REDES

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

OCUPAÇÃO UEINZZ

PROGRAMAÇÃOOCUPAÇÃO UEINZZSETEMBRO 2009

DIA 09 - QUARTA
21h Finnegans UEINZZ

DIA 10 - QUINTA
14h filme Eu sou curinga, o enigma! (52’)
18h conferência Jean Oury
21h Finnegans UEINZZ

DIA 11 - SEXTA
14h filme Sobreviventes (52’)
19h conferência Miriam Chnaiderman
21h Finnegans UEINZZ

DIA 12 - SÁBADO
14h filmes Coisas Mínimas (1:44’);O invisível (Entrevista com Oury 44’)
17h filme Zero de Conduta (43’)
18h conferência Jean Oury
21h Finnegans UEINZZ

DIA 13 - DOMINGO
14h filmes Enquête sobre nosso entorno - Alejandra Riera/Ueinzz - (todos os fragmentos - 180’)17h Fórum UEINZZ
20h Finnegans UEINZZ

DIA 15 - TERÇA
14h filme La Borde ou o direito à loucura (60’)
18h filme sobre Tosquelles
19h conferência Joris De Bisschop

DIA 16 - QUARTA
14h filme Min Tanaka em La Borde (24’)
19h conferência Cássio Santiago e Elisa Band
21h Finnegans UEINZZ

DIA 17 - QUINTA
14h filme O divã de Félix (17’)
19h conferência Laymert Garcia dos Santos
21h Finnegans UEINZZ

DIA 18 - SEXTA
14h filmes Dizem que sou louco (12’);Os dentes de macaco (14’)
19h conferência Celso Favaretto
21h Finnegans UEINZZ

DIA 19 - SÁBADO
14h filme Min Tanaka em La Borde (24’)
19h conferência David Lapoujade
21h Finnegans UEINZZ

DIA 20 - DOMINGO
14h filme Entrevista com Guattari (As pulsões) (32’)
16h Fórum UEINZZ18h conferência Juliano Pessanha
20h Finnegans UEINZZ com a Orquestra de Cegos de Lívio Tragtenberg

• Para as conferências, as senhas serão distribuídas com uma hora de antecedência na unidade.• As conferências de Jean Oury (dias 10 e 12) e de David Lapoujade serão transmitidas ao vivo na Internet, pelo site do Sesc (www.sescsp.org.br).



segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Auditório Ibirapuera apresenta "Afrocantos" Coro Luther King em




( A Missa Luba e cantos tradicionais africanos )

Solista: Mouna Amari ( Tunísia )
Com Ivan Vilela e sua viola caipira
participação Especial Fabiana Cozza
grupo de percussão Djembedon - Tambores Africanos
Regência: Martinho Lutero Galati
Em parceria com o Hospital Premier
DOMINGO - 13 de setembro - 11h00
Cantos africanos e afro-brasileiros acompanhados de tambores originais africanos e de percussão brasileira. Um encontro de culturas, religiões e tradições com o pano de fundo musical da "Missa Luba", composição dos anos 60, originária do Congo que se baseia nas partes cantadas da missa cristã em latim como tapete para a percussão dos mágicos tambores da Guiné - o Djembe, o Dumdum e seus companheiros. Primeira obra musical verdadeiramente sincrética do "ritual" africano, exemplo típico de criação coletiva, baseada em cantos tradicionais congoleses, a Missa Luba foi executada recentemente por artistas importantes da tradição canora africana como Miriam Makeba e Angelique Kidjo. Uma estrutura de rara simplicidade e beleza, que permite conjugar elementos musicais de tradições e culturas diversas.
Para este concerto, a Rede Cultural Luther King de São Paulo, sob direção do Maestro Martinho Lutero Galati, apresenta uma versão da Missa Luba que agrega as três principais religiões da África e da América: cristã, muçulmana e a tradicional animista, acrescida de cantos rituais do Kenya, África do Sul, e pérolas do repertório afro-brasileiro.
Participação Especial de Mouna Amari - cantora, compositora e alaudista muçulmana residente na Tunísia - uma das mais importantes instrumentistas de LUD: o pai de todos os instrumentas de cordas dedilhadas do ocidente. Participa também Ivan Vilela e sua Viola caipira, um grupo de percussionistas africanos e brasileiros, o DJEMBEDON, e o Coro Luther King com 80 vozes.
Um alegre e vigoroso intercâmbio entre nações distantes, estreitamente ligadas, encurtando as distâncias culturais entre os dois continentes: África e América.

Una explicación de Google News para lavarse la cara El gigante informático cuenta en un vídeo destinado a periodistas cómo funciona su controvertido buscador de noticias


Para informarse en Internet uno puede visitar ediciones digitales de medios de comunicación o, simplemente, entrar en Google News y encontrar jerarquizadas y extractadas las últimas noticias. El internauta quizá no pase de ahí y, si eso ocurre, una vez más será Google quien rentabilice clics gracias a un contenido ajeno. Es más, en mayo el buscador anunció que pensaba incluir publicidad en un servicio que, desde 2005, ha venido suscitando querellas y amenazas de grandes medios. Ahora Google ha lanzado un vídeo de un cuarto de hora dirigido a empresas periodísticas en el que explica cómo funciona su servicio de noticias y trata de ganarse la simpatía de los medios.
En la grabación, una programadora de Google, Maile Ohye, desgrana el funcionamiento del buscador de noticias: cuenta cómo un programa informático recolecta, agrupa y jerarquiza las noticias.
En la segunda parte la empleada de Google responde con una sonrisa a algunas de las preguntas más frecuentes que, según afirman, reciben por parte de profesionales del periodismo.
En la tercera parte del vídeo, Ohye ofrece consejos para los medios: técnicas para que sus noticias sean recolectadas y publicadas de manera más llamativa en Google News. En concreto animan a los medios a que realicen un News Sitemap periódicamente (algo así como un árbol genealógico con las últimas noticias estructuradas por secciones) y que se lo envíen a Google News cada vez que se introduzcan actualizaciones.
También se ofrecen trucos para que Google News seleccione las fotografías y vídeos de uno u otro medio. En cuanto a los vídeos, llama la atención que Google recomienda a las cabeceras que creen un canal en el portal YouTube, propiedad del mismo gigante informático. Pero este último dato es omitido en el vídeo.
La controversia
En 2005 la agencia France Presse se querelló contra Google porque éste utilizaba sin permiso sus titulares y sus fotografías. Tras años de negociaciones, en 2007 Google firmó un acuerdo con cuatro grandes agencias, entre ellas France Presse y Associated Press por el que adquiría el derecho a reproducir, previo pago, sus contenidos.
Ese mismo año, un tribunal de Bélgica resolvió que era ilegal la publicación de extractos de noticias de medios de aquel país.
Ya en 2009 Google anunció que pensaba incluir publicidad en su servicio de noticias. En mayo, la Asociación Europea de Editores de Periódicos (ENPA), de la que forma parte la Asociación de Editores de Diarios Españoles (AEDE), advirtió que se debían respetar los derechos de autor. Sin los contenidos de otros, casi siempre editores de prensa, "servicios como Google News ni siquiera existirían", decía el comunicad del escrito de ENPA.
Por último, la semana pasada la autoridad italiana de defensa de la competencia anunció que ampliaba su demanda contra Google News Italia y la hacía extensiva a la empresa matriz, Google Inc. La causa de la denuncia es, según el organismo italiano, que Google excluye de su buscador general los resultados relativos a medios que no se dejan indexar en el servicio de noticias.

sábado, 5 de setembro de 2009

Itália insulta o Brasil no caso Battisti, diz filósofo italiano Toni Negri

A Itália adota uma postura "insultante" com o Brasil no conflito em torno do ex-ativista Cesare Battisti, porque não se trata de um país desenvolvido, e mente quando diz que vivia um Estado de Direito nos anos 70. A análise é do filósofo italiano Antonio Negri, que passou mais de dez anos preso por seu envolvimento com a militância de esquerda na Itália. Negri é co-autor, com Michael Hardt, do livro "Império", publicado no Brasil em 2001 e umas das obras mais importantes e polêmicas sobre o processo de globalização. Com Giuseppe Cocco, publicou "Global - Biopoder e Luta em uma América Latina Globalizada", em 2005.Leia abaixo a entrevista completa, concedida por Negri via telefone desde Veneza.


UOL - Como o senhor vê a posição da Itália no caso Battisti?
Antonio Negri - A posição italiana é uma posição muito complexa. Como se sabe, o governo italiano é um governo de direita e é um governo que, depois de 30 anos, retomou a perseguição das pessoas que se refugiaram no exterior depois do final dos anos 70, depois do final dos anos nos quais na Itália houve um forte movimento de transformação, de rebelião. E, portanto, o governo italiano retoma hoje uma campanha pela recuperação destas pessoas. Em particular, tentou fazê-lo com a França, para conseguir a extradição de Marina Petrella [condenada por subversão pela justiça italiana] e não conseguiu porque o governo francês, a presidência francesa [Nicolas Sarkozy], impediu. Neste ponto, aparece em um momento exemplar o caso Battisti.

UOL - O que o senhor quer dizer com perseguição? É perigoso neste momento para Battisti retornar à Itália?
Negri - Eu não sei se é perigoso. Mas é certo que ele foi condenado à prisão perpétua e seria para ele uma situação muito grave.

UOL - Um dos motivos que o Brasil cita para manter o refúgio político é a ameaça de perseguição política contra Battisti...
Negri - Mas seguramente ele seria alvo de uma perseguição política e midiática.

UOL - Trata-se, portanto, de um temor com fundamento?
Negri - Veja bem, o governo italiano, depois de 30 anos, quer recuperar, para fazer um exemplo, as pessoas que se refugiaram no exterior. E que se refugiaram no exterior porque na Itália havia uma condição de Justiça que era impossível de aguentar.

UOL - O que significa esse "exemplo"? A punição de Battisti resolveria a questão da violência na Itália nos anos 70?
Negri - Precisamente. Resolveria em dois sentidos: por um lado, se recupera aquilo que eles chamam 'um assassino'; e por outro se esquece aquele que foi um Estado de Exceção, que permitiu a detenção e a prisão preventiva de milhares de pessoas durante estes anos. É necessário recordar que nos anos 70 o limite jurídico da prisão preventiva era fixado em 12 anos. É necessário recordar o uso da tortura e de processos sumários inteiramente construídos sob a palavra de presos aos quais era prometida a liberdade em troca de confissões. Este foi o clima dos anos 70. E não nos esqueçamos que nos anos 70 houve 36 mil detenções, seis mil pessoas foram condenadas e milhares se refugiaram no exterior. E se há quem duvide desses números, e que quer continuar duvidando, basta que deem uma olhada nos relatórios da Anistia Internacional naqueles anos. Portanto, essa é uma questão muito séria. O caso Battisti é, na verdade, um pobre exemplo de uma estrutura, de um sistema no qual a perseguição, insisto na palavra 'perseguição', era acompanhada por enormes escândalos na estrutura política e militar italiana. Houve uma construção, principalmente por meio de uma loja maçônica chamada P2, de uma série de atentados dos quais ainda hoje ninguém sabe quem foram os autores, atentados que deixaram milhares de mortos, por parte da direita. E o governo italiano nunca pediu, por exemplo, que o único condenado por estes atentados seja extraditado do Japão, onde se refugiou. Existe uma desigualdade nas relações que o governo italiano mantém com todos os outros condenados e refugiados de direitas que é maluca. O governo italiano é um governo quase fascista.

UOL - Se houvesse um governo de esquerda na Itália o caso seria o mesmo? [O líder da oposição de centro-esquerda] Romano Prodi faria o mesmo?
Negri - Eu não acredito que Prodi faria o mesmo, mas parte da esquerda faria o mesmo, isso é verdade.

UOL - Como o senhor vê hoje o PAC [Proletários Armados pelo Comunismo, grupo do qual Battisti fazia parte]?
Negri - O PAC era um grupo muito marginal, mas isso não significa que não estivesse dentro do grande movimento pela autonomia. Mas ouça, o problema é esse: eu acho que as coisas das quais foi acusado Battisti são coisas muito graves, mas - e isso me parece importante dizer - estas são responsabilidades compartilhadas por toda a esquerda verdadeira. Não se trata de um caso específico. O Supremo Tribunal Federal do Brasil construiu uma jurisprudência pela qual foram acolhidos outros italianos nas mesmas condições que Battisti.

UOL - E como a Itália deve solucionar esta dívida com o passado?
Negri - Isso deveria ser feito por uma anistia, mas o governo italiano nunca quis caminhar por este terreno. Talvez tudo isso tenha determinado tremendas conseqüências no sistema político italiano, porque foi retirada da história da Itália uma geração ou duas, que poderiam ter conseguido determinar uma retomada política. É uma situação muito dramática. E gostaria de acrescentar uma coisa: o a postura da Itália no confronto com o Brasil a respeito deste tema é uma postura muito insultante.

UOL - Por quê?
Negri - Trata-se de uma pressão feita sobre o Brasil, enquanto um país fraco, depois que os franceses não extraditaram à Itália Marina Petrella. Psicologicamente, trata-se de uma operação política e midiática muito pesada contra o Brasil, na tentativa de restituir a dignidade da Itália, no âmbito da busca de restituir os exilados.

UOL - O senhor acha que as autoridades italianas se sentem especialmente ofendidas pelo fato de a decisão em favor de Battisti vir de um país em desenvolvimento, antiga colônia de um país europeu?
Negri - Seguramente, porque se trata de pobres que reagem contra os ricos, contra os capitalistas.

UOL - O senhor também esteve preso?
Negri - Eu fui detido em 1979 e fiquei na cadeia até 1983, em prisão preventiva, sem processo. Em 1983, houve um eleição parlamentar e eu saí da cadeia porque fui eleito deputado, porque não era ainda condenado. Fiquei preso quatro anos e meio - e poderia ter ficado até 12. Ou seja, quando os italianos dizem que nos anos 70 foi mantido o Estado de Direito, eles mentem. E isso eu digo com absoluta precisão, com base no meu próprio exemplo: fiquei quatro anos e meio em uma prisão de alta segurança, prisão especial, fui massacrado e torturado. Pude deixar a prisão apenas porque fui eleito deputado - do contrário, eu poderia ter ficado na prisão por 12 anos, sem processo. Durante os anos que fiquei na França, exilado, eu fui processado e condenado a 17 anos de prisão, mas que foram reduzidos porque havia uma pressão pública forte em meu favor. Quando voltei para a Itália, fiquei outros seis anos presos e encerrei a questão.

UOL - Quais eram as acusações?
Negri - Associação criminosa, gerenciamento de manifestações que eram violentas nos anos 70, em Milão, em Roma, em toda Itália. Mas a primeira acusação que sofri não era de agitador político, por escrever jornais etc., mas de chefiar as Brigadas Vermelhas, o que não é verdadeiro, e de ter assassinado [Aldo] Moro, acusações das quais fui absolvido depois. Entende? Na Itália se busca desesperadamente fazer valer uma mitologia dos anos 70, que é falsa. E a direita no poder hoje busca a qualquer custo restaurar um clima de falsidade e de intimidação para não permitir que a história seja contada como foi.

UOL - Existem aí semelhanças com o governo militar no Brasil?
Negri - Isso eu não sei, porque acho que os governos militares na América Latina foram particularmente violentos. Mas o problema é outro: a questão é que a liberdade, o Estado de Direito e as regras da democracia não podem ser infringidos ou falsificados em nenhuma situação.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/politica/2009/02/15/ult5773u622.jhtm

Twitter? Isso não é, tipo assim, coisa de velho? gazeta do povo paraná


http://sitemeu.net/ve4fi7/

Resistência dos adolescentes em usar a ferramenta da moda é sinal de que há concepções erradas sobre o público da internet
Publicado em 31/08/2009 | NEW YORK TIMES
Nova Iorque - Kristen Nagy, uma jovem de 18 anos de Sparta, Nova Jérsei, envia e recebe 500 mensagens de texto por dia. Mas nunca usa o Twitter, embora publique diálogos e observações equivalentes. “Eu só acho [o Twitter] esquisito e não creio que alguém precise saber o que eu estou fazendo a cada se gundo da minha vida”, diz.
A relutância de Kristen em usar o Twitter é um sentimento compartilhado por outros na sua faixa etária, mas não parece ameaçar o serviço de microblgs. Ape nas 11% dos seus usuários estão entre 12 e 17 anos, de acordo com a consultoria comScore. A explosão de popularidade do Twitter tem sido puxada por um grupo mais velho. E esse sucesso destruiu um conceito bem difundido de que os jovens são o caminho para popularizar as inovações, especialmente na internet.
A concorrência existe, mas sofre
Com um crescimento tão impressionante, surpreende que o Twitter ainda não tenha tido concorrentes à altura na internet. Vários outros sites do gênero surgiram, mas nenhum que pudesse sair da sombra do original. Não que eles sejam ruins. A questão é que, quando se trata de comunicação, o tamanho do público é essencial. Por isso, quem surge primeiro – no caso, o Twitter – consegue arregimentar um número maior de usuários, e essa massa de ouvintes faz com que mais e mais pessoas procurem esse canal.
“O modelo tradicional de early-adopters diria que os adolescentes e estudantes universitários são importantes para a adoção de uma tecnologia”, diz An drew Lipsman, diretor de análise na comScore. Os adolescentes, afinal, conduziram o crescimento inicial de redes sociais como Fa cebook, MySpace e Friendster.
O Twitter, no entanto, provou que um site pode decolar a partir de um outro grupo demográfico e tornar-se muito popular. “Ele está desafiando o modelo tradicional”, observa Lipsman.
De fato, apesar de os adolescentes terem dado o empurrão inicial das redes sociais hoje eles respondem por 14% dos usuários do MySpace e apenas 9% do Facebook. À medida que a web se torna madura, o mesmo ocorre com os seus usuários. Por isso muitos analistas acreditam que o triunfo do Twitter representa um novo modelo para o sucesso na rede.
Os adultos estiveram à frente do crescimento de muitos serviços que se consolidaram na web. O YouTube atraiu adultos jovens e depois cidadãos idosos antes que os adolescentes se empilhassem sobre ele. A base inicial de usuários do Blogger era de adultos e o LinkedIn construiu uma rede social de sucesso tendo profissionais como público-alvo.
O mesmo ocorre com equipamentos. Os videogames eram inicialmente destinados às crianças, mas o Nintendo Wii rapidamente en controu um caminho para os asilos de idosos. Kindle, o leitor de livros eletrônicos da Amazon, capturou primeiro a atenção dos adultos e muitos outros aparatos, dos iPhones aos serviços de GPS, são apenas para adultos.
Da mesma forma, o Twitter não atrai a turma mais jovem. Al guns, por exemplo, usam o Fa cebook desde que conheceram a internet e têm as mensagens de texto nos celulares como principal forma de comunicação. Eles simplesmente não sentem necessidade de usar o Twitter.
Outra razão para o desinteresse é o fato de que a vida dos adolescentes praticamente orbita em torno de seus amigos. A ideia original dos fundadores do Twitter era que ele servisse para que o usuário mantivesse contato com seus conhecidos, mas ele mostrou-se um instrumento melhor para difusão de ideias, questões e perguntas – ou ainda uma forma excelente de divulgar um produto, uma necessidade que adolescentes definitivamente não têm.
Wendy Grazier, moradora do Arkansas e mãe de duas adolescentes, diz que as filhas acham o Twitter “palha” (fraco, ou sem gra ça). Mesmo assim, elas pediram à mãe para seguir astros pop como Miley Cyrus e Taylor Swift, para que ela lhes conte o que as celebridades andam escrevendo. Mas por que não se dignam a fa zer isso por si próprias? “Ele parece ser, tipo assim, uma coisa profissional, e não uma coisa que um ado lescente deva usar”, diz Mi randa Grazier, de 16 anos. “Acho que posso entrar quando for mais velha.”
A natureza pública do Twitter é particularmente sensível para os usuários abaixo de 18 anos. Algumas vezes eles querem es conder de seus pais o que estão fazendo. Mais frequentemente, temem que seus pais restrinjam sua interação com estranhos pela web.
Muitos jovens usam a internet não para saber dos assuntos do momento, mas para expressar-se e formar suas identidades, diz Andrea Forte, da Univer si dade de Drexel, que estudou o uso de re des sociais por estudantes do Ensino Médio americano. Para ela, talvez a experiência do Twit ter possa encorajar novas empresas a olhar de modo mais realista os dados sobre quem usa a rede e partir em busca de uma audiência mais ampla. “Pensar nas populações mais velhas é uma atitude inteligente. É o opos to de correr eternamente atrás daqueles entre os 15 e os 19 anos”, afirma.

Cursos privados concentram 74% das notas ruins no Enade



Entre os 7.329 cursos superiores avaliados em 2008 no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), 1.752 obtiveram notas ruins. Desse total, 74% são de estabelecimentos privados. O Ministério da Educação (MEC) divulga nesta sexta-feira (4) a nota de todos as graduações avaliadas.
Esses cursos registram notas 1 ou 2 no Enade. Mais de 1,5 mil também registrou notas 1 ou 2 noConceito Preliminar de Curso (CPC). Esse indicador engloba a nota no Enade e outros fatores que contribuem para a qualidade da formação do aluno, com o corpo docente, a infraestrtura e o projeto pedagógico da instituição. O Enade tem um peso de 60% no CPC. O conceito vai de 1 a 5, sendo 1 e 2 considerados insatisfatórios, 3 razoável e 4 e 5 bons.