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quinta-feira, 27 de maio de 2010

Chávez dijo que en Argentina algunos medios "tienen una pelea con la verdad"

Chávez dijo que en Argentina algunos medios "tienen una pelea con la verdad"
17:21| El presidente de Venezuela aseguró que al igual que en su país "una buena parte de los medios, manejados por la derecha, tienen un pleito con la Patria y nosotros estamos al frente de la Patria". Y definió a Antonini Wilson como "un agente de la CIA" y "un excremento".

“Igual pasa en Caracas; yo no lo pondría como que Cristina tiene un pleito con los medios y Chávez también”, dijo Hugo Chávez. (Radio La Red)
Hugo Chávez dijo que en Argentina como en Venezuela, algunos medios tienen una pelea con la verdad. Y evitó hablar del caso de Guido Alejandro Antonini Wilson, el empresario que en agosto de 2007 intentó ingresar a la Argentina una valija con 800 mil dólares y fue interceptado por la Policía de Seguridad Aeroportuaria.
Luego de hablar de los festejos por el Bicentenario argentino del que participó junto a la Presidenta argentina y otros mandatarios latinoamericanos, el presidente de Venezuela habló de la relación de ambos gobiernos con la prensa.
"Yo no creo que tengamos peleas con los medios. Algunos medios tienen una pelea con la verdad. Son los medios que son de la derecha, de las burguesías, que le prestaron y apoyaron las dictaduras militares, apoyando gobiernos neoliberales que entregaron la Argentina", indicó el venezolano por radio La Red.
"Igual pasa en Caracas; yo no lo pondría como que Cristina tiene un pleito con los medios y Chávez también", indicó el presidente de Venezuela. "Una buena parte de los medios, manejados por la derecha, tienen un pleito con la Patria y nosotros estamos al frente de la Patria", agregó.
Además, Chávez evitó responder sobre el empresario que intentó ingresar un maletín con 800.000 dólares y dijo que prefiere "hablar de la grandeza de la relación" entre ambos países.
En diálogo con radio La Red, Chávez intentó eludir el tema: "Te quiero hablar de la grandeza de la relación entre Argentina y Venezuela y tú sigues insistiendo en el excremento". "Eso sí es esencial y ustedes siguen hablando de la maldita maleta, de los Antonini, que es un agente de la CIA, compadre", sentenció Chávez, quien fue el único presidente extranjero que participó de la cena ofrecida por Cristina Fernández de Kirchner en la Casa Rosada. La causa por el ingreso al país de Guido Alejandro Antonini Wilson está en manos del juez en lo Penal Económico de Daniel Petrone. Allí se investiga la llegada a la Argentina del empresario venezolano-estadounidense con una valija con casi 800.000 dólares, en el mismo vuelo que integraban funcionarios de las empresas ENARSA, PDVSA y el entonces titular del OCCOVI, Claudio Uberti. De esa causa, también hay otra, como desprendimiento de la principal, en manos del juez federal Marcelo Martínez de Giorgi, quien investiga posibles irregularidades en el alquiler de aviones para trasladar a quién operaba como "embajador paralelo" en Venezuela

Em João Pessoa, 60 casais estão na lista de espera para adotar uma criança cadastrada

Monique Vilante
ClickPB


O sonho de adotar uma criança pode ser adiado para muitas pessoas. Em João Pessoa, cerca de 60 casais estão na lista de espera e apenas uma criança está cadastrada para ir à adoção. Apesar de ter ocorrido uma ampliação nas preferências, como idade e sexo, o número de crianças disponíveis ainda é baixo.

De acordo com a assistente social do Juizado da Infância e da Juventude da capital, Fátima Cananéa, esta única criança cadastrada é um menino e já está em idade considerada avançada do habitual: cinco anos. Normalmente, as exigências são de meninas recém-nascidas, mas Fátima explica que isso tem mudado, pois a vontade de ter um filho é maior.

“A ansiedade dos adotantes é muito grande, muitos até compram o enxoval antes mesmo de receber a criança. São pessoas que, geralmente, gastaram muito dinheiro com tratamentos para engravidar e que esperam ansiosos pelo primeiro filho”, disse a assistente.


Crianças em abrigos

O resgate dessas crianças para abrigos acontece quando as mães alegam que precisam se organizar e procurar emprego; ou quando são vítimas de maus tratos dentro de casa ou até mesmo abandonadas.

No Brasil, existem muitas crianças em abrigos e poucas para adoção. Em João Pessoa, têm cerca de doze abrigos comportando uma média de duzentas crianças. Fátima conta que esses locais não estão lotados, mas são provisórios. Pela lei, a criança pode permanecer por dois anos num abrigo até que seja retirada. Se os pais ou algum familiar não se responsabilizar pela criança, logo ela será encaminhada para a adoção pelo Ministério Público.

Até o ano passado, havia a adoção consentida, na qual os pais biológicos abdicam do papel de pais e a criança vai diretamente para os adotantes, por uma relação de confiança que há entre as partes. Agora, esse tipo de adoção só pode acontecer com familiares (ver tipos de adoção mais abaixo)*. Fátima analisa e diz que em 2009, se comparado a esse ano, o número de criança está muito abaixo da média.


Acompanhamento

O Juizado da Infância e Juventude faz todo o acompanhamento da criança durante o processo de adoção e adaptação. Fátima diz que é preciso verificar em que condições a criança vai viver e em que ambiente ela será educada, desde seu espaço na casa dos pais até a escola em que irá estudar. Os aspirantes a pais são obrigados a fazer um curso preparatório, que orientará sobre os cuidados com a criança, principalmente sobre a hora certa para revelar a paternidade não biológica.

Para a assistente, muitos desses meninos e meninas carregam traumas psicológicos e necessitam de carinho e atenção. Ela conclui que existem muitos casais dispostos a dar amor a essas crianças. Eles só esperam que a lista aumente para realizar o sonho não só deles de terem um filho, mas de uma criança ter pais.


Quem pode adotar?

Podem adotar uma criança tanto casais como pessoas solteiras; ser maior de 18 anos e ter uma diferença de 16 anos do adotado; qualquer parente pode adotar, menos avôs e irmãos da criança; precisa apresentar boa renda e condições financeiras; não responder a processos criminais; apresentar boas condições de saúde. A partir disso, o juizado marca uma entrevista para verificar a veracidade das informações e só assim o candidato poderá fazer parte da lista de espera.



*Existem três tipos de adoção as quais chamaremos ordinária, consentida e exposta. O tipo da adoção vai depender das circunstâncias em que a criança surgiu ou que caminhos os pais procuraram para a adoção.

Adoção ordinária

É aquela feita todos os dias pela Vara da Infância e da Juventude. A primeira ação dos pretendentes à adoção se inscrevem no Cadastro Nacional de Adoção. Para entrar no Cadastro, é preciso levar à Vara da Infância e da Juventude a documentação necessária. Com a documentação aprovada, os adotantes passam por entrevistas com um psicólogo e uma assistente social. Após essas duas etapas, já está apto a adotar e inscrito no Cadastro.

Os adotantes devem informar que tipo de criança procuram e esse dado vai ser confrontado com os dados das crianças disponíveis para a adoção. Há uma fila de adotantes para aquele perfil de crianças e o casal deve esperar um tempo até que seja a sua vez e a criança esteja disponível. A fila de adotantes mais longa é daqueles que procuram uma menina, até um ano de idade, branca, logo, esse encaixe entre perfil do adotante e da criança costuma demorar um pouco mais.

Quando a criança e o adotante forem compatíveis, eles devem passar por um estágio de convivência, comumente de 15 dias, acompanhados pela Vara da Infância e da Juventude. Após esse período, o juiz anuncia sua decisão quanto à adoção.

O Acalanto não realiza nenhuma ação de apoio judicial nesses casos, mas os adotantes podem procurar o projeto para dúvidas e apoio.


Adoção consentida

A Nova Lei de Adoção modificou o Estatuto da Criança e do Adolescente - Lei 8.069 - em vários aspectos. Há uma discussão forte sobre continuidade da adoção consentida, que antes da vigência da Nova Lei era permitida e muito comum. Na adoção consentida os pais biológicos abdicam do papel de pais e a criança vai diretamente para os adotantes, por uma relação de confiança que há entre as partes.

O Projeto Acalanto Natal entende que o Art. 166 foi ampliado e que adoção consentida foi regulamentada pelo legislador, e não extinta como tem interpretado o judiciário. Esta é uma discussão que ainda deve durar por algum tempo. Para compreender melhor o assunto leia o artigo "ADOÇÃO CONSENTIDA E A NOVA LEI DE ADOÇÃO" .


Adoção exposta

A exposição de uma criança acontece quando ela é deixada na porta de uma casa ou encontrada em abandono. Esta criança deverá ser imediatamente encaminhada a 1ª Vara da Infância e recolhida numa instituição de acolhimento. Caso a família biológica não seja localizada a criança será encaminhada para adoção e figurará na lista de crianças disponíveis.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Twitter para brasileiro ver Site prepara versão em português, revela executiva. País tem mais usuários que América Latina


LEIA NO JORNAL O GLOBO

Twitter para brasileiro ver



Site prepara versão em português, revela executiva. País tem mais usuários que América Latina

Bruno Rosa:

Twitter, site de microblogs mais popular da internet, já trabalha em uma versão para o português. De acordo com a companhia, o Brasil é um dos países estratégicos, embora inglês e japonês sejam os dois idiomas mais escritos na plataforma.

O brasileiro é um dos povos mais ativos no Twitter, confirmou Jenna Dawn, porta-voz do site americano.

Segundo a consultoria britânica comScore, há 5,945 milhões de usuários no país, cerca de 1,5 milhão de pessoas a mais que em todo o resto da América Latina, onde 4,498 milhões acessam o Twitter.

Em uma conferência com os jornais da América Latina que fazem parte do Grupo de Diarios América (GDA) — formado por 11 dos principais periódicos da região, entre eles O GLOBO — Jenna lembrou do forte crescimento do Twitter no Chile após o terremoto de fevereiro, quando o número de contas aumentou 500%.

Com isso, a empresa percebeu, segundo ela, a importância de ter o site de microblogs em diversos idiomas. Atualmente, são seis: além de inglês, espanhol e japonês, há italiano, francês e alemão.

— Se não tivéssemos Twitter em espanhol, não teríamos conhecido o impacto (da importância do idioma). O Twitter estará disponível em português, mas ainda não temos uma data para o lançamento — revelou.

O Twitter se define como um serviço aberto de informação em tempo real, em que milhões de pessoas trocam conteúdo. A informação postada deve caber em 140 caracteres.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Usinas do Rio Madeira: novos problemas trabalhistas

Usinas do Rio Madeira: novos problemas trabalhistas
BY BOLETIM BRASIL -CLIQE NO TÍTULO E VÁ AO ORIGINAL
As frentes de trabalho da empresa V.P. São Paulo, contratada para desmatar áreas que serão inundadas pela Usina de Santo Antônio, ficaram paralisadas de 9 de março a 6 de maio. Usina de Jirau também apresentou condições irregulares

Por Bianca Pyl

Centrais dentro da Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) federal e contestados por ambientalistas, as Usinas Hidrelétricas (UHEs) do Rio Madeira, em Rondônia, colecionam irregularidades trabalhistas. Duas fiscalizações realizadas recentemente nos canteiros de obras da UHE de Santo Antônio e da UHE de Jirau aumentaram o rol de problemas ligados aos empreendimentos.

As frentes de trabalho da V.P. São Paulo, contratada para desmatar áreas que serão inundadas pela Usina de Santo Antônio, ficaram paralisadas de 9 de março a 6 de maio por conta de irregularidades. Alguns equipamentos utilizados na construção da Usina de Jirau também foram interditados. Ano passado, as duas obras foram flagradas com problemas e 38 trabalhadores em condições análogas à escravidão foram libertados nas obras de Jirau.

A primeira fiscalização ocorreu entre 15 e 19 de março na V.P. São Paulo, contratada pela madeireira Madepar - que presta serviço para o consórcio Santo Antônio Energia - para a derrubada de árvores nas localidades de Riacho Doce e Vila Franciscana, às margens esquerda e direita do Rio Madeira.

Em entrevista à Repórter Brasil, a procuradora do trabalho Michelle Bastos Chermont, que participou da ação fiscal, disse que os empregados relataram que foram contratados no Pará e no Amazonas, com promessas de salários superiores aos que vinham recebendo desde que chegaram ao local.

"Eles disseram que os valores não são conforme o combinado e havia atrasos de salários", complementa Michelle, da Procuradoria Regional do Trabalho da 14ª Região (PRT -14). Além disso, a empresa reteve a Carteira de Trabalho e da Previdência Social (CTPS) dos trabalhadores por até 120 dias. A V.P. São Paulo fornecia somente um uniforme aos empregados, que eram obrigados a trabalhar até com a camiseta molhada, por falta de peças para revezar. O período de trabalho dos empregados variava de 90 a 120 dias.

De acordo com Michelle, a alimentação era de "embrulhar o estômago". O cardápio era sempre o mesmo: carne com osso. O auditor fiscal Juscelino José Durgo dos Santos, coordenador da fiscalização rural da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Rondônia (SRTE/RO), confirma que a péssima alimentação era servida aos 31 trabalhadores que estavam alojados na "Vila Franciscana". "Os empregados estavam há cerca de três meses comendo carne com osso todos os dias, sem uma salada sequer", relata.

As instalações sanitárias deste alojamento também estavam em desacordo com o padrão estabelecido pela Norma Regulamentadora 31 (NR 31). "A parede era construída totalmente em madeira sem observância da altura mínima em material liso, impermeável e lavável", acrescenta.

A V.P. São Paulo disponibiliza três alojamentos para 180 trabalhadores. "Havia a previsão de chegar mais trabalhadores. Entretanto, dado as interdições, a empresa adiou as novas contratações", conta Juscelino, da SRTE/RO. Ele declara ainda que a fiscalização ainda não teve tempo de realizar uma inspeção noturna para confirmar o número de pessoas alojadas, no alojamento da Madepar, alugado pela V.P. São Paulo. Outro abrigo fica na oficina mecânica para os tratores e máquinas pesadas. "Era nesse ambiente que havia duas famílias dormindo juntamente com outros trabalhadores, sendo que no mesmo dia que nos deparamos com a situação a empresa retirou os trabalhadores e levou para um hotel. Precisamos retornar lá para confirmar se os trabalhadores ainda permanecem em hotel ou se retornaram para o local", diz Juscelino. Os outros continuaram nos alojamentos.

A fiscalização resultou na interdição de todas as frentes de obras executadas pela V.P. São Paulo. A paralisação durou até o dia 6 de maio, quando uma equipe de fiscais voltou ao local e verificou que a situação estava regularizada. "Pudemos verificar que os trabalhadores estavam com os equipamentos de proteção, havia duas ambulâncias no local e rotas de fuga", explica Juscelino.
A empresa está terminando de construir um alojamento maior, dentro da área da Madepar. As promessas incluem equipamentos de lazer, uma área só de instalações sanitárias e outra com local para descanso e pernoite. "Isso está na fase final. Creio que, com os prejuízos das interdições e retiradas do pessoal para hotéis, tenha caído a ficha de que a única forma de conduzir os trabalhos até o final sem nós no encalço deles seria regularizando definitivamente as situações".

A procuradora destacou também a ocorrência de pelo menos dois acidentes de trabalho no local e que o socorro às vítimas não foi prestado de forma adequada. "Nenhuma frente de trabalho possuía ambulância, os trabalhadores eram jogados em um carro comum e atravessavam a balsa só então recebiam atendimento médico profissional". As frentes de trabalham ficam mais de 20 km distantes da cidade. Outras irregularidades relacionadas à Saúde e Segurança do Trabalho (SST) apurada pelos fiscais foram a falta de rotas de fuga e o fornecimento inadequado dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

Os fiscais ainda não analisaram a documentação para saber se a empresa pagou os salários dos trabalhadores durante o período de interdição. Por enquanto, foram lavrados quatro autos de infração. A fiscalização não se encerrou.

A ação foi motivada por uma denúncia do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil do Estado de Rondônia (STICCERO) que esteve no local e fotografou a situação dos trabalhadores.





Imagens captadas durante a visita do sindicato
em janeiro deste ano (Foto: Danny Bueno)

Em setembro do ano passado, os trabalhadores das duas obras fizeram uma greve geral para reivindicar melhorias nos salários e nas condições de trabalho. De acordo com nota divulgada pelo STICCERO as denúncias "vão desde assédio moral, maus tratos, desvio de funções, falta de assistência médica, falta de ambulâncias, ameaças de demissões, alimentação estragada, não pagamento de horas extras, regime de semi-escravidão, uso de força policial ambiental para coagir trabalhador, agressões físicas, apropriação de objetos pessoais, alojamentos inabitáveis, transporte coletivo de péssima qualidade, retenção de carteiras de trabalhos, falta de equipamento de segurança adequado e uma lista infindável de absurdos".

Precedentes
O grupo especial de auditorias em obras de infraestrutura, do Departamento de Saúde e Segurança do Trabalho (DSST), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), constatou problemas trabalhistas na UHE Santo Antônio, em março de 2009. A obra é tocada pelo consórcio Santo Antônio Energia, composto por empresas como Odebrecht, Andrade Gutierrez, Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e Furnas Centrais Elétricas, além de sócios quotistas como o Banco Santander.

Na ocasião, auditores emitiram 48 autos de infração por conta das irregularidades nas obras de Santo Antônio - entre elas, a terceirização ilícita. "Cerca de 100 trabalhadores prestavam serviços e foram considerados como terceirização ilícita", acrescenta o auditor fiscal do trabalho Carlos Paixão, coordenador do grupo especial na época.

Jirau
O grupo especial de infraestrutura do DSST lavrou 330 autos de infração nas obras da UHE de Jirau. A fiscalização interditou uma série de equipamentos que apresentavam riscos, como lanchas e balsas usadas na travessia do rio, veículos para transporte de explosivos e guindastes usados na elevação de cargas pesadas. A fiscalização também determinou a paralisação do corte da mata para a instalação da usina. O grupo do MTE passou dez dias no canteiro de obras. A visita será refeita em junho, para checar eventuais providências tomadas.

No ano passado, a situação encontrada pelos fiscais incluía um grupo de 38 pessoas em situação análoga à escravidão. Os trabalhadores foram libertados pela SRTE/RO e pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em setembro do ano passado. As vítimas estavam trabalhando para a Construtora BS, que presta serviço à Energia Sustentável do Brasil (Enersus), consórcio responsável pela construção de Jirau formado por GDF Suez , Camargo Corrêa, Chesf e Eletrosul.

Foram aliciados em Parnarama (MA) por intermediários, que prometeram salários de até R$ 1,2 mil. Eles tiveram que arcar com os custos da viagem da cidade de origem até Sorriso (MT), onde a Construtora BS mantém sua sede. "Do Mato Grosso para Rondônia, a empresa arcou com o transporte. Porém, a irregularidade se deu na forma como os trabalhadores foram arregimentados e pelo fato deles terem que pagar o primeiro trecho da viagem", explica Francisco José Pinheiro Cruz, da Procuradoria Regional do Trabalho da 14ª Região (PRT-14). Atraídos pelos ganhos, descobriram que receberiam salário mínimo e seriam submetidos a um regime de dívidas quando chegaram ao canteiro de obras.

A Repórter Brasil não conseguiu o contato da empresa V.P. São Paulo. A assessoria de imprensa do Consórcio Santo Antônio de Energia informou não ter o contato da empresa. Os empreendimentos no Rio Madeira compõem o rol de obras mais caras do PAC do governo federal e contam com financiamento público do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

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domingo, 23 de maio de 2010

El Museo del Prado llega al iPhone

De esta manera los fondos de una de las mejores pinacotecas a nivel mundial y respetadas por artistas, historiadores y críticos de arte serán puestos al alcance de cualquier interesado desde hoy a través de la web del museo, que ha sido optimizada y adaptada a las necesidades de esos dispositivos móviles, según una nota de prensa del Prado.
VISITAS VIRTUALES a las grandes galerías del mundo vía un teléfono inteligente son cada vez más comunes.
Ver las exposiciones "El arte del poder" o "Las meninas de (Richard) Hamilton" que reúne estos días el Museo del Prado o comprar las entradas para visitarlas ya es posible a través del iPhone, el iPod Touch o cualquier teléfono celular que tenga el sistema Android, informó hoy el museo más emblemático de Madrid.

Al igual que la londinense National Gallery o el parisino Louvre, entre otras pinacotecas europeas, el Museo del Prado se ha subido al carro de la comunicación utilizando las nuevas tecnologías.

Los futuros interesados en navegar con esos teléfonos móviles por la página del Museo del Prado, que consta también de un enlace en Facebook y Twitter, no tienen necesidad de descargarse una aplicación o "software" de pago, según la organizacion.

Esta iniciativa dada a conocer hoy se enmarca dentro del proyecto "La mejor experiencia del Prado", que busca facilitar el acceso del público a los servicios, actividades y colecciones de los que dispone esa pinacoteca.

De esta manera los usuarios del iPhone o iPod Touch, por ejemplo, podrán adquirir entradas y consultar información práctica como horarios o tarifas en doce idiomas y audioguías de las colecciones permanentes del Museo del Prado y vídeos de exposiciones temporales con tan sólo un clic digital.

EFE

sexta-feira, 21 de maio de 2010

UM BEST-SELLER É UM BEST-SELLER

CONTINENTE CULTURAL UMA REVISTA SÉRIA PERNAMBUCANA PARA O BRASIL -CLIQUE NO TÍTULO
Carol Almeida
Especialistas falam das leis que regem o mercado dos livros mais vendidos.


“Como posso escrever um livro pensando em agradar ao mesmo tempo a um caminhoneiro, uma dona de casa do Kansas e um nobre inglês? O que faço é seguir uma trilha imaginária de ideias que satisfaçam a minha curiosidade e emoções. O resto é sorte.” Sidney Sheldon

O prato fundo aguardava pelo caldo quente de uma receita que, estava certo, só poderia ser mágica, talvez até magicamente malévola. Um conforto apetitoso para os inocentes juízes que imaginam ser próprio da alquimia criar algo que escapa de sua compreensão e, pior, de seu controle. Mas a sopa não veio e no prato fundo ficou apenas o reflexo de dúvidas projetadas na porcelana da lógica crítica. O que best-sellers e mega-sellers têm a ver com isso? Eles eram o prato do dia, o que não foi servido. Imaginava-se que esse prato poderia ser desmembrado pelo aguçado paladar de gourmets literários prontos para descrever todos os ingredientes que fizeram daquela obra um caldo comercialmente imbatível e, quem sabe, copiar a receita em causa própria.
Quando surgiu na mesa a ideia de um texto sobre a liga que une livros de ficção que vendem milhões de cópias, havia no ar uma condenável inocência de que não poderia ser tão difícil assim, ou ao menos não tão rebuscadamente difícil, extrair o sumo do sucesso editorial de títulos que, a despeito de todas as profecias sobre o fim do livro, quebram recordes de venda, chegam aos cinemas, à TV e transformam alguns escritores em milionárias ou bilionárias celebridades. Mas aí veio o primeiro sinal de que a sopa não chegaria assim mágica à mesa. Depois de um silencioso suspiro, Luciana Villas-Boas, diretora editorial da Record, foi desanimadoramente sincera: “Acho essa matéria que você está fazendo tão difícil. Acho que você vai penar.”
O que Luciana gentilmente quis dizer é que, não, ela não tinha receita, sequer ingredientes, que pudessem apontar o caminho das galinhas dos ovos de ouro do mercado editorial. No entanto, assim como ela, vários outros editores nos levaram a entender que, uma vez dentro da indústria de romances comerciais, existe, da parte das companhias editoras, um jogo de apostas altas em um atípico pôquer de cartas que se repetem na mesa, ainda que quase todas elas sejam de baralhos diferentes. E que, sim, assim como todo jogo, é preciso Sorte e Sensibilidade, nessa ordem, para saber jogar alto em títulos que podem dar certo.
Com a Sorte, a mesma mencionada acima pelo best-seller Sidney Sheldon, não nos foi cedida conversa. Mas com a Sensibilidade, houve um diálogo mais ou menos consensual que nos levou a entender, por exemplo, por que dificilmente um romance brasileiro emplaca entre os mais vendidos e quais os motivos que levam um editor a comprar os direitos de alguns títulos nos cada vez mais disputados leilões editoriais.
E antes de falar da Sensibilidade, uma breve introdução ao contexto das cartas repetidas.
No Brasil muito em particular, o mercado comporta pouca diversidade de títulos por ano. Em 2009, foram publicados cerca de 22 mil diferentes livros novos, enquanto nos Estados Unidos esse número foi de mais de 520 mil. Sendo assim, e segundo os editores brasileiros, não há espaço para a coexistência para mais de uma, ou no máximo duas febres temáticas. Portanto, a lista dos livros de ficção mais vendidos reflete aquilo que chamaremos da síndrome Andy Warhol do mercado editorial. Uma que transforma temas da ficção em uma serialização que pega carona e, para refletir recente caso de tema dominante, vampiriza um ou dois títulos de sucesso. As editoras passam a adotar uma reprodutibilidade mecânica refletida em estranhamente semelhantes capas de livro. No decalque editorial, alguns lançamentos chamam atenção pelo pouco disfarçado sintoma de Mulher Solteira Procura.
De outra maneira, não há como explicar casos como da capa e o próprio nome de Chá das cinco com o vampiro, da editora Objetiva. O livro, escrito pelo paranaense Miguel Sanches Neto, nasceu de conversas com o escritor curitibano Dalton Trevisan (conhecido por sua reclusão e nada contente com o lançamento de Sanches Neto), e agora é vendido, ao menos superficialmente, como mais um romance vampiresco adolescente, com direito a uma capa escura que ilustra a meia imagem de um aparentemente sedutor e nobre sanguessuga.
Apostando na compra impulsiva das imagens repetidas – mais uma vez, Andy Warhol, o profeta – a Objetiva e outras editoras como a Novo Século que recentemente lançou Opúsculo, paródia da saga Crepúsculo com capa e fontes praticamente idênticas à dos livros de Stephenie Meyer, tentam se segurar em alguma brecha do tronco temático para não sofrer as consequências dos ventos fortes que devastam os mais fracos .
Mas o caso da reprodução dos vampiros – e hoje o maior achado editorial não está na saga Crepúsculo (Intrínseca) e sim nos também seriados romances de Diários de um vampiro (Record) – é apenas mais um dos vários exemplos de temas dominantes que puxa linhas de genéricos e similares. Nos anos 1980, eram os thrillers policiais que se espalhavam pelos mais nobres displays das livrarias, em meados dos anos 90, com o surgimento do fenômeno Harry Potter (cujos direitos de publicação dos dois primeiros livros foram adquiridos por uma pechincha de 5 mil dólares pela editora Nova Fronteira), se espalhou pelo mercado brasileiro a febre da literatura fantástica, mais tarde ancorada por lançamentos cinematográficos que deram maior impulsão à venda dos livros.
As editoras começaram então a observar o público jovem com outros olhos e, com a garantia da preservação de best-sellers adultos por aquilo que não deixa de ser uma continuidade do fantástico em temas religiosos (O código da Vinci e seus discípulos), elas investiram nos anos 2000 em romances com jovens protagonistas que, entre eventos de aventuras sobrenaturais, estavam dispostos a evangelizar sobre o amor e o pecado original. Nada disso, no entanto, estava previsto. Para desconsolo de quem trabalha comprando o futuro, todas essas tendências simplesmente aconteceram.
“Esse é o mercado do imponderável”, sintetiza o professor e diretor da Biblioteca Nacional, Muniz Sodré, um dos poucos acadêmicos a publicar um livro sobre o mercado e os pontos de interseção entre os livros mais vendidos: Best-Sellers, a literatura de mercado, na coleção Princípios (Ática), publicado em 1988, quando o termo mega-sellers (títulos que vendem milhões) ainda não existia.
Para Sodré, sempre existiram e continuarão existindo pontos em comum entre todos os best-sellers de ficção, a independer do gênero em que eles se encaixam. Segundo ele, do ponto de vista do conteúdo, há quatro elementos presentes em todos os mais vendidos. O primeiro seria uma “retórica literária e clichês bem agenciados”, com uma linguagem de fácil acesso e amplo espaço para diálogos. O segundo seria a presença constante do mito do herói e, por tabela, a oposição entre o Bem e o Mal. O terceiro elemento seria o da “atualidade”, que tenta dar contextos contemporâneos à trama desenrolada e, por fim, o fator “pedagógico”, aquele que, no dobrar da última página, sempre tem algo a ensinar nas esperadas lições de moral. Com todos esses elementos se constrói uma literatura – e Sodré sustenta que se trata sim de uma literatura – “normalizadora”, em que facilmente o leitor consegue identificar o “normal” e o “estranho”. “A única diferença desses títulos para literatura canônica é que os grandes escritores inventam em cima da língua vernacular escrita. Eles criam uma nova língua. A literatura de massa não ficcionaliza a língua, mas sim o conteúdo.”
Os editores que buscam novos títulos, conhecedores e já experientes em identificar todos esses elementos, sustentam que eles podem até ajudar na hora de fazer escolhas, mas não determinam decisões. O que determina, segundo Tomás Pereira, um dos sócios da editora Sextante (nome constante na lista dos 10 mais vendidos), é a sensibilidade de leitor e a Amazon. “Acredito que a Amazon foi uma revolução no mercado editorial. Há uma grande quantidade de informação sobre cada título ali, explicações e referências muito mais vastas que qualquer livraria poderia oferecer. Se eu quero saber o ranking de vendas de um livro lá fora, posso ver como ele funcionou na França, na Alemanha. O que está começando a fazer sucesso nos Estados Unidos, as críticas, opinião dos leitores, tudo isso encontro lá”. Quanto ao “feeling”, Pereira explica que o processo é bem simples: “A primeira pergunta que você se faz é ‘qual é o tema desse livro?’. A segunda é ‘É um livro que leio com maior facilidade?’ e depois vem a sua própria experiência de leitor”.
Tomás Pereira, que hoje divide com seu irmão Marcos Pereira a tarefa de comandar a Sextante, lembra que a editora começou a publicar ficções depois que seu pai, Geraldo Jordão, leu sobre O código da Vinci na revista Publisher’s Weekly. “Ele resolveu então ler a história. E no dia depois que tinha pego o livro, disse que deveríamos publicar aquilo”, lembra Tomás. A essa altura, o romance começava a fazer sucesso nos Estados Unidos, mas o autor Dan Brown ainda era um ilustre desconhecido do leitor brasileiro. Com insistência do pai e relutância dos filhos, os direitos de publicação foram comprados por 12 mil dólares (contra 10 mil dólares que a Record havia oferecido, na pessoa de Luciana Villas-Boas). Os caixas das livrarias, a receita da Sextante e os mais de três milhões de exemplares vendidos só no Brasil sabem o resto da história.
Ao contrário de Muniz Sodré, Tomás acredita que, uma vez criadas as caixas que compartimentam gêneros, esses romances que vendem centenas de milhares e milhões de exemplares não deveriam ser chamados de literatura. “Trata-se de ficção comercial”, simplifica ele. “Acho que há leituras das quais você sai enriquecido com ideias e conceitos que você guarda pra vida inteira. Isso é literatura. Desses livros comerciais, posso não lembrar nada depois que fecho a última página, mas não vou esquecer aquela experiência extremamente prazerosa que tive durante sua leitura”. Para Tomás, é essa “experiência de leitura” a seiva que alimenta a procura pelo próximo grande best-seller.
Com um termo mais mercadológico, Juliana Cirne, que gerencia a comunicação da editora Intrínseca (coligada da editora Sextante e proprietária dos direitos da saga do jovem Percy Jackson, o novo Harry Potter), define isso como uma “pegada de turning pages” que, em outras palavras, seria explicada pelo grau de ansiedade que um leitor tem em saber o que acontece na próxima página.
Veterana de cassinos do mercado editorial, Luciana Villas-Boas diz que nem mesmo a sensibilidade de leitora ajuda na hora de escolher alguns títulos. “Acho que essa sensibilidade vai até se deteriorando com o tempo”, reflete. Ainda assim, experiente no ramo, ela afirma que, em última análise, tudo se reduz a um jogo e que, não, profissionais do marketing e a vasta publicação sobre tendências de consumo não têm relação alguma com o que acontece no mercado editorial.
“É impossível que análises de consumo identifiquem tendências para o mercado editorial.” Ainda segundo Luciana, essas mesmas pesquisas de marketing podem sim ajudar na venda dos livros, mas não na produção deles ou seleção de títulos por parte das editoras. “Se houvesse fórmula o negócio editorial não seria tão difícil. Você tem que apostar em vários títulos que não certo para conseguir achar um que sustenta a editora por muito tempo. Há um elemento de jogo muito grande”, garante.
Nesse jogo de mais exceções do que regras, há três pontos em comum entre todos as pessoas entrevistadas para este texto. A primeira é de que se torna mais fácil promover e vender um título hoje entrando em contato direto com o leitor, seja a partir de comunidades na internet ou mesmo com a bem-sucedida distribuição de livros pela Avon (as revendedoras da linha de cosméticos venderam cerca de 300 mil cópias da Menina que roubava livros por todo o País, incluindo aí localizações sem acesso a livrarias).
O segundo consenso está na resposta do porquê da comum ausência de títulos nacionais na lista dos mais vendidos. “Raramente no Brasil você tem histórias que retratem um momento histórico e que sejam contadas com uma linguagem fina, porém sem malabarismos vanguardistas e sem buscar a linguagem da rua que o escritor desconhece e, por isso, quando escreve, soa muitas vezes forçada”, aponta Luciana. Juliana Cirne, da Intrínseca, pontua que o caso é, em alguns momentos, prioridade administrativa. “Já chegaram coisas muito bacanas de escritores brasileiros, mas ainda não temos estrutura para atender o autor nacional, que é alguém que acompanha mais de perto o processo de edição do livro. Mas estamos crescendo muito, quem sabe logo em breve teremos esse espaço”.
Tomás Pereira, da Sextante, retoma a questão do conteúdo industrial: “Falta quantidade e qualidade” para que romances nacionais se encaixem no perfil comercial. Muniz Sodré segue a mesma opinião: “A quantidade acaba gerando qualidade e o Brasil não tem uma indústria editorial forte que comporte uma grande produção nacional.” Para todos eles, questões de identificações com realidades mais próximas podem muito bem ser substituídas por elementos universais da fantasia que se desloca de um eixo local.
O terceiro ponto em comum no caso específico do Brasil se explica com aquele efeito da síndrome Andy Warhol. Os editores entendem que existem filões temáticos e, para eles, nada mais natural que buscar o melhor caminho na mesma estrada. Até que, um dia, a repetição se esgote, o tema se sature e alguém comece a juntar os misteriosos ingredientes certos para a próxima sopa que irá aquecer o mercado editorial.

Brasil está voando alto demais, diz revista ‘The Economist’

Brasil está voando alto demais, diz revista ‘The Economist’

20 de maio de 2010 | 18h24

Sílvio Guedes Crespo

A revista britânica The Economist tenta responder a questão do momento sobre a economia brasileira: o País consegue crescer com força sem gerar inflação?

A reposta dada pela publicação talvez irrite os empresários que brigam por taxas de juros menos estratosféricas: “Ainda que [o Brasil] esteja crescendo como a China, o Brasil não é a China”, diz a revista, após informar que a economia do País deve ter crescido 10% nos últimos seis meses em taxa anualizada.

Em texto intitulado “Brasil voa alto demais para se manter seguro”, a economia brasileira está parecendo os carros da Toyota que, uma vez em movimento, não paravam de acelerar. A reportagem cita os incentivos do governo como fator que impulsionou a economia depois da crise. “O problema, dizem os críticos, é que muitos dos gastos extras do governo são permanentes”, afirma o texto.

A Economist lembra que a inflação nos últimos 12 meses foi de 5,3%, acima do centro da meta do governo (4,5%), e diz que as importações devem passar as exportações neste ano, pela primeira vez desde 2000.

A revista conta que os cortes de gastos propostos pelo governo, de R$ 10 bilhões anunciados em maio e R$ 21 bilhões em março, servem para a previsão Orçamentária e, mesmo se implementados na íntegra, vão “simplesmente reduzir o ritmo de aumento dos gastos do governo”.

‘Dor na Europa é a alegria de Meirelles’

Contrapondo ao pessimismo verificado na Economist, a agência Bloomberg publicou nesta quinta-feira uma reportagem mostrando que investidores já estão menos temerosos em relação ao crescimento descontrolado do Brasil.

A agência notou que os aplicadores estão apostando em taxas de juros não tão altas para os títulos públicos brasileiros. O retorno esperado de alguns papéis vem caindo ininterruptamente há cinco dias. É um sinal de que os investidores acham que o BC não precisará elevar o juro básico tanto quanto os especialistas vinham supondo. O motivo apontado pela agência é a crise na Europa, que reduzirá preços de commodities e também o ritmo de crescimento mundial. Como consequência, limitará a expansão brasileira e diminuirá a pressão inflacionária.

Leia a reportagem da revista The Economist (em inglês)

Para Bloomberg, dor do BC Europeu é alegria de Meirelles