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terça-feira, 3 de setembro de 2019

Jornalistas dão vexame e Glenn Greenwald detona Lava Jato no Roda Viva por 247


R.KOTOSCHO POR ECA USP


Matéria do 247 é bem didática -e indica a ferocidade dos inquisidores como assim se perfilavam, mas chamados de JORNALISTA leiam:

Jornalistas dão vexame e Glenn Greenwald detona Lava Jato no Roda Viva

"Os 90 minutos do Roda Viva, com Glenn Greenwald, vão passar para a história do programa como um dos maiores vexames já promovidos por jornalistas", avalia o jornalista Ricardo Kotscho. "Que Greenwald continue fazendo seu trabalho e os jornalistas tenham aprendido alguma coisa sobre os compromissos da nossa profissão para informar a sociedade", acrescenta

AROEIRA

Por Ricardo Kotscho, para o Balaio do Kotscho eJornalistas pela Democracia -  Os 90 minutos do Roda Viva de segunda-feira, com Glenn Greenwald, editor do The Intercept, vão passar para a história do programa como um dos maiores vexames já promovidos por jornalistas amestrados desde os tempos da ditadura militar.
Foi um jogo de seis inquisidores ferozes, mas despreparados, contra um entrevistado sereno, que manteve a calma o tempo todo e detonou a Lava Jato, defendida pelos repórteres nativos com unhas e dentes afiados.
Parece até que fizeram midia-training com a Polícia Federal de Curitiba, sob a supervisão dos dallagnois do MPF, pois todos seguiram o mesmo script nas perguntas repetitivas, para Greenwald confessar que pagou pelas mensagens hackeadas e cometeu um crime contra a segurança nacional.
Logo no primeiro bloco, o jornalista americano premiado com o Pulitzer derrubou uma a uma as teses, ilações, insinuações e cobranças da moderadora e dos cinco desconhecidos integrantes da bancada.
“A autenticidade desse arquivo não está mais em dúvida. Esse jogo cínico que o Moro e o Dallagnol estavam fazendo no começo acabou. Sabemos que temos o ministro da Justiça e o coordenador da Lava Jato que usavam métodos completamente corruptos, não em casos isolados, mas o tempo todo”, disparou o entrevistado, sem deixar de sorrir diante de cada pergunta encomendada pelas chefias.
Em tom pausado e didático, Greenwald deu uma lição do que é jornalismo com ética, um departamento em que os acusadores da bancada não parecem ter muita familiaridade.
Eles não se conformavam de ouvir o entrevistado repetir reiteradas vezes que Sergio Moro era o chefe de um sistema judiciário corrupto, em que o Jornal Nacional atuava como parceiro da Lava Jato.
Como não comecei ontem na profissão, senti vergonha dos coleguinhas que não sabiam mais o que fazer para pegar o entrevistado na curva, falando ao mesmo tempo, e não conseguindo concluir as perguntas.
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