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sábado, 31 de outubro de 2009

Itamaraty divulga nota de apoio ao acordo firmado em Honduras




Agência Brasil30/10/2009 20:12 Texto: A- A+
BRASÍLIA - O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva confia que o acordo entre o golpista Roberto Micheletti e o presidente deposto, Manuel Zelaya, vai pôr fim à crise que se estende há quatro meses em Honduras. Em nota oficial divulgada hoje, o Ministério de Relações Exteriores informou que o anúncio do acordo, firmado ontem, foi recebido com satisfação e expectativas de um "desfecho pacífico" .

"O Brasil confia em que o acordo ontem alcançado permita a plena reintegração de Honduras ao sistema interamericano e internacional e a pronta normalização da situação de sua Embaixada em Tegucigalpa", diz a nota.

O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, anunciou hoje que haverá uma missão específica para acompanhar o cumprimento do acordo firmado pelos representantes de Micheletti e Zelaya.

As comissões de negociação assinaram o texto que determina que o Parlamento de Honduras aprove a restituição do presidente deposto ao cargo. Também recomenda que Zelaya seja reconduzido à Presidência do país tão logo o Congresso defina a questão e a Suprema Corte avalize.

De acordo com especialistas, os parlamentares hondurenhos devem autorizar o retorno de Zelaya para que cumpra seu mandato até o final de janeiro. Mas não há data para a conclusão das votações e do processo.

Paralelamente, a OEA pretende enviar uma missão oficial de observadores para acompanhar as eleições de 29 de novembro.

Desde o dia 21 de setembro, Zelaya e um grupo de seguidores estão abrigados na Embaixada do Brasil em Tegucigalpa. Ele foi deposto um 28 de junho por um golpe de Estado liderado por Micheletti, sequestrado por militares e levado para fora de Honduras.

(Agência Brasil)

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Cinema: direitos humanos em cartaz por uma semana no Recife

imagem paulo vasconcelos


Do JC Online

Filme Histórias de direitos humanos abre o festival, que tem entrada franca
Recife é uma das 16 cidades brasileiras que recebem a 4ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul. Em cartaz, a nova safra de filmes de dez países sul-americanos que assuntam sobre temas como solidariedade, direitos sociais e sexualidade.

Na capital pernambucana, o evento começa nesta sexta-feira (30) e segue até o dia 5 de novembro, tendo como QG o Cinema da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), no Derby, além de algumas sessões no Teatro do Parque, no Centro da cidade. A entrada é franca.

Na abertura, às 20h, será exibido Histórias de direitos humanos, longa-metragem com 22 episódios de três minutos cada, assinados pelo argentino Pablo Trapero, o chinês Jia Zhang Ke, o tailandês Apichatpong Weerasethakul, o realizador de Burkina Faso Idrissa Ouédraogo, além da dupla brasileira Walter Salles e Daniela Thomas.

Para o público portador de deficiência visual, haverá duas sessões de audiodescrição: na sexta-feira (2) passará Não conte a ninguém, de Francisco J. Lombardi; e na quinta (5) é a vez de O signo da cidade, de Carlos Alberto Riccelli. Para ver a programação completa do evento,

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

TRE lança hoje sistema biométrico de votação Implantação começa na Paraíba


TRE lança hoje sistema biométrico de votação Implantação começa pelas cidades de Cabedelo e Pedras de Fogo. Eleitores serão identificados por digitais
Paulo de Pádua // paulopadua.pb@diariosassociados.com.br
http://www.jornalonorte.com.br/


Os 38.396 eleitores de Cabedelo serão recadastrados no sistema biométrico, que vai garantir ao eleitorado desta cidade e de Pedras de Fogo votação eletrônica por meio de impressão digital. Todas as providências já estão sendo tomadas e a medida torna o pleito mais rápido.

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba, desembargador Nilo Ramalho lança hoje o sistema de biometria, em solenidade que prevista para acontecer, às 17h, na Agremiação Social, Cultural, Esportiva e Recreativa dos Servidores da Cagepa (Acqua), na cidade portuária.

O eleitor deve se dirigir ao local onde está acontecendo o recadastramento, portando o título de eleitor original ou um documento de identidade, bem como o comprovante de residência. O trabalho de recadastramento será feito do dia 3 de novembro até 18 de dezembro deste ano", avisou o desembargador Nilo Ramalho.

Segundo ele, os eleitores terão suas informações pessoais implantadas nas urnas eletrônicas por meio do sistema biométrico. "Com isso, além da rapidez, esse procedimento vai garantir muito mais segurança ao processo de votação", completou. Quem não comparecer para atualizar os dados poderá ter o título eleitoral cancelado.

Música da França e Brasil em shows na Malakoff- RECIFE PE

A Torre Malakoff, no Bairro do Recife*

Música da França e Brasil em shows na Malakoff
Publicado em 28.10.2009, às 20h23
REPRODUÇÃO
Do JC Online
Depois do feriadão, um programação de peso promete agitar a primeira semana de novembro. E o melhor, de graça. A Torre Malakoff, no Bairro do Recife, recebe, na terça e quarta-feira, o Festival Station Brésil, como parte das comemorações do ano da França em terras brasileiras.

Artistas da cena contemporânea dos dois paises mesclam seus estilos, numa jan session que promete ser concorrida. Os interessados em assistir aos shows de nomes como Chico César, Naná Vasconcelos, Mariana Aydar e Zeca Baleiro; que fazem dobradinha com representantes da música francesa como Thierry Stremler, Spleen e Jeanne Cherhal, devem se antecipar: os ingressos serão distribuídos, no local, a partir das 17h.

O projeto tem o apoio da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe). No primeiro dia do Station Brésil, a programação traz, a partir das 19h, o show de Siba e a Fuloresta em parceria com o francês Mathieu Boogaerts. Logo depois, o cantor pop Thierry Stremler e o paraibano Chico César sobem ao palco, mostrando as composições do seu último trabalho “Francisco Forró y Frevo”.

Para o encerramento do Festival Station Brésil, a organização programou a apresentação conjunta do francês Louis Bertignac com o cantor Zeca Baleiro. Antes porém, o público confere os pocket shows de Mariana Aydar e Spleen e Jeanne Cherhal e Fernanda Takai.


* A Torre Malakoff foi construída na época da heróica defesa da cidade de Sebastopol, durante a guerra da Criméia (1853-1855), ao sul da Ucrânia.
Sua função primitiva era a de Portão Monumental do arsenal da Marinha, possuindo em sua fachada um relógio fabricado na Inglaterra. Sob a cúpula, antes metálica, havia um maquinário que a fazia mover juntamente com uma luneta para proporcionar a observação dos astros.
Acredita-se que o nome Malakoff foi dado pela população, identificada com a resistência da Malakoff ucraniana, uma torre fortificada.

Atualmente, a Torre Malakoff funciona como um centro de referência da cultura em Pernambuco.
http://www.flickr.com/photos/ermo/3111342389/

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Tomás Eloy Martínez



Una emotiva distinción para Tomás Eloy Martínez
El periodista y escritor, autor de numerosas obras que recorren ficción y realidad, fue homenajeado por su hijo en un emotivo discurso. Recibió el Premio Ñ a la Trayectoria Cultural.

Emotivo El momento del homenaje a Tomás Eloy Martínez.
"El premio a la Trayectoria es para Tomás Eloy Martínez", dirá el periodista Ezequiel Martínez (el hijo de Tomás Eloy). Lo dirá cuando termine su discurso, cuando casi toda la sala tenga lágrimas de emoción en los ojos.

Por problemas de salud, Tomas Eloy Martínez no pudo estar ayer, para recibir la distinción. Por eso , la recibió su hijo, de manos de Jorge Aulicino, editor adjunto de la Revista Ñ.

Pero eso es al final, primero Ezequiel -Editor Jefe de Ñ- sube al escenario y lee este, su discurso:

"Este año el Premio Ñ a la Trayectoria Cultural tiene un significado especial para mí. Sé que ustedes van a compartir conmigo la admiración por la obra de uno de los grandes escritores de nuestro país, quien además ha logrado una proyección internacional que, como argentinos, nos enorgullece.

Pero en lo personal, se suma además una emoción teñida por el afecto y por la vida. Me van a disculpar si me detengo en alguna de esas historias compartidas.

Cuando él regresó a la Argentina en 1984 después de un exilio que aprovechó para crear diarios y escribir crónicas inolvidables, yo acababa de terminar mis estudios de periodismo. Por esa época una revista me había encargado mi primera entrevista importante. Al terminar el borrador de esa nota, logré que le pegara un vistazo para que me diera su opinión. Imagínense mi desfachatez: él ya era un arquitecto del periodismo, y yo, apenas un aprendiz de carpintería.

Recuerdo como si fuese ayer la tarde en que fui a verlo y terminamos sentados en la cocina de su departamento de San Telmo reparando línea por línea y párrafo por párrafo las grietas de aquel texto primerizo. El ni siquiera lo sospecha, pero aquella fue una de las mejores lecciones de periodismo que recibí en mi vida.

No sé si fui su mejor alumno. Pasaron los años y él consolidó su trayectoria de escritor con títulos que ya son clásicos de la literatura argentina. Sí sé que de vez en cuando él me leía, mientras yo no le perdía la pista a cada libro que escribía, a cada artículo que publicaba.

En ese transito descubrí por qué para él periodismo y literatura han sido siempre los afluentes de un mismo río, como si no hubiese otro modo de narrar y entender lo que somos sino a través de esas verdades que sólo pueden enderezarse con la voz de la imaginación.

Entendí ese truco leyendo sus novelas. Le debo también esa lección. Le debemos, todos, la lectura de páginas que hablan de nosotros, de nuestra historia, de ficciones verdaderas, del argentino más olvidado o del más idolatrado, de la ambición y el autoritarismo, de un país cargado de miserias y de esperanzas. Pocos, como él, han sabido interpretar con tanta precisión las claves y mudanzas de nuestra identidad.

En los últimos tiempos solemos perdemos en chismes de redacción y del universo de los libros y sus autores, pero también en la aventura de viajes compartidos y en charlas interminables que hablan de la vida.

Hace poco me regaló un privilegio inesperado: me hizo llegar el manuscrito de su última novela para que la diseccionara con mi mirada de lector.

Me estaba confiando las llaves secretas de su creación y a mí me intimidaba el solo hecho de abrir ese candado. Me atreví, no sé cómo, a esa misión insolente. Pasamos muchas tardes desmenuzando su historia, hablando de los personajes como si fuesen vecinos o parientes, chequeando la exactitud de cada dato de la realidad, navegando por los laberintos minuciosos de su narrativa. Escuchó algunas sugerencias, rechazó otras, pero me dejó una nueva lección, la de su humildad.

Este año, en su discurso de agradecimiento por el Premio Ortega y Gasset a la trayectoria periodística que le concedieron en España, dijo, y cito: "Aunque a la palabra se le impongan cerrojos y diques, se seguirá abriendo paso como el agua, fortalecida por la adversidad".

Esa palabra, adversidad, no es casual. A él le tocaron casi todas: la injusta adversidad del exilio, la de la pérdida de un ser amado, la de la enfermedad. En esa batalla que combate todos los días aferrado a la palabra, al trabajo, a su adicción por la lectura, a su vicio de narrador compulsivo, lo acompañamos quienes lo sentimos más cerca: sus colegas, sus amigos, su familia, sus hijos. Y cada día, él insiste en cedernos porciones de su fortaleza.

Quisiera terminar con una última confesión. Cuando yo era chico, jugaba a ser como él. Lo acompañaba a las redacciones donde trabajaba y lo veía tipear con devoción las teclas de su máquina de escribir. Me gustaba imitarlo cuando revisaba las pruebas de imprenta o cuando se concentraba buscando datos en algún archivo de hojas amarillentas.

A veces, si le prometía silencio y compostura, me permitía escoltarlo en sus entrevistas, que luego transformaba en piezas periodísticas que parecían cuentos de ficción. Narraba la realidad con las herramientas de la imaginación. Y yo sabía que de grande quería hacer eso. Yo quería, como quieren todos los chicos, ser como mi papá."

Um prêmio emocional para Tomás Eloy Martínez
O jornalista e escritor, autor de muitas obras que recorrem à ficção e a realidade do , foi homenageado por seu filho em um discurso emocionado. Ele recebeu o Prémio Carreira da Cultura Ñ.

O momento de emocionada homenagem a Tomás Eloy Martínez.
"A Lifetime Achievement Award é para Tomás Eloy Martínez", diz o jornalista Ezequiel Martinez (filho de Tomás Eloy). Eu vou dizer quando o seu discurso, quando quase toda a sala tem lágrimas nos olhos.

Por problemas de saúde, Tomás Eloy Martínez foi incapaz de ontem, para receber a distinção. Então, seu filho recebeu das mãos de George Aulicino, editor-adjunto do N º.

Mas isso é o fim, primeiro Editor Chefe Ezequiel-n-sobe ao palco e ler isto, o seu discurso:

"Este ano, a concessão de carreira da Cultura Ñ tem um significado especial para mim. Eu sei que você vai compartilhar comigo uma admiração pelo trabalho de um dos maiores escritores do nosso país, que também alcançou um perfil internacional, como os argentinos Estamos orgulhosos.

Mas pessoalmente, também acrescenta coloridas por emoção e afeto para a vida. Eu vou pedir desculpas se eu parar em algumas das histórias partilhadas.

Quando retornou à Argentina em 1984, depois de um exílio que aproveitou a oportunidade para criar dia inesquecível e escrever comentários, Acabei de terminar minha graduação em jornalismo. Naquela época uma revista que eu tinha encomendado a minha primeira grande entrevista. Após a conclusão do projecto da referida nota, eu consegui acertar-lhe um olhar e me dar a sua opinião. Imagine a minha ousadia: ele já era um arquiteto do jornalismo, e eu, apenas um aprendiz de carpinteiro.

Eu me lembro como se fosse ontem de manhã, fui vê-lo e acabou sentado na cozinha de seu apartamento em San Telmo reparação linha por linha e ponto por ponto o texto que noviço rachaduras. Ele nem sequer suspeita, mas que foi uma das melhores lições de jornalismo que eu recebi na minha vida.

Eu não sei se eu era seu melhor aluno. Os anos se passaram e ele consolidou sua carreira como escritor com títulos que são clássicos da literatura na Argentina. Eu sei que às vezes ele lia para mim, quando eu perdi a noção de cada livro que estava escrevendo, cada artigo que publicou.

Neste tráfego ele descobriu por que para o jornalismo ea literatura sempre foram os afluentes do mesmo rio, como se nenhuma outra maneira de dizer e compreender o que somos, mas através das verdades que só pode ser esticado com a voz da imaginação .

Compreendi que truque lendo seus romances. Devo essa lição também. Nós devemos toda a leitura das páginas que falam de nós, a nossa história, ficção real, o argentino mais esquecidos ou o mais idolatrado, ambição e autoritarismo, um país cheio de miséria e esperança. Poucos, como ele, souberam interpretar com tanta precisão as pistas e remoção da nossa identidade.

Nos últimos tempos, temos a tendência de se perder por escrito e fofocas do mundo dos livros e seus autores, mas também na aventura de carpools e conversas intermináveis que falam sobre a vida.

Recentemente, fiz um privilégio inesperado me enviou o manuscrito de seu mais recente romance para dissecção com o meu olhar do leitor.

Eu estava confiante as chaves secretas de sua criação e eu estava intimidado pelo simples ato de abrir a fechadura. Eu não sei como se atreveu a essa missão desafiadora. Passamos muitas tardes dissecando sua história, falando dos personagens como se fossem os vizinhos ou parentes, verificando a precisão de qualquer confrontação com a realidade, navegando labirinto do profundo de sua narrativa. Ele ouviu algumas sugestões, rejeitou os outros, mas me deixou uma nova lição de humildade.

Este ano, em seu discurso de agradecimento para o prêmio Ortega y Gasset para a realização da vida no jornalismo, que foi concedida em Espanha, disse, textualmente: "Embora a palavra iria impor travas e açudes, continuará a ganhar terreno como água, reforçado pela adversidade ".

Essa palavra, a adversidade não é acidental. Ele havia jogado quase todos: o sofrimento injusto do exílio, a perda de um ente querido, a doença. Na luta contra esta batalha todos os dias agarrados à palavra, ao trabalho, o seu apego à leitura, ao seu hábito de contador de histórias compulsivo, que o acompanhava se sentir mais perto dele: seus colegas, seus amigos, sua família, seus filhos. E todos os dias, ele insiste em oferecer-nos muita força.

Termino com uma confissão final. Quando eu era criança, eu joguei para ser como ele. Ele estava acompanhado do editorial, onde trabalhou e viu-o com devoção digitando as teclas na sua máquina de escrever. Eu gostava de imitar ao rever as provas, ou quando concentrada em um arquivo de dados para folhas amarelas.

Às vezes, se eu prometi silêncio e calma, deixe-me acompanhá-lo em suas entrevistas, que depois são transformados em peças jornalísticas que surgiram histórias de ficção. Narrado realidade com as ferramentas da imaginação. E eu sabia que eu queria fazer isto grande.
By El Clarin revista ^N

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Lirio Ferreira: "Meu filme reflete uma filha em busca do amor por seu pai"

Lírio Ferreira e Denise Dumont: diretor e produtora de O HOMEM QUE ENGARRAFAVA NUVENS, homenagem a Humberto Teixeira, atração do CinePE 2009
De Argentina Fala Lirio Ferrira em uma entrevista ao El Clarin Revista Ñ Por: VICTORIA REALE


El cineasta brasileño presenta en el DOCBSAS/09 "El hombre que embotellaba nubes". Allí cuenta la historia de Humberto Teixeira, ícono del baiao, el pegadizo ritmo del nordeste de su país. Participan Chico Buarque, David Byrne, Gal Costa, Gilberto Gil, Caetano Veloso y la hija de Teixeira, Denise Dummont.


Como Humberto Teixeira, protagonista de su película, el cineasta brasileño Lirio Ferreira lleva el ritmo del baiao en la sangre. Tal vez por eso y porque conoció a la actriz Denise Dummont, la hija de Teixeira, es que decidió contar la historia de este abogado, diputado y uno de los compositores más prolíficos de la música brasileña. Compositor de clásicos como "Asa Branca" y "Adeus Maria Fulo" la figura de Teixeira es a la vez la excusa para revelar detalles sobre el baiao, un ritmo del nordeste que marcó una década en Brasil. Ahora, de paso por Buenos Aires, donde llegó invitado por el DOCBSAS/09 para presentar este fin de semana el documental "El hombre que embotellaba nubes", Ferreira le cuenta a Revistaenie.com la historia de Humberto y la de su película, que entre otros lujos cuenta con la participación de Chico Buarque, David Byrne, Gal Costa, Gilberto Gil y Caetano Veloso, entre otros.

-¿Por qué elegiste contar la historia de Humberto Teixeira y el baiao?
-El baiao es la música que se toca en el nordeste de Brasil, donde yo nací. Y como Humberto Teixeira, crecí escuchando ese ritmo. La película se debe también a las coincidencias de la vida. Trabajé mucho con actores realizando filmes de ficción y así conocí a Denise Dummont, que es una actriz brasileña que vivió en los Estados Unidos y es hija de Teixeira. Ella me contó que quería hacer un filme sobre su padre.

-¿Cuándo se impuso el ritmo del baiao en Brasil?
-Luego de la finalización de la Segunda Guerra mundial, en Brasil hubo una época de fuerte industrialización que generó grandes migraciones internas. Las personas del nordeste se mudaron a Río de Janeiro y a San Pablo en busca de trabajo y llevaron consigo su música, que era el baiao. Durante ese tiempo, la samba se encontraba en retroceso. El baiao fue popularizado por las composiciones de Teixeira, interpretadas por Luis Gonzaga. Pronto se fue imponiendo en forma arrolladora en todo Brasil y fue la música más escuchada entre los años 1945 y 1955. Luego Carmen Miranda lo exportó a los Estados Unidos.

-¿El baiao es una de las fuentes que luego va a tomar la bossa nova?
La bossa nova deriva principalmente de la samba, pero toma muchísimas referencias del baiao. Surge de la mezcla de los dos para convertirse en un nuevo estilo musical que fue reconocido en todo el mundo.

-¿Se escucha actualmente el baiao?
-Es un ritmo que no está agotado, que cambia constantemente y es muy pegadizo. Tiene ciclos de vigencia y siempre es rescatado por las nuevas generaciones de músicos. La gente lo toca en las fiestas populares en el nordeste porque invita a bailar.

-En la película se desarrolla la búsqueda que hace Denise Dummont de la figura de su padre. ¿Cómo fue ese proceso?
-Al principio el rol de Denise en la película era realizar las entrevistas con algunos personajes. Pero durante el rodaje, ella comenzó a hablar sobre la relación que tenía con su padre y en ese momento empecé a girar la cámara y a incluirla como otro personaje más. Denise tuvo una relación distante con su padre, a partir de que su madre se divorció de él y se fue a vivir a Nueva York. La película refleja a una hija que busca el amor de su papá.

-¿Cómo trabajaste el montaje?
-Fue el más largo de toda mi carrera: trabajé un año y dos meses. Tenía mucho material de archivo y filmaciones que había hecho la gente, además del material que nosotros habíamos rodado. Intento que la música dialogue con la imagen para crear un tercer elemento. La introducción de Denise en la película fue en un in crescendo hasta que ella empezó a contar la relación que tenía con su padre y esto se convirtió en uno de los ejes del filme.

-¿Qué querés transmitir con tus películas?
-Me interesan las dudas, no las certezas. Me importan el camino propio de cada persona y los atajos que toma. Busco algo que me sorprenda.

http://www.revistaenie.clarin.com/notas/2009/10/23/_-02025317.htm

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Internet



Para viajar, para se preparar para a compra de 6 a 10 pessoas só usam a Internet de acordo com o estudo "O processo de compra de viagens", produzido pela Médiatrie para Easyvoyage.

Internet tornou-se tão ativo na vida dos consumidores que o mundo não pode viajar sem ele. 94% dos usuários de internet utilizam pelo menos uma vez para se preparar para as suas férias, 60% não passam por ele.

A Web tornou-se a principal fonte de informações para futuros viajantes. 93% dos internautas dizem infomediation visitar os sites de comerciante, e 86% dos locais (não-locais do mercado que oferecem informações e conselhos), antes de sair.

As principais fontes são os sites das unidades de comparação (72%), seguido de perto por sites de agências on-line (67%). Os motores de busca (59%) e sites de avião no pódio.

Se a principal motivação dos usuários que compram suas viagens on-line é o preço (88%), eles também apreciaram a possibilidade de reservar e pagar em qualquer momento (77%), ea velocidade da operação (62%).

Agências de viagens têm perdido muito terreno nos últimos anos, mas eles mantêm algumas vantagens, especialmente para viagens de ida para o cartão (17% dos compradores contras agência clientes 10%) ou excursões empacotadas (13% contra 5% na Internet) .

Pesquisa foi realizada em 25 de setembro a partir de 30, 2009, entre 1.000 pessoas com mais de 18 anos que compraram pelo menos um produto do curso ao longo dos últimos 12 meses.tradPaulo Vasconelos
Pour Le Liberation Paris http://voyages.liberation.fr/actualite/60-des-internautes-achetent-leurs-voyages-exclusivement-sur-internet