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segunda-feira, 3 de maio de 2010

American way

Gianni Carta, de Londres




O debate televisivo é outro sinal da americanização da política britânica


O diretor e professor de jornalismo on-line na City University de Londres, Chris Brauer, acredita que estas podem ser as últimas eleições gerais dominadas pela velha mídia.

CartaCapital: Alguns observadores previam que esta eleição seria dominada pela nova mídia, mas
a televisão e os jornais tiveram o impacto mais significativo no público...
Chris Brauer: Foi uma previsão prematura. Mas a mídia on-line vai predominar na próxima eleição. No atual pleito, os debates na tevê surtiram o maior impacto. Em grande parte, isso deveu-se ao fato de esses terem sido os primeiros debates televisados entre líderes de partidos políticos antes de uma eleição geral. O Reino Unido está chegando incrivelmente atrasado a esse formato. No ano passado, houve debates televisados em eleições no Irã, no Afeganistão e na Mongólia. Ao mesmo tempo, os diários, que têm perdido leitores e anunciantes, também voltaram a influenciar um maior número de leitores.

CC: Concorda que televisão é ainda a única tecnologia para alcançar tantas pessoas num único dia?
CB: No Reino Unido, o acesso à tevê e à internet é muito semelhante. Da população, 80% tem acesso à banda larga de alta velocidade.

CC: Então, por que blogs, o Twitter e as redes sociais não se tornaram uma plataforma política crucial, como na última eleição nos Estados Unidos?
CB: O acesso on-line permanece a plataforma-chave para quem tem menos de 35 anos. Algumas estatísticas em relação ao número de tweets durante os debates são fenomenais. Mas sabemos que a maioria vem de uma limitada fatia altamente politizada da população. O efeito viral social ocorrido nos EUA foi aplicado aqui em diferentes áreas, algumas mais bem-sucedidos do que outras. Mas, claro, nenhuma provocou aqui um efeito semelhante ao fenômeno Obama. Fundamental é envolver o público. Para envolver o eleitorado, você precisa de uma marca. Obama é como um rock star.

CC: Estamos rumando para uma americanização do reinado, segundo a qual a personalidade do candidato vale ouro?
CB: A americanização da política britânica começou com Tony Blair. O ex-premier introduziu os spin doctors (estrategistas marqueteiros que por vezes distorcem a notícia em favor de seus clientes). Alistair Campbell (jornalista) tornou-se a voz mais poderosa do governo anterior. Os debates de televisão são somente parte desse processo.

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sábado, 1 de maio de 2010

Campina Grande, a cidade dos inventores

Borborema cria produtos úteis e exporta para o resto do país

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Ronaldo Pedro (foto), da empresa Mastec Informática, e Joaquim Neto são inventores do aterramento sem fio Foto: Xico Morais/DB/D.A Press

O campinense Joaquim Neto é um bom exemplo da capacidade das pessoas em transformar elementos naturais em instrumentos úteis para a humanidade. Na década de 80, ele inventou o bloqueador para telefone fixo. O invento fez bastante sucesso na época e só foi superado pelo avanço tecnológico. Também foi ele quem criou as capinhas para CD em TNT, com a qual os paraibanos já estão totalmente familiarizados. Elas protegem os CDs contra arranhões e rendem a seu inventor uma renda em torno de R$ 2 mil por mês. O invento, simples, mas extremamente útil, tem uma produção diária de 500 unidades e é comercializado em outros estados brasileiros. Ele é um dos inventores que fazem de Campina Grande um celeiro criação de produtos para o resto do país.

Um dos inventos que mais orgulha Joaquim é o aterramento eletrônico, que ele desenvolveu juntamente com Ronaldo Pedro, da empresa Mastec Informática. Trata-se de uma peça, como um adaptador, que substitui o fio terra para computadores.

Segundo Joaquim, o aterramento eletrônico é mais barato e mais prático que o fio terra, mas tem a mesma eficiência. "Ele evita todo o trabalho de instalação de fios nas residências e escritórios, que eleva os custos, inclusive, da mão de obra de instalação, e protege o equipamento contra danos por problemas elétricos, fazendo a correta polarização dos equipamentos que precisam da funcionalidade do fio terra", explica.

Essa tecnologia, totalmente campinense, já está sendo usada em praticamente todo o país e outra vantagem dela é a possibilidade de usar a peça em vários pontos de um ambiente, já que o adaptador é portátil. "Usando o fio terra, ele fica fixo no ponto onde foi instalado e para usar o computador é necessário plugar o equipamento nesse ponto fixo. Já o aterramento eletrônico permite que o computador seja ligado em qualquer outra tomada do ambiente, utilizando o adaptador, porque a peça é que vai fazer todo o trabalho como se fosse um fio terra", ressalta Ronaldo Pedro.

As universidades também são um berço de inventores. A Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), por exemplo, se destaca nesse cenário. Da instituição já surgiram criações como a máquina para reciclar cartuchos jato de tinta, de autoria de Luciano Piquet; o taxímetro eletrônico digital, patenteado pela professora Fátima Vieira; o display monociclo móvel, de Marconi Coutinho de Oliveira.

Outra criação oriunda da universidade que já ganhou destaque em concursos de inovações foi a mesa portátil para notebook, de autoria da professora Luize Brasilino, em parceria com os professores Herbert Rocha e Itamar Ferreira. A criação, já patenteada, em breve entrará em fase de negociação para produção em série. O invento proporciona mais conforto para o usuário do laptop, melhor ângulo de visibilidade, evita dores lombares, facilita a digitação e é de fácil manuseio.

Segundo Eudes Fernandes, responsável pelo setor de patentes da UFCG, a importância das invenções está nos conhecimentos adquiridos pela sociedade e na forma como uma criação pode facilitar a vida das pessoas. Para ele, a partir de um invento o cotidiano das pessoas pode ser modificado para melhor, desde os aspectos estruturais até as questões de saúde.

Em Campina Grande, existem cerca de 50 inventores detentores de criações industriais. Viver exclusivamente das invenções ainda é um sonho, como explica Eudes Fernandes. "Aqui na cidade, a exemplo do que acontece em todo o Brasil, não há a cultura de proteger as criações. Isso impede que o inventor se dedique somente a pensar novas criações, exceto quando se consegue criar algo de forte apelo popular, o que garante algum retorno financeiro mais significativo", diz.

Fonte: www.diariodaborborema.com.br

segunda-feira, 26 de abril de 2010

GENTILEZA É BOM

GENTILEZA É BOM, FAZ BEM E NOS AJUDA A VIVER; SEJA GENTIL PARA TERMOS UMA VIDA MELHOR