REDES

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Festival Internacional de Medellín


Sesenta E cinco poetas de 43 países estarão no Festival Internacional de Medellín.
Os cenários del XIX Festival Internacional de Poesía da cidade colombiana de Medellín abrigarão outra vez a partir de próximo 4 de julho poetas e artistas de todo o mundo.

CONVOCATÓRIA.A revista de poesia "Prometeo"já lançou a nova convocatória para o festival na cidade mais violenta e poética da Colômbia.

http://www.festivaldepoesiademedellin.org/pub.php/es/Revista/ultimas_ediciones/81_82/willer.html


Los escritores proceden de cuatro continentes, y sobre ellos descansará una programación que se extenderá a doce ciudades del país y que comprende un total de 136 actividades, entre recitales, talleres, cursos y conferencias.

Galardonado en 2006 con el "Premio Nobel Alternativo" y considerado el festival literario "más multitudinario del mundo", el encuentro de Medellín ofrecerá esta vez 94 lecturas colectivas de poemas y 13 individuales.

Además, ha previsto quince talleres de poesía, diez conferencias dentro de la XIII Escuela Internacional de Poesía de Medellín, que se realiza de forma paralela, y cinco cursos, todos ellos, como los recitales, de libre y gratuito acceso.

También declarado Patrimonio Cultural de la Nación, el Festival Internacional de Poesía de Medellín ha dado lugar a la fundación de encuentros similares en Argentina, El Salvador, San José, Caracas, San Juan y Nueva Zelanda, además del Festival Itinerante de Poesía de África.

La cita "es una expresión de la lucha contra la guerra, por la libertad de creación, de pensamiento y de reunión", manifestó el comité organizador del encuentro poético en una declaración facilitada a la agencia EFE en Bogotá.

"En esta ruta repudia los ataques contra la libertad de expresión de la ultraderecha colombiana que pretenden vincularlo torpemente, junto a otras fuerzas de la oposición colombiana, a los actos de la insurgencia", agregó.

La reunión poética de Medellín, fundada por la Revista Prometeo, "ha manifestado a través de sus casi dos décadas de historia su profunda solidaridad con el sufrimiento del pueblo colombiano, víctima de una guerra civil de cinco décadas", continuaron los organizadores.

En este contexto, puntualizaron que la trayectoria del Festival, que "no puede vincularse ni a la insurgencia ni a la guerra, sino a la ardiente obsesión por la paz, la belleza y la dignidad", otorga a sus responsables la energía para seguir "en la búsqueda de un nuevo país y de un tiempo, nuevo y generoso para la vida, el sueño antiguo y nuevo de la inmemorial poesía".

El Festival de Medellín, que ha reunido en su historia a 863 poetas de 143 países, es apoyado por la alcaldía de la ciudad, el Ministerio de Cultura, los Gobiernos de Suiza y de Alemania, y las embajadas en Bogotá de España, Francia, Italia y Suecia.

O mascate da pintura



O ex-árbitro de futebol Edson Bernardo Pereira abandonou a profissão para se dedicar exclusivamente ao projeto de sair pelo Nordeste divulgando sua pintura numa carroça puxada a cavalo. Hoje o Carroçarte já passou por 115 cidades da região, percorrendo 2.100 km.
por ISABELLE FIGUEIRÔA
do JC ONLINE

A carroça do ex-árbitro de futebol Edson Bernardo Pereira, 47 anos, é cheia. Em vez de frutas, verduras, móveis ou até mesmo entulho, o lugar é ocupado por telas de pinturas. Obras assinadas por Ed´Bernardo, como o ex-árbitro é conhecido desde que abandonou a profissão em 2005 e passou a se dedicar exclusivamente às artes plásticas, aprendendo sozinho novos traços e amadurecendo as idéias do projeto Carroçarte. Hoje, ele já percorreu de forma independente 2.100 km, divulgando sua arte em 115 cidades do Nordeste.

Será que nao haverá um terceiro mandato de LULA?



OU ELE SAIRÁ VICE- DE ALGUÉM? E COMO SERÁ ISSO?
COM O ESTADO DE SAÚDE DA MINISTRA A COISA ENGASGA E AGORA?
QUEM DO PT TEM ESSA BOLA TODA PARA ENFRENTAR UMA ELEIÇÃO PRESIDENCIAL?

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Novo Wolfram Alpha e seus competidores -Google e Yahoo


Será que vai conseguir competir com os demais -GOOGLE E YAHOO? VEREMOS!!!!!!!!!!!!!!!!ainda mais com as recentes propostas do Google e Yahoo em parceiras ,já que o yahoo nao decide- se a venda. paulo a c v

Wolfram Alpha: o motor de busca que responde a perguntas está disponível
18.05.2009 - 12h04 Susana Almeida Ribeiro
Há quem diga que se trata do futuro da pesquisa online: oferecer informação factual, extraída do manacial de páginas da Web e apresentada de forma simples. O inovador motor de busca está em funcionamento e já provou a sua eficácia, tendo recebido elogios generalizados durante as primeiras 24 horas de funcionamento.

O Wolfram Alpha difere do Google e dos restantes motores de busca porque responde a perguntas concretas, em vez de elencar as páginas de Internet onde os utilizadores podem ir buscar informação relacionada com as palavras de pesquisa.

O PÚBLICO testou o Wolfram Alpha inserindo uma pergunta simples: “How old is Manoel de Oliveira?”. A resposta não se fez esperar: “100 years 5 months 7 days”. Testamos a mesma pergunta em português, mas não obtivemos resultados.

Depois de feita uma pergunta, o sistema processa as respostas recolhendo dados de várias páginas e bases que contenham unicamente informação relevante para essa pergunta em concreto.

Compreender o conteúdo das páginas (em vez de procurar apenas palavras-chave) e das perguntas do utilizador é apontado por muitos analistas como o futuro da pesquisa na Internet e tanto a Google como o Yahoo têm cientistas a trabalhar nesta área.

Este projecto, que há muito vinha a gerar algum “hype” na blogosfera especializada, foi oficialmente apresentado a 30 de Abril na Universidade de Harvard (EUA).

O projeto – da autoria do físico Stephen Wolfram, com base num sistema de algoritmos matemáticos – pode ser descrito como uma intersecção entre análise de conteúdos e as buscas genéricas na net. Aquilo que o Wolfram Alpha faz é dar uma resposta, em vez de remeter para potenciais respostas. “Tenta dar-nos informação útil com base naquilo que consegue processar”, disse Wolfram. “O objectivo é dar a toda a gente acesso a explicações ao nível de um perito”.

É possível que, futuramente, o Wolfram Alpha venha a competir com o Google ou com serviços como a Wikipedia.

O projecto foi mesmo apelidado por alguns de “assassino do Google”, mas Stephen Wolfram desdramatizou a possibilidade, afirmando apenas que a sua ferramenta irá permitir que as pessoas retirem mais informação da web. Os testes finais do Stephen Wolfram decorreram este fim-de-semana, antes do lançamento oficial.

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1381333

Morre o escritor uruguaio Mário Benedetti, aos 88 anos


É com pesar que o mundo literário Latino Americano e Mundial perde um grande escritor de peso e comprometido com o fazer literário e como sabor de America Latina.Conhecido mundialmente e agraciado com prêmios e reonhecimento no mundo das letras.PAULO A C V

MONTEVIDÉU - O escritor uruguaio Mario Benedetti morreu neste domingo, 17, em Montevidéu aos 88 anos, informaram à Agência Efe fontes ligadas à família do autor. Benedetti, que tinha um estado de saúde bastante delicado, estava em sua casa, na capital uruguaia, quando morreu.
No ano passado, o escritor foi hospitalizado quatro vezes em Montevidéu devido a diversos problemas físicos.

A primeira vez foi entre janeiro e fevereiro de 2008, após sofrer uma enterocolite que fez com que ficasse desidratado. Já em março ele foi internado com problemas respiratórios, enquanto a terceira vez se deu em maio do ano passado por causa de um quadro clínico instável geral.
Benedetti escreveu mais de 80 livros de poesia, romances, contos e ensaios, assim como roteiros para cinema. Ele já recebeu os prêmios Ibero-americano José Martí (2001) e Internacional Menéndez Pelayo (2005).
A última obra publicada, o poemário "Testigo de uno mismo", foi apresentada em agosto do ano passado.
Antes da última entrada no hospital, Benedetti estava trabalhando em um novo livro de poesia cujo título provisório é "Biografía para encontrarme".
Já há algum tempo o famoso escritor não se apresentava em público e concedia poucas entrevistas à imprensa, mas continuava trabalhando em suas obras diretamente de Montevidéu.
No ano passado, publicou "Testemunha de um mesmo", e em setembro disse a jornalistas que estava terminando um livro de poesias chamado "Biografia para encontrar-me".
Sua carreira literária começou em 1949 e chegou a fama sete anos depois ao publicar "Poemas de escritório", sobre a rotina de trabalho. Desde 1992, tem lançado quase uma obra por ano.

Estadão http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,morre-o-escritor-uruguaio-mario-benedetti-aos-88-anos,372404,0.htm(Com agências internacionais)

domingo, 17 de maio de 2009

Novidades no site do lapic-Eca usp


http://www.eca.usp.br/nucleos/lapic/

Vejam novidades no site do lapic:
- audio com entrevista dada à rádio MEC sobre o livro o cotidiano infantil violento ;
- links para videos relativos à infância, e à infância e mídia.
Por Prod Dr Claudemir Viana

Metropolis, de Fritz Lang recuperado


A Cidade de Buenos Aires firmou um convênio com a Fundação Friedrich-Wilhelm-Murnau da Alemanha para a restauração do filme Metropolis, de Fritz Lang.

Esta fundação, com sede na cidade alemã de Wiesbaden, tem os direitos sobre Metrópolis e outros filmes dirigidos por Lang e é encarregada de preservar o patrimônio histórico do cinema alemão.
By Revista Ñ El clarin

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Flip divulga programação e homenageia Manuel Bandeira

Ingressos para a 7ª edição da Festa Literária de Paraty serão vendidos a partir de 1 de junho

SÃO PAULO - A Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) divulgou nesta quinta-feira, 14, a programação da sétima edição do evento, que acontece entre os dias 1 e 5 de julho. Participam neste ano 35 autores reunidos em 18 mesas, entre eles o jornalista americano Gay Talese, o escritor português António Lobo Antunes, a ganhadora do Booker Prize de 2007, a irlandesa Anne Enright e o americano Tobias Wolff, um dos principais contistas da atualidade.

Veja também:
Confira a lista de mesas literárias

A venda de ingressos começa a partir de 1 de junho pelo site, pelo telefone 4003-1212 e nos pontos-de-venda da Ingresso Rápido. A partir do dia 1 de julho, os ingressos serão vendidos apenas na bilheteria da Flip, em Paraty.

Além do blog e do canal no YouTube , a Flip também divulgará no Twitter informações dos escritores convidados, autores homenageados, programação, agenda de eventos, entre outros assuntos. Trechos das mesas da programação oficial serão disponibilizados na internet.

Serviço:

Preços
Conferência de Abertura (Tenda dos Autores): R$ 30
Show de Abertura (Tenda do Telão): R$ 30
Mesas Literárias (Tenda dos Autores): R$ 30
Transmissão das Mesas Literárias (ao vivo, Tenda do Telão): R$ 10
Eventos da FLIP Casa da Cultura (ingressos vendidos apenas em Paraty, durante a FLIP): R$ 10

Televendas
Número nacional: 4003-1212
Horário de atendimento:
De segunda a sábado das 9h às 22h (exceto no primeiro dia, quando o serviço começa às 10h)
Domingos e feriados das 11h às 19h

Pontos-de-venda da Ingresso Rápido
São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Joinville, Salvador, Vitória, Brasília, Goiânia, Porto Alegre e Belo Horizonte.
Consulte endereços no site da Ingresso Rápido.

Ponto-de-venda em Paraty
Paraty Tours: 24) 3371-1327 (apenas para moradores de Paraty mediante comprovante de residência)

Limite de ingressos
Para cada mesa, há limite de dois ingressos por pessoa (de acordo com o CPF do comprador)

by estadão

Fotobiografia de Clarice Lispector tem lançamento em Lisboa Lançado pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo e pela Edusp em 2008, Clarice Fotob


Fotobiografia de Clarice Lispector tem lançamento em Lisboa
Lançado pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo e pela Edusp em 2008, Clarice Fotobiografia chega à segunda edição e terá lançamento na Casa Fernando Pessoa, em Lisboa, durante o I Colóquio Clarice Lispector. Marcado para os dias 1º e 2 de abril, o encontro contará com Nádia Battella Gotlib, autora da obra, como palestrante. Uma exposição com 20 imagens do livro ficará aberta ao público até o dia 1º de maio.
by Continente Cultural Recif Pe.

Inscrições abertas para o prêmio Jabuti O prêmio Jabuti é hoje o mais importante prêmio literário do país. Surgido em 1959, autores como Jorge Amad


Inscrições abertas para o prêmio Jabuti

O prêmio Jabuti é hoje o mais importante prêmio literário do país. Surgido em 1959, autores como Jorge Amado (foto), Clarice Lispector, Cecília Meirelles, Dalton Trevisan, Antônio Cândido, entre outros, já receberam a láurea. Integram a premiação, 50 anos depois de sua primeira edição, 21 categorias: desde traduções, passando por paradidáticos, poesias, contos e romances. Para a edição 2009, as inscrições já estão abertas. Todos os escritores, vinculados a grandes editoras ou independentes, tradutores, ilustradores, produtores gráficos e designers podem participar. A inscrição é feita através do site www.cbl.org.br/jabuti/telas/inscricao. O prazo máximo para os que desejam se inscrever é o dia 29 de maio. O prêmio Jabuti é concedido pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), e ajuda a redimensionar o alcance de uma obra dentro e fora do Brasil.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Dos desdobramentos do pós-guerra à fabricação do caos na literatura, está em jogo a crise da representação na nova ficção norte-americana


A Edição do mês esta sensacional.Revista Cult

EU RECOMENDO !!!!!!! Leitura Suave e séria do Argentino-Nestor Garcia Canclini- radicado no México


Vale a pena ler e ver os bastidores do mundo editorial e da Indústria Cultural!!!!!!!!!!!!!Aliás a leitura deste autor nunca é decepcionante.PauloACV


O autor examina as fusões entre empresas dedicadas à produção de livros, mensagens audiovisuais e eletrônicas e investiga, em particular, os novos hábitos culturais. Breves artigos plenos de humor, ordenados como num dicionário, interagem à maneira de um hipertexto para redefinir, não apenas o que é ser leitor, espectador e internauta, como o modo pelo qual agora somos cidadãos culturais, nos relacionamos com o patrimônio, os museus e as marcas e para onde vai a pirataria, o zapping e os usos do corpo.
Néstor García Canclini recebeu o Book Award da Latin American Studies Association pelo livro Culturas híbridas, considerado em 2002 o melhor livro sobre a América Latina. Nos últimos anos seus temas de estudo são os novos hábitos culturais e as relações entre estética e antropologia. Publicou, pela Iuminuras, os livros A globalização imaginada (2003) e Latino-americanos à procura de um lugar neste século (2008).

terça-feira, 12 de maio de 2009

Onde Anda ?


Nacha Guevara Cantora-Cantante argentina de sucesso nos anos setenta?
Voz incrível performance perfeita , aonde está?

segunda-feira, 11 de maio de 2009

CONTARDO CALLIGARIS 60 anos, escritor e psicanalista ‘Não há distinção entre real e virtual’

Incrível, alarmante o que diz Contardo, leiam:(pauloacv)CONTARDO CALLIGARIS 60 anos, escritor e psicanalista
‘Não há distinção entre real e virtual’
EVELSON DE FREITAS/AE

PILOTANDO - O Panelinha tem um estúdio próprio, que foi reformado para o oitavo aniversário do site
Para autor de peça que traz web como realizadora de fantasias, na rede, não assumimos um papel, somos nós mesmos

RODRIGO MARTINS

As relações afetivas construídas na internet e a forma como nos mostramos nas redes sociais não são nada virtuais. Ao contrário, são muito reais. Psicanalista que figura entre os mais famosos no Brasil, Contardo Calligaris vai contra discursos que diferenciam relacionamentos ou atitudes na rede dos realizados no mundo “físico”. Para ele, amizades ou romances mantidos na web valem o mesmo que os mantidos fora dela. E comportamentos muitas vezes exóticos assumidos virtualmente são só o reflexo de características já existentes no indivíduo.

O papo pode parecer muito cabeça para o leitor. É mesmo. Mas na conversa com o Link, Calligaris destrincha o assunto, que lhe inquietou a ponto de servir de material para escrever sua primeira peça de teatro. Além de psicanalista, ele é escritor, colunista da Folha de S. Paulo e agora dramaturgo. E assina o texto do espetáculo O Homem da Tarja Preta, em cartaz em São Paulo, no qual retrata um homem casado e pai de duas filhas que, na madrugada, assume o papel de travesti em chats (veja mais abaixo).

Calligaris assume que a peça chega a chocar. Mas diz que é sintoma da web hoje. “Esse foi um dos grandes efeitos civilizatórios da rede. Antes dela, um cara que tivesse uma fantasia desse tipo se sentiria um monstro que precisava de tratamento, pois julgava que só ele tinha isso. E mudou. Na internet, descobre que milhares de pessoas vivem as mesmas fantasias que ele, vê que não está só.”

Diz o psicanalista que isso não é somente para fantasias sexuais. Vale para colecionadores de relógios antigos, quem gosta de botões, enfim, tudo o que pode fascinar um indivíduo e que ele deixa escondido por medo de não ser aceito. É justamente aí que entra a questão de o personagem no mundo virtual não ser um personagem, mas o mesmo indivíduo do mundo real.

Para Calligaris, o homem que se oferece na web como travesti para machões, na verdade, é tão real como o homem que é casado e pai de dois filhos. “Acontece que ninguém se mostra por inteiro para ninguém. Todo mundo tem diferentes facetas para certos momentos. Mesmo as esposas não sabem tudo de seus maridos”, diz ele, depois usando o repórter como exemplo: “Você entrou aqui, se apresentou como Rodrigo, vi que tinha barba, cabelo estilo anos 60, mas não sei da sua vida, se pratica sexo no Ibirapuera à noite, por exemplo.”

É para essas coisas que se escondem na personalidade, afirma, que a web entra de forma libertária, quando o sujeito encontra outras pessoas que compartilham traços. Nos e-mails que recebe pela sua coluna, por exemplo, Calligaris diz que alguns trazem ofensas, até com palavras de baixo calão. “Pessoalmente, o sujeito não diria isso. Mas na web se sente à vontade, pois já está acostumado com o espírito.”

A mesma coisa pode ser notada nas celebridades que surgem na rede mundial, como a maior-cantora-do-último-mês, Susan Boyle, que apareceu em um programa de calouros do Reino Unido e recebeu milhões de visitas no YouTube. “Na rede, as pessoas colocam facetas que esconderiam. É o melhor lugar para mostrar o seu talento. Se não der em nada, não deu.”

Da mesma forma como as ações, as relações que nascem na rede não são virtuais, defende. Mesmo com o mito de que se mente mais na rede quando se quer conhecer um parceiro ou amigos, o psicanalista defende que o comportamento é o mesmo do mundo real. “Quando se conhece alguém no mundo físico, é como um baile de máscaras. Você nunca sabe tudo. Mesmo fisicamente, as pessoas fazem cirurgias plásticas.”

Para ele, o jogo de esconde e mostra da internet – tanto na personalidade como fisicamente – faz parte da “parte lúdica”. “Há casais que se conhecem na web e se casam. E outras pessoas que não se conhecem fisicamente, mas mantém uma relação muito real. Não há distinção entre real e virtual.”


OUTRAS MATÉRIAS

Psicanalista faz sessões por Skype e não larga o iPhone

Peça retrata mundo masculino
By estadao

Academia Paulista de Letras Passará por Reformas


O Prédio da acaemia passará por reformas ainda este ano.Paulo ACV

Localizado num terreno de 1.200 metros quadrados, o casarão foi erguido entre 1907 e 1911 pelo italiano Giuseppe Sachetti e apresenta uma arquitetura eclética de toques art nouveau, bem ao estilo da época. O lugar se tornou um marco na capital, até começar a entrar em decadência com a mudança do médico Souza, um intelectual que ajudou a fundar a Academia Paulista de Letras, para o Rio. Passou pelas mãos de vários proprietários e foi adquirido em 1975 pelo INSS, que o vendeu à Companhia Mofarrej dois anos depois. Com o tombamento, em 1984, ficou abandonado

Com o tombamento, em 1984, ficou abandonado. Na metade dos anos 90, o grupo decidiu dar um novo destino à casa. A primeira dificuldade foi encontrar a planta, escondida em arquivos da prefeitura. Algumas surpresas foram surgindo no decorrer da obra, como um emblema próximo à entrada em que se lê Villa Luisa, uma homenagem à rica mulher de Souza. A Companhia Mofarrej colocou o castelinho para alugar (a 25.000 reais por mês) e está estudando algumas propostas, como a de transformar o espaço em um restaurante ou galeria de arte. "A recuperação de uma casa singela como esta conta muito da trajetória da Brigadeiro", diz Helena Saia. "E, por conseqüência, resgata mais um pouco da história de nossa cidade."

Localizado num terreno de 1.200 metros quadrados, o casarão foi erguido entre 1907 e 1911 pelo italiano Giuseppe Sachetti e apresenta uma arquitetura eclética de toques art nouveau, bem ao estilo da época. O lugar se tornou um marco na capital, até começar a entrar em decadência com a mudança do médico Cláudio de Souza, um intelectual que ajudou a fundar a Academia Paulista de Letras, para o Rio

Fonte:http://veja.abril.com.br/vejasp/040603/patrimonio.html

domingo, 10 de maio de 2009

O que estes Cronópios estão inventando agora? dia 17.06.2009 Andréa del Fuego

A escritora Andréa del Fuego (Andréa Fátima dos Santos. Adotou o nome em homenagem à dançarina Luz del Fuego) nasceu em São Paulo. É formada em publicidade, trabalhou como produtora em cinema e revistas. É autora da trilogia de contos “Minto enquanto posso” (2004), “Nego tudo” (2005) e “Engano seu” (2007). Participa das antologias “Os cem menores contos brasileiros do século” e “30 mulheres que estão fazendo a nova literatura brasileira”, entre outras. Publicou também Blade Runner, em 2007, pela editora Mojo Books. Seu segundo livro "Nego Tudo" reúne contos, frases e textos inéditos publicados no blog em que mantém no UOL http://delfuego.zip.net/Dirigiu os curtas "Morro da Garça" e "O Beijo" e "Ela".







O que estes Cronópios estão inventando agora? — você deve estar se perguntando. E nós respondemos: um Programa quinzenal com uma hora de duração, transmitido AO VIVO direto da Livraria Martins Fontes, na Avenida Paulista, em São Paulo.
Sim, é mais uma parceria da Livraria Martins Fontes e do Portal Cronópios. O seu programa nas tardes de domingo.

O formato é uma adaptação para a Literatura do gênero de comédia muito famoso nos EUA, a chamada Stand-up Comedy. Gênero que, também, está fazendo muito sucesso no Brasil. O diferencial é que não queremos fazer necessariamente ninguém rir. Queremos tocar, emocionar, levantar as pessoas.
Para isso o Stand-up Literatura contará com um autor convidado por programa. Ele preparará um set list de textos seus para serem lidos “em pé” (com ou sem música; com ou sem convidados), diante de uma plateia e com transmissão ao vivo pela TV Cronópios. O público participa no local e também por meio de chat na Internet. Após a apresentação o escritor responde a perguntas do público presente e do chat.

Podemos sintetizar o que vai acontecer nestas tardes de domingo como uma série de performances literárias com público presencial e virtual. Cá pra nós, um formato inovador.

Venha participar. Entrada franca.

Local: Livraria Martins Fontes e na Internet através do Portal Cronópios

Endereço: Livraria Martins Fontes Paulista

Avenida Paulista 509 - Cerqueira César – Tel.: 2167-9900

Estação Brigadeiro do Metrô

Estacionamento no local - entrada pela Rua Manuel da Nóbrega

RUBENS FONSECA SAI DA CIA DAS LETRAS

foto de Michel Filho
O QUE TERÁ OCORRIDO, BASTIDORES DO MUNDO EDITORIAL!!!!!!!!!!!!!!



A editora Companhia das Letras acaba de enviar comunicado à imprensa no qual informa que "por decisão comum, deixará de editar as obras de Rubem Fonseca". Segundo a nota, nenhum esclarecimento a respeito deste assunto será prestado pela editora. Quando os livros do escritor se esgotarem, eles estarão disponíveis para publicação por editora da escolha do autor.

A Companhia tem mais de 20 títulos de Fonseca em catálogo, entre eles sucessos como "A grande arte", "Agosto" "Vastas emoções e pensamentos imperfeitos", "Feliz ano novo". Alguns dos títulos também tinham sido lançados em formato de bolso. O mais recente livro do autor lançado pela editora é a coletânea de contos "O romance morreu", de 2007. No momento, segundo fontes do mercado editorial, Fonseca se dedica a um novo romance.

O escritor, que cuida ele próprio das negociações junto a editoras no Brasil, sem a intermediação de um agente literário, se recusa a dar entrevistas há vários anos. A princípio, não possui uma nova casa editorial, o que deverá provocar uma corrida de editoras para publicar sua obra, uma das mais significativas da literatura brasileira contemporânea. No exterior, sua agente literária é a espanhola Carmen Balcells. (foto de Michel Filho; 05-05-2005)

BY http://oglobo.globo.com/blogs/prosa/

Leite derramado de Chico é matéria do EL PAÍS -MADRID



Livro do Chico é comentado bem na espanha através do Suplemento Cultural do Jornal EL PAIS PACV
EN EL PRIMER párrafo de la solapa de Leite derramado, la nueva novela de Chico Buarque (Río de Janeiro, 1944), la crítica Leyla Perrone-Moisés presenta la obra así: "Un hombre muy viejo está en una cama de hospital. Miembro de una tradicional familia brasileña, desgrana, en un monólogo dirigido a su hija, a las enfermeras y a quien quiera oírlo, la historia de su linaje desde los ancestros portugueses, pasando por un barón del Imperio, un senador de la Primera República, hasta su tataranieto, muchachote del Río de Janeiro actual."
BY http://www.elpais.com.uy/Suple/Cultural/09/05/08/

Termina a 35º Feira do Livro em Buenos Aires



A 35º feira do Livro de Buenos Aires ocorreu sem luxo, mas teve bom balanço de vendas e público mesmo com a perspectiva da gripe.As grandes editoras se destacaram nas vendas e as menores tiveram retraimento .Paulo ACV

La Feria no es una isla", dijo Marta Díaz, la Directora de Ferias de la Fundación El Libro, en un balance de la 35º edición del evento y asegurando que distintas circunstancias externas -desde la crisis internacional hasta la gripe porcina- tiñeron su desarrollo, menos eufórico que durante 2008. Las grandes editoriales facturaron más y vendieron más ejemplares, pero varias de las editoriales no tan masivas sostienen que sus ventas se retrajeron con respecto al año pasado. El público, sobre todo durante la primera semana, también mermó. Horacio García, presidente de la fundación, comentó que según estadísticas parciales, la visita bajó en un 7 por ciento. Sin embargo, García señaló: "El momento no es fácil por eso estamos muy satisfechos con los resultados". Fuera de las cifras económicas, una vez más, cientos de miles de personas se pusieron en contacto con los libros y con sus autores.

Algunas de las cuestiones positivas más subrayadas por la organización fue la convocatoria de las jornadas profesionales de libreros, de expositores y del IV Festival Internacional de Poesía. Daniel Divinsky, director de Ediciones de la Flor, y el escritor Juan Sasturain coincidieron en destacar la presencia de pequeñas editoriales que se agruparon en stands para presentarse en esta edición de la Feria.

Por otro lado, Díaz señaló que una de las cuestiones a mejorar es la divulgación de los eventos que transcurren en el día a día de la Feria. "Más allá de la difusión en los medios, tenemos que trabajar en que ningún visitante se pierda de nada", dijo. La escritora Claudia Piñeiro, quien definió a la Feria como "un gran evento social que funciona como paseo y a la vez atrae a la lectura", señaló que en esta edición hubo menos visitas internacionales que en años anteriores, en lo que coincidió el autor Jorge Fernández Díaz. Ttres de las ausencias, las de los mexicanos Jorge Volpi, Alberto Ruy Sánchez y José Emilio Pacheco, se debieron a la suspensión de vuelos por la alarma de gripe porcina.

El clima, el público, funcionó en forma menos efervescente que anteriormente. Si bien a partir de la Noche de la Ciudad, el jueves 30 de abril, y sobre todo durante los fines de semana, los pasillos estuvieron llenos, se sintió menos ruido, menos movimiento. "La situación no es eufórica en ningún lado, y la Feria no es ajena, sin embargo, noto más entusiasmo acá que afuera", dijo García.

En cuanto a las ventas, Florencia Ure, jefa de prensa de Random House Mondadori, informó que la editorial estuvo un 27 por ciento por encima de 2008, en cantidad de ejemplares vendidos. "La diferencia la estableció (Marcos) Aguinis, el éxito del libro es excepcional", destacó. Ezequiel Mario Martínez, de Grupo Santillana, comentó que el excedente en ventas de ejemplares estuvo entre el 7 y el 10 por ciento, de la mano de Florencia Bonelli y Julio Cortázar. El Grupo Planeta vendió, en dinero, entre un 13 y un 15 por ciento por encima de 2008, según comentó Sergio Maggiaiuolo, director de ventas de la editorial. Carlos Díaz, director editorial de Siglo XXI, señaló que en cuanto a ejemplares, la venta está empatada: "Esperábamos una feria floja, este resultado nos resulta muy bueno". En Cúspide, las ventas de ejemplares estuvieron entre un 5 y un 6 por ciento por arriba del año pasado y en el stand de Ñ, un 17 por ciento por encima.

Sin embargo, en editoriales más chicas el margen de ganancias no funcionó en forma holgada. En la Librería de las Luces se vendió entre un 5 y un 7 por ciento menos de ejemplares que durante 2008; José Lieutier, director de Retórica Ediciones, no dio cifras pero aseguró que vendió menos que el año pasado. "Instalarse en la Feria es un esfuerzo muy grande, venimos a que nos vaya bien, y creo que esta edición anduvo floja, se difundió poco y vino menos gente", dijo. En Capital Intelectual, según su jefe de prensa, Nicolás Abreu, la facturación creció sólo un 5 por ciento y la directora de Marea Editorial, Constanza Brunet, sostuvo: "Estamos conformes con compensar los costos, pero esperábamos más gente, fue una Feria discreta".

Entre el público se destacó el profesionalismo en la organización de los stands y de las charlas, así como la variedad en la oferta. Por otro lado, hubo quienes señalaron que los precios les resultaron altos: Irene Requena, de la Biblioteca Popular de Pringles, comentó que en las jornadas de CONABIP de 2008 había libros hasta un 50 por ciento más baratos que en esta edición. Alfredo Connell, de Mendoza, coincidió en que en muchos casos los costos eran más altos.

Los autores Florencia Bonelli, Soledad Ferrari y Federico Andazahi coincidieron en ver a la Feria como la instancia de encuentro con el lector. "Valoro mucho encontrar a esa persona sobre la que conjeturé tanto", dijo Andahazi.

Casi a punto de que las alfombras de colores se enrollen y los stands se desmonten, la 35 edición de la Feria Internacional del Libro de Buenos Aires llega a su fin. Con activos y con pasivos, con dinámica propia pero sin ser ajena a lo que la circunda. En su próxima edición, adelantó Horacio García, con una presencia fuerte del Bicentenario argentino.
by Revista Ñ http://www.revistaenie.clarin.com/notas/2009/05/10/_-01915389.htm

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Mario Benedetti recebeu alta médica e já se encontra em sua casa



O poeta uruguaio, de 88 años, respondeu "excelentemente ao tratamento médico", indicaram fontes do Hospital de Montevidéo onde esteve internado doze días por complicações intestinais -inflamatoria crónica
Mario Benedetti (Paso de los Toros, 14 de setembro de 1920) é um poeta, escritor e ensaísta uruguaio. Integrante da Geração de 45, a qual pertecem também Idea Vilariño e Juan Carlos Onetti, entre outros

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Encontros Editoriais

Kindle DX Amazon

Jeff Bezos, fundador da Amazon, apresenta o novo Kindle DX em Nova York (Foto: Eric Thayer/Reuters)
A Amazon.com lançou o novo dispositivo, chamado Kindle DX, tem uma tela maior (9,7 polegadas, contra 6 do anterior. O novo produto custa US$ 489, mais caro que o preço de US$ 359 do Kindle original.

A Amazon disse que cinco universidades farão testes utilizando a versão DX mais para o final do ano.

O presidente-executivo da Amazon, Jeff Bezos, participou de uma coletiva de imprensa em Nova York junto com Arthur Sulzberger Jr., editor do jornal "The New York Times", na qual anunciou o lançamento do Kindle DX.

Além do "New York Times", o "Boston Globe" e o "Washington Post" também oferecerão a versão DX a um preço reduzido para leitores, onde a entrega dos jornais não está disponível.

O Kindle, que foi atualizado no começo deste ano, permite que os usuários leiam livros, jornais, revistas e blogs em aparelhos de mão. O produto está disponível por enquanto apenas nos Estados Unidos.

by http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL1111000-6174,00-NOVO+LEITOR+ELETRONICO+DA+AMAZON+GANHA+TELA+MAIOR+E+PARCERIA+COM+JORNAIS.html

Uruguai vai ensinar português nas escolas públicas a partir de 2010

Uruguai vai ensinar português nas escolas públicas a partir de 2010
Publicado em 22.04.2009, às 16h30
A ministra uruguaia de Educação e Cultura, Maria Simón, anunciounesta quarta-feira (22) que a partir de 2010 o Uruguai ensinará o português como o segundo idioma nas escolas públicas. O anúncio foi feito durante a 12ª Conferência Ibero-Americana de Ministros da Cultura, que está sendo realizada em Portugal. As informações são da BBC Brasil.

Ainda este ano será implantado nos Centros de Línguas, locais onde as pessoas fazem cursos de idiomas estrangeiros gratuitamente, o ensino da língua portuguesa. Além do português, os Centros de Línguas já ensinam o inglês e o francês e alguns também têm aulas de alemão e italiano.

De acordo com Maria Simón, a introdução do português no currículo escolar vai ser uma forma de diminuir o abismo social no país. A ministra afirma que a inserção do idioma ocorrerá de forma gradual. Ela acredita que em cinco anos todos os estudantes uruguaios estarão aprendendo o português e em 11 o idioma será de conhecimento generalizado.

Maria Simón disse que algumas escolas poderão adiantar o processo, pois na nova legislação é reservada uma verba para cada escola por meio dos Conselhos de Participação, nos quais os pais e a comunidade se reúnem para decidir o que fazer.

O governo não pretende contratar professores brasileiros para ministrar as aulas de português, mas oferecer formação para os professores uruguaios.
by JC Recife Pe http://jc.uol.com.br/canal/educacao/noticia/2009/04/22/uruguai-vai-ensinar-portugues-nas-escolas-publicas-a-partir-de-2010-185214.php

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Perda de Mercado MOTOROLA



231 milhões de dólares é a perda da gigante Americana Motorola ultrapssando 194 milhões do mesmo período do ano anterior

O Vencedor Está Só de Paulo Coelho


O Vencedor Está Só , livro, do autor brasileiro Paulo Coelho lidera vendagens na Rússia e Índia, estando entre os mais vendidos nos EUA

domingo, 3 de maio de 2009

Morre Augusto Boal


Inesquecível, inovador, educador homem sério,que projetou o Brasil no exterior com o Teatro do Oprimido.PACV


O corpo do diretor teatral e dramaturgo Augusto Boal, que morreu na madrugada de sábado (2), será cremado na tarde deste domingo no Cemitério do Caju, na Zona Portuária do Rio. Segundo informações do cemitério a solenidade está marcada para começar às 14h.



Segundo informações de parentes, ele estava internado no Centro de Tratamento Intensivo do Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul do Rio. Boal tinha 78 anos e sofria de leucemia.

Boal foi fundador do Teatro do Oprimido. Em março de 2009, Boal foi nomeado pela Unesco embaixador mundial do teatro.

De acordo com o hospital, o diretor foi internado no dia 28 de abril, com quadro de infecção respiratória. O motivo de sua morte foi insuficiência respiratória. Ele morreu por volta de 2h40 de sábado.



Augusto Boal foi uma das grandes figuras do teatro contemporâneo. Formado em química, estudou dramaturgia em Columbia, Nova York.

by Do G1, no Rio

sábado, 2 de maio de 2009

Gay Talese


Gay Talese(77 anos), autor americano, de uma obra revolucionária sobre a vida sexual,usou seu casamento na melhor reportagem de sua vida. É dele um livros mais famosos sobre a revolução sexual nos EUA,“Thy neighbor’s wife” (de 1980

Argentina e Italia crean fondo de 200.000 euros para coproducciones fílmicas

Argentina e Italia crean fondo de 200.000 euros para coproducciones fílmicas
El anuncio fue hecho hoy en el marco del II Encuentro de Coproducción con Italia. La producción El maestro está entre nosotros, del periodista argentino Marcelo Zapata, se encuentran entre las primeras que serán beneficiadas con los fondos de esta iniciativa. El acuerdo también contempla el intercambio de directores de fotografía, especialistas en montaje y técnicos.
El Gobierno argentino anunció hoy la creación de un fondo de 200.000 euros (263.000 dólares) aportados por organismos públicos y privados de Italia para la realización de coproducciones cinematográficas de ambos países.

"Se trata de una iniciativa que reconoce nuestros talentos y nuestra creatividad", sostuvo la presidenta del Instituto Nacional de Cine y Artes Audiovisuales de Argentina (INCAA), Liliana Mazure, al informar sobre la creación del fondo en el marco del II Encuentro de Coproducción con Italia, que concluye hoy en Buenos Aires.

El acuerdo para la creación del fondo fue refrendado días atrás por el Parlamento de Italia y se espera que en los próximos días sea ratificado por el Congreso Argentino, explicó Mazure durante una rueda de prensa en un hotel capitalino.

"Es un acuerdo fundamental porque al tratarse de coproducciones, las películas obtienen ambas nacionalidades, la argentina y la italiana, lo que se traduce en la obtención de la cuota de pantalla en cada país", destacó la titular del INCAA durante el anuncio, al que también asistieron productores de ambas naciones.

"Traerá beneficios culturales y habrá gran complementariedad. Estas coproducciones pueden alcanzar un nivel excelente, porque le damos prioridad a la calidad del producto que se hace actualmente en Argentina", afirmó Luciano Sovena, presidente del Instituto Luce de Italia.

En este marco, los filmes Toxic jungle, del italiano Gianfranco Quattrini, y El maestro está entre nosotros, del periodista argentino Marcelo Zapata, se encuentran entre los primeros beneficiados por esta iniciativa, por lo que recibirán fondos para su producción.

El acuerdo también contempla el intercambio de directores de fotografía, especialistas en montaje y técnicos.

Fuente: EFE

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Morreu J G Ballard - o homem que inventou o futuro-


El hombre que inventó el futuro
El domingo pasado murió J. G. Ballard. Durante las últimas tres décadas, no hacía falta más que leer sus libros para saber cómo iba a ser el mundo. O, de hecho, cómo era el mundo en el que vivíamos sin que lo viéramos. Anticipó el delirio por las celebridades, el calentamiento global, la muerte del afecto, los countries y los “barrios verticales”. Y aunque se empeñaban en clasificar sus libros como ciencia ficción, reflejó el mundo explorando ese otro espacio en caos y extinción: el interior. Un puñado de escritores lo despiden, cada uno a su manera

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Reitores de universidades federais voltam a discutir modelo unificado de vestibular

Reitores de universidades federais de todo o país voltaram a discutir o novo modelo de vestibular proposto pelo Ministério da Educação (MEC). Durante o seminário Acesso à Universidade Pública e Gratuita de Qualidade, promovido pela Associação Nacional de Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), os reitores apresentaram sugestões e tiraram dúvidas sobre o modelo unificado de ingresso nas instituições federais de ensino superior.

O presidente da Andifes, Amaro Lins, avalia como “muito interessante” a proposta de utilizar uma prova semelhante ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como processo seletivo de ingresso às universidades federais.

“Nós reconhecemos que é preciso inserir novos componentes no nosso vestibular, de modo que possamos selecionar os alunos que estão mais aptos a ingressar nas universidades e ver também o sistema de educação superior do país como um todo”, acrescentou.

No entanto, de acordo com Lins, é preciso avançar mais nas discussões sobre a implantação do novo modelo. Para ele, a proposta apresenta ainda algumas dúvidas, que devem ser esclarecidas até o fim deste ano, quando várias universidades vão aderir ao novo sistema.

“As grandes dúvidas são em relação ao conteúdo que vai ser utilizado nesse exame e às questões regionais. Vai haver uma migração muito intensa de regiões que têm o ensino médio de qualidade para outras, que tem universidades com cursos de referência”, disse.

Lins afirmou ainda que as instituições que implantarem o novo processo seletivo poderão utilizar o resultado da nova prova de quatro maneiras diferentes: como prova única, como primeira fase, combinado à nota do vestibular tradicional ou para seleção de estudantes para vagas remanescentes.
RETIRADO DO jc rEcife pe

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Petra Hardt fala sobre direitos autorais no mercado internacional

A Fundação Editora da Unesp, a Universidade do Livro, a Estação Liberdade e o Goethe-Institut São Paulo promovem na próxima semana a palestra A transferência de direitos autorias no contexto do mercado internacional do livro, com Petra Christina Hardt, diretora de licenças e direitos internacionais da editora alemã Suhrkamp.

Durante a palestra, aberta ao público e com tradução simultânea, serão abordados temas como: as relações entre autores, editores e usuários da área da propriedade intelectual; as recentes discussões sobre direitos autorais na era digital; a crescente influência dos agentes literários e as dificuldades para a sobrevivência dos editores; e os novos desafios do mercado editorial.

O evento acontece na próxima terça-feira, dia 28 de abril, às 19h30, no auditório do Goethe-Institut São Paulo, na Rua Lisboa, 974 (Pinheiros).

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo telefone (11) 3296-7001 ou pelo e-mail biblioteca@saopaulo.goethe.org.

Assessoria de Imprensa da Fundação Editora da Unesp:
Pluricom Comunicação Integrada
Jornalistas:
João Pontes | joao@pluricom.com.br
Paola Parisi | paola@pluricom.com.br
Pedro Rizzo | pedro@pluricom.com.br
Fone (11) 3774-6463 | pluricom@pluricom.com.br | www.pluricom.com.br

tags: São Paulo SP literatura
by Terra

domingo, 26 de abril de 2009

CRONÓPIOS INVENTANDO MAIS , OBA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


Eu recomendo, espero vocês lá!



O que estes Cronópios estão inventando agora? — você deve estar se perguntando. E nós respondemos: um Programa quinzenal com uma hora de duração, transmitido AO VIVO direto da Livraria Martins Fontes, na Avenida Paulista, em São Paulo.
Sim, é mais uma parceria da Livraria Martins Fontes e do Portal Cronópios. O seu programa nas tardes de domingo.
O formato é uma adaptação para a Literatura do gênero de comédia muito famoso nos EUA, a chamada Stand-up Comedy. Gênero que, também, está fazendo muito sucesso no Brasil. O diferencial é que não queremos fazer necessariamente ninguém rir. Queremos tocar, emocionar, levantar as pessoas.

Para isso o Stand-up Literatura contará com um autor convidado por programa. Ele preparará um set list de textos seus para serem lidos “em pé” (com ou sem música; com ou sem convidados), diante de uma plateia e com transmissão ao vivo pela TV Cronópios. O público participa no local e também por meio de chat na Internet. Após a apresentação o escritor responde a perguntas do público presente e do chat.



Podemos sintetizar o que vai acontecer nestas tardes de domingo como uma série de performances literárias com público presencial e virtual. Cá pra nós, um formato inovador.







Estreia:



Próximo domingo, dia 26 de abril, com início às 15 horas.



O primeiro convidado é o poeta Frederico Barbosa, diretor da Casa das Rosas e seus parceiros, os músicos Elisa Gatti e Irineu de Palmira.



Venha participar. Entrada franca.



Local: Livraria Martins Fontes e na Internet através do Portal Cronópios

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Selma Vasconcelos, lança hoje- dia 23/04,- no Recife- Museu do Estado de Pernambuco, o livro João Cabral de Melo Neto-Retrato falado do poeta.








A pesquisadora e professora da Universidade Estadual de Pernambuco, Selma Vasconcelos, lança, hoje dia 23/04, no Museu do Estado de Pernambuco, em Rcife, o livro: João Cabral de Melo Neto-Retrato falado do poeta. A obra reúne entrevistas com familiares, amigos, críticos e intelectuais da área, além de cartas inéditas do próprio escritor. Durante o lançamento, haverá também a exibição do filme Recife/Sevilha - João Cabral de Melo Neto do cineasta Bebeto Abrantes - Giros Produções - com sua última entrevista gravada

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Tomás Eloy Martínez ganha o Prêmio Ortega y Gasset


O escritor argentino Tomás Eloy Martínez ganha o Premio Ortega y Gassetn na Espanha com o Premio Ortega y Gasset pela sua Trajetoria Profissional, um prêmio que anualmante entrega o diario "El País".

Tomás Eloy Martínez

O escritor e jornalista Tomás Eloy Martínez nasceu en Tucumán, ao norte da Argentina, em Julho de 1934.
Enquanto jovem, ganhou diversos prémios pelos seus poemas e contos. Escreveu vários guiões para cinema e um ensaio sobre cinema (Estructuras del cine argentino, 1961) e publicou, depois do livro de contos Lugar común la muerte (1979), os romances Sagrado (1969), La novela de Perón (1985), La mano del amo (1991), Santa Evita (1995), Las memorias del general (1996), La pasión según Trelew (1997), El vuelo de la reina (2002) e El cantor de tango (2004), além do ensaio El sueño argentino (1999).
Com a publicação de Santa Evita, Tomás Eloy Martínez converteu-se em um dos escritores argentinos de maior projecção internacional. Aquela obra, traduzida para 25 idiomas e publicada em mais de 30 países, é considerada um dos mais sólidos e deslumbrantes romances da literatura latino-americana, cuja importância foi destacada por autores como Carlos Fuentes, Augusto Roa Bastos e Gabriel García Márquez, que escreveu: “Aqui está, finalmente, o romance que eu queria ler”.Por sua vez, quer The New York Times, quer a London Review of Books consideraram o conjunto da obra de Tomás Eloy Martínez como “o fenómeno literário mais importante da América Latina depois de "Cien años de soledad”.
Director do Programa de Estudos Latino-americanos da Universidade de Rutgers (New Jersey), Tomás Eloy Martínez é colaborador permanente dos diários The New York Times, El País, de Madrid, e La Nación, de Buenos Aires. * O romance O Voo da Rainha ganhou em 2002 o Prémio Alfaguara de Novela, entre 433 manuscritos, 310 dos quais procedentes da América Latina. Desde então, além de publicado em Espanha e na América Latina, foi traduzido e editado nos seguintes países: Alemanha, Brasil, China, França, Grécia, Hungria, Israel, Itália, Portugal, Roménia, Rússia e Sérvia.

by Asa
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Da Revista Ñ

Tomás Eloy Martínez, el autor de Santa Evita, La novela de Perón, El vuelo de la reina y Purgatorio -entre otros títulos- vió reconocida "su larga experiencia", según el jurado del Premio Ortega y Gasset, también en la faceta de periodista: "Maestro de reporteros y ejemplo de excelencia en una de las carreras de periodismo más brillantes en lengua castellana", dice el acta de anuncio del galardón en el rubro a la Trayectoria.

En la categoría a la Mejor Información Gráfica, el galardón fue para Adolfo Suárez Illana, hijo del ex presidente del gobierno Adolfo Suárez (1976-1981), por la foto que sacó a su padre caminando de espaldas junto al rey Juan Carlos.

La imagen fue publicada por toda la prensa española. Contaba con gran emotividad, ya que Suárez, hombre clave en la transiciónespañola junto al rey, sufre Alzheimer.

http://www.revistaenie.clarin.com/notas/2009/04/22/_-01903372.htm

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Saramago e Seu Blog


A Editorial Caminho vai editar as postagens diárias de José Sarmargo em Livro que se Chamará - O Caderno-
Confira

http://caderno.josesaramago.org/

Unesco lança biblioteca digital




A Unesco lançará nesta terça-feira (21/04), em Paris, a World Digital Library (biblioteca digital mundial, em inglês).Será um site grátiscom acesso a livros, mapas, manuscritos, filmes e fotografias raras.Com isto ela ficará atras apenas do Google Book Search e da biblioteca virtual Europeana, projeto da União Européia.

Tal projeto da Unesco e outras 32 instituições terá inicialmente o conteúdo principalmente em árabe, chinês, inglês, francês, português, russo e espanhol --haverá conteúdo adicional em outras línguas.

by Francess Press

sábado, 18 de abril de 2009

Ação do SINPRO-SP impede golpe das particulares contra regime de 40 horas

Ação do SINPRO-SP impede golpe das particulares contra regime de 40 horas


Uma decisiva e rápida intervenção do SINPRO-SP junto ao ministro da Educação evitou que as universidades particulares conseguissem extinguir o regime de tempo integral, reduzindo os salários dos professores e precarizando ainda mais suas condições de trabalho. A tentativa das escolas, em flagrante desrespeito às normas que regulam o assunto, seria feita através de uma sutil mudança nos instrumentos de avaliação do SINAES. Surpreso e irritado com o que considerou uma armação dos empresários contra as exigências de qualidade do ensino superior, Fernando Haddad determinou a imediata retificação do manual de avaliação através da Portaria 311, publicada m 1º. de abril.

A disposição dos donos das universidades privadas em acabar com o tempo integral é antiga. Em diversas ocasiões, o lobby dessas empresas pressionou o MEC com o objetivo de flexibilizar a exigência sob o argumento de que a carga horária máxima de um docente deveria ser proporcional ao número de horas aula semanais de um curso (30 ou 36 horas). Na verdade, tratava-se de um falso silogismo – e de uma redução salarial legalizada - porque o regime de 40 horas nunca foi pensado como atribuição de atividades letivas para cada curso, mas como uma forma de contrato que permite ao docente desenvolver, numa mesma instituição, projetos, orientação discente, desenvolvimento de pesquisas etc. Em 2007, quando as investidas dos empresários se intensificaram, o SINPRO-SP denunciou a farsa (leia aqui).

As artimanhas dos donos de escola são intermináveis e em relação a elas os professores e seu Sindicato não devem baixar a guarda nem por instantes. A prova disso foi a introdução sorrateira e até agora inexplicável, entre os diversos quesitos que compõem os instrumentos de avaliação externa do SINAES, de uma “despretensiosa” nota de rodapé que recomendava aos avaliadores do Inep que desconsiderassem a exigência do regime de 40 horas sempre que houvesse acordo coletivo estabelecendo um patamar inferior de dedicação integral. Ora, o regime de trabalho nas universidades nunca foi objeto de negociação coletiva entre patrões e empregados. Trata-se de uma norma oficial (leia o decreto que trata do assunto) de natureza acadêmica que pretende garantir aos professores universitários, e às próprias universidades, condições para o cumprimento de seus compromissos com a qualidade do ensino e a pesquisa. Ao inventar que sua regulamentação pudesse passar às mãos dos sindicatos, o que os empresários tentaram fazer foi retirar do MEC seu poder de fiscalização, relativizando-o, e, com isso, ampliando a bandalheira em que vivem a maioria das instituições privadas.

Descoberta a trama, o SINPRO-SP foi ao MEC. O resultado da ação do Sindicato preserva os interesses dos docentes do ensino superior privado em todo o país.

O fato, no entanto, é revelador. A resistência que as empresas universitárias fazem contra os mecanismos de regulação de suas atividades põe a nu um segmento cuja obsessão pelo lucro caminha ao lado do desrespeito à própria lei. Os professores, que são invariavelmente as vítimas dessa política, não têm qualquer outra alternativa senão a denúncia sistemática dessas práticas.


quinta-feira, 16 de abril de 2009

MEC propõe concurso único para professor


Publicado em 16.04.2009, às 09h24

O Ministério da Educação vai entrar l:para seleção de professores para a educação básica.

Em comum acordo com os secretários estaduais de Educação, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) apresentou uma proposta de concurso nacional para contratação de professores, tanto para as redes estaduais quanto municipais. O primeiro pode ocorrer já no segundo semestre deste ano, se houver adesão.
jc rcife

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Sem Trama e sem Final de Anton Tchekov


Eu recomendo para quem curte Literatura
Paulo ACV


Neste pequeno manual, cartas e apontamentos do escritor russo Tchékhov tornam-se conselhos e sugestões preciosos para quem quer se aventurar a escrever pela primeira vez ou já tem prática nesse ofício...
Saiba Mais

sábado, 11 de abril de 2009

Roth: Retrato do escritor indignado


Philip Roth: Retrato del escritor indignado
A los 75 años, el autor de El lamento de Portnoy, que lo convirtió en una celebridad de las letras estadounidenses, vive en una antigua casa de madera en una colina en Connecticut. El novelista que supo ser un rey en Manhattan, rodeado de admiradores y adulones, se dedica aún a lo que ha llamado "terrible ambigüedad del yo". Habla de su reciente novela, Indignación, en la que narra los recuerdos inducidos por la morfina. Junto con esta nota, el enfoque de Luis Chitarroni sobre su obra.


RETRATO. Philip Roth nació en 1933 en el seno de una familia de segunda generación de judíos, "antes de las medias con bombacha y la comida congelada", dice. Ese año Hitler llegó al poder.

Era el último fin de semana del verano cuando viajé hasta el noroeste de Connecticut para reunirme con Philip Roth. La apartada casa de madera gris del novelista, construida en la época de la revolución, se encuentra sobre una colina, al final de un tranquilo camino rural, a varios kilómetros del pueblo más cercano.La alta figura que sale de entre los manzanos a saludarme lleva buzo y pantalón de jogging gris. Mi primera impresión es que Philip Roth se parece tanto a un juez de la Suprema Corte de licencia como a uno de los escritores más admirados del país.Según sus propias palabras al comienzo de El escritor fantasma, uno podía "empezar a comprender por qué esconderse a 400 metros de altura en las montañas con la única compañía de los pájaros y los árboles quizá no era tan mala idea para un escritor, judío o no... Pureza. Serenidad. Simplicidad. Aislamiento. Toda la concentración y la extravagancia y la originalidad reservadas para la vocación agotadora, enaltecida y trascendente". Como su personaje principal Zuckerman, Roth parece haber pensado: "Así es como voy a vivir".Caminamos por la fresca hierba hasta una especie de tienda de gasa con sillas en su interior donde Roth y sus invitados pueden disfrutar de la conversación a salvo de los insectos. Entrar a esta burbuja es como ingresar en el sector de puertas afuera de la mente del escritor."Empecemos a trabajar", dice Roth, recostándose en su reposera para indicar que la entrevista ha comenzado. Esto suena informal pero la verdad es que todas las conversaciones con el autor de El lamento de Portnoy están sumamente controladas: las preguntas deben enviarse por adelantado; la transcripción es luego revisada; todo bajo la mirada vigilante de agentes y publicistas.En la espesura de la literatura norteamericana, Philip Roth es una gran bestia tan fabulosa como el hipogrifo, rara vez avistada, nombrada con respeto y motivo de chismes disparatados y a veces indignados. Desde Portnoy, ha soportado el tipo de atención que podría llevar a alguien a buscar la soledad o a la paranoia: incesantes chistes autocríticos, una persistente lluvia de hostilidad y la mirada escrutadora y envidiosa de escritores menores. Ahora, cincuenta años después de comenzar a escribir, el autor de La contravida y Pastoral americana podría estar de acuerdo con Peter De Vries, quien observó sobre la vida literaria estadounidense que "uno sueña con la diosa Fama... y termina con la puta Publicidad".Esta casa de Connecticut representa al Roth íntimo y contemplativo. Su departamento de Nueva York auspicia algo más público. Allí, como ha escrito su biógrafa literaria Hermione Lee, "salir con Philip Roth en Manhattan es como salir con Luis XIV en Versalles: el rey está en su reino". El escritor mismo dice que su deseo de exposición se encuentra en algún punto intermedio entre la reclusión de J. D. Salinger y la auto-publicidad del último Norman Mailer.Oscilando entre lo público y lo privado, Roth es hoy una celebridad literaria tan grande como cualquiera de estos dos contemporáneos. Comparada con la de sus pares, y con la de casi cualquier escritor estadounidense de importancia, la producción de Roth es asombrosa para un hombre de más de 70 y con 29 libros en su haber. "Paso la mayor parte del día en mi estudio", dice. "Vuelvo a casa cada noche como volvería un obrero de la fábrica de ficción: 'Ya llegué, querida'". Salvo que ahora no hay ninguna "querida" en casa. Divorciado de su segunda mujer, Claire Bloom, en 1993, Roth vive totalmente solo.En otra época, vivía aquí todo el año pero, con la edad, los inviernos le resultan demasiado brutales. Pero, ya sea en la ciudad o en el campo, se apega al horario de trabajo que siempre ha observado, mañana, tarde y noche, 365 días al año.Ahora está más solo que nunca. "Todos mis amigos de por aquí han muerto", dice. "¿Richard Widmark? Dick murió hace dos meses. Arthur Miller murió; vivía a media hora de aquí. Y también Bill Styron." La muerte, señaló una vez W. H. Auden, es como el retumbar de truenos lejanos en un picnic. La lista de amigos de Roth le dice que el picnic está llegando a su fin, que la muerte anda rondando, esperando. "Parece colarse en un libro tras otro", expresa. "Creo que nadie salió vivo de mis últimos cinco libros.""Tengo 75 años, un número extraño," dice. "Es un extraño descubrimiento, para mí, al menos. Cuando uno es joven no va a un entierro cada seis meses."El lugar de Roth en las letras estadounidenses no es sólo una cuestión de antigüedad o productividad. La secuencia de novelas, hábiles exploraciones del pasado reciente de su país, que comenzó en 1997 cuando Roth promediaba los 60 –edad en que muchos escritores se contentarían con descansar en sus laureles– constituye un inusual retrato que ha sido aclamado por los críticos a ambos lados del Atlántico: Pastoral americana, elegía sobre la vida familiar estadounidense ambientada en la era de la guerra de Vietnam; su duro retrato de Eve Frame en Me casé con un comunista (1998); La mancha humana (2000); El animal moribundo (2001); La conjura contra América (2004); Everyman (2006) y finalmente su despedida de Zuckerman, Sale el espectro (2007).Y esto no es todo. Su último libro, Indignación, acaba de salir. Roth sabe que es corto, y posiblemente algo ligero. Con sus 230 páginas, Indignación narra los recuerdos, inducidos por la morfina, del joven Marcus Messner, un conscripto herido de muerte en la guerra de Corea. Messner morirá en las últimas páginas de la novela y no es claro en qué medida la evocación es póstuma o febrilmente imaginada al borde de la muerte.Con humor, Roth dice que el libro está entre una novela corta y, "una palabra peor", una novelita. "La editorial la llamó novela. Me dijeron que era mejor usar la palabra 'novela'." En reposo, la expresión de Roth puede ser severa, incluso intimidante. Cuando sonríe, todo se ilumina y, por un momento, el mundo parece un lugar más amable.En la literatura estadounidense, la "novela póstuma" es un recurso poco frecuente. Roth se apresura a reconocer que no es original y señala que Memorias póstumas de Bráz Cubas del escritor brasileño del siglo XIX Joaquim Maria Machado de Assis, emplea el mismo punto de vista narrativo. La verdad es que no es del todo exitoso, aunque la prosa parece intacta. Pero a Roth no le preocupa. "En el sueño que le produce la morfina, no sabe dónde está e imagina que está muerto... Si eso es ambiguo, también está bien."De todos modos, la verdadera preocupación de Roth en Indignación es explorar el mundo de un chico judío, nacido y criado en Newark en los 30 y los 40, un joven que huye de sus padres sobreprotectores para inscribirse en una facultad de artes liberales lejos de su casa y llegar a la mayoría de edad en los Estados Unidos de los 50, un joven curiosamente parecido, en su aspecto exterior, al mismo Roth.A esta altura los lectores asiduos del escritor exclamarán con un suspiro "¡Otra vez!" ¿Pero qué esperaban? El problema de Roth es que él es la persona más interesante que conoce y con total desenfado reconoce su extraordinaria singularidad. Roth, como dice Martin Amis, "es de alguna manera excesivamente único. Es él, él, él". Sentado aquí, bajo el sol de la tarde, instintivamente se presenta como un personaje, casi en tercera persona. "Soy como un viejo," dice, como si no estuviera del todo dispuesto a aceptar que pudiera serlo. Sus amigos confirman que no hay nadie tan competitivo consigo mismo como Roth. Del mismo modo, si hay alguien que ha glorificado a Philip Roth y su leyenda es él mismo. Lo que le interesa, escribe en Decepción, "es la terrible ambigüedad del 'yo', la forma en que un escritor hace de sí un mito y, en particular, por qué". Un lugar donde se podría comenzar es el de sus orígenes.Philip Roth nació en el seno de una familia de segunda generación de judíos, "antes de las medias con bombacha y la comida congelada", dice, en el año en que Hitler llegó al poder, 1933. Las sensibilidades de Roth siempre quedarán marcadas por los temas y el ritmo de la "década vil y deshonesta" en que nació, pero igualmente influyente fue su medio ambiente: una comunidad judía de clase media baja de Newark, Nueva Jersey, una ciudad suburbana.Después de sí mismo, su tema es la gran república herida. En Los hechos, escribió: "Cuesta imaginar que alguien inteligente que hubiera crecido en los Estados Unidos después de la Guerra de Vietnam pueda haber tenido, como los jóvenes adolescentes inmediatamente después de la victoria sobre el fascismo nazi y el militarismo japonés, nuestro inequívoco sentimiento de pertenecer al país más grande de la tierra". Hoy, contemplando los 50 desde una perspectiva post-Bush, refuta esto diciendo: "Nunca hubo una edad de oro". Sin embargo, es un momento de la historia estadounidense que domina la breve narración de Indignación.La Newark de la infancia de Roth era "aún mayormente blanca", pero ya estaba en decadencia, lo cual quizá podría explicar por qué sigue tan apegado a ella. Hoy la ciudad es casi totalmente negra, con un alcalde negro y las aflicciones ciudadanas de la criminalidad asociada a las drogas. Newark y su estilo de vida marcaron profundamente a Roth. Al escritor y a Paul Auster, también nacido allí, les gusta especular sobre la posibilidad de hacer una peregrinación literaria a sus raíces. Roth dice, medio en broma: "Tendríamos que ir acompañados de un policía. Es muy peligroso". Indignación comienza en Newark y exalta su vitalidad étnica con un atronador crescendo: "La Newark trabajadora, cruda, coimera, semi-xenófoba, irlandesa-italiana-alemana-eslava-judía-negra."En la vejez, le disgusta el extremismo urbano, pero de joven lo disfrutaba. Roth ha dicho de su experiencia adolescente que tenía que ver con "nuestra agresión, nuestro salir de casa para adentrarnos en Newark, de a tres o cuatro, vagar por las calles de noche, las chicas, ir tras una cita a un lugar de reunión llamado Syd's en la avenida Chancellor y contar nuestras historias sexuales... Apetito. Quizá esa sea la palabra. Eran los apetitos los que eran agresivos".En este invernadero verbal, frustrado y competitivo, el joven Roth incubó la voz desenfrenada y cómica que estallaría en la conciencia estadounidense con el "lamento" de Portnoy. El carácter judío de la vieja Newark también moldeó a Roth de otra manera. A través de las diferentes fases de su vida literaria, hay un hilo conductor que une a los personajes y que a muchos lectores les resulta intensamente atractivo. Quizá fue esta herencia psíquica la que lo llevó a jactarse de "mi buena suerte al haber nacido judío". "Es una experiencia complicada, interesante, moralmente exigente y muy singular," dice, "y eso me gusta."El típico protagonista de Roth, que aparece nuevamente en Indignación, es dolorosamente inteligente y sobreprotegido. Esteta instintivo, está dividido entre la mente y el cuerpo, el sexo y la razón, la familia y el yo, el deseo y el deber. Mártir de la neurastenia, esta angustiada figura es atormentada por mujeres imposibles (incluso locas), padres arrogantes y, lo peor de todo, una conciencia culpable. A través de los años, Roth ha sido criticado por las feministas y ahora rechaza la sugerencia de que hay cierta veta de locura en todas sus mujeres de ficción."Veamos," dice con ecuanimidad. "En Sale el espectro, no hay ninguna. Allí hay dos mujeres cuerdas. En Everyman, las mujeres son todas cuerdas. Hay una que está loca en Cuando ella era buena (1967) y otra en Mi vida como hombre (1974). Creo que, proporcionalmente a la población, tengo el número correcto de locas."Las novelas de Roth practican una brillante disección del enloquecido carrusel de las pasiones. En combinación con la química volátil de su temperamento, su judaísmo y una indefinible incomodidad de clase media baja frente a ese gran innombrable, las clases sociales estadounidenses, parecen haber engendrado bastante rabia, para usar un sinónimo menos elegante que "indignación". "Rabia", "venganza", "aspereza" son palabras que aparecen por todas partes en el paisaje de la obra de Roth. Ahora, quizá, promediando los 70, ha habido cierta dulcificación. La "indignación" de su nuevo libro quizá sea "la palabra más bella de la lengua inglesa", pero proviene del himno nacional chino. Como Marcus Messner, Roth tuvo en la escuela primaria profesores de izquierda que, además de canciones patrióticas, enseñaban a sus alumnos marciales cánticos de propaganda china.En la obra del novelista siempre hubo cierta seriedad moral. Pero entonces descubrió el costo de explorar su condición de judío y quizá esta sea una de las fuentes de aquella rabia. En abril de 1959, un cuento publicado en The New Yorker, "Defensor de la fe", ofendió a tal punto a algunos lectores judíos al sugerir que un soldado judío podía aprovechar las sensibilidades judías de un comandante judío para asegurarse un trato preferencial que intervino la Liga Anti-Difamación de B'nai B'rith.De repente "Philip Roth" era tema de habladurías en la sinagoga y motivo de discusión en los hogares. Durante gran parte de la década de 1960, se lo declaró traidor a su pueblo, se lo denostó y condenó por ser algo peor que un antisemita.Claro está que todo este alboroto tribal no fue nada comparado con el escándalo que suscitó El lamento de Portnoy, publicado a fines de los 60. La novela, que lo convirtió en una celebridad, es un libro icónico que cambió todo, lanzándolo de cabeza a un mundo de curiosidad pública banal. Esta novela disfrazada de confesión fue un best-seller instantáneo. Tomada por miles de lectores estadounidenses como una confesión disfrazada de novela, colocó a su autor en el centro de la escena. Allí está desde entonces.A mi insinuación de que quizá inconscientemente había buscado la indignación con El lamento de Portnoy, tras su experiencia con el complejo de persecución judeo-americano, responde: "No tengo ningún sentido del público, al menos cuando escribo. El público para el que escribo soy yo, y estoy tan ocupado tratando de dilucidar la maldita cosa y resolviendo el problema que lo último que pienso es: '¿Qué va a pensar X, Y o Z?'" Cualquiera fuera el motivo, no había retorno. "La literatura me metió en esto" dice su personaje Peter Tarnopol en La gran novela americana, "y la literatura me va a sacar".Tal vez escribir ficción literaria no fuera la ruta de escape ideal, pero era la que él conocía. La obra de Roth de comienzos de los 70 parecía revelar lo que un crítico tachó de "los peligros de una mente excesivamente literaria". Después de la comedia salvaje de El lamento de Portnoy, Roth experimentó con la sátira (La pandilla), la fantasía satírica (El pecho), las fantasías caóticas de La gran novela americana y el "prodigioso lío" de Mi vida como hombre. Finalmente, en su joven madurez, se instaló en la exploración del yo, a través de Tarnopol, Kepesh (El profesor del deseo) y posteriormente Zuckerman (El escritor fantasma y Zuckerman desencadenado). Este fue el período intermedio de la carrera de Roth, y coincidió con su relación con Claire Bloom, quien decidió desde un principio que quería "pasar la vida con este hombre notable".El profesor del deseo (1977) está dedicado a ella, y este fermento de media estación también produjo El escritor fantasma (1979), Zuckerman desencadenado (1981) y La contravida (1986), una de sus mejores y más originales novelas.Para entonces, la relación Roth-Bloom estaba tan firmemente establecida a ambos lados del Atlántico que el autor pasaba la mitad del año en Londres. La íntima conexión de Roth con Inglaterra queda reflejada en Decepción, novela narrada enteramente en diálogo, que imagina la aventura de un literato con una mujer de clase media inglesa. La cruda inmediatez de este relato, con su rothiana declaración de que "en mi imaginación soy infiel a todo el mundo", provocó una crisis con Bloom, quien en sus memorias escribe sobre este episodio: "Ya no me importaba un bledo si esas novias eran fantasías eróticas. Lo que me dejó sin habla fue que me pintara como una esposa celosa que es engañada una y otra vez. Ese retrato me resultó desagradable e insultante".Casi simultáneamente con esa ruptura, Roth sufrió un colapso nervioso (inducido por el Halcion que le habían recetado luego de una cirugía de rodilla) junto con un urgente anhelo de volver a su país. "Empecé a sentirme cada vez menos conectado con los Estados Unidos. Empecé a sentir que estaba perdiendo contacto con la vida estadounidense. Y en 1989 me di cuenta de que ya no podía hacer esto. Entonces volví. Fue un maravilloso regreso a casa porque redescubrí un viejo tema, que era este país, y comencé a escribir los libros sobre los Estados Unidos. Era la mejor de las situaciones. Encontré un tema nuevo que era un tema viejo que ya conocía."En 1993, se divorció de Claire Bloom e ingresó en la fase que culminó con Sale el espectro e Indignación. "Libertad, se llama," dice, cargando la frase de una alegría casi tangible. Ahora estaba a campo abierto. Podía ir y venir a gusto. Podía trabajar donde, como y cuando quisiera, leer cuanto le gustara y deleitarse en la exploración de sus muchos yos. ¿Lee a sus contemporáneos?, le pregunto."No, no los leo, y no es por principio. Es que ya no leo mucha ficción. Me gusta mucho más leer no ficción. Leo todas las noches. Releo. El mes pasado releí a Camus." También últimamente ha releído a Turgenev y Conrad.Lo que nos lleva a la relectura del mismo Roth. El lamento de Portnoy sigue siendo un tour de force desenfrenadamente gracioso pero es la obra de un hombre joven. Muchas novelas de la mediana edad de Roth, con su obsesión literaria por sí mismo, no soportan bien el paso del tiempo. Parecen artificiosas y algo carentes de humanidad. A esta altura del partido, quizá lo más que se puede decir es que todavía abriga una aspiración a la grandeza simple que, hasta ahora, parece habérsele escapado entre los dedos.La prosa de Roth es famosa por desplegar el artificio del no artificio. En la página, logra una voz que es sencilla, natural y cercana a los ritmos cotidianos del habla. A lo largo de su obra, muestra una profunda admiración por dos escritores ingleses, Shakespeare y George Orwell. Creo que la claridad de Roth deriva en parte de Orwell, cuyos grandes libros, Rebelión en la granja y 1984, se publicaron en los años 40, una etapa impresionable de la adolescencia de Roth.Pero cuando trato de acercarme a este hombre quisquilloso y solitario a través de sus libros las dificultades se multiplican. Las vidas que aparecen en sus novelas, sobrecargadas con "la terrible ambigüedad del 'yo'", carecen de la simplicidad de la prosa. Flotan, en cambio, en una tierra de nadie entre la imaginación y la realidad. Esto se debe a que el autor mismo es escurridizo e indiferente y está a la defensiva frente a los vulgares esfuerzos por ubicarlo. Como muchos escritores cómicos, parece perturbado, en particular por las atenciones del mundo exterior. Prefiere su solitaria reclusión y su biblioteca.Al entrar al mundo de Roth, uno ingresa en una sala de espejos. Su crítica preferida, Hermione Lee, lo explica así: "Vidas en historias, historias en vidas: ese es el nombre del doble juego de Roth". Las travesuras, si eso es lo que son, no terminan allí. La artificiosa "autobiografía de un novelista" escrita por Roth, Los hechos, comienza con una carta a Nathan Zuckerman, su más famoso alter ego, en la que pide su veredicto sobre el libro, y termina con la "respuesta" de Zuckerman: "Estimado Roth, he leído el manuscrito dos veces. Aquí tiene la sinceridad que me pidió: No lo publique".A Roth le molesta que le pregunten sobre sus muchos alter egos. Habla con desdén de los críticos que quedan entrampados en el alambre de púas de la tierra de nadie rothiana: "¿Soy Roth o Zuckerman? Escribo ficción y me dicen que es autobiografía; escribo autobiografía y me dicen que es ficción. Así que, como soy tan obtuso y ellos tan vivos, que decidan qué es o no es".Lo que un crítico diga ahora no hará mella en Roth. No se molesta en leer reseñas. "Trato de leer tan pocas como puedo. No es muy gratificante, salvo en muy pocos casos, y depende de quién la haya escrito."Novela corta o cuento largo, Indignación contiene material reciclado de libros anteriores. Pero, si bien hay indicios de cierta disminución de sus aptitudes, también hay un nuevo foco de atención: un yo que reconoce la cercanía del fin y otro que mira hacia el comienzo. Además de reflexionar sobre la mortalidad, Indignación habla de la llegada de un joven a la mayoría de edad.¿No se sintió tentado, pregunto, de escribir una comedia para alejar las frías sombras de la mortalidad? "Me encantaría hacerlo, pero... creo que ya no sé cómo ser cómico."Indignación refuta esta afirmación. Hay un episodio cómico en el centro de la narración en que la novia de Marcus Messner le practica sexo oral. "Lo que quería hacer en este libro," explica, "es pintar costumbres sexuales que han desaparecido a través de este pequeño incidente".Cuando Roth publicó El animal moribundo (2001), le pregunté sobre su siguiente libro y contestó: "Espero que me lleve el resto de la vida. Ya no soporto empezar de cero". Pero la experiencia de la vida real contradice las imaginativas esperanzas del escritor. Acaba de terminar otro libro sobre otro tipo de muerte, un suicidio. Insiste en que este "no tiene valor terapéutico. Sólo me resulta un tema interesante. Quería ver si podía llevar a un personaje hasta el punto en que... Estoy tratando de volver loco a alguien," resume cortante.La cinta se termina. Se acabó el tiempo. Caminamos bajo una cúpula de viejos robles hacia el estudio de Roth. El interior es espartano. Hay dos escritorios –uno para escribir y otro para "los asuntos comerciales"–, una radio y un atril, donde Roth, que tiene problemas de columna, trabaja de pie.Cuando concluye nuestra recorrida, me firma un ejemplar de Indignación y nos despedimos. El hombre viejo y gris camina lentamente bajo los árboles hacia su estudio para su inevitable cita con su mesa de trabajo, un escritor feliz de estar solo con sus muchos yos, agotada toda pasión.(c) The Observer Y Clarín TRAD.: Elisa Carnelli