REDES

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

BRASIL NA MÍDIA INTERNACIONAL-CASO LULA -CNDH


La primera entrevista de Lula con un medio argentino 15/09/19

Relações Obscenas - As Revelações do Intercept BR



Angela Carrato-com o ex-ministro da Justiça, Eugênio Aragão e Eliara Santana  




Angela Carrato - UFMG- é uma dessas bravas jornalistas que não foge ao fogo como  um Bacurau...rsss
Breve teremos uma entrevista com ela aqui.
Hoje- terça-feira, o motivo é o lançamento do livro -Relações Obscenas - As Revelações do Intercept BR   -lançado  em BH.
Parabéns Angela e aos demais coautores!


APROVEITO E RECOMENDO A OBRA!



Segue seu texto -do facebook ( de Angela).

A jornalista e pesquisadora, Eliara Santana, e eu -ANGELA CARRATO-com o ex-ministro da Justiça, Eugênio Aragão, durante o lançamento, agora a pouco, do livro Relações Obscenas - As Revelações do Intercept BR, que tem artigo assinado por nos e pelo jornalista Luiz Carlos Azenha, do portal Viomundo.
Nosso artigo, intitulado "A diabólica parceria entre a Globo e o juiz do Paraná", mostra como o Jornal Nacional/TV Globo transformou uma farsa em "maior operação de combate à corrupção no Brasil".

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Aproveito e disponho texto publicado pela Revista Exclusive -http://bit.ly/2mncaba

"O Instituto Defesa da Classe Trabalhadora (Declatra/MG) e a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia – Núcleo Minas Gerais lançam nesta terça-feira, 17 de setembro, às 18:30, na Faculdade de Direito da UFMG, o livro Relações Obscenas, as revelações do The Intercept/BR, coordenados por Wilson Ramos Filho, Maria Inês Nassif, Hugo Cavalcanti Melo Filho e Mírian Gonçalves.
Os mais de sessenta autores analisam as revelações contidas no The Intercept e abordam as relações entre Ministério Público Federal, Poder Judiciário e integrantes da extrema direita brasileira. Uma das coordenadoras da publicação, Maria Inês Nassif destaca o ditado popular para representar o atual cenário no país: “aos amigos, tudo; aos inimigos, a lei”. Para ela, a lei varia a depender do objetivo político de quem a executa.
“A subversão institucional, o desapego às garantias democráticas, o poder de coação policial e política, os interesses em jogo, o grau de destruição do país e de seu povo, o desprezo à soberania nacional e a total ausência de humanidade são elementos que retratam a história brasileira atualmente”, conclui.
São coautores da obra, os mineiros: Eliara Santana (jornalista e doutoranda em Estudos Linguísticos); Ângela Carrato (professora do Departamento de Comunicação Social da UFMG); Isabela Corby (pesquisadora da Linha História, Poder e Liberdade da Faculdade de Direito e Ciências do Estado pela UFMG); Alexandre Bahia (professor-adjunto do Departamento de Direito da Universidade Federal de Ouro Preto e do IBMEC-BH); Marcelo Cattoni (professor titular da Faculdade de Direito da UFMG); Eder Bonfim Rodrigues (professor universitário e membro do Instituto Brasileiro de Direito Constitucional); Leonardo Isaac Yarochewsky (mestre e doutor em Direito pela UFMG)."


El Frasco, medios sin cura: Lo que los medios ocultan del 11-S y otros a...

terça-feira, 17 de setembro de 2019

LA CENSURA EN LA ERA BOLSONARO

Fábio Pannunzio (Arrepende-se do apoio ao Golpe)


A inveja de colegas e o corporativismo Universitário Conservador

Facebook Dra.Mara Telles

Capturas do Face-Profa.Dra.Mara Telles-UFMG
Estamos com você Mara!
E ainda se fala que se quer uma universidade aberta junto com a comunidade e entrando na mídia!
Desabafa no facebook...

Amigos:
Soube há pouco que o meu Processo Administrativo de Dedicação Exclusiva - PAD - finalizou.
Fui julgada por denúncias anônimas na Ouvidoria da UFMG e por outras assinadas por colegas que me acusavam por questões morais e por supostamente ter violado a Dedicação Exclusiva - isto é - por ter fraudado as minhas funções como professora.
Nos anos de 2018 - 2019, período das denúncias e processos, orientei defesas de teses de mestrado.
Finalizei com êxito teses de doutorado.
Temas inovadores como partidos espanhóis, PSOL, institucionalização de partidos na América Latina: emergência da extrema-direita.
Publiquei artigos em periódico Qualis.
Artigo na Alemanha, sobre financiamento de campanha com grupo da UFGRS.
Fiz pareceres para revistas de ponta na Ciência Política e afins. Foi difícil recusar e aceitar.
Organizei dezenas de mesas redondas em associações nacionais e internacionais.
Coordenei instituições e congressos internacionais.
Palestras e conferências no exterior e no Brasil.
Missão eleitoral na Índia.
Muito avião em classe econômica.
Coordenei, como Diretora, a Associação Brasileira de Ciência Política - Regional Sudeste da ABCP.
Fiz pesquisa sobre a Direita; survey e censos com politilogos. Paguei do meu bolso.
Foram na ABCP - Sudeste mesas, milhares de e-mails para integrar a Ciência Política.
Livro inteiro sobre os Mais Médicos; capítulos sobre a Lava Jato; a extrema-direita; sobre a crise política brasileira.
Coordenei Especialização e ministrei cursos.
Estive em bancas de mestrado, doutorado e qualificação.
Ministrei aulas na graduação e na pós - graduação.
Nunca faltei a elas.
E, participei como cidadã de dezenas de atividades: ruas, rádios, Tv.
Ah, e candidata à deputada somente para defender a ciência, a universidade e LGBT’s. Não ganhei nada: queria levar visibilidade a excluídos.
Fali!
Mas, fui denunciada na Ouvidoria da UFMG por discriminação racial, por grupos de esquerda.
Fui denunciada também por grupos de extrema-direita da “Escola sem partido” por ter proposto um seminário sobre representação e sub- representação de negros, mulheres e indígenas.
Respondi a todas as denúncias.
Trabalhei como um camelo; me defendo como uma Aia.
Mas, chegaram sobre minha pessoa denúncias por participar do BBB.
A academia não me perdoou. Fui considerada culpada.
Na minha ficha-cadastral passa a constar “violação de Dedicação Exclusiva”.
A partir de hoje sou alguém violadora.
Tudo isso é muito triste.
Tudo isso me faz desistir.
Adoeci. Digam Amém.
E me deixem em paz.
ps: continuo andando de ônibus e devendo à CEF.

Caetano Veloso Entrevista Henrique Vieira -Pastor Batista-

Vejam o que é ser evangélico - suas dissidências e espertezas...

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

EXPLICANDO AOS NOSSOS LEITORES O BLOG


Livro - Relações Obscenas, as revelações do The Intercept Capturas do Face



http://bit.ly/2kpq6AU 

Angela Carrato nos manda pelo Facebook aviso de lançamento Livro-17 de setembro, às 18:30, na Faculdade de Direito da UFMG

*Livro Relações Obscenas, as revelações do The Intercept será lançado em BH amanhã, em Beagá. O lançamento será precedido de debate com os autores mineiros, envolvendo direito e mídia.
O Instituto Defesa da Classe Trabalhadora (Declatra/MG) e a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia – Núcleo Minas Gerais lançam nesta terça-feira, 17 de setembro, às 18:30, na Faculdade de Direito da UFMG, o livro Relações Obscenas, as revelações do The Intercept/BR, coordenados por Wilson Ramos Filho, Maria Inês Nassif, Hugo Cavalcanti Melo Filho e Mírian Gonçalves.
Os mais de sessenta autores analisam as revelações contidas no The Intercept e abordam as relações entre Ministério Público Federal, Poder Judiciário e integrantes da extrema direita brasileira. Uma das coordenadoras da publicação, Maria Inês Nassif destaca o ditado popular para representar o atual cenário no país: “aos amigos, tudo; aos inimigos, a lei”. Para ela, a lei varia a depender do objetivo político de quem a executa.
“A subversão institucional, o desapego às garantias democráticas, o poder de coação policial e política, os interesses em jogo, o grau de destruição do país e de seu povo, o desprezo à soberania nacional e a total ausência de humanidade são elementos que retratam a história brasileira atualmente”, conclui.
São coautores da obra, os mineiros: Eliara Santana (jornalista e doutoranda em Estudos Linguísticos); Ângela Carrato (professora do Departamento de Comunicação Social da UFMG); Isabela Corby (pesquisadora da Linha História, Poder e Liberdade da Faculdade de Direito e Ciências do Estado pela UFMG); Alexandre Bahia (professor-adjunto do Departamento de Direito da Universidade Federal de Ouro Preto e do IBMEC-BH); Marcelo Cattoni (coordenador do Programa de Pós-Graduação da UFMG); Eder Bonfim Rodrigues (membro do Instituto Brasileiro de Direito Constitucional); Leonardo Isaac Yarochewsky (mestre e doutor em Direito pela UFMG).
*Lançamento do livro Relações Obscenas, as revelações do The Intercept/BR*
17 de setembro – 18:30
Faculdade de Direito da UFMG
Av. João Pinheiro 100, Centro – BH/MG

Clarice Lispector -A Paixão Segundo G.H. - 50 Anos


TV UNIVERSITÁRIA - RECIFE, PE- A MAIS ANTIGA TV PÚBLICA DO PAÍS

CRÍTICA AO DESASTRE DO BRASIL- CANNES-

PALAVRAS DE GRANDES BRASILEIROS DO NORDESTE (DO BRASIL) E SUAS CRÍTICAS AO ATUAL DESGOVERNO DO PAÍS.
Vale ver todo vídeo...vejam

domingo, 15 de setembro de 2019

FATOS DA SEMANA 14.09 2019 Recuento: ¿Quién pone los límites a Israel?

Índice de aprovações despencou -BOLSONARO-




FOTO: CAROLINA ANTUNES/PR

ATÉ QUANDO SUPORTAREMOS UMA EXCRESCÊNCIA DESTA NO MAIOR PAÍS DA A. LATINA,PRODUZINDO A DETERIORAÇÃO DO BRASIL E BRASILEIROS SENDO DIZIMADOS.MEIO AMBIENTE EM MORTE E XENOFOBIA


Vejam matéria CARTA CAPITAL-COMPREM A REVISTA !


Índice de aprovações despencou de 57% para 41%; decreto de flexibilização da posse e do porte de armas é principal queixa

O índice de avaliação negativa sobre o governo de Jair Bolsonaro (PSL) subiu de 19% em fevereiro para 39,5% em agosto, segundo pesquisa de opinião divulgada pela CNT/MDA, nesta segunda-feira 26.
O número de pessoas que classificam o governo como ótimo ou bom é de 29,4% dos entrevistados, um número 10% abaixo em comparação aos que consideram a gestão ruim ou péssima. A porcentagem dos que avaliam o governo como regular é de 29,1%.
O estudo também mostrou que o número de eleitores que desaprovam o desempenho pessoal de Bolsonaro é de 53,7%, quase o dobro dos 28% apresentados em fevereiro deste ano. O índice dos que aprovam o governo é de 41%, 16 pontos a menos que no início do ano, quando o presidente da República marcou 57% de aprovação.
Para 22,4%, não há nenhuma ação positiva no atual governo. Apenas 6% dizem que a gestão não apresenta nenhuma ação negativa.
http://bit.ly/2kMNPuL

A BOA PAMONHA EM TEMPOS DIFÍCEIS capturas do FACE

como montar 



O prof Aldo Ambrozio ,por seu face,  envia-post de MICHEL .C LABAKI- palavras em crônica boa,vejam abaixo:

Crônica brilhante do amigo Michel Chebel Labaki:
“CENA PAULISTANA 4
Hoje cedo estava na fila da lotérica do Shopping Butantã, quando uma das funcionárias avisou que o sistema estava fora do ar.
Pediu que fosse formada uma fila única até o sistema voltar. As três filas, incluindo a de idosos e a fila só para jogos se transformaram numa fila só.
Metade das pessoas desistiram e eu fiquei um pouco mais pensando que não adiantaria procurar outra lotérica, uma vez que o sistema deveria ter caído para todas as lotéricas da região.
Na minha frente estava uma senhora que também resolveu ficar e esperar o sistema voltar.
Aí começamos a conversar, aquelas conversas típicas de quem está na fila esperando o sistema voltar.
Ela puxou assunto:
-- Será que vai demorar? Preciso apenas pagar uma conta de luz, que vai vencer no dia 25, mas eu gosto de pagar antes para ficar livre dessa preocupação.
-- Não deve demorar muito não. Vou esperar um pouco. Quero dar um palpite na Mega Sena. O prêmio está acumulado em R$ 100 milhões, o que é uma quantia que poderá melhorar meu fim de semana.
-- Eu não. Só quero pagar esta conta e voltar para o meu trabalho. Será que o Carrefour aceita pagamento de contas?
-- Acho que não. Acho que eles só aceitam pagamento do cartão Carrefour. Mas, como a senhora vai pagar com dinheiro, qualquer agência bancária aceita o pagamento. Onde a senhora trabalha?
-- Trabalho no Sacolão da Vila Sônia. Mas lá não tem lotérica.
-- A senhora tem alguma barraca de frutas ou verduras lá no Sacolão?
-- Não, eu sou provadora.
-- Provadora? Do que?
-- A empresa que eu trabalho tem diversas barracas de pamonha pela cidade, pamonha doce ou salgada. E eu provo a pamonha para poder liberar para as vendas. Cada dia eu trabalho em um lugar.
O meu espanto pela ignorância de saber que existia essa profissão, provadora de pamonha, foi muito grande. Comecei a gostar da empresa, que para garantir a qualidade das suas pamonhas, contratava provadoras.
Ela percebeu meu espanto e continuou:
-- Sou provadora de café também. Mas no momento não estou provando café. Apenas pamonha.
-- Que coisa boa! E como é sua relação com a empresa? Eles te pagam como? Por dia, por lote, como é o seu pagamento?
-- Nada disso. Sou registrada. Carteira assinada e tudo mais, todos os direitos, 13º, férias, FGTS. Eu trabalho com muita satisfação nessa empresa. Provando pamonhas.
E nós dois caímos na risada.
Fiquei pensando que eu gostaria de ficar provando pamonhas. Como seria o treinamento para passar no teste de provador de pamonhas?
Mas, desisti de perguntar pois não poderia ficar provando pamonhas por aí, devido ao risco de aumento na taxa de glicose.
Fiquei feliz de saber que uma empresa que fabrica pamonhas garante a qualidade de seus produtos e registra seus funcionários, nesta época de redução de direitos e de flexibilização nas relações de trabalho.
Nem tudo está perdido!”

La luchadora mapuche habla de su primer libro


Imagen: Constanza Niscovolos
PAGINA12 - Argentina-B Aires-  http://bit.ly/2kgPmZU- oferta uma matéria excelente de uma lutadora de etnia -mapuche-da área da Patagônia-Argentina- e que a autora compara com uma Palestina Latina.Vale ler a matéria e comprar seu livro


La luchadora mapuche habla de su primer libro y de la importancia política de que el Encuentro de Mujeres sea Plurinacional
Moira Millán, guardiana de la memoria  Por Luciana Peker
Millán publicó su primera novela, El tren del olvido, que recorre la historia de la Patagonia, una trama cruzada por los ferrocarriles, el amor y la lengua mapuche por una inclusión identitaria real. Activista incansable, milita por que los Encuentros de Mujeres sean plurinacionales para tejer un proyecto colectivo y transversal, pero explica por qué no va a asistir este año a La Plata.
-Mi abuela solía decir que los antiguos recordaban con lágrimas la Campaña del Desierto. Los que sobrevivieron el genocidio fueron empujados hacia el sur, recluidos en campos de concentración y torturas, obligados a caminar miles de kilómetros en las deportaciones de la muerte. Eran llevados por la zafra azucarera y otros trabajos forzados en territorios de norte, comienza el libro de Moira Millán, destinado a un público masivo, situado en la Patagonia (Puelwillimapu) y desde el amor, como un lenguaje explícito.
Leia toda matéria em :http://bit.ly/2kgPmZU

sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Opinião Pernambuco - "O Teatro de Luiz Marinho" DRAMATURGO


TV UNIVERSITÁRIA DE PERNAMBUCO-RECIFE - A MAIS ANTIGA TV PÚBLICA DO BRASIL

Bacurau - A História por trás do filme!!!


Elecciones presidenciales Uruguay 2019 - Cartas sobre la mesa

Brasil: músicos se unen en tambores de la paz

Um fio de Ariadne também nasce das mãos que se unem na luta contra a barbárie.

Facebook https://www.facebook.com/eltonluizleitedesouza.souza



Sempre conosco pela sua arqueologia epistêmica ao escrever , cá está conosco Elton. L.L de Souza. Capturamos pelo seu face.
Didático e de tiro ao alvo correto -seu olho e pensar acertam , atacam exato o ponto que deseja destrinchar : Leiam


A filosofia grega atendia por um nome : “Sofia” (“Sabedoria”). Não se deve confundir “Sofia” com “Razão”. Em grego, a palavra “Razão” é masculina e tinha em Zeus um dos seus símbolos. Porém Zeus não era a Sabedoria: esta nasceu dele como sua filha ou obra. Sofia é filha de Zeus com Métis. 
Os romanos traduziram “Métis” por “Prudência”. Porém a palavra “prudência” não traduz a riqueza semântica da “Métis” original grega. Pois “Métis” também é a deusa das “habilidades”. Não habilidade meramente técnica, mas habilidade no sentido de produzir em nós um querer, uma consistência, uma perseverança, um agir. À Métis também está associada a ideia de “saúde” enquanto cuidado consigo e com os outros. 
A palavra “caute” , base da Ética de Espinosa, provém dessa noção de métis enquanto medicina do corpo e da mente. Uma das características de “Métis” é que ela era capaz de metamorfoses, de devires. Então, Zeus, o deus da razão, buscou na metamorfose de Métis uma nova saúde , uma saúde unindo pensamento e ação. 
De certo modo, a razão buscou sua saúde para além dela mesma, como se a simples razão fosse , sozinha, doença. Mesmo a razão precisa aprender habilidades que a pura razão não ensina. As habilidades de Métis são artes que unem o pensar ao agir. E foi desse agenciamento mais afetivo do que teórico , mais artístico e poético do que acadêmico, que nasceu Atena, Sofia. Os teóricos da razão inspiram-se em Zeus, mas os pensadores são enamorados e apaixonados por Sofia: e por essa paixão não apenas pensam, como também agem e criam.
Segundo Nietzsche, a filosofia contemporânea atende por outro nome, um nome feminino também : “Ariadne”. Ariadne significa “aranha”, pois Ariadne é tecedora de fios, fios que ela tira de seu próprio ventre, como a “linha de fuga” ensinada por Deleuze. Os gregos inventaram a democracia e admiravam o cosmos, a natureza. Hoje, ao contrário, as mesmas forças reativas que negam a democracia também destroem a natureza. Ariadne simboliza a necessidade de um fio que nos agencie 
Um fio de Ariadne também nasce das mãos que se unem na luta contra a barbárie.

“Eu não vou sucumbir
Eu não vou sucumbir
Avisa na hora que tremer o chão
Amiga, é agora, segura a minha mão”.
( LIBERTAÇÃO/ Elza Soares)

Entrevista con Jorge Gestoso: Conversamos con Alex Main

BRASIL APARECE NA ENTREVISTA JUNTO COM CUBA
VEJAM TODO!

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

"Jogaram a gente num navio negreiro", diz Preta Ferreira


A INJUSTIÇA, O CONLUIO É O QUE IMPERA NO BRASIL
NÃO TEMOS JUSTIÇA-ESTAMOS COM VOCÊ PRETA FERREIRA
MAS VOCÊ SAIRÁ DAÍ ESTAMOS DENUNCIANDO

PARABÉNS BRASIL DE FATO

Documentário - Balé Popular do Recife - Legendado

CULTURA POPULAR DOS BRASILEIROS-
 UM MARCO NA CULTURA PERNAMBUCANA -BRASIL-MERECE SER VISTO

Amazonia, los incendiarios se disfrazan ‎de bomberos


A la cabeza del grupo de presión «ruralista», conformado en realidad por las grandes empresas del negocio ‎agrario, Tereza Cristina Correa da Costa Dias desempeñó un papel importante en la elección del ‎presidente brasileño Jair Bolsonaro… quien la designó después para ser su ministro de ‎Agricultura-por http://bit.ly/2kg7NxW



A Red Voltaire- por Manlio Dinucci, nos apresenta uma mirada real do que está sendo e será os incêndios no Brasil, especificamente na amazônia.A imprensa do país cala-se e se acoloia com o poder das  elites a partir do seu  mandatário e seus ministros comprometidos com a derrubada da Amazônia.A matéria abaixo  mostra os bastidores da vergonha brasileira ,a manipulação e ou com o jogo internacional.Preferimos a repotagem em espanhol, pois em português até o título ficou alterado-Amazónia, os incendiários gritam: ’Há fogo!’

Amazonia, los incendiarios se disfrazan ‎de bomberos

Aliados de ayer y enemigos de hoy, eso son los países que ayer invirtieron en Brasil y ‎que favorecieron la explotación indiscriminada de las riquezas de ese país pero que ahora denuncian las consecuencias desastrosas del modelo económico que ellos mismos ‎predican. ‎

 | ROMA (ITALIA) 


Ante la propagación de los incendios en la región amazónica, la cumbre del G7 modificó su orden ‎del día para «enfrentar la urgencia». ‎
Los países miembros del G7 –Francia, Alemania, Reino Unido, Italia, Japón, Canadá y ‎Estados Unidos– se disfrazaron, junto a la Unión Europea, de bomberos del planeta. ‎El presidente francés Emmanuel Macron, en el papel de jefe de esos bomberos, proclamó la ‎alerta: «nuestra casa está en llamas». El presidente estadounidense Donald Trump prometió ‎que Estados Unidos se implicaría a fondo en las labores de extinción del incendio. ‎
Las luces de los grandes medios de difusión se concentran sobre los incendios en Brasil, dejando ‎en la sombra todo lo demás, sobre todo el hecho que la destrucción no afecta sólo la jungla ‎amazónica –cuyas dos terceras partes están en suelo brasileño y que entre 2010 y 2015 ‎se redujo en casi 10 000 kilómetros² al año– sino también las selvas tropicales del África ‎Ecuatorial y del Asia sudoriental. Las selvas tropicales han perdido, como promedio anual, una ‎superficie equivalente a la suma de las regiones italianas de Piemonte [25 402 kilómetros²], ‎Lombardía [23 863 km²] y Véneto [18 399 km²]. Las condiciones de la jungla amazónica y las de ‎las selvas tropicales son diferentes pero la causa fundamental de los incendios es la misma: la ‎explotación intensiva y destructiva de los recursos naturales para sacarles las mayores ganancias. ‎
En la Amazonia se cortan los árboles para explotar las maderas preciosas, que se destinan a la ‎exportación. Esas tierras se vuelven entonces muy frágiles y son abandonadas mientras que ‎se deforestan otras zonas. Se utilizan métodos muy destructivos, que dañan gravemente el ‎medioambiente, para explotar los yacimientos amazónicos de oro, de diamantes, de bauxita, zinc, ‎manganeso, hierro, petróleo y carbón. La construcción de inmensas hidroeléctricas para producir ‎la energía destinada a la actividad industrial también es otra de las causas de la destrucción de la ‎jungla amazónica. ‎
La explotación intensiva y destructiva de la Amazonia está en manos de compañías brasileñas, ‎pero estas están a su vez bajo el control –a través de la compra de acciones, de diversos ‎mecanismos financieros y de redes comerciales– de las principales transnacionales de las ‎potencias miembros del G7 y de otros países. ‎
Por ejemplo, la empresa brasileña JBS –que posee en Brasil 35 instalaciones para la producción ‎de carne, donde se sacrifican cada día 80 000 ejemplares de especies bovinas– tiene sedes en ‎Estados Unidos, Canadá y Australia, pero se halla bajo el control de los grupos financieros que ‎tiene como acreedores: el estadounidense JP Morgan, el británico Barclays (GB) y los grupos ‎financieros alemanes de Volkswagen y Daimler. El grupo brasileño Marfrig, en segundo lugar ‎en importancia después de JBS, se halla en 93% bajo el control de inversionistas estadounidenses, ‎franceses, italianos y de otros países europeos así como canadienses. ‎
Noruega amenaza a Brasil con la adopción de presiones económicas por la destrucción de la ‎Amazonia mientras que la transnacional noruega Hydro –perteneciente al Estado noruego en un ‎‎50%– provoca en el territorio amazónico graves daños medioambientales para explotar ‎yacimientos de bauxita, destinada a la producción de aluminio, al extremo que su actividad está ‎siendo investigada por la justicia brasileña. ‎
Los gobiernos de las potencias del G7 y de otros países que hoy critican públicamente al presidente ‎brasileño Jair Bolsonaro para redorar su imagen ante la reacción de la opinión pública, son ‎precisamente los mismos que favorecieron el ascenso de Bolsonaro al poder para que sus ‎transnacionales tuvieran las manos libres en la explotación de la Amazonia. ‎
Las comunidades indígenas, en cuyos territorios se concentran las actividades ilegales de ‎deforestación, son objeto de ataques. Y eso sucede bajo la mirada impasible de la ministro de ‎Agricultura de Bolsonaro, la señora Tereza Cristina Correa da Costa Dias, proveniente ella misma ‎de una familia de latifundistas con un largo historial de ocupaciones fraudulentas y violentas de ‎tierras pertenecientes a comunidades indígenas. ‎

*Manlio Dinucci

Geógrafo y politólogo. Últimas obras publicadas: Laboratorio di geografia, Zanichelli 2014 ; Diario di viaggio, Zanichelli 2017 ; L’arte della guerra / Annali della strategia Usa/Nato 1990-2016, Zambon 2016. Guerra nucleare. Il giorno prima. Da Hiroshima a oggi: chi e come ci porta alla catastrofe, Zambon 2017; Diario di guerra. Escalation verso la catastrofe (2016 - 2018), Asterios Editores 2018.

terça-feira, 10 de setembro de 2019

Somos: Mil guitarras en homenaje a Víctor Jara

20 Minutos Nacional: Qual deve ser a aliança para derrotar Bol...

A BRUTALIDADE EM ESTADO DE EXCEÇÃO





http://bit.ly/2mbH3PT

O Brasil é um dos países que lidera o extermínio da população substituindo a divisão mais equitativa de renda,investimento em saúde e educação.Vivemos num estado autoritário violento não só no discurso como na ação exterminadora.Assistimos na mídia os fatos reais como ficção de terror em capítulos de uma telenovela brutal, e a tudo isto chamamos ainda democracia.O 247 aponta que:"Dados do Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública 2019, divulgado nesta terça-feira (10), mostram que do total dos mortos em decorrência de intervenção policial, entre 2017 e 2018, 75,4% eram pessoas negras. 
Enquanto as pessoas brancas foram 24,4% das vítimas da letalidade policial. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os pretos e pardos representam 55% da população, enquanto os brancos somam 44,2%. " -http://bit.ly/2kdRp0X
Até quando? Paulo Vasconcelos

Vejam abaixo matéria do SPUTINIK-http://bit.ly/2mbH3PT

As forças policiais do Brasil mataram 6.220 pessoas em 2018, o que representa um aumento de 19,6% na comparação com 2017. Os números são do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) e foram divulgados nessa terça-feira (10).São 17 pessoas mortas pela polícia a cada dia. A maior parte destas vítimas é formada por jovens negros: 99,3% são homens, 77,9% tem entre 15 e 29 anos e 75,4% são negros.Em 2018, 343 policiais civis e militares foram assassinados, número 8% menor do que o registrado em 2017. A maior parte destas mortes ocorreu fora de serviço (75%) e a maioria das vítimas também é negra (51,7%).Também houve mais mortes de policiais por suicídio (104 casos) do que em horário de trabalho.
O Brasil registrou 57.341 mortes violentas em 2018, queda de 10,8% ante 2017.A cifra deixa o país com uma taxa de 27,5 homicídios a cada 100 mil habitantes, o mesmo patamar de 2013. Há números de homicídios a cada 100 mil habitantes muito diferentes entre cada Estado. Os mais violentos são: Roraima (66,6), Amapá (57,9), Rio Grande do Norte (55,4) e Pará (54,6); enquanto os mais seguros são: São Paulo (9,5), Santa Catarina (13,3), Minas Gerais (15,4) e Distrito Federal (16,6).
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que taxas superiores a 10 homicídios para 100 mil habitantes são de violência epidêmica.O levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública também indica que 2018 foi o ano com recorde de registros de estupros, com 66.041 casos, aumento de 4,1% na comparação com 2017 e média de 180 estupros por dia.

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segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Caboca da Borborema - Participação especial de Chico César


DOIS GRANDES ARTISTAS QUE DIVULGAM  A CULTURA POPULAR BRASILEIRA-VALE VER E PRESTIGIAR.

Não é uma grande esperança, mas é alguma coisa. Para isso, a Lava Jato tem que ser derrotada. Capturas dos Face


Facebok




Mara não foge a luta  diz , persuade, enquadra, explica e por vezes ironiza. Mara é de uma sagacidade de poucos. Perseguida pela sinceridade, pelo dito e qualificado como certo e com argumentos  bem enquadrados.Uma senhora professora da UFMG. Por isto não podemos deixar escapar suas aparições no seu Face. Conheço-a e sei de sua face presencial. Sempre conosco para nos ajudar a vencer a crise um país em surto de imbecilidade 


As matérias da FSP e Intercept de ontem mostram o que todos sabem: o responsável pela eleição de Bolsonaro foi o Lavajatismo.
Lava Jato e Bolsonaro são faces da mesma moeda. O primeiro preparou o terreno para desqualificar a política e os políticos, criando um cenário de terra arrasada. Aqui como alhures o principal vetor de ataque às esquerdas, gerador de crises de representação, é o aumento de volume de notícias e investigações sobre corrupção, associando-a a personagens de esquerda.
Chile, Uruguai, Argentina e Brasil são exemplos de países da América Latina em que as lideranças de esquerda são cotidianamente acusadas de corruptas.
O segundo, Bolsonaro, foi apenas escolhido, sem que ele mesmo se desse conta, para expressar o projeto Lavajatista. Ignóbil, despreparado, língua solta, Bolsonaro, no entanto, se recusou a ser um mero figurante no espetáculo onde Moro brilharia.
Ao contrário, o chucro Presidente revitaliza Lula, envergonha seus midiáticos apoiadores e destrói a Lava Jato para proteger os filhotes e a si mesmo.
Após a divulgação de inúmeros vazamentos fica demonstrado que não bastava desqualificar Lula e seus símbolos: era necessário alcançar o Planalto, nem que para tal antigos aliados do Lavajatismo, como o PSDB, fossem igualmente jogados em cova rasa.
Ocorre que os malfeitos de Moro e seu grupo salvacionista-religioso contavam que Bolsonaro seria servil e que a economia caminharia em céu de brigadeiro.
Não aconteceu. Guedes não conhece as sutilezas da desigualdade brasileira, desconhece os políticos profissionais e os trata como moleques; desconhece que Chicago é Chicago e Brasil é Brasil.
A história ainda não terminou e, se ainda a Lava Jato possui algum apoio popular, hoje a corrupção deixou de ser central entre os problemas apontados como prioritários pela opinião pública.
O desemprego voltou a ser a preocupação dos brasileiros e, possivelmente tal problema será acentuado na percepção do eleitorado, pois se aproximam as eleições municipais e os candidatos à reeleição terão que prestar contas das obras inacabadas, da falta de escolas e de remédios.
Sem crescimento econômico os prefeitos pagam o pato, pois não conseguem gerar as obras prometidas. Terão que dizer algo e esse algo é responsabilidade do governo federal.
Os temas morais continuarão na pauta presidencial, mas não serão suficientes para eleger prefeitos alinhados ao Presidente.
Está tudo muito ruim, 2020 promete mais cortes. Mas, ainda que seja pouco, com alguma estratégia, as eleições de 2020 poderão dar algum refresco Não muito, mas algum.
Não é uma grande esperança, mas é alguma coisa. Para isso, a Lava Jato tem que ser derrotada. Mais que Bolsonaro é ela e seus métodos os principais inimigos da política e da democracia.

Mandela continua sendo o ideal da África do Sul

sábado, 26 de junho de 2010




pensador.com



Mandela continua sendo o ideal da África do Sul
fonte: Último Segundo - Por CELIA W. DUGGER

O ícone agora é um homem bem idoso. Seu cabelo está branco e seu corpo, frágil. Visitantes dizem que Nelson Mandela se apoia pesadamente sobre uma bengala para ir até seu escritório. Ele tira os sapatos, joga-se em uma cadeira com o encosto duro e coloca cada perna em um banquinho almofadado. Sua mulher, Graça Machel, arruma seus pés “para ficarem simétricos, e lhe dá comida na boca”, diz George Bizos, seu advogado e amigo de longa data.


NYT

Nelson Mandela, sua esposa Graça Machel e seu neto Ziyanda
Manaway no aniversário de 91 anos do líder

À esquerda de Mandela há uma pequena mesa com jornais empilhados, no idioma inglês e em africâner, a língua dos brancos que o aprisionaram por 27 anos. A família e seus camaradas estão sentados à sua direita, lado em que sua audição é melhor. Sua memória está fraca, mas ele ainda ama relembrar velhas histórias, contar outras já contadas tantas vezes “como pedras polidas”, como descreveu um visitante.

“Ele tem uma tranquilidade”, disse Barbara Masekela, sua chefe de gabinete, após ter sido libertado da prisão em 1990. “Eu me vejo tentando diverti-lo, e sinto uma imensa alegria quando ele explode em gargalhadas”.

Mandela, talvez o estadista mais adorado do mundo e humorista por natureza, anunciou repetidamente o fim de sua carreira pública, mantendo sua presença apenas em concertos para homenageá-lo ou comícios políticos. Mas, recentemente, ao cancelar seus compromissos, rumores de que ele estaria muito doente causou tanto turbilhão que sua fundação divulgou um comunicado dizendo que ele estava “como se espera que qualquer pessoa de 91 anos esteja”.

Mas ainda que Mandela desapareça de vista, ele mantém um lugar vital na consciência da população do país. Para muitos, ele ainda é o ideal de um líder – carismático, magnânimo, pronto para confessar suas falhas -, de acordo com o qual seus sucessores políticos são comparados e, frequentemente, deixam a desejar. Ele é o fundador cujos valores continuam a delinear a nação.

“É a ideia de Nelson Mandela que mantém a cola que une a África do Sul”, disse Mondli Makhanya, editor-chefe do “Sunday Times”. “Quanto mais velho e frágil ele se torna, quanto mais próximo se torna o inevitável, mais ainda tememos esse momento. Há o amor do homem, mas também há a questão: quem nos manterá unidos?”

Há uma saudade dos dias felizes quando a África do Sul acabou pacificamente com o domínio branco racista, e um homem com um grande coração e com um desejo de entender o imperfeito encarnou esse momento. Por causa disso, muitos historiadores e jornalistas estão trabalhando em uma nova rodada de livros sobre Mandela.

A Fundação Nelson Mandela concordou no mês passado em vender os direitos para um livro, “Conversations to Myself” (Conversas comigo mesmo, em tradução livre), para editoras de 20 países, com base no material dos papéis particulares de Mandela – anotações em envelopes, diários, calendários de mesa, rascunhos de cartas pessoais escritas aos parentes enquanto estava preso e documentos dos anos em que foi o primeiro presidente negro eleito democraticamente na África do Sul.

Seus amigos mais antigos, resolutos na luta contra o apartheid (como era chamada a segregação racial na África do Sul), ainda o visitam. Bizos, que frequentou a escola de direito com Mandela em 1940, disse que Machel se preocupava com que Mandela ficasse sozinho quando ela não estivesse na cidade, e que ele comia bem pouco sem sua companhia. Então, de tempos em tempos, Bizos recebe uma ligação da mulher que cuida da casa deles, que o convida para o almoço.

Mandela senta na ponta de uma grande mesa, com Bizos à sua direita. Eles apreciam o prato preferido – rabada ao molho de tomate – e falam sobre os velhos tempos. Mandela conta como ele entrou uma vez em uma aula da escola de direito e se sentou perto de um colega branco com orelhas grandes, o qual imediatamente mudou de lugar e evitou sentar próximo de outro negro. Mandela queria tê-lo convidado para a 50ª reunião da turma da University of the Witwatersrand em 1999, mas o homem já tinha morrido.

“Ele repete isso de tempos em tempos”, disse Bizos. “Ele se arrepende de não ter tido a oportunidade de conhecê-lo. Ele lhe teria dito, ‘você se lembra daquele dia? Mas, por favor, não se preocupe. Eu o perdoo’”.

O desejo de Mandela é ser enterrado ao lado de seus ancestrais em Qunu, na província de Eastern Cape, onde ele passou os anos mais felizes de sua infância. Em sua autobiografia, ele descreve o lugar como pequeno, com cabanas em forma de colmeia e telhados feitos com grama.

“Foi nos campos”, ele escreve, “que eu aprendi como acertar pássaros no céu com estilingue, pegar mel silvestre, frutas e raízes comestíveis, a beber leite quente e doce tirado da teta da vaca, a nadar no riacho límpido e gelado e a pescar peixes com pedaços de arame retorcido e afiado”.


Por CELIA W. DUGGER