes e associados dos interesses corporativos internacionais, militares com interesses econômicos e negociais, etc.

A prova evidente do caráter partidário da mídia brasuca é a flacidez dos partidos cartoriais tradicionais - PSDB, Democratas, PMDB, PPS, PTB, e outros menos votados.

Quanto mais a mídia faz-se porta-voz potente da direita, mais obsoleta e irrelevante torna a existência das aglomerações parlamentares-eleitorais, que acabam servindo só para registro legal de candidaturas junto à Justiça Eleitoral e valhacouto de lúmpens ascensionais.

Como alguém já disse, acho que foi o Stedile, os parlamentares e políticos profissionais deveriam - em vez de se identificar pelas siglas partidárias - usar jalecos ou macacões (como na Fórmula Um) com as logomarcas dos seus patrocinadores - aos quais dedicam as suas carreiras públicas como zelosos funcionários corporativos subalternos.

P.S.: Recebo nota do leitor Amaury: "Feil, pede aos teus leitores que alguém explique o que significa a frase que dá título à matéria de ZH, 'PM vira cabeludo com jeito hippie para investigar'. O que será que o editor quis dizer?"

El Constitucional colombiano cierra la vía a un tercer mandato de Uribe El tribunal se pronuncia por mayoría contra el referéndum para la reelección



El presidente colombiano, durante un acto ayer en Barranquilla (Colombia), en el que aseguró que acata la decisión de la Corte Constitucional de vetar el referéndum- EFEPILAR LOZANO | Bogotá 27/02/2010











Vota Resultado 156 votos
El próximo 7 de agosto terminará el reinado de ocho años del presidente de Colombia, Álvaro Uribe. El Tribunal Constitucional, por una votación de siete contra dos, cerró la puerta a la posibilidad de que Uribe se presente como candidato el próximo 30 de mayo para un tercer periodo consecutivo al rechazar el referéndum para la reelección. A las seis y media de la tarde (seis horas más en la Península), tras un largo día de tensión, se conoció el fallo, que fue leído por el presidente del Tribunal, Mauricio González. "[El referéndum] Es inexequible en su totalidad", anunció.



La Corte Constitucional cierra la puerta a un tercer mandato de Uribe
VIDEO - AGENCIA ATLAS - 27-02-2010
El Tribunal se pronuncia por mayoría contra el referéndum para la reelección - AGENCIA ATLAS

en otros idiomas
Álvaro Uribe dijo tras conocer el fallo que acepta y acata la decisión del tribunal, y prometió seguir sirviendo a Colombia "desde cualquier trinchera", informa Efe.

Los siete magistrados que votaron en contra validaron la ponencia del magistrado Humberto Sierra presentada el pasado 3 de febrero, en la que se reseñaban vicios de forma en la ley del referéndum, entre otros haber sobrepasado el tope de financiación para la campaña de recogida de firmas -el uribismo gastó seis veces más de lo legal-, o haber cambiado en la frase inicial la palabra "elegido" por "ejercido", que abría ya no la reelección en 2010, sino también para 2014. "No se trata -dijo González- de meras irregularidades, sino de violaciones sustanciales a la Constitución". González fue uno de los dos magistrados que votó a favor.

Hace cuatro años el Tribunal dijo sí al cambio de la Constitución y dio paso a la primera reelección de Uribe. Dejó claro entonces que se aprobaba por una "sola vez". Esto era para evitar la concentración de poder en la figura presidencial. El trámite del referéndum rechazado ayer fue tortuoso y polémico y duró más de tres años; el debate que generó desplazó temas prioritarios del país y mantuvo, en los últimos meses, maniatados a los presidenciables.

Por la mañana, mientras los nueve magistrados discutían en sesión plenaria, Uribe pidió "de corazón" a los colombianos no abandonar la Seguridad Democrática, su política bandera. "No hay que perder el rumbo", dijo.

Ayer, tras conocerse extraoficialmente el fallo, hubo muestras de tristeza y recriminaciones. La culpa, dijo el senador uribista Armando Benedetti, es del círculo del presidente. Y culpó a éste de haber cometido muchas estupideces. Luis Guillermo Giraldo, uno de los promotores de la iniciativa, aceptó parte de la culpa y declaró sentir profunda tristeza. "Necesitábamos cuatro años más para acabar con las FARC, para acabar con el narcotráfico", dijo.

Una reciente encuesta, sin embargo, muestra que el presidente Uribe no ganaría fácilmente el referéndum, ni arrasaría en primera vuelta; una errática reforma de la salud, el aumento del desempleo y la informalidad le han restado puntos últimamente.

Con el fallo de ayer, el país empieza a enfrentar nuevas incertidumbres. ¿Puede Uribe traspasar a otro candidato la alta popularidad que mantiene (72%)?, ¿qué candidato heredará la financiación guardada hasta ahora para apoyar la reelección?

Los recientes piropos de Uribe a su ex ministro de Defensa, Juan Manuel Santos -habló de su "excelencia y competencia"-, fueron interpretados como un guiño presidencial. Pero el uribismo no tiene un plan para llegar unido a las urnas. Un 30% de los que pensaban votar por Uribe lo harían por Santos, según una reciente encuesta. Noemí Sanín heredaría un 11% y Andrés Felipe Arias un 10%; los dos últimos disputarán la candidatura del conservatismo -partido de la coalición de gobierno- en consulta popular el próximo 14 de marzo, día de las elecciones legislativas.

Una trepidante carrera política
Candidato liberal independiente. Álvaro Uribe (Medellín, 1952) llega a la presidencia de Colombia por primera vez en mayo de 2002 como candidato independiente. Gana en la primera vuelta con la promesa de aplicar mano dura contra la guerrilla y los paramilitares.

Seguridad y economía. Tras iniciar su mandato se intensifican los ataques de la guerrilla de las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia (FARC) y Uribe declara el estado de excepción. Una serie de medidas, como el aumento del gasto militar y el número de efectivos en el Ejército, permitirán reducir los secuestros y los asesinatos.

Hacia la reelección. Tras haber aprobado en 2004 el Plan Patriota, la mayor operación militar en la historia de Colombia, en 2005 el Congreso aprueba la Ley de Paz y Justicia, que establece reducciones de penas para los ex paramilitares desmovilizados. Una medida criticada por la ONU y las organizaciones de derechos humanos. Pese a las críticas, Uribe logra el consenso para reformar la Constitución y ganar un segundo mandato en 2006, con el 62% de los votos.

La sospecha de la 'parapolítica'. El segundo mandato se abre con el destape del escándalo del llamado Paragate, con la investigación de decenas de legisladores del entorno uribista por presuntos nexos con el narcotráfico y el paramilitarismo.

Chávez y EE UU. Tras su fallido intento de mediación con las FARC, el presidente de Venezuela, Hugo Chávez, se convierte en el principal enemigo político de Uribe. Los dos países rompen relaciones diplomáticas mientras Colombia refuerza sus lazos con EE UU, al que en 2009 permite el uso de sus bases militares.

El cerco a las FARC. La lucha contra la guerrilla llega a un punto de inflexión con la operación militar que en julio de 2003 libera a la ex candidata presidencial Ingrid Betancourt, que había sido secuestrada por las FARC en febrero de 2002.

El presidente colombiano, durante un acto ayer en Barranquilla (Colombia), en el que aseguró que acata la decisión de la Corte Constitucional de vetar el referéndum- EFE

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Documentos do período da ditadura militar são descobertos em Santos

Documentos do período da ditadura militar são descobertos em Santos
Enviado por Aécio Rodrigues..



Ivy Farias

Repórter da Agência Brasil

São Paulo - Uma pequena sala com janelas fechadas no segundo andar do Palácio da Polícia, antiga Cadeia de Santos, no litoral paulista, guardava documentos importantes da ditadura militar. Com estantes lotadas de papéis amarelados, ninguém fazia a ideia do que estava ali arquivado.

"Esta é uma sala que todo mundo entrava, era um arquivo onde guardamos os jornais. Abrimos as janelas pela primeira vez na segunda-feira (22)", disse à Agência Brasil o diretor do Departamento de Polícia Judiciária do Interior (Deinter SP), Waldomiro Bueno Filho.

Hoje (26), pela primeira vez, os técnicos do Arquivo Público do Estado tiveram acesso aos documentos. Acompanhados pela Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional São Paulo (OAB SP), os técnicos ficaram impressionados com o que encontraram. "Esta foto de Lamarca é inédita", afirmou a diretora-técnica do Fundo Deops (Departamento Estadual de Ordem Pública e Política Social de São Paulo), Rafaela Leuchtenberger.

Ela que trabalha com materiais relativos ao período militar disse nunca ter visto aquela imagem do capitão Carlos Lamarca, militar que entrou na luta armada contra a ditadura. "Não há dúvidas sobre a relevância destes documentos mesmo sem ter a precisão exata de quanto e o que são", disse o diretor do Departamento de Preservação e Difusão do Acervo do Estado, Lauro Ávila Pereira.

Segundo Pereira, o primeiro passo a partir da descoberta é encaminhar os documentos para o Arquivo Público do Estado de São Paulo. "Este material integra o patrimônio documental do estado de São Paulo. Para fazer este recolhimento, a Secretaria da Casa Civil deve encaminhar um termo de recolhimento para a Secretaria de Segurança Pública, a fim de formalizar o reconhecimento hoje mesmo", disse.

Para Pereira, é importante conhecer o material encontrado em Santos. "Precisamos entender a lógica do arquivo deste material. Temos que conhecer este material. Só é possível compreender o acervo de forma geral. Só vendo poderemos dizer o que é".

Além da foto inédita de Lamarca, há também um dossiê, com um carimbo “Confidencial e Secreto”, sobre Carlos Marighella, fundador da Ação de Libertação Nacional. As letras batidas pela máquina de escrever afirmam que Marighella "estaria preparando uma série de atentados contra unidades militares de São Paulo e do Rio de Janeiro. Estes atentados constituiriam uma primeira etapa de um plano subversivo, que prosseguiria com ações espetaculares de sequestros de autoridades militares e de sabotagem contra grandes indústrias paulistas".

De acordo com diretor do Departamento de Preservação e Difusão do Acervo do Estado, todo material encontrado no Palácio da Polícia, em Santos, deve ser levado ainda hoje para o Arquivo Público do Estado de São Paulo.